SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  19
Télécharger pour lire hors ligne
Capítulo
Átomos de carbono podem se unir
formando sequências. que são as
cadeias carbônicas.
) 2.1 Um pouco sobre a Química na
Medicina: compostos que usaremos
como exemplos no capítulo
Uma das áreas de aplicação da Química
Orgânica é o estudo dos medicamentos.
) 2.2 Fórmulas estruturais simplifica das
É possível simplificar a representação
de uma fórmula estrutural orgânica
utilizando linhas.
) 2.3 Cadeia carbônica
A cadeia carbônica contém todos os átomos
de carbono e também os heteroátomos que
estejam entre eles.
) 2.q Classificação dos carbonos em
uma molécula orgânica
Os carbonos de uma molécula orgânica
podem ser classificados em primários,
secundários, terciários e quaternários.
) 2.5 Benzeno e compostos aromáticos
A cadeia carbônica do benze no, o anel
.benzênico, ocorre com certa frequência em
estruturas orgânicas.
) 2.6 Classificação das cadeias
carbônicas
Uma cadeia carbônica pode ser classificada
segundo diferentes critérios.
Cadeias carbônicas
~--------------------------~--------------------..----- -
ntes e durante uma cirurgia,vários compostos
,odem ser utilizados para garantir o sucesso
do p"rocedimentocomo, por exemplo, anestésicos
~1IIIiIIiii""'" ···gerais ara manter o paciente inconsciente e me-
dicamen os para fegular a frequência cardíaca.
Muitos desses compostos são sintetizados a partir
de conhecimentos de Química Orgânica.
(O
o
c
,(O
e'o
,(O
o,(O
C>
:::J
""O
e...,
c
I-<
26
Seção 2.1
) Objetivo
~Tomar contato com
fórmulas estruturais
utilizadas como
exemplos neste
capítulo.
) Termos e conceitos
•anestésico geral
•anestésico local
•analgésico
~
~ o primeiro a perceber as
propriedades anestésicas do N2D foi
o inglês Humphry Davy (1778-1829), o
descobridor do sódio e do potássio,
~ Essa pintura ilustra a primeira
demonstração pública do uso do éter
dietílico como anestésico, em 1846,
nos Estados Unidos, O paciente, sob
anestesia, teve um tumor removido
de seu pescoço.
Um pouco sobre a Química na
Medicina: compostos que usaremos
como exemplos no capítulo
A Farmacologia está bastante desenvolvida atualmente, Basta entrar
em uma farmácia para notar a variedade de medicamentos existentes,
Contudo, há cerca de 200 anos existiam pouquíssimos medicamentos,
quase todos extraídos de plantas, As cirurgias eram difíceis de realizar,
entre outros motivos, devido à inexistência de anestésicos, Só em 1BOO
foi descoberto o primeiro anestésico geral, o N20, Éter e clorofórmio só
passaram a ser utilizados a partir de 1BL/0,
~
----Anestésicos gerais causam inconsciência e, consequentemente,
insensibilidade à dor,
Anestesia vem do grego an, "não" e aisthesia, "sensação",
As fórmulas de alguns anestésicos gerais são mostradas abaixo,
Exemplos de anestésicos gerais
H H
 /
C
/
H-C-C-H
/ 
H HN2D
óxido de dinitrogênio
(Não é orgânico!)
H
I
C~- C- C~
I
C~
clorofórmio
ciclo-propano
H H H H
I I I I
H-C-C-D-C-C-H
I I I I
H H H H
éter dietílico
léter comum)
F C~
I I
F-C-C-H
I I
F Br
halotano
H-C=C-D-C=C-H
I I I I
H H H H
éter divinílico
Como você pode perceber, os anestésicos mostrados são compostos
orgânicos, exceto o N20, que não contém carbono, Atualmente, não se utiliza
mais o clorofórmio, pois está comprovado que causa danos irreparáveis
ao fígado, Evita-se também o uso do ciclo-propano, do éter dietílico e do
éter divinílico por serem inflamáveis,
Extrair um dente é um procedimento que não requer anestesia geral, sendo utilizados nesses
casos os anestésicos locais, substâncias que insensibilizam o tato de uma região e, dessa for-
ma, eliminam a sensação de dor. Você já pode ter tomado contato com eles no dentista ou se o
médico lhe receitou pomada para aliviar a dor de queimaduras.
Exemplos de anestésicos locais são o eugenol e a benzocaína, cujas fórmulas estruturais
aparecem a seguir.
Exemplos de anestésicos locais
O-H H
I I
H" -:?"C"/O-C-H
C C I
I 11 H
C C
H/ ~C/ "H
I
H-C-C=C-H
I I I
H H H
H H
 /
C-C O H H
11 ~ II I I
H-N-C C-C-O-C-C-H
I  / I I
H C=C H H
/ 
H H
eugenol benzocaína
<ti
'"'"
---Anestésicos locais insensibilizam o tato de uma região e, dessa forma, eliminam a sensa-
ção de dor.
Para aliviar a dor, os médicos podem receitar analgésicos, medicamentos que combatem a
dor sem causar inconsciência ou insensibilidade.
Exemplos de analgésicos são o ácido acetilsalicílico e o paracetamol (também chamado
de acetaminofenl, cujas fórmulas estruturais são destacadas a seguir.
Exemplos de analgésicos
H H
 /
c-C
11 ~ 11 I
H-O-C C-N-C-C-H
 / I I
C= C H H
/ 
H H
O H
ácido acetilsalicílico paracetamol (ou acetaminofenJ
Analgesia (de onde deriva a palavra analgésico) vem do grego an, "não", e algesis, "dor".
Na Medicina, a Química Orgânica encontra um grande campo de atuação, uma vez que a grande
maioria dos medicamentos é formada por compostos orgânicos. A Química Orgânica também é
importante colaboradora da Bioquímica, que se ocupa com o estudo das substâncias presentes
nos organismos vivos e dos processos químicos que neles ocorrem.
ATENÇÃO
IIII"'"O-co-n-s-u-m-o-d-e-m-e-d-ic-a-m-e-n-t-o-s-s-e-m-o-r-ie-n-t-a-ça--o-m-é-d-ic-a-,-a-a-u-to-m-ed-i-c-aç-ã-O-,-é-u-m-a-a-t-it-u-d-e----
perigosíssíma à saúde.
JAMAIS SE AUTOMEDIQUE.
• Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Texto: A descoberta do medicamento mais usado no mundo
Ul
ctl
o
'c
<o
.o
Cc
o
Ul
.~
QJ
'D
ctl
U
eu
o
'3
:!:
c.
ctl
u
27
.,o
"E
«o
tn
o,.,
o,.,Ü"
:J
"O
E'...,
C
H
Seção 2.2
) Objetivo
~Interpretar e construir
fórmulas estruturais
simplificadas com a
utilização de linhas
) Termos e conceitos
•estrutura em bastão
Fórmulas estruturais simplificadas
Conforme comentamos no capítulo anterior, para poupar tempo e tor-
nar as fórmulas estruturais mais fáceis de escrever e de ler, os químicos
costumam fazer simplificações ao escrever a fórmula estrutural.
Recordemos com este exemplo:
H H H H
I I I I
H-C-C-O-C-C-H
I I I I
H H H H
éter dietílico
Pode ser
representado
por
ou
Outro modo frequente de simplificar fórmulas orgânicas consiste em
omitir os traços de ligação:
H H H H
I I I I
H-C-C-O-C-C-H
I I I I
H H H H
éter dietílico
Pode ser
representado
por
ou
Moléculas com estrutura cíclica possuem uma representação ainda mais
resumida. Trata-se de uma representação que emprega linhas (alguns cha-
mam de estrutura em bastão), como ilustram os seguintes exemplos:
H H
 /
C
/
H-C-C-H
/ 
H H
ciclo-propano
O-H H
I I
H" -;:yC"/O-C-H
C C I
I 11 H
C C
H/ ~C/ "H
I
H-C-C=C-H
I I I
H H H
eugenol
H H
 /
c-C O H H
11 ~ 111 I
H-N-C C-C-O-C-C-H
I  / I I
H C=C H H
/ 
H H
benzocaína
O~ /O-H
C O H
I 11 I
H, hC /O-C-C-H
'C" "c"'" I
I 11 H
C C
H/ ~C/ "H
I
H
ácido acetilsalicilico
Pode ser
representado
por
Pode ser
representa dI?
por
Pode ser
representado
por
Pode ser
representado
por
Subentende-se que cada
f vértice tem um carbono
/ Cada traço representa
~ uma ligação covalente
( O número de hidrogênios é
deduzido por quem lê, sabendo
que o carbono faz ~ ligações
OH/ Ligação simples
Ç!oCH3
1-Ligação dupla
( ~ _ Esse carbono
não tem H
Esse carbono CH - CH= CH
tem 1 H 2 2
O~ /OH O
&
cO-~-CH
~ 3
~I
'""O
e.~
~
'""O
'"
'""O
o
<õ
ci
:3
'"<ii
~
o
Ol
'õ
'o
o
o
"O
;;
Esse tipo de representação também pode ser aplicado a compostos que não tenham estru-
tura cíclica:
Pode ser
HgC- CH2- CH2- CH2- CHg representado
por
CHg CHg
I I
HgC-CH- CH- CHg
Outros elementos que não sejam o carbono e o hidrogênio precisam ser explicitamente re-
presentados. Veja:
H H H H
I I I I
H-C-C-O-C-C-H
I I I I
H H H H
éter dietilico
H-C=C-O-C=C-H
I I I I
H H H H
éter divinílico
/"--O~
LNote que o símbolo
do oxigênio deve
~ ser escrito
~O~
Os átomos de hidrogênio que estejam ligados a outros elementos que não sejam carbono
também precisam ser representados:
H H
 /
C-C
11 ~ 11 I I
H-N-C C-C-O-C-C-H
I  / I I
H /= H H
H H
o H
benzocaína
O~ /O-H
"" C O H
I II I
H"" çC"" /O-C-C-H
C C I
I II H
C C
H/ ~C/ ""H
I
H
ácido acetilsalicílico
H
Os hidrogênios ligados ao
( nitrogênio são indicados
HeN-o-<:

O hidrogênio
,-- ligado ao oxigênio
):10
: O ;;"d;"dO
00
Fórmulas estruturais simplifica.das proporcionam maior clareza
Como moléculas relativamente grandes são co-
muns na Química Orgânica, é importante compreen-
der a escrita simplificada de fórmulas estruturais.
Considere, por exemplo, a pumiliotoxina B,
produzida por glândulas da pele de sapos da espécie
Dendrobaies pumilio, que habitam regiões da Améri-
ca Central e da América do Sul. Tal toxina, proteção
natural do anfíbio contra predadores, foi usada por
nativos na ponta de flechas para caça, pois tem efeito
paralisante sobre pequenos animais alvejados.
Já pensou escrever essa fórmula estrutural com
todos os átomos?
A escrita simplificada, além de menos trabalhosa,
torna a fórmula mais fácil de visualizar e interpretar.
OH
OH
N
OH
pumiliotoxina B
(J)
eu
o
c
<o
-2
eu
o
(J)
eu
'ã)
TI
eu
u
eu
o
:;
:!:
c.
ro
u
))J
ro
u
c
.ro
~
o
<U
o
«o
C>
:::l
TI
e+-'
c
1-1
30
EXERCÍCIO RESOLVIDO
• o naftaleno, substância (tóxica!) comercializada
sob o nome de naftalina e usada por algumas pes-
soas para evitar que traças e baratas se instalem
erri. guarda-roupas, apresenta a seguinte fórmula
estrutural:
001
~
naftaleno
::::::---. /:/
Dê a fórmula molecular do naftaleno.
Resolução
A fórmula molecular do naftaleno é, portanto,
C,oHs·
lEI A vitamina C apresenta a fórmula estrutural
mostrada abaixo. Qual a fórmula molecular dessa
vitamina?
OH
I O
HO-CH2-CH~ .. ~YO
.H vitamina C
HO OH
C As frutas cítricas
são uma fonte de
vitamina C.
•(Ufersa-RN) As fórmulas estruturais I e II são de dois
herbicidas derivados do ácido fenoxiacético. Marque
a opção que contém a fórmula molecular de cada
um desses compostos.
O
«'O-CH -c
(~t:'OH
O
«'O-CH2-C
q~ce "OH
1/:/
ce
ce
(11)
ce
(I)
a) I: C8H603Ce2; II: C8H603Ce3
b) I: CSHS03Ce2; lI: C8Hs03Ce3
c) I: C8H603Ce2; lI: C8Hs03Ce3
d) 1: C7H603Ce2; lI: C7Hs03Ce3
(Unifor-CE) O ácido araquedônico tem a fórmula
Cf::X)(
COOH
CH3
- -
Em uma molécula desse ácido os números de
átomos de carbono e hidrogênio são, respectiva-
mente:
a) 20 e 32.
b) 20 e 30.
c) 20 e 20.
d) 19 e 30.
e) 18 e 32.
11I Um certo inseticida possui a seguinte fórmula
estrutural:
&H
O N
:;/"" 1 Y <,
::::::---.O
Escreva a fórmula molecular desse composto.
