SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
Télécharger pour lire hors ligne
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/021 A
EMISSÃO FOLHA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA maio/2006 1 de 11
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
TÍTULO
TUBULÕES A AR COMPRIMIDO
ÓRGÃO
DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE
Escavações. Tubulões.
APROVAÇÃO PROCESSO
PR 010974/18/DE/2006
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
OBSERVAÇÕES
REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/021 A
EMISSÃO FOLHA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 2 de 11
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
ÍNDICE
1 OBJETIVO.....................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................3
3 MATERIAIS..................................................................................................................................3
4 EQUIPAMENTOS.........................................................................................................................3
5 EXECUÇÃO..................................................................................................................................4
5.1 Procedimentos Executivos de Caráter Geral..............................................................................4
5.2 Procedimentos Executivos de Caráter Específico......................................................................5
6 CONTROLE...................................................................................................................................7
7 ACEITAÇÃO.................................................................................................................................7
8 CONTROLE AMBIENTAL..........................................................................................................7
9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO............................................................................8
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................9
ANEXO A - BOLETIM DE TUBULÃO A AR COMPRIMIDO.......................................................10
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/021 A
EMISSÃO FOLHA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 3 de 11
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
1 OBJETIVO
Definir os critérios e procedimentos executivos necessários à implantação de tubulões a ar
comprimido para servirem como fundações profundas em obras rodoviárias, sob a jurisdição
do Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo – DER/SP.
2 DEFINIÇÃO
Trata-se de fundações com transmissão das cargas estruturais para solos de maior capacida-
de de suporte, situados em maiores profundidades. As escavações devem ter formato cilín-
drico, possuindo ou não base alargada de formato tronco-cônico
3 MATERIAIS
A executante deve prever a utilização dos seguintes materiais básicos:
- concreto com fck ≥20 MPa;
- camisas de concreto armado em segmentos de 4,0 m de comprimento máximo;
- camisas de aço com espessura de parede de 10 mm;
Os tubos em consideração devem ter diâmetros internos entre 0,80 e 1,20 m.
4 EQUIPAMENTOS
A executante deve prever a utilização dos seguintes tipos de equipamentos:
a) trado mecânico;
b) guincho mecânico ou elétrico;
c) funil, enxadas, pás, picaretas e outros;
d) compressor de ar;
e) sarilhos metálicos;
f) carregadeiras;
g) caminhões providos de pequenos guindastes;
h) bate-estacas de pequeno porte;
i) trado mecânico para escavação;
j) campânulas;
k) compressores de ar diesel ou elétrico;
l) guindaste, para camisas de aço;
m) bentoneiras;
n) vibradores;
o) marteletes rompedores pneumáticos;
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/021 A
EMISSÃO FOLHA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 4 de 11
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
p) martelo de impacto ou vibratório ou entubadora, para camisas de aço;
q) piteira ou hamer grab;
r) rede de ar comprimido com acessórios;
s) reservatório de ar comprimido.
5 EXECUÇÃO
Procedimentos Executivos de Caráter Geral
Todos os tubulões a ar comprimido devem ser executados em concreto armado, dotados de
camisa externa de aço ou de concreto.
Após atingir o lençol d’água do terreno, devem ser adaptados ao tubulão equipamentos
pneumáticos, de forma a garantir que a escavação e concretagem sejam processadas sem a
presença de água.
O concreto deve ser lançado sob ar comprimido no mínimo até altura justificadamente capaz
de resistir à sub-pressão hidrostática
A executante deve proceder à locação dos tubulões no campo em atendimento ao projeto.
Antes do início da implantação dos tubulões, as dúvidas ou problemas devem ser resolvidos
com a fiscalização.
A implantação dos tubulões deve atender às profundidades previstas no projeto, salvo se não
ocorrer camada de solo com resistência suficiente para suportar as cargas de projeto.
De forma, que quaisquer alterações das profundidades dos tubulões, somente podem ser
processadas após autorização prévia da fiscalização, e ouvido o projetista.
As cabeças dos tubulões, caso seja necessário, devem ser cortadas com ponteiros até que se
atinja a cota de arrasamento prevista, não sendo admitida qualquer outra ferramenta para tal
serviço
Após a execução do tubulão, a cabeça deve ser aparelhada para permitir a adequada ligação
ao bloco de coroamento. Para tanto, devem ser tomadas as seguintes medidas:
a) o corte do concreto deve ser efetuado com ponteiros afiados, trabalhando horizontal-
mente com pequena inclinação para cima;
b) o corte do concreto deve ser feito em camadas de pequena espessura iniciando da bor-
da em direção ao centro do tubulão;
c) as cabeças dos tubulões devem ficar normais aos seus próprios eixos.
Os tubulões devem penetrar no bloco de coroamento pelo menos 10 cm, salvo especificação
de projeto.
A base do tubulão deve estar apoiada em terreno com resistência suficiente para suportar as
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/021 A
EMISSÃO FOLHA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 5 de 11
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
cargas de projeto.
Os tubulões devem ser dotados de camisa externa de aço ou de concreto armado, considera-
das perdidas, integradas aos fustes.
Para execução das obras em questão, devem ser observadas as normas NBR 6118(1)
, NBR-
6122(2)
e NBR 7678(3)
.
Procedimentos Executivos de Caráter Específico
A executante somente deve mobilizar equipamento para a execução de tubulão a ar com-
primido com autorização da fiscalização, que deve inspecionar o local da obra, para com-
provar a efetiva necessidade do uso deste equipamento.
A camisa de concreto deve ser concretada em etapas, com as dimensões determinadas em
projeto. A camisa deve ser introduzida no terreno após o concreto atingir a resistência ade-
quada para escavação interna.
Após a cravação de um segmento da camisa, com seus ferros de espera na parte superior, é
sobreposto o segmento seguinte, com seus ferros de espera, na sua parte inferior. Após a
amarração dos ferros de transpasse, este segmento é concretado in loco; montando a campa-
nula de ar comprimido, prosseguindo a seguir os trabalhos de escavação e cravação.
Caso as condições de serviço sob ar comprimido não estejam atendendo à legislação em vi-
gor, a fiscalização deve exigir o seu cumprimento. Não acontecendo este cumprimento, a
fiscalização deve suspender os trabalhos ou não liberar os serviços, até que sejam tomadas
as providências solicitadas.
Para execução de tubulão a ar comprimido devem-se utilizar camisas de aço ou de concreto
armado, que devem ser executados conforme recomendações indicadas na execução de tu-
bulões a céu aberto.
Em qualquer etapa de execução de tubulões, deve-se observar rigorosamente os tempos de
compressão e descompressão prescritos pela legislação em vigor, relativamente aos opera-
dores.
Devem ser atendidas, também, as condições estabelecidas pelo Ministério do Trabalho NBR
7678(3)
.
Para os trabalhos sob pressões superiores a 0,15 MPa, devem ser rigorosamente obedecidas
as prescrições contidas no item 8.7.2.2. da NBR 6122(2)
.
A água eventualmente acumulada no fundo do tubulão deve ser retirada através da campâ-
nula.
A executante deve submeter previamente ao DER/SP a descrição do equipamento a ser uti-
lizado e do método de trabalho a ser empregado, juntamente com o projeto executivo e to-
dos os demais elementos julgados necessários para perfeita análise do assunto.
