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O jornalismo literário na revista Zum:
o interdiscurso em textos e imagens
Juliana Spitaliere
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos
DT 1 – Jornalismo
Zum, uma revista de fotografia
Instituto Moreira Salles (2011)
6 edições – Semestral
• Espaço de debate sobre a fotografia contemporânea
• Ensaios visuais pouco explorados
• Artigos de profissionais de diversas áreas
Problemas de pesquisa
Seria possível definir a publicação como um produto jornalístico?
E seria sua produção, textual e imagética, fruto de um interdiscurso,
entre o jornalismo e a literatura?
Jornalismo Literário
Pena (2008); Lima (1995); Castro e Galeno (2005)
“Não se trata da oposição entre informar ou entreter, mas sim de uma
atitude narrativa em que ambos estão misturados [...]” (PENA, 2008, p. 21)
Linguagem Fotográfica
“[...] esta linguagem se dará com o uso de todos os recursos visuais de que dispõe a
fotografia como forma de expressão, como técnica e como documento”
(LIMA, 1988, p. 24)
Kossoy (2009); Lima (1988); Sousa (2004)
Zum: entre o livro e a revista
Scalzo (2004);Vilas Boas (1996)
“A revista une e funde entretenimento, educação, serviço e interpretação dos
acontecimentos.”
(SCALZO, 2004, p.14)
Análise de discurso
“[...] uma imagem não produz o visível; torna-se visível através do trabalho de
interpretação e ao efeito de sentido que se institui entre a imagem e o olhar.”
(SOUZA, 1998, p. 4).
Orlandi (2000); Benetti (2007); Souza (1998)
Análise
“Alta Voltagem” (Zum #4)
Texto: Arthur Lubow, jornalista norte-americano
Fotografias: Garry Winogrand, fotógrafo norte-americano (1928 – 1984)
“
Para um cronista da década de
1960, esses são os fatos óbvios, os
elefantes da sala, e Winogrand não
deixou de registrá-los, mas tomou
conhecimento deles como dos
cegos da fábula, pegando o rabo, as
orelhas ou a tromba. (SD1)
”
Em 1950, quando Winogrand começou
a fotografar, fazia três anos que ele,
então com 22, deixara o exército.
Tudo isso pode dar a impressão de que
as fotografias de Winogrand são
sempre amargas, quando na verdade,
por frias que possam ser, muitas vezes
são engraçadíssimas
“
Na retrospectiva da carreira de
Winogrand organizada este ano pelo
fotógrafo e escritor Leo Rubinfien, foi
exibida pela primeira vez uma seleção
desses trabalhos tardios. ”
Considerações finais
Textos e imagens formam campo interdiscursivo, com atravessamentos
jornalísticos e literários, ainda que o jornalismo seja o discurso “primeiro”.
Proposição de um gênero denominado “Fotodocumentarismo Literário”.
Obrigada!
Juliana Spitaliere
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos
DT 1 – Jornalismo
ju.spitaliere@gmail.com
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O Jornalismo Literário na revista Zum: o interdiscurso em textos e imagens - Intercom Sul 2014

  • 1. O jornalismo literário na revista Zum: o interdiscurso em textos e imagens Juliana Spitaliere Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos DT 1 – Jornalismo
  • 2. Zum, uma revista de fotografia Instituto Moreira Salles (2011) 6 edições – Semestral • Espaço de debate sobre a fotografia contemporânea • Ensaios visuais pouco explorados • Artigos de profissionais de diversas áreas
  • 3. Problemas de pesquisa Seria possível definir a publicação como um produto jornalístico? E seria sua produção, textual e imagética, fruto de um interdiscurso, entre o jornalismo e a literatura?
  • 4. Jornalismo Literário Pena (2008); Lima (1995); Castro e Galeno (2005) “Não se trata da oposição entre informar ou entreter, mas sim de uma atitude narrativa em que ambos estão misturados [...]” (PENA, 2008, p. 21)
  • 5. Linguagem Fotográfica “[...] esta linguagem se dará com o uso de todos os recursos visuais de que dispõe a fotografia como forma de expressão, como técnica e como documento” (LIMA, 1988, p. 24) Kossoy (2009); Lima (1988); Sousa (2004)
  • 6. Zum: entre o livro e a revista Scalzo (2004);Vilas Boas (1996) “A revista une e funde entretenimento, educação, serviço e interpretação dos acontecimentos.” (SCALZO, 2004, p.14)
  • 7. Análise de discurso “[...] uma imagem não produz o visível; torna-se visível através do trabalho de interpretação e ao efeito de sentido que se institui entre a imagem e o olhar.” (SOUZA, 1998, p. 4). Orlandi (2000); Benetti (2007); Souza (1998)
  • 8. Análise “Alta Voltagem” (Zum #4) Texto: Arthur Lubow, jornalista norte-americano Fotografias: Garry Winogrand, fotógrafo norte-americano (1928 – 1984)
  • 9. “ Para um cronista da década de 1960, esses são os fatos óbvios, os elefantes da sala, e Winogrand não deixou de registrá-los, mas tomou conhecimento deles como dos cegos da fábula, pegando o rabo, as orelhas ou a tromba. (SD1) ” Em 1950, quando Winogrand começou a fotografar, fazia três anos que ele, então com 22, deixara o exército. Tudo isso pode dar a impressão de que as fotografias de Winogrand são sempre amargas, quando na verdade, por frias que possam ser, muitas vezes são engraçadíssimas “ Na retrospectiva da carreira de Winogrand organizada este ano pelo fotógrafo e escritor Leo Rubinfien, foi exibida pela primeira vez uma seleção desses trabalhos tardios. ”
  • 10.
  • 11. Considerações finais Textos e imagens formam campo interdiscursivo, com atravessamentos jornalísticos e literários, ainda que o jornalismo seja o discurso “primeiro”. Proposição de um gênero denominado “Fotodocumentarismo Literário”.
  • 12. Obrigada! Juliana Spitaliere Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos DT 1 – Jornalismo ju.spitaliere@gmail.com slideshare.net/juspitaliere issuu.com/julianaspitaliere