(Uece) A "nicotina" pode ser representada pela
fórmula a seguir. Quantos átomos de carbono e
quantos hidrogênios existem em uma molécula
desse composto?
a) 10 e 13.
b) 10 e 14.
""'I D[NJ ~H3
c) 9 e 12.
d) 8 e 14.
O cubano é uma substância que não existe na natu-
reza e foi artificialmente sintetizada em 1964. Sua
estrutura é:
cubano
Determine a fórmula molecular dessa substância.
Escreva uma fórmula estrutural simplifica da dos
seguintes compostos:
a) H H H
I I I
H-C-C-C-H
I I I
H H H
b) H
I
H-C-C=C-H
I I I
H H H
c) H2C- CH2
I I
H2C- CH2
d)
e) H2C- CH2
I I
HC=CH
E A flúor-uracila, composto usado no tratamento do
câncer, tem a seguinte fórmula estrutural:
O
II
H" /C" /F
N C
I II
çC" /C"
O N H
I
H
flúor-uracila
assinale a alternativa que representa corretamente
a sua fórmula empírica.
a) C9HlQN03
b) C18H26NP6
c) C3H4.3NO.P
d) C9/13H13/9N 1/90319
e) C9H13N03
~~~ Comentário dos autores:
Lembre-se de que a fórmula empírica (ou fórmula
mínima) expressa a proporção entre os átomos
dos elementos constituintes de uma substância
por meio dos menores números inteiros.Represente essa substância por meio de uma fór-
mula estrutural simplificada.
• (Cefet-R]) O pireno, hidrocarboneto de núcleos
condensados, obtido do alcatrão de hulha, solúvel
em éter e insolúvel em água, apresenta a fórmula
estrutural plana.
11m (Cefet-PB) Pesquisas revelam que a capacidade de
memorizar fatos ou informações no cérebro huma-
no está intimamente relacionada com a liberação
de adrenalina através das glândulas para a circu-
lação sanguínea, dentre outros diversos fatores.
Provavelmente isto explica a grande capacidade de
recordarmos fatos vividos em situações de fortes
emoções.
Dada a fórmula estrutural da adrenalina,
((9
?"I
?" ~ pireno
~ I h-
A fórmula molecular do pireno é:
a) C14H8 d) C17H12
b) C1sH10 e) C18H12
c) C16H10
J. Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Exercícíos adicionais
Seção 2.3
Cadeia carbônica
) Objetivo
~Representara cadeia
carbônica de um
composto orgânico a
partir de sua fórmula
estrutural.
Átomos do elemento carbono estão presentes em todas as moléculas
orgânicas. E átomos do elemento hidrogênio, na maioria delas.
r-
! Qualquer átomo em uma molécula orgânica que não seja de carbono
L ou de hidrogênio é denominado heteroátomo.*
f 
! Cadeia carbônica é a estrutura formada por todos os átomos de
! carbono de uma molécula orgânica e também pelos heteroátomos
I que estejam posicionados entre esses carbonos.
~ __ ~~ __ ~~~~~-J
) Termos e conceitos
•heteroátomo
•cadeia carbônica H H
 /
C
/
H-C-C-H
/ 
H H
Fórmula estrutural
da cicla-prapana
Cadeia carbônica
da cicla-prapana
C
/
C-C

I;
rn
Cll
U
c
<o
-e
Cll
o
(fl
m
Q)
TI
Cll
U
ru
.E!
~
~c.
Cll
U
* Adefinição de heteroátomo aqui apresentada está de acordo com a utilização do termo
feita pela IUPAC(União Internacional de Química Pura e Aplicada) e com livros universitá- ::;::
rios de Química Orgânica. Há, contudo, autores do ensino médio que conceituam heteroá- ÍIII8IIII
tomo como um átomo que não seja de carbono e que esteja entre dois carbonos. IJIIIIIIIIIIIII
31
32
F ce
I I
F-C-C-H
I I
F Br
Fórmula estrutural
do halotano
c-c
Cadeia carbônica
do halotano
Heteroátomo
~ ~ 1 ~ ~H-C-C-$-C-C-H
I I I I
H H H H
Fórmula estrutural
do éter dietílico
Faz parte da cadeia carbônica
1
C-C-,g,-C-C
Cadeia carbônica
do éter dietilico
Heteroátomo
t
Faz parte da cadeia carbônica
t
C=C-@-C=CH-C=C-(Qj-C=C-H
I I I I
H H H H
Fórmula estrutural
do éter divinílico
Cadeia carbônica
do éter divinílico
Não fazem parte da cadeia
O~ /O-H
C O H
I 11 I
H" -::?-C" /O-C-C-H
C C I
I 11 H
C C
H/ ~C/ "H
I
H
Fórmula estrutural
do ácido acetilsalicílico
LHeteroátomo que
faz parte da
cadeia carbônica
Cadeia carbônica
do ácido acetilsalicílico
Por que o carbono é especial?
o carbono tem a notável propriedade de formar cadeias, que
podem chegar a ter, em certos casos, milhares de átomos.
Nenhum outro elemento forma cadeias tão longas e estáveis
como as cadeias carbônicas.
É graças a essa propriedade que surge a enorme variedade
de compostos orgânicos, entre os quais estão substâncias como
os carboidratos, os lipídios, as proteínas e os ácidos nucleicos,
presentes nos seres vivos.
Longas cadeias carbônicas também existem em algumas
substâncias produzidas artificialmente, como, por exemplo, os
polímeros sintéticos (capítulo 21), dos quais o polietileno é um
exemplo: •••Cordas feitas de polietileno, um
polímero sintético cujas moléculas
podem ter cadeias com cerca de
100 mil átomos de carbono.
...- CH2-CH2 -CH2-CH2-CH2-CH2 -CH2 -CH2-···
polietileno
Seção 2.LI
I Objetivos
~ Classificar os
carbonos de uma
molécula orgânica.
ITermos e conceitos
•carbono primário
•carbono secundário
•carbono terciário
•carbono quaternário
Classificação dos carbonos em uma
molécula orgânica
Classificar um carbono significa dizer a quantos outros carbonos ele
se encontra ligado na cadeia carbônica. Isso é feito por meio de uma lin-
guagem apropriada, que utiliza as seguintes definições:
Carbono primário:
Carbono secundário:
Carbono terciário:
Carbono quaternário:
ligado a um ou nenhum outro carbono.
ligado a dois outros carbonos .
ligado a três outros carbonos.
ligado a quatro outros carbonos .
Assim, para exemplificar, vamos considerar a molécula do isoctano, um
dos componentes da gasolina.
CHa
I
HaC- C- CH2- CH- CHa
I I
CHa CHa
Fórmula estrutural
do isoctano
c
I
C-C-C-C-C
I I
C C
Cadeia carbônica
do isoctano
Na cadeia carbônica do isoctano encontramos:
Carbonos primários Carbono secundário
C
I
C-C-C-C-C
I I
C C
C
I
c-c-c-c-c
I I
C C
Carbono terciário Carbono quaternário
C
I
C-C-C-ç;-C
I I
C C
C
I
C-C-C-C-C
I I
C C
Apresentando esses tipos de carbono em um único esquema, temos:
C
I
C-C-C-~-C
I I
C C
Cadeia carbônica
do isoctano
Legenda:
carbonos primários
carbono secundário
carbono terciário
carbono quaternário
Usando a mesma legenda, veja a classificação dos carbonos no ácido
acetilsalicílico e na benzocaína.
O~ /OH O
C 1I
AO-C-CHa
V... ácido acetilsalicílicobenzocaína
I
Ul
'"o
'c
-o
.o
ti;
c
Ul
'"'ãi"O
'"U
CJ
o
'5
:t=
c.
(D
u
33
~»l
CO
.~
c:
<CO
~
o
-ro
o
'co
o-
::o
-o
e.j.J
c:
H
EXERCÍCIO RESOLVIDO
11m A procaína (ou novocaína) é um anestésico local
sintético, ou seja, não existe na natureza. Ela pode
ser usada para combater dor de dente, aliviar quei-
madura de sol etc.
Represente a cadeia carbônica dessa molécula.
Resolução
Este nitrogênio e este
oxigênio NÃO pertencem
à cadeia carbônica
-C2Hs é uma
representação
resumida para
-CH2-CH3
Heteroátomos que pertencem
à cadeia carbônica
Assim, a cadeia carbônica da procaína é:
c-c
11 ~ /c-c
C C-C-O-C-C-N
 / ~
C=C c-c
Note que átomos de hidrogênio nunca fazem
parte da cadeia carbônica, pois só fazem uma
ligação e nunca estarão entre dois carbonos. Isso
também vale para F,ce, Br e I.
1m Localize no texto deste capítulo a fórmula estru-
tural do eugenol e, consultando-a, represente sua
cadeia carbônica, indicando nela os heteroátomos
(se houver).
I!D Faça o mesmo que foi solicitado no exercício ante-
rior para a benzocaína.
1m Nas flores de crisântemos, os cientistas descobri-
ram algumas substâncias de ação inseticida com-
provada. Uma dessas substâncias é a piretrina I.
Estudos científicos posteriores envolvendo a ação
dos inseticidas crisantêmicos conduziram ao de-
senvolvimento de uma nova geração de inseticidas.
Trata-se dos piretroides, dos quais o fenvalerato é
um exemplo.
o
II
c-o
Y)( o
piretrina I
o
ce-o~ CH-~-O-CH-Q~
- I 1-
CH CN O
/~
H,C CH, b
fenvalera to
"'O
o
<õ
ai
~
"~
"a.
o
O>
8o
'O
-e
co
~
«i
'O
:o
"ea.
o
""s'O
ea.
"a:
•••Substâncias encontradas em crisântemos
inspiraram uma classe de inseticidas: os piretroides.
Compare a cadeia carbônica desses dois compostos
e responda:
a) Qual delas tem mais átomos de carbono?
b) Qual delas tem mais heteroátomos?
EXERCÍCIO RESOLVIDO
11m A santonina, substância extraída de um vegetal
cientificamente denominado Artemisia absinthium
(conhecida no Brasil como absinto ou losna), é utili-
zada sob orientação médica no combate ao Ascaris
lumbrícoides, causador da verminose conhecida
como lombriga.
Determine o número de carbonos primários, se-
cundários, terciários e quaternários presentes na
molécula de santonina.
santonina
Resolução
Na molécula de santonina há quatro carbonos pri-
mários, seis secundários, quatro terciários e um
quaternário, conforme mostram os esquemas a
seguir:
Quatro carbonos
primários
o
Quatro carbonos
terciários
Seis carbonos
secundários
o
ID Classifique os carbonos presentes na seguinte
molécula em primários, secundários, terciários e
quaternários.
Um carbono quaternário
CH3
I
H3C - CH - CH - CH2 - C - CH2 - CH3
I I I
CH3 CH2 CH3
I
CH3
11m (UFSM-RS) No composto
CH3
I
CH2
I
H3C - CH2 - CH - CH - CH - CH - CH3
I I I
CH3 CH3 CH2
I
CH2
I
CH3
as quantidades totais de átomos de carbono primá-
rio, secundário e terciário são, respectivamente:
a) 5,2 e 3. c) 4,3 e 5. e) 5, 6 e 5.
b) 3,5 e 2. d) 6,4 e 4.
(Ufersa-RN) Dada a fórmula estrutural abaixo, rela-
cione as quantidades de carbono primário, secun-
dário, terciário e quaternário, respectivamente:
OH CH = CH2 CH3
I I I
CH3 - CH - CH2 - C - CH2 - O - C - C == CH
I I
CH3 CH2CH3
a) 7,5,1,1.
b) 5,6,1,2.
c) 4,7,2,1.
d) 6,5,1,2.
(FGV-SP) O composto de fórmula:
CH3 OH H H
I I I I
H3C - C - CH = C - CH - C - N - CH - CH3
I I I I
CH3 CH3 CH3 CH3
apresenta quantos carbonos primários, secundá-
rios, terciários e quatemários, respectivamente?
a) 5,5,2 e 1. c) 7,4,1 e 1. e) 7,3,1 e 2.
b) 5,4, 3 e 1. d) 6,4, 1 e 2.
A fórmula da nicotina é:
Quantos carbonos quaternários há nessa estru-
tura?
a) zero.
b) 1.
c) 2.
d) 3.
e) 4.
1m (Uerj) A maior parte das drogas nos anticoncepcio-
nais de via oral é derivada da fórmula estrutural
plana abaixo:
OH
O
O número de carbonos terciários presentes nessa
estrutura é:
a) 5. b) 6. c) 7. d) 8.
m (Cesgranrio-RJ) A prednisona é um glicocorticoide
sintético de potente ação antirreumática, anti-in-
flamatória e antialérgica, cujo uso, como de qual-
quer outro derivado da cortisona, requer uma série
de precauções em função dos efeitos colaterais que
pode causar.
O
Os pacientes submetidos a esse tratamento devem
ser periodicamente monitorados, e a relação entre
o benefício e reações adversas deve ser um fator
preponderante na sua indicação.