Todas as mudanças de horizonte de material que requeiram mudança de equipamento para
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/021 A
EMISSÃO FOLHA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 6 de 11
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
sua escavação devem ser comunicadas a fiscalização, para sua autorização e para os proce-
dimentos de medição.
A fiscalização deve comprovar a impossibilidade da continuação da escavação a céu aberto
para autorizar a utilização do equipamento de ar comprimido e anotar a cota do nível de á-
gua para posterior medição dos serviços.
Quando não houver especificação diferente, a implantação da base do tubulão, em solo ou
rocha, dever ser feita em superfície horizontal
A base de um tubulão pode ser assentada sobre rocha de superfície inclinada, desde que se
prepare esta superfície com chumbadores, após consulta ao autor do projeto.
Para autorizar a concretagem da fundação em tubulão, a fiscalização deve fazer a inspeção
do material que suporta a fundação, locação, geometria, armação, cota, prumo e limpeza da
sua face interna. Não devem ser aceitos serviços sem esta inspeção.
Quando previstas cotas variáveis de assentamento entre tubulões próximos, a execução deve
ser iniciada pelos tubulões mais profundos, passando-se a seguir para os menos profundos.
Dever-se evitar trabalho simultâneo em fustes e bases alargadas em tubulões adjacentes. Es-
ta indicação é valida, seja quanto à escavação ou quanto à concretagem, e visa impedir o
desmoronamento de bases abertas ou danos ao concreto recém lançado.
Também se deve evitar que, entre o término da execução do alargamento da base de um tu-
bulão e sua concretagem, decorra tempo superior a 24 horas. De qualquer modo, sempre que
a concretagem não for feita imediatamente após o término do alargamento e sua inspeção,
deve ser efetuada uma nova inspeção por ocasião da concretagem, limpando-se cuidadosa-
mente o fundo da base e removendo a camada eventualmente amolecida pela exposição ao
tempo ou por água de infiltração.
Os prejuízos decorrentes de erro de locação dos pilares feitos pela executante, deslocamento
e/ou desaprumo dos tubulões durante a escavação devem ser inteiramente assumidos pela
executante, a qual deve refazer os serviços ou corrigir as falhas, sem qualquer ônus ao
DER/SP.
5.2.1 Armadura
A armadura do núcleo deve ser montada de maneira a garantir sua rigidez e evitar deforma-
ções durante o manuseio e concretagem.
A armadura de ligação fuste-base deve ser projetada e executada de modo a garantir concre-
tagem satisfatória da base alargada. Deve ser evitado que a malha constituída pelos ferros
verticais e os estribos tenha dimensões inferiores a 30 cm x 30 cm, usando-se, se necessário,
feixes de barras ao invés de barras isoladas
Atenção especial deve ser dada para manter durante a concretagem a espessura recomenda-
da e a cobertura da armadura.
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/021 A
EMISSÃO FOLHA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 7 de 11
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
6 CONTROLE
A execução de uma fundação em tubulão deve ser processada, anotando-se os seguintes e-
lementos para cada tubulão, conforme o tipo:
a) datas das etapas;
b) cota de arrasamento;
c) cota de base;
d) dimensões reais de base alargada;
e) material de apoio;
f) equipamento utilizado nas várias etapas;
g) deslocamento e desaprumo;
h) consumo de material durante a concretagem;
i) qualidade dos materiais;
j) comparação com o volume previsto;
k) anormalidades de execução e providências tomadas.
A inspeção do terreno de assentamento da fundação, bem como do terreno ao longo do fus-
te, deve ser feita por profissional com experiência na área de solos e fundação.
Sempre que houver dúvida sobre um tubulão, a fiscalização pode exigir comprovação de seu
comportamento satisfatório. Se essa comprovação for julgada insuficiente, e dependendo da
natureza da dúvida, o tubulão deve ser substituído ou ter seu comportamento avaliado por
prova de carga. Todos estes procedimentos correrão sem qualquer ônus para o DER/SP.
7 ACEITAÇÃO
As tolerâncias deverão estar de acordo com o item 8.6 da NBR 6122(2)
, cabendo destacar:
a) poderão ser aceitos tubulões com excentricidade, em relação ao projeto, de até 10%
do diâmetro do seu fuste;
b) quanto ao desaprumo, poderão ser aceitos tubulões com até 1% de inclinação do
comprimento total;
c) valores superiores a estes deverão ser informados à projetista, para verificação das
novas condições e adoção de reforço estrutural
8 CONTROLE AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegeta-
ção lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências pa-
ra proteção do meio ambiente que deve ser observado no decorrer da execução dos tubulões.
Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/021 A
EMISSÃO FOLHA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 8 de 11
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas
pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar da-
nos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proce-
der o cadastro de acordo com a legislação vigente;
d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser devida-
mente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes ou
combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser recupe-
radas ao final das atividades;
e) todos os resíduos de materiais utilizados devem ser recolhidos e dada a destinação a-
propriada;
f) o material resultante da escavação deve ser transportado para depósito de material
excedente previamente aprovado;
g) evitar o carreamento do concreto utilizado para os cursos d’água e sistema de drena-
gem;
h) a área afetada pelas operações de construção e execução deve ser recuperada, medi-
ante a limpeza do canteiro de obras, efetuando ainda a recomposição ambiental;
i) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.
9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO.
Os serviços relativos a tubulões a ar comprimido, executados e recebidos na forma descrita,
devem ser medidos de acordo com os seguintes itens:
a) deve ser medido o volume escavado a céu aberto por classe de material , 1ª, 2ª, 2ª es-
pecial, ou 3ª categoria, ou lama;
b) os materiais escavados devem ser classificados, de acordo com o descrito no item da
especificação de serviços de Terraplenagem do DER-SP;
c) o volume escavado, para efeito de medição, deve ser calculado geometricamente à
partir das dimensões de projeto e da profundidade real executada, até o limite do nível
superior para o término da escavação. O volume da base alargada, quando houver,
deve ser considerado até o limite do volume previsto em projeto;
d) o volume de concreto, área de forma, peso do aço e revestimento metálico, se houver,
devem ser medidos separadamente, segundo as quantidades calculadas à partir das
dimensões de projeto e da profundidade real executada, até o limite do nível do terre-
no e seguindo os critérios das especificações em questão.
O pagamento dos tubulões a ar comprimido deve ser feito após a aceitação e a medição dos
serviços executados, com base nos preços unitários contratuais, os quais deverão representar
a compensação integral para todas as operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra,
equipamentos, inclusive as estruturas necessárias para trabalhos dentro do curso d’água, en-
cargos e eventuais, necessários à completa execução dos serviços.
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/021 A
EMISSÃO FOLHA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 9 de 11
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
DESIGNAÇÃO UNIDADE
26.03.26 Escavação de tubulão ar comprimido 1ª e 2ª categoria – solo m³
26.03.28 Escavação de tubulão ar comprimido 3ª categoria – rocha m³
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118. Projeto de es-
truturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2004.
2 ____. NBR 6122. Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, 1996.
3 ___. NBR 7678. Segurança na execução de obras e serviços de construção. Rio de Ja-
neiro, 1983.
4 Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF, Editora PINI, 3ª edição
_____________
/ANEXO A
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/021 A
EMISSÃO FOLHA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 10 de 11
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
ANEXO A - BOLETIM DE TUBULÃO A AR COMPRIMIDO
CÓDIGO REV.
ET-DE-G00/021 A
EMISSÃO FOLHA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 11 de 11
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.

