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“O mundo está insustentável,
 não pela falta de segurança,
   mas pelas pessoas que
    permitem a maldade.”
Na Idade da Pedra Lascada, período Paleolítico Inferior, que
está por volta de 2 milhões a.C, os homens andavam em
bandos e viviam em situação de riscos, pois seus predadores
e outros bandos os espreitavam sem folga.

A segurança era para a preservação da espécie,

 ... onde estes utilizavam de rudimentares instrumentos feitos
 com pedra e pau que serviam de armas.
Já no período Paleolítico Superior, que foi até 10.000 aC, o
homem passou a viver em cavernas e sua segurança tinha
como objetivo a:

defesa do território conquistado.

Foi nesta época que ocorreu a descoberta do fogo e o homem
passou a utilizá-lo como uma das principais formas de defesa
contra animais predadores.
No período Neolítico, o homem aprendeu a polir a pedra e
conseguiu produzir instrumentos mais eficazes como lâminas
de corte, machados, serras com dentes, entre outros.
Desenvolveu a agricultura, inventou a cerâmica e passou a
viver em aldeias.

O foco da segurança mudou um pouco, pois além de
proteger o território, o homem passou a se preocupar com a
defesa dos alimentos que produzia e do gado.
O grande avanço em relação aos instrumentos de defesa
ocorre na Idade dos Metais, período compreendido em
7.000 e 1.500 a.C. O homem aperfeiçoa seus instrumentos
através do uso da metalurgia, dominou a técnica de fundição
dos metais como o cobre, estanho e o bronze.
O ferro só surge no final deste período e é dominado
somente por alguns povos, que criam armamentos e afirmam
sua superioridade     militar.  Neste   período, foram
constituídos os primeiros exércitos armados.
No decorrer dos próximos séculos o que se viu foram
constantes lutas pelo poder e o
uso excessivo da violência como arma de terror e medo.

As grandes guerras elevaram ainda mais o sentimento de
insegurança e o poderio militar foi o principal responsável
pela manutenção de povos dominantes.
No início a segurança era para a preservação da espécie,
com a evolução do conhecimento sobre as armas, o
homem passa a exercer domínio sobre tudo que está à
sua volta.
É neste “momento” que sobressaem alguns traços da
personalidade do homem, como a ambição, que começa a
mudar o papel da segurança.
A segurança agora serve para amparar o poder.
O homem tem “seu bando” ampliado para países e as
relações ficam cada vez mais complexas, confusas e difíceis
de serem cumpridas, pois o próximo “do seu próprio bando”
muitas vezes é seu próprio algóz.

Então, os homens se tornam egoístas, territorialistas,
vaidosos, maldosos, capazes de ferir seu semelhante em
benefício de sua ambição, ou simplesmente pela
necessidade de demonstrar sua superioridade.
Entre as regras de convivências dos homens
nasce à política para regular a relação entre os
povos, e na filosofia aristotélica a “política é a
ciência que tem por objeto a felicidade
humana”.



... que mais tarde foi redefinida por um dos
maiores estrategistas militares da Prússia, o
general Carl Von Clausewitz, 1780 a 1831, que
afirmou que a “Guerra é a continuação da
política por outros meios”.
A violência nos dias de hoje tem suas matizes que vão desde
a aniquilação da espécie até a ação de vândalos que têm
como único objetivo se divertir com as tragédias dos outros,
ou na exploração do medo.

É só ligar a televisão, ou acessar a internet, para ver todas as
formas de violências e sentir que qualquer um pode ser a
próxima vítima.
Então, onde encontrar a segurança tão desejada, a base de
nossa felicidade?
Vários Estudiosos, Filósofos, Gurús, falaram sobre a
importância da segurança, mas vamos nos deter a dois deles.