Com base na fórmula estrutural apresentada
acima, qual o número de átomos de carbono
terciários que ocorrem em cada molécula na
prednisona?
a) 3
b) 4
til
ro
U
c
<O
.n
roo
til
.~
QJ
-o
Cll
U
eu
o
"3
:!:
c.
CIl
u
c) 5
d) 6
e) 7
35
(1J
tl
'c.(1J
e'o
.(1J
o
.(1J
o-
:::J
'O
e•....
c1-1
36
Seção 2.5
) Objetivos
~Conhecer a fórmula
estrutural do benzeno.
~Representar as
estruturas de
ressonância do
benzeno, do tolueno e
do naftaleno.
~Explicar o que é um
composto aromático.
~Identificar a presença
de anel benzênico
em uma estrutura
orgânica.
) Termos e conceitos
obenzeno
oressonância
oestrutura de
ressonância
ohíbrido de ressonância
oanel benzênico
ocomposto aromático
Benzeno e compostos aromáticos
A fórmula molecular do benzeno é CsHs
Quandovestimosjeans ou uma roupa de poliéster, quando nos sentamos
em um estofado de espuma ou se ingerimos certos alimentos industriali-
zados, estamos tomando contato com corantes, fibras têxteis, materiais
sintéticos, conservantes de alimentos e outras substâncias que podem
ter vindo indiretamente do benzeno.
H
I
H -?"C /H
C C O~II 11 ou
C C
H/ ~C/ """"H
I
H
ATENÇÃO
IIII-·-O-be-n-z-e-n-o-é-u-m-líq-U-i-do-in-c-o-Io-r,-
altamente inflamável e de cheiro
forte e caracteristico .
• Seus vapores, se inalados,
podem causar, por exemplo,
tontura, dor de cabeça,
vômitos, distúrbios visuais e
inconsciência.
• A exposição ao benzeno por
períodos prolongados pode
provocar leucemia.
c O benze no. substância incolor dentro do
erlenmeyer. está intimamente relacionado
com a obtenção de muitos produtos
industriais, como medicamentos, espumas
sintéticas, corantes (por exemplo, o indigo
blue), filmes cinematográficos e detergentes.
Ressonância no benzeno
Vamos colocar em cada carbono do benzeno um número, de 1 a 6. Mu-
dando apenas a posição das ligações duplas, sem alterar a posição dos
carbonos e hidrogênios, podemos escrever outra fórmula estrutural para
o benzeno. Essa situação é chamada de ressonância.
H
11
H 6-?"C /H
C C
51 11
2
C C
H/ ~C/3""""H
'lI
H
estrutura ~
H
11
H 6/C~ /H
C C
11 1
2
5C C
H/ """"C-?"3""""
H
'lI
H
estrutura [!]
Alterando apenas a
posição dos elétrons
das ligações duplas
f Ressonância é o termo usado para descrever uma situação na'
qual, sem mudar a posição dos átomos, podemos escrever mais
de uma fórmula estrutural diferente, mudando apenas a posição
de alguns elétrons.
As estruturas 0 e ~ são' chamadas de estruturas de ressonância. Nenhuma delas isolada-
mente representa bem o benzeno. Os elétrons das ligações duplas não se localizam nem como
está mostrado em 0 nem como em ~. Dizemos que os elétrons das ligações duplas estão
deslocalizados (ou delocalizadosl e que o benzeno é um híbrido de ressonância.
o ...•...
Atenção 1
O símbolo H diz que o ben-
zeno é um misto de ambas as
estruturas.
Não o confunda com o sím-
bolo de equilíbrio quimlco e=,
As setas mostradas
em azul esclarecem
que alterações na posição
dos pares de elétrons
convertem essa estrutura
de ressonãncia na outra
Por causa da ressonância, a maneira mais usada para representar o benzeno é:
ou benzeno
em que o círculo central indica a ressonância.
_ Compostos aromáticos
Há muitos compostos em que aparece na molécula a cadeia carbônica do benzeno, chamada
de anel benzênico. Como os primeiros desses compostos a serem conhecidos apresentavam um
aroma forte e característico, foram chamados de compostos aromáticos. Atualmente, sabe-se
que a presença do anel benzênico nada tem a ver com o fato de a substância apresentar aroma,
no entanto, o nome ficou.
As substâncias que têm anel benzênico na sua estrutura são chamadas compostos
aromáticos.
Por esse motivo o anel benzênico também é chamado anel aromático.
I
C
""c7 ""t/
101/c""C/C""
I
Anel benzênico, anel aromáttco,
núcleo banzênlco ou núcleo aromático
I
/C""C'Y' ""C/
I II
/c"""C/C""
I
ou
O ácido acetilsalicílico é um exemplo de substância que apresenta anel benzênico em sua
molécula:
0",- OH o"" OH---/ O "":/ O
&-=~-CH"c~&o-LH"Anel benzênico,
anel aromático,
núcleo benzênico ou
núcleo aromático
cn
m
o
c
<o
.o
roo
cn
m
QJ
-o
ro
U
eu
o
:i•..'5.
ro
u
37
ATENÇÃO
IIII .....T-ÓX-IC-O-! ---
Tolueno e naftaleno
causam irritação
nos olhos e vias
respiratórias,
além de dores de
cabeça, tontura
e náuseas. São
tóxicos aos rins e
ao fígado.
Todos os compostos aromáticos exibem o fenômeno da ressonância.
Para o tolueno, as estruturas de ressonância são:
Em consequência, o tolueno é mais comumente representado da se-
guinte maneira:
tolueno
Para o naftaleno, temos:
e, consequentemente, ele é representado assim:
00 naftaleno
Nem todo composto aromático é tóxico!
ofato de o benzeno ser tóxico, assim como otolueno e o naftaleno, não significa que todos
os compostos aromáticos também sejam.
De fato, há compostos importantes para a saúde que contêm anel benzênico, entre os
quais as vitaminas 82> Ee K. Veja, por exemplo, a fórmula estrutural da vitamina E,também
chamada de tocoferol:
m
Ü
C
«o
~
o
-rn
o
<Cll
o-
:::l
-o
~+-'
c
H
vitamina E(tocoferol)
••• O amendoim é uma das fontes de vitamina E. Não se deve, contudo, exagerar na
ingestão desse alimento porque ele é muito calórico. Além disso, é necessário verificar se o
amendoim e os produtos feitos com ele têm selo de certificação, pois a armazenagem incorreta
propicia o desenvolvimento de fungos que produzem aflatoxinas, substâncias com efeito
extremamente tóxico sobre o fígado.
38
1m Qual a fórmula molecular do benzeno? Qual a
representação frequentemente usada para a es-
trutura dessa substância?
m Qual o significado atual, em Química, da expressão
compostos aromáticos?
EXERCÍCIO RESOLVIDO
BO isopor é fabricado industrialmente a partir do
estireno, substância proveniente do petróleo, cuja
fórmula estrutural simplifica da é mostrada abaixo.
Qual a fórmula molecular do estireno?
estireno
Resolução
Na representação simplificada do enunciado, estão
subentendidos não só os carbonos do anel benzê-
nico, como também os que estão fora dele.
A fórmula estrutural do estireno pode ser represen-
tada, de forma menos resumida, como abaixo:
Assim, o estireno possui fórmula molecular CaHa.
D Nas páginas 26 e 27 aparecem as fórmulas estrutu-
rais de alguns anestésicos gerais, anestésicos locais
e analgésicos.
Consultando essas fórmulas, diga qual (quais)
apresenta(m) anel benzênico.
1m Existem alguns medicamentos sedativos conhe-
cidos como barbitúricos. Um deles tem a fórmula
dada a seguir.
H
I
O NyO
CH3CH2 fenobarbital
N-....::::: <,
H
~ O
a) Determine a fórmula molecular desse composto.
b) Há anel benzênico em sua molécula?
1m O aroma das uvas se deve, entre outras, à substância
cuja fórmula estrutural está abaixo.
Qual é a fórmula molecular dessa substância?
O
II
úTC
"-OCH3
~NH2
antranilato de metila
1m Evidências provenientes de pesquisas médicas
revelaram que a serotonina e a melatonina,
substâricias produzidas no cérebro humano, têm
participação relevante no ciclo de sono/repouso
na espécie humana. Suspeita-se de que distúrbios
na produção dessas substâncias interferem nesse
ciclo, provocando insônia à noite e/ou sono exage-
rado de dia.
H0ú)NH'
N
H
serotonina
H
H3CO~Ny
~~)) O
N
H
melatonina
Compare as fórmulas e responda. A molécula de
melatonina apresenta quantos átomos:
a) de carbono a mais?
b) de hidrogênio a mais?
({J
ro
.~
c
<o
-e
rn
tJ
({J
ro
'ãi
"O
rn
u
IID (UFRGS-RS) O número de pares covalentes que
ocorre em uma molécula como o benzeno é:
a) 6 b) 9 c) 12 d) 15 e) 18
eu
o
"5
;!:
0-
ro
U
• Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Exercícios adicionais
39
JObJetivo
~Classificar as cadeias
carbônicas.
J Termos e conceitos
•cadeia aberta
•cadeia fechada
•cadeia mista
•cadeia heterogênea
•cadeia homogênea
•cadeia insaturada
•cadeia saturada
•cadeia ramificada
•cadeia normal
•cadeia aromática
•cadeia alicíclica
ro
o
c
«n
Dl
o-ro
o
«o
o-
::J
TI
2...,
C
H
Classificação das cadeias
carbônicas
Para facilitar a comunicação, os químicos estabeleceram uma lingua-
gem apropriada para descrever a maneira como os átomos estão unidos,
formando a cadeia carbônica. Essa linguagem é a classificação das cadeias
carbônicas, exemplificada nos quadros abaixo. Uma cadeia pode ser aberta
ou fechada, pode ser heterogênea ou homogênea, pode ser insaturada
ou saturada. Uma cadeia aberta pode ser ramificada ou não ramificada
e uma cadeia fechada pode ser aromática ou não aromática .
_ Classificação quanto à presença
de ciclo(s)
I I I I I I
-c-c-c-c-c-c-
I I I I I I
Cadeia ABERTA ou ACÍCLICA ou ALIFÁTICA
Apresenta extremos livres.
 /
C
/ 
-C-C-
/ 
Cadeia FECHADA ou CÍCLICA
Não apresenta extremos livres.
Quando uma cadeia tem uma parte cíclica e pelo menos um carbono
fora desse ciclo, ela pode ser chamada de cadeia mista.
_ Classificação quanto à presença
de heteroátomo(s)
Heteroátomo
I I
-c-c
I I
Cadeia HETEROGÊNEA
Apresenta heteroátomo.
I I
c-c-
I I
I I I I I
-C-C-C-C-C-
I I I I I
Cadeia HOMOGÊNEA
Não apresenta heteroátomo.
Uma cadeia cíclica e heterogênea pode ser chamada de heterocíclica
e uma cíclica e homogênea pode ser denominada homocíclica.
_ Classificação quanto à insaturação
Insaturação
t I I I
-c=c-c-c-c-
I I I I I
Cadeia INSATURAOA
Apresenta pelo menos uma ligação dupla ou tripla.
I I I I I
-C-C-C-C-C-
I I I I I
Cadeia SATURAOA
Não apresenta ligação dupla nem tripla.
As ligações duplas e/ou triplas presentes em uma cadeia são chamadas
de insaturações.
·Classificação quanto à presença de ramificações
I I I I I
-c-c-c-c-c-
I -1 I I I
~c
I ~ Ramificação
""O
o
;;
ci
~
"g!
""-o
rn
'8
o
o
"O
;g
Cadeia RAMIFICADA
Possui mais de duas extremidades livres.
I I I I I
-C-C-C-C-C-
I I I I I
Cadeia NÃO RAMIFICADA ou NORMAL
Possui apenas duas extremidades livres.
Quando uma cadeia tem uma parte fechada e pelo menos um carbono fora dessa parte, há
quem a denomine cíclica ramificada.
Classificação quanto à aromaticidade
I
"- -7c,,- ,/
c c
I "c C
,/ ~c,/ "-
I
/
c
/ 
-c-c-
/ 
pode ser
(ou pode
ter uma
parte que é)
Cadeia carbônica
pode ser
(ou pode ter
uma parte
que é)
Cadeia AROMÁTICA
Possui anel benzênico.
Cadeia NÃO AROMÁTICA ou ALICÍCLICA
Não possui anel benzênico.
classificada
segundo
critérios
Não
Não ramificada (normal)
Inclui heteroátomo?
Gica ou fechada )----+-71-- --- - classificada
segundo
critérios
Há a19.u.ma l.i
9
.a..CãO.... J.
dupla ou tripla?
-""~-~
Há anel benzênico?
J •
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Animação: Classificação das cadeias carbônicas
Ul
ro
.S'
c
<o
-e
rn
u
Ul
'"GJ
-o
ro
u
eu
o
's..,
'õ.
'"u
LU
c:c
QJ
"C
<ti
"C
C
:::J
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Bo geraniol é um dos responsáveis pelo aroma dos
gerâníos e das rosas.
~OH geraniol
Classifique sua cadeia carbônica.