Contenu connexe

Tendances

Curso de tubulações industriais aula6
Curso de tubulações industriais aula6Curso de tubulações industriais aula6
Curso de tubulações industriais aula6Antonio Gomes
 
Aula08 usp tubulações industriais
Aula08 usp tubulações industriaisAula08 usp tubulações industriais
Aula08 usp tubulações industriaisandydurdem
 
Tubulão a céu aberto proposta 06 06-08 - sesi
Tubulão a céu aberto   proposta 06 06-08 - sesiTubulão a céu aberto   proposta 06 06-08 - sesi
Tubulão a céu aberto proposta 06 06-08 - sesiJupira Silva
 
Nbr 12904 1993
Nbr 12904 1993Nbr 12904 1993
Nbr 12904 1993UNIFIA
 
A apresentação ibrav total 2012
A apresentação ibrav total 2012A apresentação ibrav total 2012
A apresentação ibrav total 2012ricardomladeira
 
Controle de Poço - Well Control - Driller
Controle de Poço - Well Control - DrillerControle de Poço - Well Control - Driller
Controle de Poço - Well Control - DrillerSQC_Group
 
Controle de Poço - Well Control - Introdutório
Controle de Poço - Well Control - IntrodutórioControle de Poço - Well Control - Introdutório
Controle de Poço - Well Control - IntrodutórioSQC_Group
 
Nbr 11852 caixa de descarga
Nbr 11852 caixa de descargaNbr 11852 caixa de descarga
Nbr 11852 caixa de descargaMarcelo Marques
 
Aula pre sal 4 perfuração de poços
Aula pre sal 4 perfuração de poçosAula pre sal 4 perfuração de poços
Aula pre sal 4 perfuração de poçosAugusto Junior
 
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoesLukasSeize
 
70397172 n-0108-suspiro-e-drenos-para-tubulacoes-e-equipamentos
70397172 n-0108-suspiro-e-drenos-para-tubulacoes-e-equipamentos70397172 n-0108-suspiro-e-drenos-para-tubulacoes-e-equipamentos
70397172 n-0108-suspiro-e-drenos-para-tubulacoes-e-equipamentosJupira Silva
 
