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APOSTILA PARA DEPENDÊNCIA - FÍSICA<br />Profª Kátia Cavalcanti<br />Querido Aluno. <br />A avaliação do estudo de dependência será feita em duas partes:<br /> *Prova ( com peso 6.0)<br />*Pesquisa escrita ( com peso 4.0)<br />Prova: Para ter o programa da prova,você deve fazer download e imprimir para ler e estudar os conteúdos específicos do 1º ano do Ensino Médio).<br />Pesquisa: O final do seu conteúdo programático específico. Sugerimos um tema para pesquisa.A pesquisa deve ser entregue em forma de trabalho, como nome completo, número, turma em que está estudando em 2010. Além de introdução, desenvolvimento do tema, conclusão e fonte bibliográfica.<br />OBS.: A pesquisa é opcional, mas sugiro que você a realize pois ela o ajudará na nota final,já que a prova é obrigatória, individual e sem consulta.<br />Para ser aprovado, você precisa alcançar a nota mínima de 5.0 pontos, somando (prova + pesquisa).<br />Bom Estudo.<br />Acredite ,pois você é capaz.<br />www.vestibular1.com.br/revisao/termologia_II.<br />TERMOLOGIA<br />A Termologia é uma parte da Física que se dedica a analisar os fenômenos que dizem respeito ao calor. Divide-se a mesma em Termometria e  Calorimetria  <br />1.TERMOMETRIA<br />Como o nome diz, refere-se ao estudo da medida da temperatura (metria=medir, termo=temperatura)<br />1.1.CALOR<br />Fisicamente, denomina-se calor ao trânsito da energia térmica de um corpo de temperatura maior para outro de temperatura menor. <br />1.2.TEMPERATURA<br />Temperatura de um corpo é a medida do nível de agitação das partículas desse corpo.<br /> Segundo a definição acima, quanto maior é a agitação das partículas de um corpo, mais alta será sua temperatura. Podemos notar este fato observando a água quando começa a ferver. Vemos que o nível de agitação das partículas é tão grande que as mesmas começam a  “pular” e até a sair do vasilhame, vindo a caracterizar a evaporação. <br />Temperatura e calor são dois conceitos bastante diferentes e que muitas pessoas acreditam se tratar da mesma coisa. No entanto, o entendimento desses dois conceitos se faz necessário para o estudo da termologia. Também chamada de termofísica, a termologia é um ramo da física que estuda as relações de troca de calor e manifestações de qualquer tipo de energia que é capaz de produzir aquecimento, resfriamento ou mudanças de estado físico dos corpos, quando esses ganham ou cedem calor. Temperatura Temperatura é a grandeza física associada ao estado de movimento ou a agitação das partículas que compõem os corpos. No cotidiano é muito comum as pessoas medirem o grau de agitação dessas partículas através da sensação de quente ou frio que se sente ao tocar outro corpo. No entanto não podemos confiar na sensação térmica. Para isso existem os termômetros, que são graduados para medir a temperatura dos corpos. Calor É muito comum ver pessoas falando que estão com calor, no entanto, fisicamente falando, essa fala está errada. Calor é definido como sendo energia térmica em trânsito e que flui de um corpo para outro em razão da diferença de temperatura existente entre eles, sempre do corpo mais quente para o corpo mais frio.<br />1.3.EQUILÍBRIO TÉRMICO<br />Termômetros de bulbo O termômetro de bulbo é o termômetro de vidro comum que você conhece desde criança. Ele contém um tipo de líquido, geralmente, mercúrio. Os termômetros de bulbo trabalham em cima de um princípio simples: um líquido muda seu volume conforme sua temperatura é alterada. Os líquidos ocupam menos espaço quando estão frios e ocupam mais espaços quando estão quentes.Você provavelmente trabalha com líquidos todo dia, mas pode não ter percebido que a água, leite e óleo de cozinha ocupam mais ou menos espaço à medida que sua temperatura muda. Nesses casos, a mudança de volume é bem pequena. Todos os termômetros de bulbo utilizam um bulbo grande e um tubo estreito para acentuar a mudança de volume.Imagine dois corpos. Um com temperatura bastante elevada e outro com a temperatura bem baixa. Vamos colocar os dois corpos em contato e livres de interferências de temperaturas externas. Veremos que após um tempo o corpo mais frio terá ficado menos frio e o mais quente terá ficado menos quente. Ao final, teremos os dois corpos na mesma temperatura, que chamamos de Equilíbrio Térmico.<br />1.4.TERMÔMETRO<br />É um instrumento destinado a medir a temperatura.Seu funcionamento baseia-se na variação de comprimento de uma haste metálica, ou na variação do volume de um gás, na cor de um sólido , ou até mesmo na resistência elétrica de um material, tudo em função da temperatura.