Resolução
A cadeia carbônica do geraniol é:
r Insaturações 1
c- c= c-c- c-c=c- C - ooxigênio
I I ligado a
C C este carbono
' / não faz
Ramificações parte da
cadeia
carbõnica
Sua classificação é:
aberta ou acíclica ou alifática;
• homogênea (não inclui heteroátomos);
• insaturada (há duas insaturações C = C);
• ramificada.
BA civetona, composto originalmente extraído de
uma bolsa do abdômen do gato-de-algália macho,
é atualmente fabricada artificialmente para uso
em perfumaria, como essência e como fixador.
~O
civetona
Classifique sua cadeia carbônica.
••••Gato-de-algália.
Resolução
A cadeia carbônica da civetona tem 17 átomos de
carbono formando um ciclo. Há uma insaturação
dupla C = C e não inclui heteroátomo (o oxigênio
não pertence à cadeia).
Ela é classificada como:
• fechada ou cíclica;
• homogênea;
• insaturada;
• alicíclica (não aromática).
aoaroma de baunilha se deve à vanilina. Classifique
a cadeia carbônica desse composto.
C A baunilha
é usada
no sorvete
de creme.
Resolução
A cadeia carbônica é:
C-O'-..".~~C'-... /' C
J c- C
Heteroátomo I 11
pertencente ç..:::::::_ /' C,
à cadeia C '-
carbõnica "
Anel benzênico
cuja classificação é a seguinte:
• mista (ou cíclica ramificada);
• heterogênea (como o heteroátomo não está na
parte cíclica, a cadeia não pode ser designada
como heterocíclica);
• insaturada;
• aromática.
113 (Covest-PE) A acrilonitrila é utilizada como matéria-
-prima na obtenção de fibras têxteis e tem fórmula
estrutural:
Sua cadeia carbônica pode ser classificada como:
a) aberta, saturada e ramificada.
b) alifática, heterogênea e aromática.
c) alifática, homogênea e insaturada.
d) acíclica, heterogênea e insaturada.
e) alifática, homogênea e aromática.
1m (FEI-SP) O composto abaixo apresenta:
CH3
I
CH3 - C -CH3
I
NH2
a) um carbono quaternário.
b) cadeia carbônica insaturada.
c) somente carbonos primários.
d) cadeia carbônica heterogênea.
e) três carbonos primários e um terciário.
cc
8l
""O
e"@
"- i
""O
~
""O
o
i!i
ci
0a;
...J
"~
"D-
o
c»
15
-o
o
o
"O
er
~t:
«
<ri
"O
li
"ec.
I~
"O
ec.
"a:
11 (UFRN) Produtos agrícolas são muito importantes
em uma dieta alimentar. O tomate, por exemplo,
é fonte de vitaminas e contém licopeno - de ação
antioxidante -, cuja estrutura é:
CH,
CHJ CH3 CH) CH)
r-8.&Abh-A ACHJ
CH,
Apresente quatro classificações da cadeia carbô-
nica do licopeno.
-. O licopeno dá a cor vermelha aos tomates.
a (UVA-CE) O citral, composto de fórmula
O
II
CH3 - C = CH - CH2 - CH2 - C = CH - C
I I I
CH3 CH3 H
tem forte sabor de limão e é empregado em ali-
mentos para dar sabor e aroma cítricos. Sua cadeia
carbônica é classificada como:
a) homogênea, insaturada e ramificada.
b) homogênea, saturada e normal.
c) homogênea, insaturada e aromática.
d) heterogênea, insaturada e ramificada.
1m (UFPA) O linalol, substância isolada do óleo de al-
fazema, apresenta a seguinte fórmula estrutural:
OH
I
H3C - C = CH - CH2 - CH2 - C - CH = CH2
I I
CH3 CH3
Essa cadeia carbônica é classificada como:
a) acíclica, normal, insaturada e homogênea.
b) acíclica, ramificada, insaturada e homogênea.
c) alicíclica, ramificada, insaturada e homogênea.
d) alicíclica, normal, saturada e heterogênea.
e) acíclica, ramifica da, saturada e heterogênea.
1m (Uerj) Na fabricação de tecidos de algodão, a adição
de compostos do tipo N-haloamina confere a eles
propriedades biocidas, matando até bactérias que
produzem mau cheiro. O grande responsável por
tal efeito é o cloro presente nesses compostos.
O /H
CH3~CH3
N
CH3 I CH3
ce
A cadeia carbônica da N-haloamina acima repre-
sentada pode ser classificada como:
a) homogênea, satura da, normal.
b) heterogênea, insaturada, normal.
c) heterogênea, saturada, ramificada.
d) homogênea, insaturada, ramificada.
11m (UFPB) A estrutura do composto orgânico de
fórmula molecular CsHsO que apresenta cadeia
ramificada, insaturada, heterogênea e alicíclica é:
a) H H d) H<, /
IC
/ <, H2C = C - C - C - CH3
H2C C=O I 11 I
 I H O H
H2C-CH2
b) O e) H2C = C- 0- C = CH2
/ <,
I IH2C CH
 Ii CH3 H
H3C-C-CH
H
c) H3C - C - C = CH2
11 I
O CH3
(UFRN)A fórmula estrutural que representa o com-
posto heterocíclico é:
a) o-0-CH3
~I
d)CO~~ I //
(UCDB-MS)A massa molecular da sulfanilamida é:
H2N -o--S02NH2
a) 196 u.
b) 174u.
c) 180 u.
d) 112 u.
e) 172 u.
J. Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Exercícios adicionais
CfJ
fi
U
C
<o
-E'
fi
o
CfJ
.~
GJ
TI
fi
U
eu
..!:1
:::l.•...
'0.
fi
u
q3

Contenu connexe

Tendances

EXERCÍCIOS DA APOSTILA "MODELOS ATÔMICOS" - 2º ANOS
EXERCÍCIOS DA APOSTILA "MODELOS ATÔMICOS" - 2º ANOSEXERCÍCIOS DA APOSTILA "MODELOS ATÔMICOS" - 2º ANOS
EXERCÍCIOS DA APOSTILA "MODELOS ATÔMICOS" - 2º ANOSHelena Aragão De Sá Martins
 
Aula 1 introdução à química orgânica.
Aula 1    introdução à química orgânica.Aula 1    introdução à química orgânica.
Aula 1 introdução à química orgânica.Ajudar Pessoas
 
Quimica organica
Quimica organicaQuimica organica
Quimica organicajapquimica
 
CARACTERISTICAS DO CARBONO
CARACTERISTICAS DO CARBONOCARACTERISTICAS DO CARBONO
CARACTERISTICAS DO CARBONOMarcos França
 
Exercicios hidrocarbonetos 04
Exercicios hidrocarbonetos 04Exercicios hidrocarbonetos 04
Exercicios hidrocarbonetos 04Cassio Herbert
 
Funções Inorgânicas
Funções InorgânicasFunções Inorgânicas
Funções Inorgânicasloirissimavivi
 
Introdução a quimica organica
Introdução a quimica organicaIntrodução a quimica organica
Introdução a quimica organicaCarmem Beline
 
Quadro de distribuição de conteúdos da eja química
Quadro de distribuição de conteúdos da eja   químicaQuadro de distribuição de conteúdos da eja   química
Quadro de distribuição de conteúdos da eja químicajapquimica
 
Quimica inorgânica ácidosbases (9o ano)
Quimica inorgânica ácidosbases (9o ano)Quimica inorgânica ácidosbases (9o ano)
Quimica inorgânica ácidosbases (9o ano)Karol Maia
 
Funções inorgânicas
Funções inorgânicasFunções inorgânicas
Funções inorgânicasISJ
 
Funções inorgânicas bases
Funções inorgânicas   basesFunções inorgânicas   bases
Funções inorgânicas basesRafael Nishikawa
 

Tendances (20)

EXERCÍCIOS DA APOSTILA "MODELOS ATÔMICOS" - 2º ANOS
EXERCÍCIOS DA APOSTILA "MODELOS ATÔMICOS" - 2º ANOSEXERCÍCIOS DA APOSTILA "MODELOS ATÔMICOS" - 2º ANOS
EXERCÍCIOS DA APOSTILA "MODELOS ATÔMICOS" - 2º ANOS
 
Aula funções oxigenadas
Aula  funções oxigenadasAula  funções oxigenadas
Aula funções oxigenadas
 
Aula 1 introdução à química orgânica.
Aula 1    introdução à química orgânica.Aula 1    introdução à química orgânica.
Aula 1 introdução à química orgânica.
 
Quimica organica
Quimica organicaQuimica organica
Quimica organica
 
Aula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicasAula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicas
 
CARACTERISTICAS DO CARBONO
CARACTERISTICAS DO CARBONOCARACTERISTICAS DO CARBONO
CARACTERISTICAS DO CARBONO
 
Química Inorganica
Química InorganicaQuímica Inorganica
Química Inorganica
 
Plano do 4° bimestre de quimica 2° ano
Plano do 4° bimestre de quimica 2° anoPlano do 4° bimestre de quimica 2° ano
Plano do 4° bimestre de quimica 2° ano
 
Aula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódicaAula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódica
 
Plano de aula de química do 2° ano 3° bimestre - cem ary
Plano de aula de química do 2° ano    3° bimestre - cem aryPlano de aula de química do 2° ano    3° bimestre - cem ary
Plano de aula de química do 2° ano 3° bimestre - cem ary
 
Listao organica
Listao organicaListao organica
Listao organica
 
Exercicios hidrocarbonetos 04
Exercicios hidrocarbonetos 04Exercicios hidrocarbonetos 04
Exercicios hidrocarbonetos 04
 
Funções Inorgânicas
Funções InorgânicasFunções Inorgânicas
Funções Inorgânicas
 
Introdução a quimica organica
Introdução a quimica organicaIntrodução a quimica organica
Introdução a quimica organica
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Quadro de distribuição de conteúdos da eja química
Quadro de distribuição de conteúdos da eja   químicaQuadro de distribuição de conteúdos da eja   química
Quadro de distribuição de conteúdos da eja química
 
Quimica inorgânica ácidosbases (9o ano)
Quimica inorgânica ácidosbases (9o ano)Quimica inorgânica ácidosbases (9o ano)
Quimica inorgânica ácidosbases (9o ano)
 
Aula elementos químicos
Aula elementos químicosAula elementos químicos
Aula elementos químicos
 
Funções inorgânicas
Funções inorgânicasFunções inorgânicas
Funções inorgânicas
 
Funções inorgânicas bases
Funções inorgânicas   basesFunções inorgânicas   bases
Funções inorgânicas bases
 

En vedette

Lista de exercícios 42 cadeias carbônicas
Lista de exercícios 42  cadeias carbônicasLista de exercícios 42  cadeias carbônicas
Lista de exercícios 42 cadeias carbônicasColegio CMC
 
Compostos orgânicos
Compostos orgânicosCompostos orgânicos
Compostos orgânicosKaires Braga
 
Quimica 003 cadeias carbonicas
Quimica  003 cadeias carbonicasQuimica  003 cadeias carbonicas
Quimica 003 cadeias carbonicascon_seguir
 
www.AulasDeQuimicaApoio.com - Química - Química Orgânica
 www.AulasDeQuimicaApoio.com  - Química -  Química Orgânica www.AulasDeQuimicaApoio.com  - Química -  Química Orgânica
www.AulasDeQuimicaApoio.com - Química - Química OrgânicaAulas de Química Apoio
 
QUÍM. ORG.- Classificação de cadeias carbônicas
QUÍM. ORG.- Classificação de cadeias carbônicasQUÍM. ORG.- Classificação de cadeias carbônicas
QUÍM. ORG.- Classificação de cadeias carbônicasProfessor Maurício Monteiro
 
Lista de exercícios IX Cadeias Carbonicas
Lista de exercícios IX Cadeias CarbonicasLista de exercícios IX Cadeias Carbonicas
Lista de exercícios IX Cadeias CarbonicasCarlos Priante
 
Lista de exercícios_de_química
Lista de exercícios_de_químicaLista de exercícios_de_química
Lista de exercícios_de_químicaRonnie Ederli
 
1° simulado 2014 - Química III
1° simulado 2014 - Química III 1° simulado 2014 - Química III
1° simulado 2014 - Química III ProfWenderGomes
 
Nomenclatura IUPAC de cadeias não ramificadas
Nomenclatura IUPAC de cadeias não ramificadasNomenclatura IUPAC de cadeias não ramificadas
Nomenclatura IUPAC de cadeias não ramificadasKaires Braga
 
Exercícios - ligações
Exercícios - ligaçõesExercícios - ligações
Exercícios - ligaçõesIsabella Silva
 
Eletroquímica ii
Eletroquímica iiEletroquímica ii
Eletroquímica iijapquimica
 
Lista de exercicios sobre hidrocarbonetos ramificados blog
Lista de exercicios sobre hidrocarbonetos ramificados   blogLista de exercicios sobre hidrocarbonetos ramificados   blog
Lista de exercicios sobre hidrocarbonetos ramificados blogJoão Pedro
 
INTRODUÇÃO A QUÍMICA ORGÂNICA
INTRODUÇÃO A QUÍMICA ORGÂNICAINTRODUÇÃO A QUÍMICA ORGÂNICA
INTRODUÇÃO A QUÍMICA ORGÂNICAVinny Silva
 

En vedette (20)

Exercícios de quimica orgânica
Exercícios de quimica orgânicaExercícios de quimica orgânica
Exercícios de quimica orgânica
 
Lista de exercícios 42 cadeias carbônicas
Lista de exercícios 42  cadeias carbônicasLista de exercícios 42  cadeias carbônicas
Lista de exercícios 42 cadeias carbônicas
 
Compostos orgânicos
Compostos orgânicosCompostos orgânicos
Compostos orgânicos
 
Quimica 003 cadeias carbonicas
Quimica  003 cadeias carbonicasQuimica  003 cadeias carbonicas
Quimica 003 cadeias carbonicas
 
P1 3º anoa 1ºbimestre_1_corrigida
P1 3º anoa 1ºbimestre_1_corrigidaP1 3º anoa 1ºbimestre_1_corrigida
P1 3º anoa 1ºbimestre_1_corrigida
 
www.AulasDeQuimicaApoio.com - Química - Química Orgânica
 www.AulasDeQuimicaApoio.com  - Química -  Química Orgânica www.AulasDeQuimicaApoio.com  - Química -  Química Orgânica