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...Edgar Pereira Filho
 
Aula pre sal 5 completação de poços
Aula pre sal 5 completação de poçosAula pre sal 5 completação de poços
Aula pre sal 5 completação de poçosAugusto Junior
 
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concretoNbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concretoFabiana Cunha Consultare
 
Controle de Poço - Well Control - Supervisão
Controle de Poço - Well Control - SupervisãoControle de Poço - Well Control - Supervisão
Controle de Poço - Well Control - SupervisãoSQC_Group
 
93224560 procedimento-teste-hidrostatico
93224560 procedimento-teste-hidrostatico93224560 procedimento-teste-hidrostatico
93224560 procedimento-teste-hidrostaticoJupira Silva
 
Metodologia executiva Poços Tubulares Profundos - Poços Artesianos
Metodologia executiva Poços Tubulares Profundos - Poços ArtesianosMetodologia executiva Poços Tubulares Profundos - Poços Artesianos
Metodologia executiva Poços Tubulares Profundos - Poços ArtesianosEdgar Pereira Filho
 

Tendances (20)

Curso de tubulações industriais aula6
Curso de tubulações industriais aula6Curso de tubulações industriais aula6
Curso de tubulações industriais aula6
 
Flexibilidade de tubulações
Flexibilidade de tubulaçõesFlexibilidade de tubulações
Flexibilidade de tubulações
 
Aula08 usp tubulações industriais
Aula08 usp tubulações industriaisAula08 usp tubulações industriais
Aula08 usp tubulações industriais
 
Tubulão a céu aberto proposta 06 06-08 - sesi
Tubulão a céu aberto   proposta 06 06-08 - sesiTubulão a céu aberto   proposta 06 06-08 - sesi
Tubulão a céu aberto proposta 06 06-08 - sesi
 
Nbr 12904 1993
Nbr 12904 1993Nbr 12904 1993
Nbr 12904 1993
 
A apresentação ibrav total 2012
A apresentação ibrav total 2012A apresentação ibrav total 2012
A apresentação ibrav total 2012
 
Controle de Poço - Well Control - Driller
Controle de Poço - Well Control - DrillerControle de Poço - Well Control - Driller
Controle de Poço - Well Control - Driller
 
Apostila soldagem de tubulacoes
Apostila soldagem de tubulacoesApostila soldagem de tubulacoes
Apostila soldagem de tubulacoes
 
Controle de Poço - Well Control - Introdutório
Controle de Poço - Well Control - IntrodutórioControle de Poço - Well Control - Introdutório
Controle de Poço - Well Control - Introdutório
 
Nbr 11852 caixa de descarga
Nbr 11852 caixa de descargaNbr 11852 caixa de descarga
Nbr 11852 caixa de descarga
 
Aula pre sal 4 perfuração de poços
Aula pre sal 4 perfuração de poçosAula pre sal 4 perfuração de poços
Aula pre sal 4 perfuração de poços
 
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoes
 
70397172 n-0108-suspiro-e-drenos-para-tubulacoes-e-equipamentos
70397172 n-0108-suspiro-e-drenos-para-tubulacoes-e-equipamentos70397172 n-0108-suspiro-e-drenos-para-tubulacoes-e-equipamentos
70397172 n-0108-suspiro-e-drenos-para-tubulacoes-e-equipamentos
 
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...
 
Nr 13
Nr 13Nr 13
Nr 13
 
Aula pre sal 5 completação de poços
Aula pre sal 5 completação de poçosAula pre sal 5 completação de poços
Aula pre sal 5 completação de poços
 
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concretoNbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
 
Controle de Poço - Well Control - Supervisão
Controle de Poço - Well Control - SupervisãoControle de Poço - Well Control - Supervisão
Controle de Poço - Well Control - Supervisão
 
93224560 procedimento-teste-hidrostatico
93224560 procedimento-teste-hidrostatico93224560 procedimento-teste-hidrostatico
93224560 procedimento-teste-hidrostatico
 
Metodologia executiva Poços Tubulares Profundos - Poços Artesianos
Metodologia executiva Poços Tubulares Profundos - Poços ArtesianosMetodologia executiva Poços Tubulares Profundos - Poços Artesianos
Metodologia executiva Poços Tubulares Profundos - Poços Artesianos
 

En vedette

Fundação Profunda - Tubulão
Fundação Profunda - TubulãoFundação Profunda - Tubulão
Fundação Profunda - TubulãoWagner Silva
 
Exemplo de memorial de cálculo para uma viga de madeira
Exemplo de memorial de cálculo para uma viga de madeiraExemplo de memorial de cálculo para uma viga de madeira
Exemplo de memorial de cálculo para uma viga de madeirateixeiracosta
 
Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Thayris Cruz
 
Type of caissons
Type of caissonsType of caissons
Type of caissonsAB MAKASANA
 
Caisson foundation.ppt
Caisson foundation.pptCaisson foundation.ppt
Caisson foundation.pptTarique048
 

En vedette (7)

Fundação Profunda - Tubulão
Fundação Profunda - TubulãoFundação Profunda - Tubulão
Fundação Profunda - Tubulão
 
Patologia das fundações
Patologia das fundaçõesPatologia das fundações
Patologia das fundações
 
Exemplo de memorial de cálculo para uma viga de madeira
Exemplo de memorial de cálculo para uma viga de madeiraExemplo de memorial de cálculo para uma viga de madeira
Exemplo de memorial de cálculo para uma viga de madeira
 
Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)
 