<br />1.5.ESCALA TERMOMÉTRICA<br />Num termômetro, chama-se escala termométrica as divisões que o mesmo possui, relacionadas com números. <br />ESCALA FAHRENEIT - Daniel Fahrenheit decidiu arbitrariamente que os pontos de congelamento e ebulição da água seriam separados por 180º, e limitou a congelamento da água em 32º. Então, ele criou um termômetro, colocou-o na água gelada e marcou o nível do mercúrio no vidro em 32º. Em seguida, ele colocou o mesmo termômetro na água em ebulição e marcou o nível do mercúrio em 212º. Então, ele fez 180 marcas, com espaços iguais, entre esses dois pontos. <br />ESCALA CELSIUS-Anders Celsius decidiu arbitrariamente que os pontos de congelamento e ebulição da água seriam separados por 100º, e limitou o ponto de congelamento da água em 100º. Sua escala foi invertida posteriormente, então, o ponto de ebulição da água passou a ser 100º, e o ponto de congelamento, 0º. <br />Apesar de existirem várias escalas termométricas, foi adotada como internacional pelos cientistas a escala Celsius, a qual anteriormente era denominada centigrada, pois sua divisão é de 100 partes desde zero grau até 100 graus. Sua denominação é feita com o número seguido do ordinal e da letra C, por exemplo 0ºC, 15ºC, e lê-se zero grau Celsius, 15 graus Celsius, etc.<br />CONVERSÃO ENTRE A ESCALA CELSIUS/FAHRENHEIT<br />TC  =  TF – 32<br />5          9<br />C = K – 273∆T = Tf  -  Ti<br />ESCALA KELVIN-Nesta escala foi considerada a menor temperatura que poderia ter um corpo. Essa temperatura chama-se de zero absoluto, não sendo possível chegar-se a ela na prática, apenas muito próximo.<br />Na escala Kelvin os valores são grafados apenas com o número e a letra K, por exemplo: 23K. O zero dessa escala corresponde a -273ºC.<br />CONVERSÃO CELSIUS/KELVIN<br />Para traduzir uma temperatura de Celsius em Kelvin basta acrescentar 273 a mesma, e, no caso contrário, para converter-se para Celsius uma temperatura expressa em Kelvin, basta subtrair 273. Podemos traduzir isso pela fórmula abaixo:<br />TC = TK - 273<br />Onde TK = temperatura em Kelvin e TC = temperatura em Celsius.<br />CONVERSÃO FAHRENHEIT/KELVIN<br />  TF – 32  =  TK - 273<br />    9              5<br />  2.DILATAÇÃO TÉRMICA <br />As propriedades físicas de um corpo, tais como comprimento, dureza, condutividade elétrica, todas podem ser alteradas em função da alteração na temperatura desse corpo.<br />Alguns exemplos:<br />-os sistemas antigos de trilhos de trens mantém entre cada lance um pequeno espaço vazio. Isso se deve ao conhecimento que temos de que, quando aquecido, o ferro irá aumentar seu comprimento e, não havendo para onde se expandir, poderá causar danos à via férrea. (modernamente utilizam-se as curvas para dar vazão ao aumento no comprimento dos trilhos quando da dilatação).<br />-As calçadas de cimento possuem, de longe em longe, pequenas canaletas, de cerca de 1cm. Isto evita que no verão, submetidas às altas temperaturas, as mesmas dilatem e se quebrem, sem ter  para onde expandir.<br />-Todos lembramos de uma experiência que fazíamos no primeiro grau, na qual havia uma esfera de metal presa a uma haste . Esta esfera, à temperatura ambiente, passava perfeitamente por dentro de uma argola. Após aquecida notávamos que já não era possivel a mesma passar. Concluíamos que isso se devia à dilatação sofrida pela esfera, o que se dava nas tres direções, ou seja, uma dilatação volumétrica.<br />Em todos os casos exemplificados acima estamos verificando uma variação nas dimensões dos sólidos estudados. No primeiro houve, principalmente, uma dilatação linear, no segundo, superficial e no terceiro volumétrica.<br />Destacamos que essa dilatação é notadamente numa direção, pois, na realidade, a mesma se dá em todos os sentidos em qualquer um dos três casos. Para efeitos didáticos costuma-se estudar apenas aquela direção na qual a dilatação (ou contração) se dá em maior proporção. <br />2.1.DILATAÇÃO LINEAR<br />É a dilatação do comprimento (∆L). Acontece em corpos sólidos como barras, cabos e fios.<br />Ao elevarmos em 10ºC a temperatura de uma barra de ferro de 1m iremos verificar que seu comprimento aumenta em 0,012cm. <br />Quando fizemos a mesma experiência com uma barra de ferro com o dobro do comprimento da primeira, notamos que o aumento do comprimento também foi o dobro do verificado na primeira barra. Isso nos leva a uma conclusão importante:<br />A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial.<br />Utilizando a mesma barra de 100cm mas agora dobrando a temperatura em 20ºC, vemos que também a variação de comprimento dobrou. Nossa conclusão é que:<br />A variação de comprimento de uma barra é diretamente proporcional à variação de temperatura.<br />Se fizermos a mesma experiência, agora não com uma barra de ferro e sim com uma barra de chumbo, mantendo o mesmo comprimento de 100cm e o mesmo aumento de temperatura de 10ºC, veremos que a mesma irá também aumentar de comprimento mas agora será de 0,027cm. Com isso concluímos que:<br />A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida depende do material que a constitui.<br />Essas proporcionalidades acima podem ser descritas em termos de uma única expressão:<br />             L=.L0.<br />onde:<br />       L : variação do comprimento<br />       L0 : comprimento inicial<br />        : variação da temperatura<br />        : coeficiente de dilatação linear  <br />UNIDADE DO COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR <br />É uma constante de proporcionalidade de dilatação especifica de cada material. Já está calculada e é dada em uma tabela.<br />A unidade usada para α é o inverso da unidade de temperatura, como: .<br />Alguns valores usuais de coeficientes de dilatação linear:<br />SubstânciaChumboZincoAlumínioPrataCobreOuroFerroPlatinaVidro (comum)TungstênioVidro (pyrex)<br /> <br />Ou seja, a unidade para o coeficiente de dilatação linear é ºC-1, também chamada de grau Celsius recíproco.