www.AulasDeQuimicaApoio.com - Química - Química Orgânica
 
QUÍM. ORG.- Classificação de cadeias carbônicas
QUÍM. ORG.- Classificação de cadeias carbônicasQUÍM. ORG.- Classificação de cadeias carbônicas
QUÍM. ORG.- Classificação de cadeias carbônicas
 
3ano1bim
3ano1bim3ano1bim
3ano1bim
 
Atividade cadeias carbônicas 3º ano
Atividade cadeias carbônicas 3º anoAtividade cadeias carbônicas 3º ano
Atividade cadeias carbônicas 3º ano
 
Introducao organica
Introducao organicaIntroducao organica
Introducao organica
 
Lista 3
 Lista 3 Lista 3
Lista 3
 
Exercicios de quimica 3 ano
Exercicios de quimica 3 anoExercicios de quimica 3 ano
Exercicios de quimica 3 ano
 
Lista de exercícios IX Cadeias Carbonicas
Lista de exercícios IX Cadeias CarbonicasLista de exercícios IX Cadeias Carbonicas
Lista de exercícios IX Cadeias Carbonicas
 
Lista de exercícios_de_química
Lista de exercícios_de_químicaLista de exercícios_de_química
Lista de exercícios_de_química
 
1° simulado 2014 - Química III
1° simulado 2014 - Química III 1° simulado 2014 - Química III
1° simulado 2014 - Química III
 
Nomenclatura IUPAC de cadeias não ramificadas
Nomenclatura IUPAC de cadeias não ramificadasNomenclatura IUPAC de cadeias não ramificadas
Nomenclatura IUPAC de cadeias não ramificadas
 
Exercícios - ligações
Exercícios - ligaçõesExercícios - ligações
Exercícios - ligações
 
Eletroquímica ii
Eletroquímica iiEletroquímica ii
Eletroquímica ii
 
Lista de exercicios sobre hidrocarbonetos ramificados blog
Lista de exercicios sobre hidrocarbonetos ramificados   blogLista de exercicios sobre hidrocarbonetos ramificados   blog
Lista de exercicios sobre hidrocarbonetos ramificados blog
 
INTRODUÇÃO A QUÍMICA ORGÂNICA
INTRODUÇÃO A QUÍMICA ORGÂNICAINTRODUÇÃO A QUÍMICA ORGÂNICA
INTRODUÇÃO A QUÍMICA ORGÂNICA
 

Similaire à Cadeias carbônicas e fórmulas estruturais

1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processofernandoalvescosta3
 
PPT aula QO 9º ano Sérgio Leal 27042011 Casa das Ciências
PPT aula QO 9º ano Sérgio Leal 27042011 Casa das CiênciasPPT aula QO 9º ano Sérgio Leal 27042011 Casa das Ciências
PPT aula QO 9º ano Sérgio Leal 27042011 Casa das CiênciasMinistry of Education
 
Quimica organiza isomeria_plana_exercicios
Quimica organiza isomeria_plana_exerciciosQuimica organiza isomeria_plana_exercicios
Quimica organiza isomeria_plana_exerciciosBruno Raffael
 
Lista 2 - QO I (2021-2).pdf
Lista 2 - QO I (2021-2).pdfLista 2 - QO I (2021-2).pdf
Lista 2 - QO I (2021-2).pdfgabriely32
 
Exercicio de funcoes organicas
Exercicio de funcoes organicasExercicio de funcoes organicas
Exercicio de funcoes organicasEstude Mais
 
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010JulianaGimenes
 
Funções oxigenadas e nitrogenadas
Funções oxigenadas e nitrogenadasFunções oxigenadas e nitrogenadas
Funções oxigenadas e nitrogenadasVinny Silva
 
Funções oxigenadas e nitrogenadas
Funções oxigenadas e nitrogenadasFunções oxigenadas e nitrogenadas
Funções oxigenadas e nitrogenadasVinny Silva
 
Aula "Introdução à Química Orgânica" para o 9.º ano
Aula "Introdução à Química Orgânica" para o 9.º anoAula "Introdução à Química Orgânica" para o 9.º ano
Aula "Introdução à Química Orgânica" para o 9.º anoMinistry of Education
 
Funcão hidrocarboneto
Funcão hidrocarbonetoFuncão hidrocarboneto
Funcão hidrocarbonetoGlayson Sombra
 
Aula de funções oxigenadas
Aula de funções oxigenadasAula de funções oxigenadas
Aula de funções oxigenadasmanaquifamasul
 
2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptx
2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptx2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptx
2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptxMargaridaAlmeida72
 
3.3.5. Teorias Ácido-Base Brönsted-Lowry Funções Orgânicas
3.3.5. Teorias Ácido-Base Brönsted-Lowry Funções Orgânicas3.3.5. Teorias Ácido-Base Brönsted-Lowry Funções Orgânicas
3.3.5. Teorias Ácido-Base Brönsted-Lowry Funções OrgânicasLucas Schnorrenberger
 

Similaire à Cadeias carbônicas e fórmulas estruturais (20)

Atividade de reforço 3º ano
Atividade de reforço 3º anoAtividade de reforço 3º ano
Atividade de reforço 3º ano
 
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
 
QUÍM. ORG. - Principais funções orgânicas
QUÍM. ORG. - Principais funções orgânicasQUÍM. ORG. - Principais funções orgânicas
QUÍM. ORG. - Principais funções orgânicas
 
PPT aula QO 9º ano Sérgio Leal 27042011 Casa das Ciências
PPT aula QO 9º ano Sérgio Leal 27042011 Casa das CiênciasPPT aula QO 9º ano Sérgio Leal 27042011 Casa das Ciências
PPT aula QO 9º ano Sérgio Leal 27042011 Casa das Ciências
 
Quimica organiza isomeria_plana_exercicios
Quimica organiza isomeria_plana_exerciciosQuimica organiza isomeria_plana_exercicios
Quimica organiza isomeria_plana_exercicios
 
Lista 2 - QO I (2021-2).pdf
Lista 2 - QO I (2021-2).pdfLista 2 - QO I (2021-2).pdf
Lista 2 - QO I (2021-2).pdf
 
Exercicio de funcoes organicas
Exercicio de funcoes organicasExercicio de funcoes organicas
Exercicio de funcoes organicas
 
Isomeria
IsomeriaIsomeria
Isomeria
 
Fun__es_Org_nicas.ppt
Fun__es_Org_nicas.pptFun__es_Org_nicas.ppt
Fun__es_Org_nicas.ppt
 
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010
 
Funções oxigenadas e nitrogenadas
Funções oxigenadas e nitrogenadasFunções oxigenadas e nitrogenadas
Funções oxigenadas e nitrogenadas
 
Funções oxigenadas e nitrogenadas
Funções oxigenadas e nitrogenadasFunções oxigenadas e nitrogenadas
Funções oxigenadas e nitrogenadas
 
Aula "Introdução à Química Orgânica" para o 9.º ano
Aula "Introdução à Química Orgânica" para o 9.º anoAula "Introdução à Química Orgânica" para o 9.º ano
Aula "Introdução à Química Orgânica" para o 9.º ano
 
Funcão hidrocarboneto
Funcão hidrocarbonetoFuncão hidrocarboneto
Funcão hidrocarboneto
 
RevisãO
RevisãORevisãO
RevisãO
 
Isomeria
IsomeriaIsomeria
Isomeria
 
Aula de funções oxigenadas
Aula de funções oxigenadasAula de funções oxigenadas
Aula de funções oxigenadas
 
2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptx
2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptx2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptx
2.1.4._Estrutura_de_moleculas_organicas_I.pptx
 
3.3.5. Teorias Ácido-Base Brönsted-Lowry Funções Orgânicas
3.3.5. Teorias Ácido-Base Brönsted-Lowry Funções Orgânicas3.3.5. Teorias Ácido-Base Brönsted-Lowry Funções Orgânicas
3.3.5. Teorias Ácido-Base Brönsted-Lowry Funções Orgânicas
 
Funções.org.oxig.
Funções.org.oxig.Funções.org.oxig.
Funções.org.oxig.
 

Plus de Kaires Braga

Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)Kaires Braga
 
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)Kaires Braga
 
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1Kaires Braga
 
Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1Kaires Braga
 
Exercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria MolecularExercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria MolecularKaires Braga
 
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVAGabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVAKaires Braga
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)Kaires Braga
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)Kaires Braga
 
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASESEXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASESKaires Braga
 
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1Kaires Braga
 
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICAPROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICAKaires Braga
 
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2Kaires Braga
 
GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2Kaires Braga
 
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2Kaires Braga
 
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZAGABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZAKaires Braga
 
Biomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidiosBiomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidiosKaires Braga
 
Discipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidasDiscipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidasKaires Braga
 
Reações de substituição
Reações de substituiçãoReações de substituição
Reações de substituiçãoKaires Braga
 

Plus de Kaires Braga (20)

Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
 
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
 
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
 
Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1
 
Exercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria MolecularExercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria Molecular
 
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVAGabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
 
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASESEXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
 
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
 
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICAPROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
 
PROVA UVA 2018.1
PROVA UVA 2018.1PROVA UVA 2018.1
PROVA UVA 2018.1
 
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
 
GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2
 
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
 
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZAGABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
 
Biomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidiosBiomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidios
 
Discipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidasDiscipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidas
 
Tenda de Praia
Tenda de PraiaTenda de Praia
Tenda de Praia
 
Reações de substituição
Reações de substituiçãoReações de substituição
Reações de substituição
 

Dernier

2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Dernier (20)

2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Cadeias carbônicas e fórmulas estruturais

  • 1. Capítulo Átomos de carbono podem se unir formando sequências. que são as cadeias carbônicas. ) 2.1 Um pouco sobre a Química na Medicina: compostos que usaremos como exemplos no capítulo Uma das áreas de aplicação da Química Orgânica é o estudo dos medicamentos. ) 2.2 Fórmulas estruturais simplifica das É possível simplificar a representação de uma fórmula estrutural orgânica utilizando linhas. ) 2.3 Cadeia carbônica A cadeia carbônica contém todos os átomos de carbono e também os heteroátomos que estejam entre eles. ) 2.q Classificação dos carbonos em uma molécula orgânica Os carbonos de uma molécula orgânica podem ser classificados em primários, secundários, terciários e quaternários. ) 2.5 Benzeno e compostos aromáticos A cadeia carbônica do benze no, o anel .benzênico, ocorre com certa frequência em estruturas orgânicas. ) 2.6 Classificação das cadeias carbônicas Uma cadeia carbônica pode ser classificada segundo diferentes critérios. Cadeias carbônicas ~--------------------------~--------------------..----- - ntes e durante uma cirurgia,vários compostos ,odem ser utilizados para garantir o sucesso do p"rocedimentocomo, por exemplo, anestésicos ~1IIIiIIiii""'" ···gerais ara manter o paciente inconsciente e me- dicamen os para fegular a frequência cardíaca. Muitos desses compostos são sintetizados a partir de conhecimentos de Química Orgânica.