Apostila fundacoes
Apostila fundacoesApostila fundacoes
Apostila fundacoes
 
Type of caissons
Type of caissonsType of caissons
Type of caissons
 
Caisson foundation.ppt
Caisson foundation.pptCaisson foundation.ppt
Caisson foundation.ppt
 

Similaire à Tubulações a ar comprimido

NBR 10844/1989
NBR 10844/1989NBR 10844/1989
NBR 10844/1989UNIFIA
 
Estudo Técnico - Retrofit Painel BT
Estudo Técnico - Retrofit Painel BTEstudo Técnico - Retrofit Painel BT
Estudo Técnico - Retrofit Painel BTAlexandre Grossi
 
PR-GPR-060 Execucao de Concreto R2.doc
PR-GPR-060 Execucao de Concreto R2.docPR-GPR-060 Execucao de Concreto R2.doc
PR-GPR-060 Execucao de Concreto R2.docCarlosJunior481127
 
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.doc
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.docPR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.doc
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.docCarlosJunior481127
 
N 1996-projeto de redes eletricas em envelopes com cabos dir
N 1996-projeto de redes eletricas em envelopes com cabos dirN 1996-projeto de redes eletricas em envelopes com cabos dir
N 1996-projeto de redes eletricas em envelopes com cabos dirHigor Bastos
 
Capitulo 4 drenagem_bueiros
Capitulo 4 drenagem_bueirosCapitulo 4 drenagem_bueiros
Capitulo 4 drenagem_bueirosJurandir Maia
 
Pr 0015-procedimento para fabricação e montagem de tubulações-revisão1
Pr 0015-procedimento para fabricação e montagem de tubulações-revisão1Pr 0015-procedimento para fabricação e montagem de tubulações-revisão1
Pr 0015-procedimento para fabricação e montagem de tubulações-revisão1Graciele Soares
 
Isf 211 projeto terraplenagem
Isf 211   projeto terraplenagemIsf 211   projeto terraplenagem
Isf 211 projeto terraplenagemLaura Silveira
 
PR-GPR-061 Pavimentacao e Arruamento_R2.doc
PR-GPR-061 Pavimentacao e Arruamento_R2.docPR-GPR-061 Pavimentacao e Arruamento_R2.doc
PR-GPR-061 Pavimentacao e Arruamento_R2.docCarlosJunior481127
 
PR-GPR-057 Escavacao_Aterro_Reaterro_e_Compactacao R2.doc
PR-GPR-057 Escavacao_Aterro_Reaterro_e_Compactacao R2.docPR-GPR-057 Escavacao_Aterro_Reaterro_e_Compactacao R2.doc
PR-GPR-057 Escavacao_Aterro_Reaterro_e_Compactacao R2.docCarlosJunior481127
 

Similaire à Tubulações a ar comprimido (20)

Nbr+10844 (1)
Nbr+10844 (1)Nbr+10844 (1)
Nbr+10844 (1)
 
Dnit022 2004 es
Dnit022 2004 esDnit022 2004 es
Dnit022 2004 es
 
Dnit024 2004 es
Dnit024 2004 esDnit024 2004 es
Dnit024 2004 es
 
NBR 10844/1989
NBR 10844/1989NBR 10844/1989
NBR 10844/1989
 
Estudo Técnico - Retrofit Painel BT
Estudo Técnico - Retrofit Painel BTEstudo Técnico - Retrofit Painel BT
Estudo Técnico - Retrofit Painel BT
 
PR-GPR-060 Execucao de Concreto R2.doc
PR-GPR-060 Execucao de Concreto R2.docPR-GPR-060 Execucao de Concreto R2.doc
PR-GPR-060 Execucao de Concreto R2.doc
 
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.doc
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.docPR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.doc
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.doc
 
N 1996-projeto de redes eletricas em envelopes com cabos dir
N 1996-projeto de redes eletricas em envelopes com cabos dirN 1996-projeto de redes eletricas em envelopes com cabos dir
N 1996-projeto de redes eletricas em envelopes com cabos dir
 
Capitulo 4 drenagem_bueiros
Capitulo 4 drenagem_bueirosCapitulo 4 drenagem_bueiros
Capitulo 4 drenagem_bueiros
 
Pr 0015-procedimento para fabricação e montagem de tubulações-revisão1
Pr 0015-procedimento para fabricação e montagem de tubulações-revisão1Pr 0015-procedimento para fabricação e montagem de tubulações-revisão1
Pr 0015-procedimento para fabricação e montagem de tubulações-revisão1
 
Apostila de soldagem 2007
Apostila de soldagem 2007Apostila de soldagem 2007
Apostila de soldagem 2007
 
Ntc63
Ntc63Ntc63
Ntc63
 
Isf 211 projeto terraplenagem
Isf 211   projeto terraplenagemIsf 211   projeto terraplenagem
Isf 211 projeto terraplenagem
 
Postes rede distrib_requisitos
Postes rede distrib_requisitosPostes rede distrib_requisitos
Postes rede distrib_requisitos
 
Capitulo 5 r8
Capitulo 5 r8Capitulo 5 r8
Capitulo 5 r8
 
pROJETO
pROJETOpROJETO
pROJETO
 
PR-GPR-061 Pavimentacao e Arruamento_R2.doc
PR-GPR-061 Pavimentacao e Arruamento_R2.docPR-GPR-061 Pavimentacao e Arruamento_R2.doc
PR-GPR-061 Pavimentacao e Arruamento_R2.doc
 