<br />2.2.DILATAÇÃO SUPERFICIAL<br />É  a dilatação da superfície ou área(∆A)  . Acontece em placas e chapas.<br />Da mesma maneira como vimos para a dilatação de uma barra, podemos concluir que a dilatação para uma chapa, uma placa, ou qualquer outro objeto que tenha duas medidas preponderantes (comprimento e largura) a dilatação de sua superfície será dada pela fórmula:<br />A=.Ao.<br />onde:<br />A e Ao referem-se à variação da área e área inicial<br />: variação da temperatura<br />: coeficiente de dilatação superficial <br />2.3.DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA<br />É a dilatação do volume( comprimento,altura e largura). Acontece em blocos e cubos.<br />V=.Vo.<br />onde:<br />V e Vo referem-se à variação do volume e vol. inicial<br />: variação da temperatura<br />: coeficiente de dilatação volumétrica <br />COMPORTAMENTO DIFERENTE DA AGUA -A água  possui um comportamento diferente na sua dilatação. Quando a temperatura da água é aumentada de 0ºC a 4ºC o seu volume diminui. Acima de 4ºC o volume aumenta, como as demais corpos. É por isso que por exemplo:<br />a)Há um aumento na densidade, pois o volume diminui;<br />b)Os lagos se congelam apenas na superfície, mantendo a parte de baixo líquida, o que possibilita a continuação da vida abaixo, tais como algas, peixes, etc. <br /> <br />3.MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO DA MATÉRIA<br />Para efeitos de nosso estudo os estados físicos da matéria são três: sólido, líquido e gasoso. Mudando-se a temperatura e/ou pressão podemos fazer com que os corpos passem de um estado para outro. Em nosso estudo, no momento, estudaremos apenas as passagens que se dão sem se modificar a pressão, ou seja, estudaremos as mudanças de estado ocasionadas pelas mudanças na temperatura.<br />O diagrama a seguir mostra as mudanças de estado, com os nomes particulares que cada uma delas recebe. <br />FUSÃO: é a passagem do estado sólido para o estado líquido. Isto se verifica quando o corpo sólido recebe calor, o que provoca uma elevação na sua temperatura até o ponto em que a agitação das átomos passa a ser tanta que a estrutura deixa de ser cristalina e passam a ter uma movimentação maior, caracterizando o líquido.<br />Durante a fusão a temperatura permanece constante, conforme podemos constatar ao retirarmos um bloco de gelo do congelador e colocar em um prato. Supondo que o gelo esteja à –8oC, ele irá receber calor do ambiente até chegar à temperatura de 0oC, nesse ponto irá começar a passar do estado sólido para o líquido. Enquanto esse processo estiver se desenvolvendo a temperatura tanto do bloco de gelo restante quanto da água que foi aparecendo, estará em 0oC. Quando todo o gelo estiver derretido novamente a temperatura da água começará a subir, até atingir o equilíbrio térmico com o meio ambiente.<br />TEMPERATURA DE FUSÃO: É a temperatura na qual ocorre a passagem do estado sólido para o líquido.<br />SOLIDIFICAÇÃO: É a passagem do estado líquido para o sólido. Isto se verifica quando se retira calor do corpo líquido, o que provoca uma diminuição na sua temperatura até o ponto em que a agitação dos átomos diminui tanto que passam a vibrar segundo uma estrutura cristalina.<br />TEMPERATURA DE SOLIDIFICAÇÃO: É a temperatura na qual ocorre a passagem do estado líquido para o sólido.<br />Durante a solidificação a temperatura permanece constante.<br />VAPORIZAÇÃO: É a passagem do estado líquido para o gasoso e pode ocorrer de duas maneiras: EVAPORAÇÃO E EBULIÇÃO.<br />EVAPORAÇÃO: ocorre a qualquer temperatura e seu processo se dá de maneira lenta. Um exemplo são as roupas que se coloca a secar nos varais.<br />Este processo se dá através de algumas das moléculas do líquido, que estão em movimento, as quais conseguem escapar da superfície do líquido. <br />A velocidade de evaporação depende de três fatores:<br />1-quanto maior for a temperatura do líquido maior será a energia das moléculas que se encontram próximas a superfície, portanto maior velocidade de evaporação. Ex: a água à 80 graus evapora mais rápido do que à 20 graus.<br />2-quanto maior for a superfície do liquido em contato com o ar maior será a velocidade de evaporação. Ex.: um líquido num prato evapora mais rápido do que se estivesse em uma garrafa.<br />3-quanto maior a umidade próxima a superfície do líquido, menor a velocidade de evaporação porque as moléculas que iriam se desprender da superfície encontrarão já o espaço ocupado por outras moléculas. Ex: em dias úmidos as roupas custam mais a secar.<br />EBULIÇÃO: ocorre à uma determinada temperatura, característica de cada líquido, chamada <br />TEMPERATURA DE EBULIÇÃO.-Cada substância possui uma determinada temperatura de ebulição e a mesma permanece constante enquanto se verifica o processo. Ex: a água entra em ebulição à 100oC e permanece nessa temperatura enquanto estiver fervendo.<br />CONDENSAÇÃO: É a passagem do estado gasoso para o líquido. Isto se verifica quando se retira calor de uma substância que está em ebulição.<br />SUBLIMAÇÃO: É a passagem do estado sólido direto para o estado gasoso, sem passar pelo estado líquido. Ex:  naftalina, CO2 sólido, cânfora.