  • 2. (O o c ,(O e'o ,(O o,(O C> :::J ""O e..., c I-< 26 Seção 2.1 ) Objetivo ~Tomar contato com fórmulas estruturais utilizadas como exemplos neste capítulo. ) Termos e conceitos •anestésico geral •anestésico local •analgésico ~ ~ o primeiro a perceber as propriedades anestésicas do N2D foi o inglês Humphry Davy (1778-1829), o descobridor do sódio e do potássio, ~ Essa pintura ilustra a primeira demonstração pública do uso do éter dietílico como anestésico, em 1846, nos Estados Unidos, O paciente, sob anestesia, teve um tumor removido de seu pescoço. Um pouco sobre a Química na Medicina: compostos que usaremos como exemplos no capítulo A Farmacologia está bastante desenvolvida atualmente, Basta entrar em uma farmácia para notar a variedade de medicamentos existentes, Contudo, há cerca de 200 anos existiam pouquíssimos medicamentos, quase todos extraídos de plantas, As cirurgias eram difíceis de realizar, entre outros motivos, devido à inexistência de anestésicos, Só em 1BOO foi descoberto o primeiro anestésico geral, o N20, Éter e clorofórmio só passaram a ser utilizados a partir de 1BL/0, ~ ----Anestésicos gerais causam inconsciência e, consequentemente, insensibilidade à dor, Anestesia vem do grego an, "não" e aisthesia, "sensação", As fórmulas de alguns anestésicos gerais são mostradas abaixo, Exemplos de anestésicos gerais H H / C / H-C-C-H / H HN2D óxido de dinitrogênio (Não é orgânico!) H I C~- C- C~ I C~ clorofórmio ciclo-propano H H H H I I I I H-C-C-D-C-C-H I I I I H H H H éter dietílico léter comum) F C~ I I F-C-C-H I I F Br halotano H-C=C-D-C=C-H I I I I H H H H éter divinílico Como você pode perceber, os anestésicos mostrados são compostos orgânicos, exceto o N20, que não contém carbono, Atualmente, não se utiliza mais o clorofórmio, pois está comprovado que causa danos irreparáveis ao fígado, Evita-se também o uso do ciclo-propano, do éter dietílico e do éter divinílico por serem inflamáveis,
  • 3. Extrair um dente é um procedimento que não requer anestesia geral, sendo utilizados nesses casos os anestésicos locais, substâncias que insensibilizam o tato de uma região e, dessa for- ma, eliminam a sensação de dor. Você já pode ter tomado contato com eles no dentista ou se o médico lhe receitou pomada para aliviar a dor de queimaduras. Exemplos de anestésicos locais são o eugenol e a benzocaína, cujas fórmulas estruturais aparecem a seguir. Exemplos de anestésicos locais O-H H I I H" -:?"C"/O-C-H C C I I 11 H C C H/ ~C/ "H I H-C-C=C-H I I I H H H H H / C-C O H H 11 ~ II I I H-N-C C-C-O-C-C-H I / I I H C=C H H / H H eugenol benzocaína <ti '"'" ---Anestésicos locais insensibilizam o tato de uma região e, dessa forma, eliminam a sensa- ção de dor. Para aliviar a dor, os médicos podem receitar analgésicos, medicamentos que combatem a dor sem causar inconsciência ou insensibilidade. Exemplos de analgésicos são o ácido acetilsalicílico e o paracetamol (também chamado de acetaminofenl, cujas fórmulas estruturais são destacadas a seguir. Exemplos de analgésicos H H / c-C 11 ~ 11 I H-O-C C-N-C-C-H / I I C= C H H / H H O H ácido acetilsalicílico paracetamol (ou acetaminofenJ Analgesia (de onde deriva a palavra analgésico) vem do grego an, "não", e algesis, "dor". Na Medicina, a Química Orgânica encontra um grande campo de atuação, uma vez que a grande maioria dos medicamentos é formada por compostos orgânicos. A Química Orgânica também é importante colaboradora da Bioquímica, que se ocupa com o estudo das substâncias presentes nos organismos vivos e dos processos químicos que neles ocorrem. ATENÇÃO IIII"'"O-co-n-s-u-m-o-d-e-m-e-d-ic-a-m-e-n-t-o-s-s-e-m-o-r-ie-n-t-a-ça--o-m-é-d-ic-a-,-a-a-u-to-m-ed-i-c-aç-ã-O-,-é-u-m-a-a-t-it-u-d-e---- perigosíssíma à saúde. JAMAIS SE AUTOMEDIQUE. • Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br Texto: A descoberta do medicamento mais usado no mundo Ul ctl o 'c <o .o Cc o Ul .~ QJ 'D ctl U eu o '3 :!: c. ctl u 27
  • 4. .,o "E «o tn o,., o,.,Ü" :J "O E'..., C H Seção 2.2 ) Objetivo ~Interpretar e construir fórmulas estruturais simplificadas com a utilização de linhas ) Termos e conceitos •estrutura em bastão Fórmulas estruturais simplificadas Conforme comentamos no capítulo anterior, para poupar tempo e tor- nar as fórmulas estruturais mais fáceis de escrever e de ler, os químicos costumam fazer simplificações ao escrever a fórmula estrutural. Recordemos com este exemplo: H H H H I I I I H-C-C-O-C-C-H I I I I H H H H éter dietílico Pode ser representado por ou Outro modo frequente de simplificar fórmulas orgânicas consiste em omitir os traços de ligação: H H H H I I I I H-C-C-O-C-C-H I I I I H H H H éter dietílico Pode ser representado por ou Moléculas com estrutura cíclica possuem uma representação ainda mais resumida. Trata-se de uma representação que emprega linhas (alguns cha- mam de estrutura em bastão), como ilustram os seguintes exemplos: H H / C / H-C-C-H / H H ciclo-propano O-H H I I H" -;:yC"/O-C-H C C I I 11 H C C H/ ~C/ "H I H-C-C=C-H I I I H H H eugenol H H / c-C O H H 11 ~ 111 I H-N-C C-C-O-C-C-H I / I I H C=C H H / H H benzocaína O~ /O-H C O H I 11 I H, hC /O-C-C-H 'C" "c"'" I I 11 H C C H/ ~C/ "H I H ácido acetilsalicilico Pode ser representado por Pode ser representa dI? por Pode ser representado por Pode ser representado por Subentende-se que cada f vértice tem um carbono / Cada traço representa ~ uma ligação covalente ( O número de hidrogênios é deduzido por quem lê, sabendo que o carbono faz ~ ligações OH/ Ligação simples Ç!oCH3 1-Ligação dupla ( ~ _ Esse carbono não tem H Esse carbono CH - CH= CH tem 1 H 2 2 O~ /OH O & cO-~-CH ~ 3 ~I
  • 5. '""O e.~ ~ '""O '" '""O o <õ ci :3 '"<ii ~ o Ol 'õ 'o o o "O ;; Esse tipo de representação também pode ser aplicado a compostos que não tenham estru- tura cíclica: Pode ser HgC- CH2- CH2- CH2- CHg representado por CHg CHg I I HgC-CH- CH- CHg Outros elementos que não sejam o carbono e o hidrogênio precisam ser explicitamente re- presentados. Veja: H H H H I I I I H-C-C-O-C-C-H I I I I H H H H éter dietilico H-C=C-O-C=C-H I I I I H H H H éter divinílico /"--O~ LNote que o símbolo do oxigênio deve ~ ser escrito ~O~ Os átomos de hidrogênio que estejam ligados a outros elementos que não sejam carbono também precisam ser representados: H H / C-C 11 ~ 11 I I H-N-C C-C-O-C-C-H I / I I H /= H H H H o H benzocaína O~ /O-H "" C O H I II I H"" çC"" /O-C-C-H C C I I II H C C H/ ~C/ ""H I H ácido acetilsalicílico H Os hidrogênios ligados ao ( nitrogênio são indicados HeN-o-<: O hidrogênio ,-- ligado ao oxigênio ):10 : O ;;"d;"dO 00 Fórmulas estruturais simplifica.das proporcionam maior clareza Como moléculas relativamente grandes são co- muns na Química Orgânica, é importante compreen- der a escrita simplificada de fórmulas estruturais. Considere, por exemplo, a pumiliotoxina B, produzida por glândulas da pele de sapos da espécie Dendrobaies pumilio, que habitam regiões da Améri- ca Central e da América do Sul. Tal toxina, proteção natural do anfíbio contra predadores, foi usada por nativos na ponta de flechas para caça, pois tem efeito paralisante sobre pequenos animais alvejados. Já pensou escrever essa fórmula estrutural com todos os átomos? A escrita simplificada, além de menos trabalhosa, torna a fórmula mais fácil de visualizar e interpretar. OH OH N OH pumiliotoxina B (J) eu o c <o -2 eu o (J) eu 'ã) TI eu u eu o :; :!: c. ro u
  • 6. ))J ro u c .ro ~ o <U o «o C> :::l TI e+-' c 1-1 30 EXERCÍCIO RESOLVIDO • o naftaleno, substância (tóxica!) comercializada sob o nome de naftalina e usada por algumas pes- soas para evitar que traças e baratas se instalem erri. guarda-roupas, apresenta a seguinte fórmula estrutural: 001 ~ naftaleno ::::::---. /:/ Dê a fórmula molecular do naftaleno. Resolução A fórmula molecular do naftaleno é, portanto, C,oHs· lEI A vitamina C apresenta a fórmula estrutural mostrada abaixo. Qual a fórmula molecular dessa vitamina? OH I O HO-CH2-CH~ .. ~YO .H vitamina C HO OH C As frutas cítricas são uma fonte de vitamina C. •(Ufersa-RN) As fórmulas estruturais I e II são de dois herbicidas derivados do ácido fenoxiacético. Marque a opção que contém a fórmula molecular de cada um desses compostos. O «'O-CH -c (~t:'OH O «'O-CH2-C q~ce "OH 1/:/ ce ce (11) ce (I) a) I: C8H603Ce2; II: C8H603Ce3 b) I: CSHS03Ce2; lI: C8Hs03Ce3 c) I: C8H603Ce2; lI: C8Hs03Ce3 d) 1: C7H603Ce2; lI: C7Hs03Ce3 (Unifor-CE) O ácido araquedônico tem a fórmula Cf::X)( COOH CH3 - - Em uma molécula desse ácido os números de átomos de carbono e hidrogênio são, respectiva- mente: a) 20 e 32. b) 20 e 30. c) 20 e 20. d) 19 e 30. e) 18 e 32. 11I Um certo inseticida possui a seguinte fórmula estrutural: &H O N :;/"" 1 Y <, ::::::---.O Escreva a fórmula molecular desse composto. (Uece) A "nicotina" pode ser representada pela fórmula a seguir. Quantos átomos de carbono e quantos hidrogênios existem em uma molécula desse composto? a) 10 e 13. b) 10 e 14. ""'I D[NJ ~H3 c) 9 e 12. d) 8 e 14. O cubano é uma substância que não existe na natu- reza e foi artificialmente sintetizada em 1964. Sua estrutura é: cubano Determine a fórmula molecular dessa substância. Escreva uma fórmula estrutural simplifica da dos seguintes compostos: a) H H H I I I H-C-C-C-H I I I H H H b) H I H-C-C=C-H I I I H H H c) H2C- CH2 I I H2C- CH2 d) e) H2C- CH2 I I HC=CH
  • 7. E A flúor-uracila, composto usado no tratamento do câncer, tem a seguinte fórmula estrutural: O II H" /C" /F N C I II çC" /C" O N H I H flúor-uracila assinale a alternativa que representa corretamente a sua fórmula empírica. a) C9HlQN03 b) C18H26NP6 c) C3H4.3NO.P d) C9/13H13/9N 1/90319 e) C9H13N03 ~~~ Comentário dos autores: Lembre-se de que a fórmula empírica (ou fórmula mínima) expressa a proporção entre os átomos dos elementos constituintes de uma substância por meio dos menores números inteiros.Represente essa substância por meio de uma fór- mula estrutural simplificada. • (Cefet-R]) O pireno, hidrocarboneto de núcleos condensados, obtido do alcatrão de hulha, solúvel em éter e insolúvel em água, apresenta a fórmula estrutural plana. 11m (Cefet-PB) Pesquisas revelam que a capacidade de memorizar fatos ou informações no cérebro huma- no está intimamente relacionada com a liberação de adrenalina através das glândulas para a circu- lação sanguínea, dentre outros diversos fatores. Provavelmente isto explica a grande capacidade de recordarmos fatos vividos em situações de fortes emoções. Dada a fórmula estrutural da adrenalina, ((9 ?"I ?" ~ pireno ~ I h- A fórmula molecular do pireno é: a) C14H8 d) C17H12 b) C1sH10 e) C18H12 c) C16H10 J. Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br Exercícíos adicionais Seção 2.3 Cadeia carbônica ) Objetivo ~Representara cadeia carbônica de um composto orgânico a partir de sua fórmula estrutural. Átomos do elemento carbono estão presentes em todas as moléculas orgânicas. E átomos do elemento hidrogênio, na maioria delas. r- ! Qualquer átomo em uma molécula orgânica que não seja de carbono L ou de hidrogênio é denominado heteroátomo.* f ! Cadeia carbônica é a estrutura formada por todos os átomos de ! carbono de uma molécula orgânica e também pelos heteroátomos I que estejam posicionados entre esses carbonos. ~ __ ~~ __ ~~~~~-J ) Termos e conceitos •heteroátomo •cadeia carbônica H H / C / H-C-C-H / H H Fórmula estrutural da cicla-prapana Cadeia carbônica da cicla-prapana C / C-C I; rn Cll U c <o -e Cll o (fl m Q) TI Cll U ru .E! ~ ~c. Cll U * Adefinição de heteroátomo aqui apresentada está de acordo com a utilização do termo feita pela IUPAC(União Internacional de Química Pura e Aplicada) e com livros universitá- ::;:: rios de Química Orgânica. Há, contudo, autores do ensino médio que conceituam heteroá- ÍIII8IIII tomo como um átomo que não seja de carbono e que esteja entre dois carbonos. IJIIIIIIIIIIIII 31