PR-GPR-057 Escavacao_Aterro_Reaterro_e_Compactacao R2.doc
PR-GPR-057 Escavacao_Aterro_Reaterro_e_Compactacao R2.docPR-GPR-057 Escavacao_Aterro_Reaterro_e_Compactacao R2.doc
PR-GPR-057 Escavacao_Aterro_Reaterro_e_Compactacao R2.doc
 
Nts232
Nts232Nts232
Nts232
 
Argamassa
ArgamassaArgamassa
Argamassa
 

Plus de Jupira Silva

Plus de Jupira Silva (20)

Resolucao189 06
Resolucao189 06Resolucao189 06
Resolucao189 06
 
Resolucao187 06
Resolucao187 06Resolucao187 06
Resolucao187 06
 
Resolucao186 06
Resolucao186 06Resolucao186 06
Resolucao186 06
 
Resolucao185 05
Resolucao185 05Resolucao185 05
Resolucao185 05
 
Resolucao184 05
Resolucao184 05Resolucao184 05
Resolucao184 05
 
Resolucao182 05
Resolucao182 05Resolucao182 05
Resolucao182 05
 
Resolucao181 05
Resolucao181 05Resolucao181 05
Resolucao181 05
 
Resolucao179 05
Resolucao179 05Resolucao179 05
Resolucao179 05
 
Resolucao178 05
Resolucao178 05Resolucao178 05
Resolucao178 05
 
Resolucao174 05
Resolucao174 05Resolucao174 05
Resolucao174 05
 
Resolucao169 05
Resolucao169 05Resolucao169 05
Resolucao169 05
 
Resolucao168 04
Resolucao168 04Resolucao168 04
Resolucao168 04
 
Resolucao166 04
Resolucao166 04Resolucao166 04
Resolucao166 04
 
Resolucao165 04
Resolucao165 04Resolucao165 04
Resolucao165 04
 
Resolucao164 04
Resolucao164 04Resolucao164 04
Resolucao164 04
 
Resolucao163 04
Resolucao163 04Resolucao163 04
Resolucao163 04
 
Resolucao157 04
Resolucao157 04Resolucao157 04
Resolucao157 04
 
Resolucao155 03
Resolucao155 03Resolucao155 03
Resolucao155 03
 
Resolucao153 03
Resolucao153 03Resolucao153 03
Resolucao153 03
 
Resolucao151 03
Resolucao151 03Resolucao151 03
Resolucao151 03
 

Tubulações a ar comprimido

  • 1. CÓDIGO REV. ET-DE-G00/021 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA maio/2006 1 de 11 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. TÍTULO TUBULÕES A AR COMPRIMIDO ÓRGÃO DIRETORIA DE ENGENHARIA PALAVRAS-CHAVE Escavações. Tubulões. APROVAÇÃO PROCESSO PR 010974/18/DE/2006 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA OBSERVAÇÕES REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO
  • 2. CÓDIGO REV. ET-DE-G00/021 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 2 de 11 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. ÍNDICE 1 OBJETIVO.....................................................................................................................................3 2 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................3 3 MATERIAIS..................................................................................................................................3 4 EQUIPAMENTOS.........................................................................................................................3 5 EXECUÇÃO..................................................................................................................................4 5.1 Procedimentos Executivos de Caráter Geral..............................................................................4 5.2 Procedimentos Executivos de Caráter Específico......................................................................5 6 CONTROLE...................................................................................................................................7 7 ACEITAÇÃO.................................................................................................................................7 8 CONTROLE AMBIENTAL..........................................................................................................7 9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO............................................................................8 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................9 ANEXO A - BOLETIM DE TUBULÃO A AR COMPRIMIDO.......................................................10
  • 3. CÓDIGO REV. ET-DE-G00/021 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 3 de 11 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. 1 OBJETIVO Definir os critérios e procedimentos executivos necessários à implantação de tubulões a ar comprimido para servirem como fundações profundas em obras rodoviárias, sob a jurisdição do Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo – DER/SP. 2 DEFINIÇÃO Trata-se de fundações com transmissão das cargas estruturais para solos de maior capacida- de de suporte, situados em maiores profundidades. As escavações devem ter formato cilín- drico, possuindo ou não base alargada de formato tronco-cônico 3 MATERIAIS A executante deve prever a utilização dos seguintes materiais básicos: - concreto com fck ≥20 MPa; - camisas de concreto armado em segmentos de 4,0 m de comprimento máximo; - camisas de aço com espessura de parede de 10 mm; Os tubos em consideração devem ter diâmetros internos entre 0,80 e 1,20 m. 4 EQUIPAMENTOS A executante deve prever a utilização dos seguintes tipos de equipamentos: a) trado mecânico; b) guincho mecânico ou elétrico; c) funil, enxadas, pás, picaretas e outros; d) compressor de ar; e) sarilhos metálicos; f) carregadeiras; g) caminhões providos de pequenos guindastes; h) bate-estacas de pequeno porte; i) trado mecânico para escavação; j) campânulas; k) compressores de ar diesel ou elétrico; l) guindaste, para camisas de aço; m) bentoneiras; n) vibradores; o) marteletes rompedores pneumáticos;
