O documento discute o ensino de língua inglesa para crianças com autismo na educação inclusiva e o papel do professor de línguas estrangeiras. Aborda a formação inicial dos professores e como ela pode interferir na prática docente com alunos com necessidades especiais. Tem como objetivo analisar o papel do professor de língua estrangeira na educação inclusiva.
Adequação Curricular: da aula de espanhol como língua estrangeira ao Exame Na...
Seminário de pesquisa.
1. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino de Línguas Estrangeiras
O ensino de língua inglesa para crianças
com autismo: o papel do professor de LE na
Educação Inclusiva
Kelly Rejane Castro Soares
Orientador: Antonio Ferreira da Silva Júnior, Dr.
2. Introdução/ Justificativa
• Inquietação surgiu da experiência com um aluno
portador de necessidades educativas especiais;
• Interesse por Educação Inclusiva – alunos com
autismo;
• O despreparo do professor diante dessa nova
realidade;
• O professor de línguas como mediador da integração
dos alunos;
SOARES, 2012
3. Tema
A formação do professor de inglês
para a atuação no contexto do
autismo
SOARES, 2012
4. Problema X Hipótese
Como o professor de LI entende/ compreende o ensino
para alunos com autismo?
•Ensinar uma segunda língua, algumas vezes, torna-se
um desafio, pois muitos alunos não dominam sua
língua materna e encontram dificuldades para
aprender uma língua estrangeira. E quando o contexto
escolar envolve uma diversidade tão grande, como a
inclusão de educandos com NEE em turmas regulares,
o professor vê-se, de alguma forma, inapto para essa
função, tendo que ultrapassar barreiras muito maiores
que a de simplesmente ensinar uma nova língua.
SOARES, 2012
5. Problema X Hipótese
• Como a formação do professor interfere na prática
de ensino para portadores de necessidades
especiais?
A formação inicial pode interferir na prática a partir do
momento que não apresenta ao professor os
diversos contextos de atuação futura. Seria
importante que os futuros docentes tivessem
contato com a educação inclusiva desde os primeiros
períodos da graduação.
SOARES, 2012
7. Objetivos Específicos
Confrontar as dificuldades da prática docente
com a formação inicial;
Problematizar os documentos e leis, que
norteiam a educação inclusiva, com a prática
em sala de aula;
Investigar a formação inicial de professores de
LI mediante análise dos Projetos de curso;
Questionar possíveis mudanças nas diretrizes
do curso de Letras;
SOARES, 2012
8. Metodologia
Tipo de Pesquisa: Documental e qualitativa
Aporte Teórico
Documentos Educação Ensino de Inglês na Formação inicial
brasileiros Especial/Inclusiva Educação Básica de professores
LDB 9394/96 MANTOAN (2003) MOITA LOPES ALMEIDA FILHO
(2003) (1997)
Diretrizes ALBUQUERQUE PAIVA (2003)
Curriculares para os (2009)
cursos de Letras
(2001)
Resolução do CNE LAZZERI (2010) CELANI (2003)
(2002)
SOARES, 2012
9. Procedimento
Sujeitos de pesquisa – Três professores de
inglês da rede municipal de ensino do RJ.
Atuação – 1º segmento ensino fundamental
Instrumento – entrevista semiestruturada
SOARES, 2012
10. Referências
ALBUQUERQUE, Márcia Christina Campos de. Percepções, impressões e
expectativas de professores frente ao desafio da inclusão: Um estudo no CEFET/RJ.
Monografia de Especialização: Cuiabá/MT, 2009.
ALMEIDA FILHO, José Carlos P., org. O Professor de Língua Estrangeira em
Formação. Campinas, SP: Pontes, 1999.
_____., “Tendências na formação continuada do professor de língua estrangeira”.
In Apliemge - Ensino e Pesquisa, Publicação da Associação dos Professores de
Língua Inglesa do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, n. 1, p.29-41, 1997.
BRASIL. Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Acesso em: 07
out. 2012.
CELANI, Maria Antonieta Alba (org.) (2003) Professores e formadores em
mudança: relato de um processo de reflexão e transformação da prática docente.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 2002.
SOARES, 2012
11. LAZZERI, Cristiane. Educação inclusiva para alunos com autismo e psicose: das
políticas educacionais ao sistema de ensino. Dissertação de Mestrado: Santa
Maria/RS, 2010
LESSA, Angela Cavenaghi & FIDALGO, Sueli Salles. “Formação Prescrita de
Formação Irrealizável de Professores de Línguas: Alguns Dilemas de uma Escola
Inclusiva”. In: TELLES, João A. (org.) Formação inicial e continuada de professores
de línguas – Dimensões e ações na pesquisa e na prática. Campinas, SP: Pontes
Editores, 2009, p. 85 – 97.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar : o que é? por quê? como fazer? /
Maria Teresa Eglér Mantoan. — São Paulo : Moderna , 2003. – (Coleção Cotidiano
Escolar)
MOITA LOPES, L. P. 2003. Por uma nova ordem mundial, os PCNs e o ensino de
inglês no Brasil: a base intelectual para uma ação política. In: BÁRBARA, L.;
RAMOS, R.C.G. (orgs). Reflexões e ações no ensino-aprendizagem de línguas.
Campinas, Mercado das Letras, 2009.
SCHNEIDER, Roseleia. Inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais
no ensino regular: um desafio para o educador. Revista de Ciências Humanas,
Frederico Westphalen, RS, v. 4, n. 4, 2003. Disponível
em:http://www.sicoda.fw.uri.br/revistas/cienciashumanas/verartigo.php?
cod_art=49&cod_edi=5
SOARES, 2012