  • 8. 32 F ce I I F-C-C-H I I F Br Fórmula estrutural do halotano c-c Cadeia carbônica do halotano Heteroátomo ~ ~ 1 ~ ~H-C-C-$-C-C-H I I I I H H H H Fórmula estrutural do éter dietílico Faz parte da cadeia carbônica 1 C-C-,g,-C-C Cadeia carbônica do éter dietilico Heteroátomo t Faz parte da cadeia carbônica t C=C-@-C=CH-C=C-(Qj-C=C-H I I I I H H H H Fórmula estrutural do éter divinílico Cadeia carbônica do éter divinílico Não fazem parte da cadeia O~ /O-H C O H I 11 I H" -::?-C" /O-C-C-H C C I I 11 H C C H/ ~C/ "H I H Fórmula estrutural do ácido acetilsalicílico LHeteroátomo que faz parte da cadeia carbônica Cadeia carbônica do ácido acetilsalicílico Por que o carbono é especial? o carbono tem a notável propriedade de formar cadeias, que podem chegar a ter, em certos casos, milhares de átomos. Nenhum outro elemento forma cadeias tão longas e estáveis como as cadeias carbônicas. É graças a essa propriedade que surge a enorme variedade de compostos orgânicos, entre os quais estão substâncias como os carboidratos, os lipídios, as proteínas e os ácidos nucleicos, presentes nos seres vivos. Longas cadeias carbônicas também existem em algumas substâncias produzidas artificialmente, como, por exemplo, os polímeros sintéticos (capítulo 21), dos quais o polietileno é um exemplo: •••Cordas feitas de polietileno, um polímero sintético cujas moléculas podem ter cadeias com cerca de 100 mil átomos de carbono. ...- CH2-CH2 -CH2-CH2-CH2-CH2 -CH2 -CH2-··· polietileno
  • 9. Seção 2.LI I Objetivos ~ Classificar os carbonos de uma molécula orgânica. ITermos e conceitos •carbono primário •carbono secundário •carbono terciário •carbono quaternário Classificação dos carbonos em uma molécula orgânica Classificar um carbono significa dizer a quantos outros carbonos ele se encontra ligado na cadeia carbônica. Isso é feito por meio de uma lin- guagem apropriada, que utiliza as seguintes definições: Carbono primário: Carbono secundário: Carbono terciário: Carbono quaternário: ligado a um ou nenhum outro carbono. ligado a dois outros carbonos . ligado a três outros carbonos. ligado a quatro outros carbonos . Assim, para exemplificar, vamos considerar a molécula do isoctano, um dos componentes da gasolina. CHa I HaC- C- CH2- CH- CHa I I CHa CHa Fórmula estrutural do isoctano c I C-C-C-C-C I I C C Cadeia carbônica do isoctano Na cadeia carbônica do isoctano encontramos: Carbonos primários Carbono secundário C I C-C-C-C-C I I C C C I c-c-c-c-c I I C C Carbono terciário Carbono quaternário C I C-C-C-ç;-C I I C C C I C-C-C-C-C I I C C Apresentando esses tipos de carbono em um único esquema, temos: C I C-C-C-~-C I I C C Cadeia carbônica do isoctano Legenda: carbonos primários carbono secundário carbono terciário carbono quaternário Usando a mesma legenda, veja a classificação dos carbonos no ácido acetilsalicílico e na benzocaína. O~ /OH O C 1I AO-C-CHa V... ácido acetilsalicílicobenzocaína I Ul '"o 'c -o .o ti; c Ul '"'ãi"O '"U CJ o '5 :t= c. (D u 33
  • 10. ~»l CO .~ c: <CO ~ o -ro o 'co o- ::o -o e.j.J c: H EXERCÍCIO RESOLVIDO 11m A procaína (ou novocaína) é um anestésico local sintético, ou seja, não existe na natureza. Ela pode ser usada para combater dor de dente, aliviar quei- madura de sol etc. Represente a cadeia carbônica dessa molécula. Resolução Este nitrogênio e este oxigênio NÃO pertencem à cadeia carbônica -C2Hs é uma representação resumida para -CH2-CH3 Heteroátomos que pertencem à cadeia carbônica Assim, a cadeia carbônica da procaína é: c-c 11 ~ /c-c C C-C-O-C-C-N / ~ C=C c-c Note que átomos de hidrogênio nunca fazem parte da cadeia carbônica, pois só fazem uma ligação e nunca estarão entre dois carbonos. Isso também vale para F,ce, Br e I. 1m Localize no texto deste capítulo a fórmula estru- tural do eugenol e, consultando-a, represente sua cadeia carbônica, indicando nela os heteroátomos (se houver). I!D Faça o mesmo que foi solicitado no exercício ante- rior para a benzocaína. 1m Nas flores de crisântemos, os cientistas descobri- ram algumas substâncias de ação inseticida com- provada. Uma dessas substâncias é a piretrina I. Estudos científicos posteriores envolvendo a ação dos inseticidas crisantêmicos conduziram ao de- senvolvimento de uma nova geração de inseticidas. Trata-se dos piretroides, dos quais o fenvalerato é um exemplo. o II c-o Y)( o piretrina I o ce-o~ CH-~-O-CH-Q~ - I 1- CH CN O /~ H,C CH, b fenvalera to "'O o <õ ai ~ "~ "a. o O> 8o 'O -e co ~ «i 'O :o "ea. o ""s'O ea. "a: •••Substâncias encontradas em crisântemos inspiraram uma classe de inseticidas: os piretroides. Compare a cadeia carbônica desses dois compostos e responda: a) Qual delas tem mais átomos de carbono? b) Qual delas tem mais heteroátomos? EXERCÍCIO RESOLVIDO 11m A santonina, substância extraída de um vegetal cientificamente denominado Artemisia absinthium (conhecida no Brasil como absinto ou losna), é utili- zada sob orientação médica no combate ao Ascaris lumbrícoides, causador da verminose conhecida como lombriga. Determine o número de carbonos primários, se- cundários, terciários e quaternários presentes na molécula de santonina. santonina Resolução Na molécula de santonina há quatro carbonos pri- mários, seis secundários, quatro terciários e um
  • 11. quaternário, conforme mostram os esquemas a seguir: Quatro carbonos primários o Quatro carbonos terciários Seis carbonos secundários o ID Classifique os carbonos presentes na seguinte molécula em primários, secundários, terciários e quaternários. Um carbono quaternário CH3 I H3C - CH - CH - CH2 - C - CH2 - CH3 I I I CH3 CH2 CH3 I CH3 11m (UFSM-RS) No composto CH3 I CH2 I H3C - CH2 - CH - CH - CH - CH - CH3 I I I CH3 CH3 CH2 I CH2 I CH3 as quantidades totais de átomos de carbono primá- rio, secundário e terciário são, respectivamente: a) 5,2 e 3. c) 4,3 e 5. e) 5, 6 e 5. b) 3,5 e 2. d) 6,4 e 4. (Ufersa-RN) Dada a fórmula estrutural abaixo, rela- cione as quantidades de carbono primário, secun- dário, terciário e quaternário, respectivamente: OH CH = CH2 CH3 I I I CH3 - CH - CH2 - C - CH2 - O - C - C == CH I I CH3 CH2CH3 a) 7,5,1,1. b) 5,6,1,2. c) 4,7,2,1. d) 6,5,1,2. (FGV-SP) O composto de fórmula: CH3 OH H H I I I I H3C - C - CH = C - CH - C - N - CH - CH3 I I I I CH3 CH3 CH3 CH3 apresenta quantos carbonos primários, secundá- rios, terciários e quatemários, respectivamente? a) 5,5,2 e 1. c) 7,4,1 e 1. e) 7,3,1 e 2. b) 5,4, 3 e 1. d) 6,4, 1 e 2. A fórmula da nicotina é: Quantos carbonos quaternários há nessa estru- tura? a) zero. b) 1. c) 2. d) 3. e) 4. 1m (Uerj) A maior parte das drogas nos anticoncepcio- nais de via oral é derivada da fórmula estrutural plana abaixo: OH O O número de carbonos terciários presentes nessa estrutura é: a) 5. b) 6. c) 7. d) 8. m (Cesgranrio-RJ) A prednisona é um glicocorticoide sintético de potente ação antirreumática, anti-in- flamatória e antialérgica, cujo uso, como de qual- quer outro derivado da cortisona, requer uma série de precauções em função dos efeitos colaterais que pode causar. O Os pacientes submetidos a esse tratamento devem ser periodicamente monitorados, e a relação entre o benefício e reações adversas deve ser um fator preponderante na sua indicação. Com base na fórmula estrutural apresentada acima, qual o número de átomos de carbono terciários que ocorrem em cada molécula na prednisona? a) 3 b) 4 til ro U c <O .n roo til .~ QJ -o Cll U eu o "3 :!: c. CIl u c) 5 d) 6 e) 7 35
  • 12. (1J tl 'c.(1J e'o .(1J o .(1J o- :::J 'O e•.... c1-1 36 Seção 2.5 ) Objetivos ~Conhecer a fórmula estrutural do benzeno. ~Representar as estruturas de ressonância do benzeno, do tolueno e do naftaleno. ~Explicar o que é um composto aromático. ~Identificar a presença de anel benzênico em uma estrutura orgânica. ) Termos e conceitos obenzeno oressonância oestrutura de ressonância ohíbrido de ressonância oanel benzênico ocomposto aromático Benzeno e compostos aromáticos A fórmula molecular do benzeno é CsHs Quandovestimosjeans ou uma roupa de poliéster, quando nos sentamos em um estofado de espuma ou se ingerimos certos alimentos industriali- zados, estamos tomando contato com corantes, fibras têxteis, materiais sintéticos, conservantes de alimentos e outras substâncias que podem ter vindo indiretamente do benzeno. H I H -?"C /H C C O~II 11 ou C C H/ ~C/ """"H I H ATENÇÃO IIII-·-O-be-n-z-e-n-o-é-u-m-líq-U-i-do-in-c-o-Io-r,- altamente inflamável e de cheiro forte e caracteristico . • Seus vapores, se inalados, podem causar, por exemplo, tontura, dor de cabeça, vômitos, distúrbios visuais e inconsciência. • A exposição ao benzeno por períodos prolongados pode provocar leucemia. c O benze no. substância incolor dentro do erlenmeyer. está intimamente relacionado com a obtenção de muitos produtos industriais, como medicamentos, espumas sintéticas, corantes (por exemplo, o indigo blue), filmes cinematográficos e detergentes. Ressonância no benzeno Vamos colocar em cada carbono do benzeno um número, de 1 a 6. Mu- dando apenas a posição das ligações duplas, sem alterar a posição dos carbonos e hidrogênios, podemos escrever outra fórmula estrutural para o benzeno. Essa situação é chamada de ressonância. H 11 H 6-?"C /H C C 51 11 2 C C H/ ~C/3""""H 'lI H estrutura ~ H 11 H 6/C~ /H C C 11 1 2 5C C H/ """"C-?"3"""" H 'lI H estrutura [!] Alterando apenas a posição dos elétrons das ligações duplas f Ressonância é o termo usado para descrever uma situação na' qual, sem mudar a posição dos átomos, podemos escrever mais de uma fórmula estrutural diferente, mudando apenas a posição de alguns elétrons.