  • 4. CÓDIGO REV. ET-DE-G00/021 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 4 de 11 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. p) martelo de impacto ou vibratório ou entubadora, para camisas de aço; q) piteira ou hamer grab; r) rede de ar comprimido com acessórios; s) reservatório de ar comprimido. 5 EXECUÇÃO Procedimentos Executivos de Caráter Geral Todos os tubulões a ar comprimido devem ser executados em concreto armado, dotados de camisa externa de aço ou de concreto. Após atingir o lençol d’água do terreno, devem ser adaptados ao tubulão equipamentos pneumáticos, de forma a garantir que a escavação e concretagem sejam processadas sem a presença de água. O concreto deve ser lançado sob ar comprimido no mínimo até altura justificadamente capaz de resistir à sub-pressão hidrostática A executante deve proceder à locação dos tubulões no campo em atendimento ao projeto. Antes do início da implantação dos tubulões, as dúvidas ou problemas devem ser resolvidos com a fiscalização. A implantação dos tubulões deve atender às profundidades previstas no projeto, salvo se não ocorrer camada de solo com resistência suficiente para suportar as cargas de projeto. De forma, que quaisquer alterações das profundidades dos tubulões, somente podem ser processadas após autorização prévia da fiscalização, e ouvido o projetista. As cabeças dos tubulões, caso seja necessário, devem ser cortadas com ponteiros até que se atinja a cota de arrasamento prevista, não sendo admitida qualquer outra ferramenta para tal serviço Após a execução do tubulão, a cabeça deve ser aparelhada para permitir a adequada ligação ao bloco de coroamento. Para tanto, devem ser tomadas as seguintes medidas: a) o corte do concreto deve ser efetuado com ponteiros afiados, trabalhando horizontal- mente com pequena inclinação para cima; b) o corte do concreto deve ser feito em camadas de pequena espessura iniciando da bor- da em direção ao centro do tubulão; c) as cabeças dos tubulões devem ficar normais aos seus próprios eixos. Os tubulões devem penetrar no bloco de coroamento pelo menos 10 cm, salvo especificação de projeto. A base do tubulão deve estar apoiada em terreno com resistência suficiente para suportar as
  • 5. CÓDIGO REV. ET-DE-G00/021 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 5 de 11 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. cargas de projeto. Os tubulões devem ser dotados de camisa externa de aço ou de concreto armado, considera- das perdidas, integradas aos fustes. Para execução das obras em questão, devem ser observadas as normas NBR 6118(1) , NBR- 6122(2) e NBR 7678(3) . Procedimentos Executivos de Caráter Específico A executante somente deve mobilizar equipamento para a execução de tubulão a ar com- primido com autorização da fiscalização, que deve inspecionar o local da obra, para com- provar a efetiva necessidade do uso deste equipamento. A camisa de concreto deve ser concretada em etapas, com as dimensões determinadas em projeto. A camisa deve ser introduzida no terreno após o concreto atingir a resistência ade- quada para escavação interna. Após a cravação de um segmento da camisa, com seus ferros de espera na parte superior, é sobreposto o segmento seguinte, com seus ferros de espera, na sua parte inferior. Após a amarração dos ferros de transpasse, este segmento é concretado in loco; montando a campa- nula de ar comprimido, prosseguindo a seguir os trabalhos de escavação e cravação. Caso as condições de serviço sob ar comprimido não estejam atendendo à legislação em vi- gor, a fiscalização deve exigir o seu cumprimento. Não acontecendo este cumprimento, a fiscalização deve suspender os trabalhos ou não liberar os serviços, até que sejam tomadas as providências solicitadas. Para execução de tubulão a ar comprimido devem-se utilizar camisas de aço ou de concreto armado, que devem ser executados conforme recomendações indicadas na execução de tu- bulões a céu aberto. Em qualquer etapa de execução de tubulões, deve-se observar rigorosamente os tempos de compressão e descompressão prescritos pela legislação em vigor, relativamente aos opera- dores. Devem ser atendidas, também, as condições estabelecidas pelo Ministério do Trabalho NBR 7678(3) . Para os trabalhos sob pressões superiores a 0,15 MPa, devem ser rigorosamente obedecidas as prescrições contidas no item 8.7.2.2. da NBR 6122(2) . A água eventualmente acumulada no fundo do tubulão deve ser retirada através da campâ- nula. A executante deve submeter previamente ao DER/SP a descrição do equipamento a ser uti- lizado e do método de trabalho a ser empregado, juntamente com o projeto executivo e to- dos os demais elementos julgados necessários para perfeita análise do assunto. Todas as mudanças de horizonte de material que requeiram mudança de equipamento para
  • 6. CÓDIGO REV. ET-DE-G00/021 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 6 de 11 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. sua escavação devem ser comunicadas a fiscalização, para sua autorização e para os proce- dimentos de medição. A fiscalização deve comprovar a impossibilidade da continuação da escavação a céu aberto para autorizar a utilização do equipamento de ar comprimido e anotar a cota do nível de á- gua para posterior medição dos serviços. Quando não houver especificação diferente, a implantação da base do tubulão, em solo ou rocha, dever ser feita em superfície horizontal A base de um tubulão pode ser assentada sobre rocha de superfície inclinada, desde que se prepare esta superfície com chumbadores, após consulta ao autor do projeto. Para autorizar a concretagem da fundação em tubulão, a fiscalização deve fazer a inspeção do material que suporta a fundação, locação, geometria, armação, cota, prumo e limpeza da sua face interna. Não devem ser aceitos serviços sem esta inspeção. Quando previstas cotas variáveis de assentamento entre tubulões próximos, a execução deve ser iniciada pelos tubulões mais profundos, passando-se a seguir para os menos profundos. Dever-se evitar trabalho simultâneo em fustes e bases alargadas em tubulões adjacentes. Es- ta indicação é valida, seja quanto à escavação ou quanto à concretagem, e visa impedir o desmoronamento de bases abertas ou danos ao concreto recém lançado. Também se deve evitar que, entre o término da execução do alargamento da base de um tu- bulão e sua concretagem, decorra tempo superior a 24 horas. De qualquer modo, sempre que a concretagem não for feita imediatamente após o término do alargamento e sua inspeção, deve ser efetuada uma nova inspeção por ocasião da concretagem, limpando-se cuidadosa- mente o fundo da base e removendo a camada eventualmente amolecida pela exposição ao tempo ou por água de infiltração. Os prejuízos decorrentes de erro de locação dos pilares feitos pela executante, deslocamento e/ou desaprumo dos tubulões durante a escavação devem ser inteiramente assumidos pela executante, a qual deve refazer os serviços ou corrigir as falhas, sem qualquer ônus ao DER/SP. 5.2.1 Armadura A armadura do núcleo deve ser montada de maneira a garantir sua rigidez e evitar deforma- ções durante o manuseio e concretagem. A armadura de ligação fuste-base deve ser projetada e executada de modo a garantir concre- tagem satisfatória da base alargada. Deve ser evitado que a malha constituída pelos ferros verticais e os estribos tenha dimensões inferiores a 30 cm x 30 cm, usando-se, se necessário, feixes de barras ao invés de barras isoladas Atenção especial deve ser dada para manter durante a concretagem a espessura recomenda- da e a cobertura da armadura.