Primeiro, Abraham Maslow, 1954, foi um grande psicólogo
que estudou áreas de conflitos entre as comunidades, deste
estudo concebeu a pirâmide das necessidades, figura abaixo,
que nos mostra como a segurança é um dos itens mais
importantes para o ser humano, depois de suprida as
carências fisiológicas como comer, dormir e beber.
Segundo, vamos falar de Mahatma Gandhi, 1869 a 1948, líder
pacifista e principal personalidade na independência da Índia,
que foi questionado pela imprensa interna com a seguinte
pergunta:

- QUAL O CAMINHO PARA A PAZ?
 E sua resposta ecoa como uma nova esperança:

- NÃO EXISTE CAMINHO PARA A PAZ.
  A PAZ É O CAMINHO.
A SEGURANÇA não é um sistema ou uma metodologia
fantástica que pode ser comprada ou simplesmente adotada,
ela é uma condição interna de nossa alma. Gandhi e Einstein
reforçaram isto ao pronunciarem as seguintes frases:


Gandhi:   “O
         amor puro de um homem
pode neutralizar o ódio de milhões.”
Einstein: “O
         mundo não está em perigo
pelas pessoas más, mas por aquelas
que permitem a maldade.”
A segurança deve ser vista por todos como coisa essencial
 para a sobrevivência do planeta. Nossa vida está ameaçada
 - MAS POR NÓS MESMOS. Nós sempre achamos que
 outros devem ser responsáveis pela nossa segurança.

Mas a segurança começa com as nossas atitudes, vejamos
algumas coisas do nosso dia a dia:

• O tempo todo estamos ligados a todo tipo de noticiário,
principalmente aos que divulgam desgraças, sem nos dar
conta que estamos colocando um monte de “lixo” em nossas
cabeças. E, que em algum momento iremos colocar tudo
isto para fora.
E faremos. E mais uma vez estaremos distribuindo o veneno
que nos foi oferecido, talvez até com mais sordidez, fazendo
uma corrente “como este mundo não presta”.
Mas a responsabilidade não é nossa.
• Vemos nossos familiares ligados à internet e não paramos
um minuto para verificar se o que estão fazendo está certo ou
errado. Será que não temos nada para ensinar sobre a
internet aos nossos pais, filhos, irmãos amigos, ou será que
isto não é problema nosso.
Será que eles não estão passando informações nossas para
alguém que pode prejudicar nosso emprego, namoro ou
amizade? Mas a responsabilidade não é nossa.


• Temos atenção ao sair na rua, de verificar se podemos ficar
no ponto de ônibus ou taxi com segurança. Se nossas coisas
estão expostas em nossos bolsos, bolsas, mochila. A bolsa
está solta no banco do lado. Será que não somos
responsáveis nem pelas nossas coisas, ou mais uma vez a
responsabilidade não é nossa.
• Quando digitamos uma senha, no banco, no emprego, na
faculdade, enfim, quando usamos um código que é para
nossa segurança tomamos as precauções necessárias para
que ela permaneça segura? Mas a responsabilidade não é
nossa.

• Cuidamos de nossa casa, emprego, faculdade ou
lugares públicos, para que tenhamos um mundo melhor?
A responsabilidade não é nossa.
Poderíamos falar de uma infinidades de coisas que são mais
ou menos relevantes para vocês em relação ao que acreditam
ser segurança, mas o que realmente importa é a nossa
consciência. É a nossa parte neste processo, o quanto somos
importantes para termos um mundo melhor, mais digno, com
mais segurança.

Se conseguíssemos fazer nossa parte no item segurança,
com certeza sobraria mais comida, mais oportunidades,
mais respeito. Poderíamos atender plenamente a primeira
fase hierárquica estudada por Maslow:
Com cuidados mínimos de segurança no nosso dia a dia
estaríamos inibindo o mal, suprimindo aqueles que tornam a
vida mais difícil e ai estaríamos vencendo a segunda fase:
Com as necessidades básicas supridas, a segurança
realizada por cada um de nós, possivelmente atingiremos a
dignidade, pois teremos condições de participar igualmente
da sociedade e estar com respeito junto a nossos familiares.
Não precisamos, também, apostar num mundo perfeito
proposto por Karl Max, 1818 a 1883, que acreditava em uma
distribuição de renda justa e equilibrada.

Não é disto que estamos falando, mas sim de proteger os
interesses uns dos outros, lembrando que este mundo é
nossa grande casa e depende de nós a qualidade de vida,
a felicidade.

Vamos fazer nossa parte, para alcançarmos o ápice da
pirâmide:
Case real de Segurança e Sustentabilidade

Certa vez, trabalhando na periferia da cidade de São Paulo,
considerada extremamente perigosa, observei que existiam
algumas empresas sediadas na região que não enfrentavam
nenhum problema com a comunidade local.