<br />CRISTALIZAÇÃO: É a passagem do estado gasoso direto para o estado sólido, sem passar pelo estado líquido. Ex: se aquecermos iôdo cristalino o mesmo irá evaporar. Colocando-se uma superfície fria logo acima da evaporação notaremos que o mesmo se liga a superfície na forma de pequenos cristais.<br />DETALHE IMPORTANTE: a água tem um comportamento diferente quando é aquecida de 0 a 4oC pois seu volume diminui nessa faixa de temperatura. Após os 4oC volta a Ter o comportamento como as demais substâncias, ou seja, o volume aumenta. Isto explica o aparecimento dos Icebergs apenas com uma pequena parte de seu volume na superfície e também esta é a causa do congelamento apenas na superfície dos lagos, uma vez que, quando a água começa a perder temperatura, antes de congelar, tem seu volume diminuido, consequentemente tornando-se mais densa. Como é mais densa a camada superior desloca-se para baixo até que a temperatura diminui de 0oC onde não há mais diminuição do volume, congelando então apenas a parte superior. Isto mantém as espécies marinhas vivas.    <br />4.CALORIMETRIA<br />4.1.QUANTIDADE DE CALOR (Q)<br />É a medida da energia térmica fornecida por um corpo para outro. Essa energia é chamada Calor. Sua unidade é a caloria e representa-se cal. Também utiliza-se o múltiplo kcal para 100 calorias. Embora não muito utilizado, no sistema internacional de unidades utiliza-se o joule (J ) e temos as seguintes equivalências:<br />1cal  = 4,186J   e<br />1J = 0,239 cal<br />PROPAGAÇÃO DO CALOR<br />Efeito estufa é uma propagação de calor.<br />Calor é uma energia térmica que se propaga de um corpo com maior temperatura para um de menor temperatura essa propagação ocorre de três maneiras: condução, convecção e irradiação. A condução Para explicar a propagação de energia térmica por condução, vamos pegar um exemplo bem simples: imaginem uma barra de ferro em temperatura ambiente, segure-a em uma de suas pontas, aproxime a outra a uma chama de fogo. A barra não ficará quente de uma vez, irá aquecer primeiro a ponta mais próxima da chama depois de um tempo a barra estará na mesma temperatura que a chama. Esse processo de propagação de calor citado nesse exemplo é chamado de condução, pois a energia térmica passa de partícula por partícula, essas permanecem em suas posições de equilíbrio. Convecção A propagação de calor por meio da convecção ocorre em meios fluidos (que ocorre ou expande à maneira de um líquido ou gás) de densidades diferentes. Por exemplo: como ocorre a conservação dos alimentos dentro da geladeira? A temperatura dos alimentos é maior que a temperatura do ar dentro da geladeira, então os alimentos transferem para o ar certa quantidade de energia térmica, esse ar fica aquecido, ficando menos denso que antes do contato com os alimentos. Assim, esse ar sobe, quando ar quente sobe encontra-se com o congelador que tem o ar frio conseqüentemente mais denso. Assim o ar resfria e volta (desce) conservando os alimentos. Esse processo é a propagação de calor por convecção. Concluímos que as partículas se movimentam junto com a energia térmica. <br />Irradiação O melhor exemplo de irradiação é o aquecimento da Terra pelo Sol. O Sol aquece a Terra pelo processo de irradiação que é um tipo de transmissão de energia térmica que ocorre através de ondas eletromagnéticas. <br />        A irradiação ou radiação é o processo mais importante de propagação de calor, pois é através dele que o calor do Sol chega até a Terra. Sem esse processo não haveria vida na Terra.<br />        A irradiação é o processo de transferência de calor através de ondas eletromagnéticas, chamadas ondas de calor ou calor radiante. <br />        Enquanto a condução e a convecção ocorrem somente em meios materiais, a irradiação ocorre também no vácuo.<br />        De um modo geral podemos dizer que, em diferentes quantidades, todos os corpos emitem energia radiante devido a sua temperatura. Estas radiações, ao serem absorvidas por outro corpo, provocam, nele, uma elevação de temperatura.<br />        Quando uma pessoa está próxima de um corpo aquecido, em geral, recebe calor pelos três processos: condução, convecção e irradiação. Quanto maior for a temperatura do corpo aquecido, maior será a quantidade de calor transmitida por radiação.<br />        <br />Absorção e reflexão<br />        A radiação térmica ao incidir em um corpo tem uma parte absorvida e outra refletida pelo corpo. Corpos escuros absorvem a maior parte da radiação que incide sobre eles, enquanto os corpos claros refletem quase totalmente a radiação térmica incidente. É por isso que um corpo preto, quando colocado ao Sol, tem sua temperatura sensivelmente elevada, ao contrário dos corpos claros, que absorvem pouco calor. <br /> O calor de uma fogueira é transmitido, principalmente, por irradiação.<br />   A tartaruga recebe calor do sol por irradiação e, da areia, por condução. <br />O ar ao seu redor se aquece por convecção.<br />Pesquise sobre uma outra forma de energia muito utilizada pelo homem e estudada pela física : a energia luminosa e a Óptica Geométrica . Luz, velocidade da luz fonte de luz, feixes, fenômenos ópticos como reflexão, refração e absorção da luz, sombra e penumbra, espelhos e lentes.<br />