  • 7. CÓDIGO REV. ET-DE-G00/021 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 7 de 11 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. 6 CONTROLE A execução de uma fundação em tubulão deve ser processada, anotando-se os seguintes e- lementos para cada tubulão, conforme o tipo: a) datas das etapas; b) cota de arrasamento; c) cota de base; d) dimensões reais de base alargada; e) material de apoio; f) equipamento utilizado nas várias etapas; g) deslocamento e desaprumo; h) consumo de material durante a concretagem; i) qualidade dos materiais; j) comparação com o volume previsto; k) anormalidades de execução e providências tomadas. A inspeção do terreno de assentamento da fundação, bem como do terreno ao longo do fus- te, deve ser feita por profissional com experiência na área de solos e fundação. Sempre que houver dúvida sobre um tubulão, a fiscalização pode exigir comprovação de seu comportamento satisfatório. Se essa comprovação for julgada insuficiente, e dependendo da natureza da dúvida, o tubulão deve ser substituído ou ter seu comportamento avaliado por prova de carga. Todos estes procedimentos correrão sem qualquer ônus para o DER/SP. 7 ACEITAÇÃO As tolerâncias deverão estar de acordo com o item 8.6 da NBR 6122(2) , cabendo destacar: a) poderão ser aceitos tubulões com excentricidade, em relação ao projeto, de até 10% do diâmetro do seu fuste; b) quanto ao desaprumo, poderão ser aceitos tubulões com até 1% de inclinação do comprimento total; c) valores superiores a estes deverão ser informados à projetista, para verificação das novas condições e adoção de reforço estrutural 8 CONTROLE AMBIENTAL Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegeta- ção lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências pa- ra proteção do meio ambiente que deve ser observado no decorrer da execução dos tubulões. Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
  • 8. CÓDIGO REV. ET-DE-G00/021 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 8 de 11 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços; b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar da- nos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural; c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proce- der o cadastro de acordo com a legislação vigente; d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser devida- mente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser recupe- radas ao final das atividades; e) todos os resíduos de materiais utilizados devem ser recolhidos e dada a destinação a- propriada; f) o material resultante da escavação deve ser transportado para depósito de material excedente previamente aprovado; g) evitar o carreamento do concreto utilizado para os cursos d’água e sistema de drena- gem; h) a área afetada pelas operações de construção e execução deve ser recuperada, medi- ante a limpeza do canteiro de obras, efetuando ainda a recomposição ambiental; i) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários. 9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO. Os serviços relativos a tubulões a ar comprimido, executados e recebidos na forma descrita, devem ser medidos de acordo com os seguintes itens: a) deve ser medido o volume escavado a céu aberto por classe de material , 1ª, 2ª, 2ª es- pecial, ou 3ª categoria, ou lama; b) os materiais escavados devem ser classificados, de acordo com o descrito no item da especificação de serviços de Terraplenagem do DER-SP; c) o volume escavado, para efeito de medição, deve ser calculado geometricamente à partir das dimensões de projeto e da profundidade real executada, até o limite do nível superior para o término da escavação. O volume da base alargada, quando houver, deve ser considerado até o limite do volume previsto em projeto; d) o volume de concreto, área de forma, peso do aço e revestimento metálico, se houver, devem ser medidos separadamente, segundo as quantidades calculadas à partir das dimensões de projeto e da profundidade real executada, até o limite do nível do terre- no e seguindo os critérios das especificações em questão. O pagamento dos tubulões a ar comprimido deve ser feito após a aceitação e a medição dos serviços executados, com base nos preços unitários contratuais, os quais deverão representar a compensação integral para todas as operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, inclusive as estruturas necessárias para trabalhos dentro do curso d’água, en- cargos e eventuais, necessários à completa execução dos serviços.
  • 9. CÓDIGO REV. ET-DE-G00/021 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 9 de 11 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. DESIGNAÇÃO UNIDADE 26.03.26 Escavação de tubulão ar comprimido 1ª e 2ª categoria – solo m³ 26.03.28 Escavação de tubulão ar comprimido 3ª categoria – rocha m³ 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118. Projeto de es- truturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2004. 2 ____. NBR 6122. Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, 1996. 3 ___. NBR 7678. Segurança na execução de obras e serviços de construção. Rio de Ja- neiro, 1983. 4 Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF, Editora PINI, 3ª edição _____________ /ANEXO A
  • 10. CÓDIGO REV. ET-DE-G00/021 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 10 de 11 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. ANEXO A - BOLETIM DE TUBULÃO A AR COMPRIMIDO
  • 11. CÓDIGO REV. ET-DE-G00/021 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 11 de 11 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.