A Comunidade era extremamente pobre e tinha vários de
seus membros envolvidos com o crime.

Perguntei para o gerente porque a empresa estava lá. Ele
me disse que nos estudos para a implantação da fábrica
este local foi considerado ideal. Aquele lugar reunia os
principais requisitos necessários: mão de obra barata, sem
transporte e o custo do terreno muito baixo.
Case real de Segurança e Sustentabilidade

O gerente continuou dizendo que quando iniciaram a
construção tiveram todos os tipos de problemas
possíveis, mas com o passar do tempo eles foram
conhecendo os responsáveis pela “área” e acertaram com
ele que assim que começasse a produção eles passariam a
auxiliar com a comunidade.

Assim que começaram as atividades da fábrica, esta
começou a oferecer empregos, cursos e cestas básicas para
os indicados pela comunidade.

Os problemas acabaram. E, ficou “sabido” que ninguém
poderia criar qualquer problema com aquela empresa:
“ordem do chefe”.
Case real de Segurança e Sustentabilidade

Outras empresas, encorajadas pelo procedimento da
primeira, vieram e passaram a auxiliar a comunidade, tendo
o mesmo apoio dos moradores e dos “chefes”. Até uma
franquia do McDonalds existia na região, sem qualquer
problema.

Os principais fatores críticos de sucesso observados eram:
• Oportunidades de empregos para a comunidade local,
• Cursos de alfabetização e de profissionalização,
• Distribuição de renda, através das cestas básicas
• Desenvolviam campanhas para a limpeza na região,
reconstrução de escolas, postos de saúde e arborização.

Os custos com o relacionamento ficaram menores que os
valores calculados nos riscos com o trato com a vizinhança.
Case real de Segurança e Sustentabilidade

... As empresas passaram a realizar uma diferença
exatamente no tripé da Sustentabilidade, pois oferecendo
apoio Econômico, Social e Ecológico poderiam crescer com
tranquilidade e permitir que a comunidade, também,
pudesse evoluir junto.




       http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel
obrigado



            Prof. Carlos Augusto Valim
                Auditor Líder 27001
Membro de Grupos de Trabalhos de Segurança da ABNT
Coordenador do curso de Pós Graduação em Segurança
              facitec@alertse.com.br