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Dependência física - Termológica

  • 1. APOSTILA PARA DEPENDÊNCIA - FÍSICA<br />Profª Kátia Cavalcanti<br />Querido Aluno. <br />A avaliação do estudo de dependência será feita em duas partes:<br /> *Prova ( com peso 6.0)<br />*Pesquisa escrita ( com peso 4.0)<br />Prova: Para ter o programa da prova,você deve fazer download e imprimir para ler e estudar os conteúdos específicos do 1º ano do Ensino Médio).<br />Pesquisa: O final do seu conteúdo programático específico. Sugerimos um tema para pesquisa.A pesquisa deve ser entregue em forma de trabalho, como nome completo, número, turma em que está estudando em 2010. Além de introdução, desenvolvimento do tema, conclusão e fonte bibliográfica.<br />OBS.: A pesquisa é opcional, mas sugiro que você a realize pois ela o ajudará na nota final,já que a prova é obrigatória, individual e sem consulta.<br />Para ser aprovado, você precisa alcançar a nota mínima de 5.0 pontos, somando (prova + pesquisa).<br />Bom Estudo.<br />Acredite ,pois você é capaz.<br />www.vestibular1.com.br/revisao/termologia_II.<br />TERMOLOGIA<br />A Termologia é uma parte da Física que se dedica a analisar os fenômenos que dizem respeito ao calor. Divide-se a mesma em Termometria e Calorimetria  <br />1.TERMOMETRIA<br />Como o nome diz, refere-se ao estudo da medida da temperatura (metria=medir, termo=temperatura)<br />1.1.CALOR<br />Fisicamente, denomina-se calor ao trânsito da energia térmica de um corpo de temperatura maior para outro de temperatura menor. <br />1.2.TEMPERATURA<br />Temperatura de um corpo é a medida do nível de agitação das partículas desse corpo.<br /> Segundo a definição acima, quanto maior é a agitação das partículas de um corpo, mais alta será sua temperatura. Podemos notar este fato observando a água quando começa a ferver. Vemos que o nível de agitação das partículas é tão grande que as mesmas começam a  “pular” e até a sair do vasilhame, vindo a caracterizar a evaporação. <br />Temperatura e calor são dois conceitos bastante diferentes e que muitas pessoas acreditam se tratar da mesma coisa. No entanto, o entendimento desses dois conceitos se faz necessário para o estudo da termologia. Também chamada de termofísica, a termologia é um ramo da física que estuda as relações de troca de calor e manifestações de qualquer tipo de energia que é capaz de produzir aquecimento, resfriamento ou mudanças de estado físico dos corpos, quando esses ganham ou cedem calor. Temperatura Temperatura é a grandeza física associada ao estado de movimento ou a agitação das partículas que compõem os corpos. No cotidiano é muito comum as pessoas medirem o grau de agitação dessas partículas através da sensação de quente ou frio que se sente ao tocar outro corpo. No entanto não podemos confiar na sensação térmica. Para isso existem os termômetros, que são graduados para medir a temperatura dos corpos. Calor É muito comum ver pessoas falando que estão com calor, no entanto, fisicamente falando, essa fala está errada. Calor é definido como sendo energia térmica em trânsito e que flui de um corpo para outro em razão da diferença de temperatura existente entre eles, sempre do corpo mais quente para o corpo mais frio.<br />1.3.EQUILÍBRIO TÉRMICO<br />Termômetros de bulbo O termômetro de bulbo é o termômetro de vidro comum que você conhece desde criança. Ele contém um tipo de líquido, geralmente, mercúrio. Os termômetros de bulbo trabalham em cima de um princípio simples: um líquido muda seu volume conforme sua temperatura é alterada. Os líquidos ocupam menos espaço quando estão frios e ocupam mais espaços quando estão quentes.Você provavelmente trabalha com líquidos todo dia, mas pode não ter percebido que a água, leite e óleo de cozinha ocupam mais ou menos espaço à medida que sua temperatura muda. Nesses casos, a mudança de volume é bem pequena. Todos os termômetros de bulbo utilizam um bulbo grande e um tubo estreito para acentuar a mudança de volume.Imagine dois corpos. Um com temperatura bastante elevada e outro com a temperatura bem baixa. Vamos colocar os dois corpos em contato e livres de interferências de temperaturas externas. Veremos que após um tempo o corpo mais frio terá ficado menos frio e o mais quente terá ficado menos quente. Ao final, teremos os dois corpos na mesma temperatura, que chamamos de Equilíbrio Térmico.<br />1.4.TERMÔMETRO<br />É um instrumento destinado a medir a temperatura.Seu funcionamento baseia-se na variação de comprimento de uma haste metálica, ou na variação do volume de um gás, na cor de um sólido , ou até mesmo na resistência elétrica de um material, tudo em função da temperatura.