  • 13. As estruturas 0 e ~ são' chamadas de estruturas de ressonância. Nenhuma delas isolada- mente representa bem o benzeno. Os elétrons das ligações duplas não se localizam nem como está mostrado em 0 nem como em ~. Dizemos que os elétrons das ligações duplas estão deslocalizados (ou delocalizadosl e que o benzeno é um híbrido de ressonância. o ...•... Atenção 1 O símbolo H diz que o ben- zeno é um misto de ambas as estruturas. Não o confunda com o sím- bolo de equilíbrio quimlco e=, As setas mostradas em azul esclarecem que alterações na posição dos pares de elétrons convertem essa estrutura de ressonãncia na outra Por causa da ressonância, a maneira mais usada para representar o benzeno é: ou benzeno em que o círculo central indica a ressonância. _ Compostos aromáticos Há muitos compostos em que aparece na molécula a cadeia carbônica do benzeno, chamada de anel benzênico. Como os primeiros desses compostos a serem conhecidos apresentavam um aroma forte e característico, foram chamados de compostos aromáticos. Atualmente, sabe-se que a presença do anel benzênico nada tem a ver com o fato de a substância apresentar aroma, no entanto, o nome ficou. As substâncias que têm anel benzênico na sua estrutura são chamadas compostos aromáticos. Por esse motivo o anel benzênico também é chamado anel aromático. I C ""c7 ""t/ 101/c""C/C"" I Anel benzênico, anel aromáttco, núcleo banzênlco ou núcleo aromático I /C""C'Y' ""C/ I II /c"""C/C"" I ou O ácido acetilsalicílico é um exemplo de substância que apresenta anel benzênico em sua molécula: 0",- OH o"" OH---/ O "":/ O &-=~-CH"c~&o-LH"Anel benzênico, anel aromático, núcleo benzênico ou núcleo aromático cn m o c <o .o roo cn m QJ -o ro U eu o :i•..'5. ro u 37
  • 14. ATENÇÃO IIII .....T-ÓX-IC-O-! --- Tolueno e naftaleno causam irritação nos olhos e vias respiratórias, além de dores de cabeça, tontura e náuseas. São tóxicos aos rins e ao fígado. Todos os compostos aromáticos exibem o fenômeno da ressonância. Para o tolueno, as estruturas de ressonância são: Em consequência, o tolueno é mais comumente representado da se- guinte maneira: tolueno Para o naftaleno, temos: e, consequentemente, ele é representado assim: 00 naftaleno Nem todo composto aromático é tóxico! ofato de o benzeno ser tóxico, assim como otolueno e o naftaleno, não significa que todos os compostos aromáticos também sejam. De fato, há compostos importantes para a saúde que contêm anel benzênico, entre os quais as vitaminas 82> Ee K. Veja, por exemplo, a fórmula estrutural da vitamina E,também chamada de tocoferol: m Ü C «o ~ o -rn o <Cll o- :::l -o ~+-' c H vitamina E(tocoferol) ••• O amendoim é uma das fontes de vitamina E. Não se deve, contudo, exagerar na ingestão desse alimento porque ele é muito calórico. Além disso, é necessário verificar se o amendoim e os produtos feitos com ele têm selo de certificação, pois a armazenagem incorreta propicia o desenvolvimento de fungos que produzem aflatoxinas, substâncias com efeito extremamente tóxico sobre o fígado. 38
  • 15. 1m Qual a fórmula molecular do benzeno? Qual a representação frequentemente usada para a es- trutura dessa substância? m Qual o significado atual, em Química, da expressão compostos aromáticos? EXERCÍCIO RESOLVIDO BO isopor é fabricado industrialmente a partir do estireno, substância proveniente do petróleo, cuja fórmula estrutural simplifica da é mostrada abaixo. Qual a fórmula molecular do estireno? estireno Resolução Na representação simplificada do enunciado, estão subentendidos não só os carbonos do anel benzê- nico, como também os que estão fora dele. A fórmula estrutural do estireno pode ser represen- tada, de forma menos resumida, como abaixo: Assim, o estireno possui fórmula molecular CaHa. D Nas páginas 26 e 27 aparecem as fórmulas estrutu- rais de alguns anestésicos gerais, anestésicos locais e analgésicos. Consultando essas fórmulas, diga qual (quais) apresenta(m) anel benzênico. 1m Existem alguns medicamentos sedativos conhe- cidos como barbitúricos. Um deles tem a fórmula dada a seguir. H I O NyO CH3CH2 fenobarbital N-....::::: <, H ~ O a) Determine a fórmula molecular desse composto. b) Há anel benzênico em sua molécula? 1m O aroma das uvas se deve, entre outras, à substância cuja fórmula estrutural está abaixo. Qual é a fórmula molecular dessa substância? O II úTC "-OCH3 ~NH2 antranilato de metila 1m Evidências provenientes de pesquisas médicas revelaram que a serotonina e a melatonina, substâricias produzidas no cérebro humano, têm participação relevante no ciclo de sono/repouso na espécie humana. Suspeita-se de que distúrbios na produção dessas substâncias interferem nesse ciclo, provocando insônia à noite e/ou sono exage- rado de dia. H0ú)NH' N H serotonina H H3CO~Ny ~~)) O N H melatonina Compare as fórmulas e responda. A molécula de melatonina apresenta quantos átomos: a) de carbono a mais? b) de hidrogênio a mais? ({J ro .~ c <o -e rn tJ ({J ro 'ãi "O rn u IID (UFRGS-RS) O número de pares covalentes que ocorre em uma molécula como o benzeno é: a) 6 b) 9 c) 12 d) 15 e) 18 eu o "5 ;!: 0- ro U • Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br Exercícios adicionais 39
  • 16. JObJetivo ~Classificar as cadeias carbônicas. J Termos e conceitos •cadeia aberta •cadeia fechada •cadeia mista •cadeia heterogênea •cadeia homogênea •cadeia insaturada •cadeia saturada •cadeia ramificada •cadeia normal •cadeia aromática •cadeia alicíclica ro o c «n Dl o-ro o «o o- ::J TI 2..., C H Classificação das cadeias carbônicas Para facilitar a comunicação, os químicos estabeleceram uma lingua- gem apropriada para descrever a maneira como os átomos estão unidos, formando a cadeia carbônica. Essa linguagem é a classificação das cadeias carbônicas, exemplificada nos quadros abaixo. Uma cadeia pode ser aberta ou fechada, pode ser heterogênea ou homogênea, pode ser insaturada ou saturada. Uma cadeia aberta pode ser ramificada ou não ramificada e uma cadeia fechada pode ser aromática ou não aromática . _ Classificação quanto à presença de ciclo(s) I I I I I I -c-c-c-c-c-c- I I I I I I Cadeia ABERTA ou ACÍCLICA ou ALIFÁTICA Apresenta extremos livres. / C / -C-C- / Cadeia FECHADA ou CÍCLICA Não apresenta extremos livres. Quando uma cadeia tem uma parte cíclica e pelo menos um carbono fora desse ciclo, ela pode ser chamada de cadeia mista. _ Classificação quanto à presença de heteroátomo(s) Heteroátomo I I -c-c I I Cadeia HETEROGÊNEA Apresenta heteroátomo. I I c-c- I I I I I I I -C-C-C-C-C- I I I I I Cadeia HOMOGÊNEA Não apresenta heteroátomo. Uma cadeia cíclica e heterogênea pode ser chamada de heterocíclica e uma cíclica e homogênea pode ser denominada homocíclica. _ Classificação quanto à insaturação Insaturação t I I I -c=c-c-c-c- I I I I I Cadeia INSATURAOA Apresenta pelo menos uma ligação dupla ou tripla. I I I I I -C-C-C-C-C- I I I I I Cadeia SATURAOA Não apresenta ligação dupla nem tripla. As ligações duplas e/ou triplas presentes em uma cadeia são chamadas de insaturações.
  • 17. ·Classificação quanto à presença de ramificações I I I I I -c-c-c-c-c- I -1 I I I ~c I ~ Ramificação ""O o ;; ci ~ "g! ""-o rn '8 o o "O ;g Cadeia RAMIFICADA Possui mais de duas extremidades livres. I I I I I -C-C-C-C-C- I I I I I Cadeia NÃO RAMIFICADA ou NORMAL Possui apenas duas extremidades livres. Quando uma cadeia tem uma parte fechada e pelo menos um carbono fora dessa parte, há quem a denomine cíclica ramificada. Classificação quanto à aromaticidade I "- -7c,,- ,/ c c I "c C ,/ ~c,/ "- I / c / -c-c- / pode ser (ou pode ter uma parte que é) Cadeia carbônica pode ser (ou pode ter uma parte que é) Cadeia AROMÁTICA Possui anel benzênico. Cadeia NÃO AROMÁTICA ou ALICÍCLICA Não possui anel benzênico. classificada segundo critérios Não Não ramificada (normal) Inclui heteroátomo? Gica ou fechada )----+-71-- --- - classificada segundo critérios Há a19.u.ma l.i 9 .a..CãO.... J. dupla ou tripla? -""~-~ Há anel benzênico? J • Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br Animação: Classificação das cadeias carbônicas Ul ro .S' c <o -e rn u Ul '"GJ -o ro u eu o 's.., 'õ. '"u LU
  • 18. c:c QJ "C <ti "C C :::J EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Bo geraniol é um dos responsáveis pelo aroma dos gerâníos e das rosas. ~OH geraniol Classifique sua cadeia carbônica. Resolução A cadeia carbônica do geraniol é: r Insaturações 1 c- c= c-c- c-c=c- C - ooxigênio I I ligado a C C este carbono ' / não faz Ramificações parte da cadeia carbõnica Sua classificação é: aberta ou acíclica ou alifática; • homogênea (não inclui heteroátomos); • insaturada (há duas insaturações C = C); • ramificada. BA civetona, composto originalmente extraído de uma bolsa do abdômen do gato-de-algália macho, é atualmente fabricada artificialmente para uso em perfumaria, como essência e como fixador. ~O civetona Classifique sua cadeia carbônica. ••••Gato-de-algália. Resolução A cadeia carbônica da civetona tem 17 átomos de carbono formando um ciclo. Há uma insaturação dupla C = C e não inclui heteroátomo (o oxigênio não pertence à cadeia). Ela é classificada como: • fechada ou cíclica; • homogênea; • insaturada; • alicíclica (não aromática). aoaroma de baunilha se deve à vanilina. Classifique a cadeia carbônica desse composto. C A baunilha é usada no sorvete de creme. Resolução A cadeia carbônica é: C-O'-..".~~C'-... /' C J c- C Heteroátomo I 11 pertencente ç..:::::::_ /' C, à cadeia C '- carbõnica " Anel benzênico cuja classificação é a seguinte: • mista (ou cíclica ramificada); • heterogênea (como o heteroátomo não está na parte cíclica, a cadeia não pode ser designada como heterocíclica); • insaturada; • aromática. 113 (Covest-PE) A acrilonitrila é utilizada como matéria- -prima na obtenção de fibras têxteis e tem fórmula estrutural: Sua cadeia carbônica pode ser classificada como: a) aberta, saturada e ramificada. b) alifática, heterogênea e aromática. c) alifática, homogênea e insaturada. d) acíclica, heterogênea e insaturada. e) alifática, homogênea e aromática. 1m (FEI-SP) O composto abaixo apresenta: CH3 I CH3 - C -CH3 I NH2 a) um carbono quaternário. b) cadeia carbônica insaturada. c) somente carbonos primários. d) cadeia carbônica heterogênea. e) três carbonos primários e um terciário.
  • 19. cc 8l ""O e"@ "- i ""O ~ ""O o i!i ci 0a; ...J "~ "D- o c» 15 -o o o "O er ~t: « <ri "O li "ec. I~ "O ec. "a: 11 (UFRN) Produtos agrícolas são muito importantes em uma dieta alimentar. O tomate, por exemplo, é fonte de vitaminas e contém licopeno - de ação antioxidante -, cuja estrutura é: CH, CHJ CH3 CH) CH) r-8.&Abh-A ACHJ CH, Apresente quatro classificações da cadeia carbô- nica do licopeno. -. O licopeno dá a cor vermelha aos tomates. a (UVA-CE) O citral, composto de fórmula O II CH3 - C = CH - CH2 - CH2 - C = CH - C I I I CH3 CH3 H tem forte sabor de limão e é empregado em ali- mentos para dar sabor e aroma cítricos. Sua cadeia carbônica é classificada como: a) homogênea, insaturada e ramificada. b) homogênea, saturada e normal. c) homogênea, insaturada e aromática. d) heterogênea, insaturada e ramificada. 1m (UFPA) O linalol, substância isolada do óleo de al- fazema, apresenta a seguinte fórmula estrutural: OH I H3C - C = CH - CH2 - CH2 - C - CH = CH2 I I CH3 CH3 Essa cadeia carbônica é classificada como: a) acíclica, normal, insaturada e homogênea. b) acíclica, ramificada, insaturada e homogênea. c) alicíclica, ramificada, insaturada e homogênea. d) alicíclica, normal, saturada e heterogênea. e) acíclica, ramifica da, saturada e heterogênea. 1m (Uerj) Na fabricação de tecidos de algodão, a adição de compostos do tipo N-haloamina confere a eles propriedades biocidas, matando até bactérias que produzem mau cheiro. O grande responsável por tal efeito é o cloro presente nesses compostos. O /H CH3~CH3 N CH3 I CH3 ce A cadeia carbônica da N-haloamina acima repre- sentada pode ser classificada como: a) homogênea, satura da, normal. b) heterogênea, insaturada, normal. c) heterogênea, saturada, ramificada. d) homogênea, insaturada, ramificada. 11m (UFPB) A estrutura do composto orgânico de fórmula molecular CsHsO que apresenta cadeia ramificada, insaturada, heterogênea e alicíclica é: a) H H d) H<, / IC / <, H2C = C - C - C - CH3 H2C C=O I 11 I I H O H H2C-CH2 b) O e) H2C = C- 0- C = CH2 / <, I IH2C CH Ii CH3 H H3C-C-CH H c) H3C - C - C = CH2 11 I O CH3 (UFRN)A fórmula estrutural que representa o com- posto heterocíclico é: a) o-0-CH3 ~I d)CO~~ I // (UCDB-MS)A massa molecular da sulfanilamida é: H2N -o--S02NH2 a) 196 u. b) 174u. c) 180 u. d) 112 u. e) 172 u. J. Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br Exercícios adicionais CfJ fi U C <o -E' fi o CfJ .~ GJ TI fi U eu ..!:1 :::l.•... '0. fi u q3