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Seguranca sustentabilidade

  • 1. “O mundo está insustentável, não pela falta de segurança, mas pelas pessoas que permitem a maldade.”
  • 2. Na Idade da Pedra Lascada, período Paleolítico Inferior, que está por volta de 2 milhões a.C, os homens andavam em bandos e viviam em situação de riscos, pois seus predadores e outros bandos os espreitavam sem folga. A segurança era para a preservação da espécie, ... onde estes utilizavam de rudimentares instrumentos feitos com pedra e pau que serviam de armas.
  • 3. Já no período Paleolítico Superior, que foi até 10.000 aC, o homem passou a viver em cavernas e sua segurança tinha como objetivo a: defesa do território conquistado. Foi nesta época que ocorreu a descoberta do fogo e o homem passou a utilizá-lo como uma das principais formas de defesa contra animais predadores.
  • 4. No período Neolítico, o homem aprendeu a polir a pedra e conseguiu produzir instrumentos mais eficazes como lâminas de corte, machados, serras com dentes, entre outros. Desenvolveu a agricultura, inventou a cerâmica e passou a viver em aldeias. O foco da segurança mudou um pouco, pois além de proteger o território, o homem passou a se preocupar com a defesa dos alimentos que produzia e do gado.
  • 5. O grande avanço em relação aos instrumentos de defesa ocorre na Idade dos Metais, período compreendido em 7.000 e 1.500 a.C. O homem aperfeiçoa seus instrumentos através do uso da metalurgia, dominou a técnica de fundição dos metais como o cobre, estanho e o bronze. O ferro só surge no final deste período e é dominado somente por alguns povos, que criam armamentos e afirmam sua superioridade militar. Neste período, foram constituídos os primeiros exércitos armados.
  • 6. No decorrer dos próximos séculos o que se viu foram constantes lutas pelo poder e o uso excessivo da violência como arma de terror e medo. As grandes guerras elevaram ainda mais o sentimento de insegurança e o poderio militar foi o principal responsável pela manutenção de povos dominantes.
  • 7. No início a segurança era para a preservação da espécie, com a evolução do conhecimento sobre as armas, o homem passa a exercer domínio sobre tudo que está à sua volta. É neste “momento” que sobressaem alguns traços da personalidade do homem, como a ambição, que começa a mudar o papel da segurança. A segurança agora serve para amparar o poder.
  • 8. O homem tem “seu bando” ampliado para países e as relações ficam cada vez mais complexas, confusas e difíceis de serem cumpridas, pois o próximo “do seu próprio bando” muitas vezes é seu próprio algóz. Então, os homens se tornam egoístas, territorialistas, vaidosos, maldosos, capazes de ferir seu semelhante em benefício de sua ambição, ou simplesmente pela necessidade de demonstrar sua superioridade.
  • 9. Entre as regras de convivências dos homens nasce à política para regular a relação entre os povos, e na filosofia aristotélica a “política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana”. ... que mais tarde foi redefinida por um dos maiores estrategistas militares da Prússia, o general Carl Von Clausewitz, 1780 a 1831, que afirmou que a “Guerra é a continuação da política por outros meios”.
  • 10. A violência nos dias de hoje tem suas matizes que vão desde a aniquilação da espécie até a ação de vândalos que têm como único objetivo se divertir com as tragédias dos outros, ou na exploração do medo. É só ligar a televisão, ou acessar a internet, para ver todas as formas de violências e sentir que qualquer um pode ser a próxima vítima.
  • 11. Então, onde encontrar a segurança tão desejada, a base de nossa felicidade? Vários Estudiosos, Filósofos, Gurús, falaram sobre a importância da segurança, mas vamos nos deter a dois deles. Primeiro, Abraham Maslow, 1954, foi um grande psicólogo que estudou áreas de conflitos entre as comunidades, deste estudo concebeu a pirâmide das necessidades, figura abaixo, que nos mostra como a segurança é um dos itens mais importantes para o ser humano, depois de suprida as carências fisiológicas como comer, dormir e beber.
  • 12. Segundo, vamos falar de Mahatma Gandhi, 1869 a 1948, líder pacifista e principal personalidade na independência da Índia, que foi questionado pela imprensa interna com a seguinte pergunta: - QUAL O CAMINHO PARA A PAZ? E sua resposta ecoa como uma nova esperança: - NÃO EXISTE CAMINHO PARA A PAZ. A PAZ É O CAMINHO.
  • 13. A SEGURANÇA não é um sistema ou uma metodologia fantástica que pode ser comprada ou simplesmente adotada, ela é uma condição interna de nossa alma. Gandhi e Einstein reforçaram isto ao pronunciarem as seguintes frases: Gandhi: “O amor puro de um homem pode neutralizar o ódio de milhões.” Einstein: “O mundo não está em perigo pelas pessoas más, mas por aquelas que permitem a maldade.”
  • 14. A segurança deve ser vista por todos como coisa essencial para a sobrevivência do planeta. Nossa vida está ameaçada - MAS POR NÓS MESMOS. Nós sempre achamos que outros devem ser responsáveis pela nossa segurança. Mas a segurança começa com as nossas atitudes, vejamos algumas coisas do nosso dia a dia: • O tempo todo estamos ligados a todo tipo de noticiário, principalmente aos que divulgam desgraças, sem nos dar conta que estamos colocando um monte de “lixo” em nossas cabeças. E, que em algum momento iremos colocar tudo isto para fora. E faremos. E mais uma vez estaremos distribuindo o veneno que nos foi oferecido, talvez até com mais sordidez, fazendo uma corrente “como este mundo não presta”. Mas a responsabilidade não é nossa.