<br />1.5.ESCALA TERMOMÉTRICA<br />Num termômetro, chama-se escala termométrica as divisões que o mesmo possui, relacionadas com números. <br />ESCALA FAHRENEIT - Daniel Fahrenheit decidiu arbitrariamente que os pontos de congelamento e ebulição da água seriam separados por 180º, e limitou a congelamento da água em 32º. Então, ele criou um termômetro, colocou-o na água gelada e marcou o nível do mercúrio no vidro em 32º. Em seguida, ele colocou o mesmo termômetro na água em ebulição e marcou o nível do mercúrio em 212º. Então, ele fez 180 marcas, com espaços iguais, entre esses dois pontos. <br />ESCALA CELSIUS-Anders Celsius decidiu arbitrariamente que os pontos de congelamento e ebulição da água seriam separados por 100º, e limitou o ponto de congelamento da água em 100º. Sua escala foi invertida posteriormente, então, o ponto de ebulição da água passou a ser 100º, e o ponto de congelamento, 0º. <br />Apesar de existirem várias escalas termométricas, foi adotada como internacional pelos cientistas a escala Celsius, a qual anteriormente era denominada centigrada, pois sua divisão é de 100 partes desde zero grau até 100 graus. Sua denominação é feita com o número seguido do ordinal e da letra C, por exemplo 0ºC, 15ºC, e lê-se zero grau Celsius, 15 graus Celsius, etc.<br />CONVERSÃO ENTRE A ESCALA CELSIUS/FAHRENHEIT<br />TC = TF – 32<br />5 9<br />C = K – 273∆T = Tf - Ti<br />ESCALA KELVIN-Nesta escala foi considerada a menor temperatura que poderia ter um corpo. Essa temperatura chama-se de zero absoluto, não sendo possível chegar-se a ela na prática, apenas muito próximo.<br />Na escala Kelvin os valores são grafados apenas com o número e a letra K, por exemplo: 23K. O zero dessa escala corresponde a -273ºC.<br />CONVERSÃO CELSIUS/KELVIN<br />Para traduzir uma temperatura de Celsius em Kelvin basta acrescentar 273 a mesma, e, no caso contrário, para converter-se para Celsius uma temperatura expressa em Kelvin, basta subtrair 273. Podemos traduzir isso pela fórmula abaixo:<br />TC = TK - 273<br />Onde TK = temperatura em Kelvin e TC = temperatura em Celsius.<br />CONVERSÃO FAHRENHEIT/KELVIN<br />  TF – 32 = TK - 273<br /> 9 5<br />  2.DILATAÇÃO TÉRMICA <br />As propriedades físicas de um corpo, tais como comprimento, dureza, condutividade elétrica, todas podem ser alteradas em função da alteração na temperatura desse corpo.<br />Alguns exemplos:<br />-os sistemas antigos de trilhos de trens mantém entre cada lance um pequeno espaço vazio. Isso se deve ao conhecimento que temos de que, quando aquecido, o ferro irá aumentar seu comprimento e, não havendo para onde se expandir, poderá causar danos à via férrea. (modernamente utilizam-se as curvas para dar vazão ao aumento no comprimento dos trilhos quando da dilatação).<br />-As calçadas de cimento possuem, de longe em longe, pequenas canaletas, de cerca de 1cm. Isto evita que no verão, submetidas às altas temperaturas, as mesmas dilatem e se quebrem, sem ter  para onde expandir.<br />-Todos lembramos de uma experiência que fazíamos no primeiro grau, na qual havia uma esfera de metal presa a uma haste . Esta esfera, à temperatura ambiente, passava perfeitamente por dentro de uma argola. Após aquecida notávamos que já não era possivel a mesma passar. Concluíamos que isso se devia à dilatação sofrida pela esfera, o que se dava nas tres direções, ou seja, uma dilatação volumétrica.<br />Em todos os casos exemplificados acima estamos verificando uma variação nas dimensões dos sólidos estudados. No primeiro houve, principalmente, uma dilatação linear, no segundo, superficial e no terceiro volumétrica.<br />Destacamos que essa dilatação é notadamente numa direção, pois, na realidade, a mesma se dá em todos os sentidos em qualquer um dos três casos. Para efeitos didáticos costuma-se estudar apenas aquela direção na qual a dilatação (ou contração) se dá em maior proporção. <br />2.1.DILATAÇÃO LINEAR<br />É a dilatação do comprimento (∆L). Acontece em corpos sólidos como barras, cabos e fios.<br />Ao elevarmos em 10ºC a temperatura de uma barra de ferro de 1m iremos verificar que seu comprimento aumenta em 0,012cm. <br />Quando fizemos a mesma experiência com uma barra de ferro com o dobro do comprimento da primeira, notamos que o aumento do comprimento também foi o dobro do verificado na primeira barra. Isso nos leva a uma conclusão importante:<br />A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial.<br />Utilizando a mesma barra de 100cm mas agora dobrando a temperatura em 20ºC, vemos que também a variação de comprimento dobrou. Nossa conclusão é que:<br />A variação de comprimento de uma barra é diretamente proporcional à variação de temperatura.<br />Se fizermos a mesma experiência, agora não com uma barra de ferro e sim com uma barra de chumbo, mantendo o mesmo comprimento de 100cm e o mesmo aumento de temperatura de 10ºC, veremos que a mesma irá também aumentar de comprimento mas agora será de 0,027cm. Com isso concluímos que:<br />A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida depende do material que a constitui.<br />Essas proporcionalidades acima podem ser descritas em termos de uma única expressão:<br />             L=.L0.<br />onde:<br />       L : variação do comprimento<br />       L0 : comprimento inicial<br />        : variação da temperatura<br />        : coeficiente de dilatação linear  <br />UNIDADE DO COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR <br />É uma constante de proporcionalidade de dilatação especifica de cada material. Já está calculada e é dada em uma tabela.<br />A unidade usada para α é o inverso da unidade de temperatura, como: .<br />Alguns valores usuais de coeficientes de dilatação linear:<br />SubstânciaChumboZincoAlumínioPrataCobreOuroFerroPlatinaVidro (comum)TungstênioVidro (pyrex)<br /> <br />Ou seja, a unidade para o coeficiente de dilatação linear é ºC-1, também chamada de grau Celsius recíproco.<br />2.2.DILATAÇÃO SUPERFICIAL<br />É a dilatação da superfície ou área(∆A) . Acontece em placas e chapas.<br />Da mesma maneira como vimos para a dilatação de uma barra, podemos concluir que a dilatação para uma chapa, uma placa, ou qualquer outro objeto que tenha duas medidas preponderantes (comprimento e largura) a dilatação de sua superfície será dada pela fórmula:<br />A=.Ao.<br />onde:<br />A e Ao referem-se à variação da área e área inicial<br />: variação da temperatura<br />: coeficiente de dilatação superficial <br />2.3.DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA<br />É a dilatação do volume( comprimento,altura e largura). Acontece em blocos e cubos.<br />V=.Vo.<br />onde:<br />V e Vo referem-se à variação do volume e vol. inicial<br />: variação da temperatura<br />: coeficiente de dilatação volumétrica <br />COMPORTAMENTO DIFERENTE DA AGUA -A água  possui um comportamento diferente na sua dilatação. Quando a temperatura da água é aumentada de 0ºC a 4ºC o seu volume diminui. Acima de 4ºC o volume aumenta, como as demais corpos. É por isso que por exemplo:<br />a)Há um aumento na densidade, pois o volume diminui;<br />b)Os lagos se congelam apenas na superfície, mantendo a parte de baixo líquida, o que possibilita a continuação da vida abaixo, tais como algas, peixes, etc. <br /> <br />3.MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO DA MATÉRIA<br />Para efeitos de nosso estudo os estados físicos da matéria são três: sólido, líquido e gasoso. Mudando-se a temperatura e/ou pressão podemos fazer com que os corpos passem de um estado para outro. Em nosso estudo, no momento, estudaremos apenas as passagens que se dão sem se modificar a pressão, ou seja, estudaremos as mudanças de estado ocasionadas pelas mudanças na temperatura.<br />O diagrama a seguir mostra as mudanças de estado, com os nomes particulares que cada uma delas recebe. <br />FUSÃO: é a passagem do estado sólido para o estado líquido. Isto se verifica quando o corpo sólido recebe calor, o que provoca uma elevação na sua temperatura até o ponto em que a agitação das átomos passa a ser tanta que a estrutura deixa de ser cristalina e passam a ter uma movimentação maior, caracterizando o líquido.<br />Durante a fusão a temperatura permanece constante, conforme podemos constatar ao retirarmos um bloco de gelo do congelador e colocar em um prato. Supondo que o gelo esteja à –8oC, ele irá receber calor do ambiente até chegar à temperatura de 0oC, nesse ponto irá começar a passar do estado sólido para o líquido. Enquanto esse processo estiver se desenvolvendo a temperatura tanto do bloco de gelo restante quanto da água que foi aparecendo, estará em 0oC. Quando todo o gelo estiver derretido novamente a temperatura da água começará a subir, até atingir o equilíbrio térmico com o meio ambiente.<br />TEMPERATURA DE FUSÃO: É a temperatura na qual ocorre a passagem do estado sólido para o líquido.<br />SOLIDIFICAÇÃO: É a passagem do estado líquido para o sólido. Isto se verifica quando se retira calor do corpo líquido, o que provoca uma diminuição na sua temperatura até o ponto em que a agitação dos átomos diminui tanto que passam a vibrar segundo uma estrutura cristalina.<br />TEMPERATURA DE SOLIDIFICAÇÃO: É a temperatura na qual ocorre a passagem do estado líquido para o sólido.<br />Durante a solidificação a temperatura permanece constante.<br />VAPORIZAÇÃO: É a passagem do estado líquido para o gasoso e pode ocorrer de duas maneiras: EVAPORAÇÃO E EBULIÇÃO.<br />EVAPORAÇÃO: ocorre a qualquer temperatura e seu processo se dá de maneira lenta. Um exemplo são as roupas que se coloca a secar nos varais.<br />Este processo se dá através de algumas das moléculas do líquido, que estão em movimento, as quais conseguem escapar da superfície do líquido. <br />A velocidade de evaporação depende de três fatores:<br />1-quanto maior for a temperatura do líquido maior será a energia das moléculas que se encontram próximas a superfície, portanto maior velocidade de evaporação. Ex: a água à 80 graus evapora mais rápido do que à 20 graus.<br />2-quanto maior for a superfície do liquido em contato com o ar maior será a velocidade de evaporação. Ex.: um líquido num prato evapora mais rápido do que se estivesse em uma garrafa.<br />3-quanto maior a umidade próxima a superfície do líquido, menor a velocidade de evaporação porque as moléculas que iriam se desprender da superfície encontrarão já o espaço ocupado por outras moléculas. Ex: em dias úmidos as roupas custam mais a secar.<br />EBULIÇÃO: ocorre à uma determinada temperatura, característica de cada líquido, chamada <br />TEMPERATURA DE EBULIÇÃO.-Cada substância possui uma determinada temperatura de ebulição e a mesma permanece constante enquanto se verifica o processo. Ex: a água entra em ebulição à 100oC e permanece nessa temperatura enquanto estiver fervendo.<br />CONDENSAÇÃO: É a passagem do estado gasoso para o líquido. Isto se verifica quando se retira calor de uma substância que está em ebulição.<br />SUBLIMAÇÃO: É a passagem do estado sólido direto para o estado gasoso, sem passar pelo estado líquido. Ex:  naftalina, CO2 sólido, cânfora.