  • 15. • Vemos nossos familiares ligados à internet e não paramos um minuto para verificar se o que estão fazendo está certo ou errado. Será que não temos nada para ensinar sobre a internet aos nossos pais, filhos, irmãos amigos, ou será que isto não é problema nosso. Será que eles não estão passando informações nossas para alguém que pode prejudicar nosso emprego, namoro ou amizade? Mas a responsabilidade não é nossa. • Temos atenção ao sair na rua, de verificar se podemos ficar no ponto de ônibus ou taxi com segurança. Se nossas coisas estão expostas em nossos bolsos, bolsas, mochila. A bolsa está solta no banco do lado. Será que não somos responsáveis nem pelas nossas coisas, ou mais uma vez a responsabilidade não é nossa.
  • 16. • Quando digitamos uma senha, no banco, no emprego, na faculdade, enfim, quando usamos um código que é para nossa segurança tomamos as precauções necessárias para que ela permaneça segura? Mas a responsabilidade não é nossa. • Cuidamos de nossa casa, emprego, faculdade ou lugares públicos, para que tenhamos um mundo melhor? A responsabilidade não é nossa.
  • 17. Poderíamos falar de uma infinidades de coisas que são mais ou menos relevantes para vocês em relação ao que acreditam ser segurança, mas o que realmente importa é a nossa consciência. É a nossa parte neste processo, o quanto somos importantes para termos um mundo melhor, mais digno, com mais segurança. Se conseguíssemos fazer nossa parte no item segurança, com certeza sobraria mais comida, mais oportunidades, mais respeito. Poderíamos atender plenamente a primeira fase hierárquica estudada por Maslow:
  • 18. Com cuidados mínimos de segurança no nosso dia a dia estaríamos inibindo o mal, suprimindo aqueles que tornam a vida mais difícil e ai estaríamos vencendo a segunda fase:
  • 19. Com as necessidades básicas supridas, a segurança realizada por cada um de nós, possivelmente atingiremos a dignidade, pois teremos condições de participar igualmente da sociedade e estar com respeito junto a nossos familiares.
  • 20. Não precisamos, também, apostar num mundo perfeito proposto por Karl Max, 1818 a 1883, que acreditava em uma distribuição de renda justa e equilibrada. Não é disto que estamos falando, mas sim de proteger os interesses uns dos outros, lembrando que este mundo é nossa grande casa e depende de nós a qualidade de vida, a felicidade. Vamos fazer nossa parte, para alcançarmos o ápice da pirâmide:
  • 21. Case real de Segurança e Sustentabilidade Certa vez, trabalhando na periferia da cidade de São Paulo, considerada extremamente perigosa, observei que existiam algumas empresas sediadas na região que não enfrentavam nenhum problema com a comunidade local. A Comunidade era extremamente pobre e tinha vários de seus membros envolvidos com o crime. Perguntei para o gerente porque a empresa estava lá. Ele me disse que nos estudos para a implantação da fábrica este local foi considerado ideal. Aquele lugar reunia os principais requisitos necessários: mão de obra barata, sem transporte e o custo do terreno muito baixo.
  • 22. Case real de Segurança e Sustentabilidade O gerente continuou dizendo que quando iniciaram a construção tiveram todos os tipos de problemas possíveis, mas com o passar do tempo eles foram conhecendo os responsáveis pela “área” e acertaram com ele que assim que começasse a produção eles passariam a auxiliar com a comunidade. Assim que começaram as atividades da fábrica, esta começou a oferecer empregos, cursos e cestas básicas para os indicados pela comunidade. Os problemas acabaram. E, ficou “sabido” que ninguém poderia criar qualquer problema com aquela empresa: “ordem do chefe”.
  • 23. Case real de Segurança e Sustentabilidade Outras empresas, encorajadas pelo procedimento da primeira, vieram e passaram a auxiliar a comunidade, tendo o mesmo apoio dos moradores e dos “chefes”. Até uma franquia do McDonalds existia na região, sem qualquer problema. Os principais fatores críticos de sucesso observados eram: • Oportunidades de empregos para a comunidade local, • Cursos de alfabetização e de profissionalização, • Distribuição de renda, através das cestas básicas • Desenvolviam campanhas para a limpeza na região, reconstrução de escolas, postos de saúde e arborização. Os custos com o relacionamento ficaram menores que os valores calculados nos riscos com o trato com a vizinhança.
  • 24. Case real de Segurança e Sustentabilidade ... As empresas passaram a realizar uma diferença exatamente no tripé da Sustentabilidade, pois oferecendo apoio Econômico, Social e Ecológico poderiam crescer com tranquilidade e permitir que a comunidade, também, pudesse evoluir junto. http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel
  • 25. obrigado Prof. Carlos Augusto Valim Auditor Líder 27001 Membro de Grupos de Trabalhos de Segurança da ABNT Coordenador do curso de Pós Graduação em Segurança facitec@alertse.com.br