<br />CRISTALIZAÇÃO: É a passagem do estado gasoso direto para o estado sólido, sem passar pelo estado líquido. Ex: se aquecermos iôdo cristalino o mesmo irá evaporar. Colocando-se uma superfície fria logo acima da evaporação notaremos que o mesmo se liga a superfície na forma de pequenos cristais.<br />DETALHE IMPORTANTE: a água tem um comportamento diferente quando é aquecida de 0 a 4oC pois seu volume diminui nessa faixa de temperatura. Após os 4oC volta a Ter o comportamento como as demais substâncias, ou seja, o volume aumenta. Isto explica o aparecimento dos Icebergs apenas com uma pequena parte de seu volume na superfície e também esta é a causa do congelamento apenas na superfície dos lagos, uma vez que, quando a água começa a perder temperatura, antes de congelar, tem seu volume diminuido, consequentemente tornando-se mais densa. Como é mais densa a camada superior desloca-se para baixo até que a temperatura diminui de 0oC onde não há mais diminuição do volume, congelando então apenas a parte superior. Isto mantém as espécies marinhas vivas.    <br />4.CALORIMETRIA<br />4.1.QUANTIDADE DE CALOR (Q)<br />É a medida da energia térmica fornecida por um corpo para outro. Essa energia é chamada Calor. Sua unidade é a caloria e representa-se cal. Também utiliza-se o múltiplo kcal para 100 calorias. Embora não muito utilizado, no sistema internacional de unidades utiliza-se o joule (J ) e temos as seguintes equivalências:<br />1cal  = 4,186J   e<br />1J = 0,239 cal<br />PROPAGAÇÃO DO CALOR<br />Efeito estufa é uma propagação de calor.<br />Calor é uma energia térmica que se propaga de um corpo com maior temperatura para um de menor temperatura essa propagação ocorre de três maneiras: condução, convecção e irradiação. A condução Para explicar a propagação de energia térmica por condução, vamos pegar um exemplo bem simples: imaginem uma barra de ferro em temperatura ambiente, segure-a em uma de suas pontas, aproxime a outra a uma chama de fogo. A barra não ficará quente de uma vez, irá aquecer primeiro a ponta mais próxima da chama depois de um tempo a barra estará na mesma temperatura que a chama. Esse processo de propagação de calor citado nesse exemplo é chamado de condução, pois a energia térmica passa de partícula por partícula, essas permanecem em suas posições de equilíbrio. Convecção A propagação de calor por meio da convecção ocorre em meios fluidos (que ocorre ou expande à maneira de um líquido ou gás) de densidades diferentes. Por exemplo: como ocorre a conservação dos alimentos dentro da geladeira? A temperatura dos alimentos é maior que a temperatura do ar dentro da geladeira, então os alimentos transferem para o ar certa quantidade de energia térmica, esse ar fica aquecido, ficando menos denso que antes do contato com os alimentos. Assim, esse ar sobe, quando ar quente sobe encontra-se com o congelador que tem o ar frio conseqüentemente mais denso. Assim o ar resfria e volta (desce) conservando os alimentos. Esse processo é a propagação de calor por convecção. Concluímos que as partículas se movimentam junto com a energia térmica. <br />Irradiação O melhor exemplo de irradiação é o aquecimento da Terra pelo Sol. O Sol aquece a Terra pelo processo de irradiação que é um tipo de transmissão de energia térmica que ocorre através de ondas eletromagnéticas. <br />        A irradiação ou radiação é o processo mais importante de propagação de calor, pois é através dele que o calor do Sol chega até a Terra. Sem esse processo não haveria vida na Terra.<br />        A irradiação é o processo de transferência de calor através de ondas eletromagnéticas, chamadas ondas de calor ou calor radiante. <br />        Enquanto a condução e a convecção ocorrem somente em meios materiais, a irradiação ocorre também no vácuo.<br />        De um modo geral podemos dizer que, em diferentes quantidades, todos os corpos emitem energia radiante devido a sua temperatura. Estas radiações, ao serem absorvidas por outro corpo, provocam, nele, uma elevação de temperatura.<br />        Quando uma pessoa está próxima de um corpo aquecido, em geral, recebe calor pelos três processos: condução, convecção e irradiação. Quanto maior for a temperatura do corpo aquecido, maior será a quantidade de calor transmitida por radiação.<br />        <br />Absorção e reflexão<br />        A radiação térmica ao incidir em um corpo tem uma parte absorvida e outra refletida pelo corpo. Corpos escuros absorvem a maior parte da radiação que incide sobre eles, enquanto os corpos claros refletem quase totalmente a radiação térmica incidente. É por isso que um corpo preto, quando colocado ao Sol, tem sua temperatura sensivelmente elevada, ao contrário dos corpos claros, que absorvem pouco calor. <br /> O calor de uma fogueira é transmitido, principalmente, por irradiação.<br />   A tartaruga recebe calor do sol por irradiação e, da areia, por condução. <br />O ar ao seu redor se aquece por convecção.<br />Pesquise sobre uma outra forma de energia muito utilizada pelo homem e estudada pela física : a energia luminosa e a Óptica Geométrica . Luz, velocidade da luz fonte de luz, feixes, fenômenos ópticos como reflexão, refração e absorção da luz, sombra e penumbra, espelhos e lentes.<br />