2. O Processo Infeccioso
Organismo causal – agente etiológico (vírus, fungos,
helmintos, etc.)
Reservatório – pessoa, planta, animal
Uma porta (saída) – um hospedeiro infectado
Transmissão – líquidos sexuais ou parenterais, contato
com a pele, partículas no ar
Hospedeiro suscetível – que não possui imunidade p/ o
determinado patógeno
Entrada no hospedeiro – o microorganismo entra, tem
acesso ao hospedeiro
4. Infecção
É a colonização de um organismo hospedeiro
por uma espécie estranha.
Em uma infecção, o organismo infectante procura
utilizar os recursos do hospedeiro para se
multiplicar (com evidentes prejuízos para o
hospedeiro).
5. Trabalho para nota:
FAZER UM GLOSSÁRIO (individual) para
próxima aula:
10 Bactérias
10 Vírus
10 Fungos
10 Protozoários
OBS: Definição
8. Prevenção da infecção na
comunidade
Modos de prevenção:
1. Purificar a água
2. Tratamento dos esgotos
3. Preparo e manuseio de alimentos por
instituições
4. Programas de imunização
5. Atenção básica de Saúde (PSF/ACS)
9. Vacinação
Prevenção da infecção na comunidade
DTP, VOP, Tríplice viral (Sarampo, Caxumba e
Rubéola), HIB, Hepatite B, Rotavírus, Pneumo 10,
Meningite C, Febre amarela, Varicela.
11. O Hospital
É um microssistema de atenção à saúde.
O enfoque é justamente oferecer
atendimento global, procurando promover
uma assistência integrada e humanizada.
Este é o verdadeiro atendimento de
excelência.
A principal estratégia é o trabalho em
equipe.
12. O Hospital
O paciente entra no hospital e necessita de sentir segurança em
relação:
equipes de atendimento;
ambiente limpo e sem roedores, insetos, formigas; água
dentro dos padrões mínimos de potabilidade;
roupas limpas e sem risco de transmitir doenças;
medicamentos, insumos, artigos médico-hospitalares, isentos
de risco de provocar infecção no paciente, etc.
13. O Hospital
Desequilíbrio: homem X microbiota
Patologia de base
Procedimentos invasivos
Alterações da microbiota
Transmissão
Contato com sangue, secreções e excretas
Mãos, luvas, artigos, fômites, insumos, ambiente
14. Controle de Infecções
Hospitalares:
Exerce ações de vigilância sanitária
Observa os “bastidores” do hospital
Pró-ativo: preocupa-se em corrigir as deficiências antes que a
infecção ocorra
Não substitui o papel da supervisão: oferece subsídios para
melhorar a atuação do setor
Respeito ético, moral, legal e técnico com paciente e os
profissionais que atuam no hospital
15. Medidas de Controle
Utilização de produtos germicidas com aprovação da
CCIH
Acompanhar a aplicação do cronograma de limpeza
terminal de todas as áreas
Acompanhar cronograma de desinsetização e controle
de pragas
Treinamento dos profissionais de limpeza quanto ao
uso de EPI, hábitos de higiene pessoal, manipulação de
maçanetas, botões de elevadores, telefones, puxadores
de gavetas, torneiras e outros fômites sem luvas
17. CCIH – Comissão de controle de
infecção hospitalar
Detectar casos de infecção hospitalar, seguindo
critérios de diagnósticos previamente estabelecidos.
Conhecer as principais infecções hospitalares
detectadas no serviço e definir se a ocorrência
destes episódios de infecção está dentro de
parâmetros aceitáveis.
18. CCIH – Comissão de controle de
infecção hospitalar
Elaborar normas de padronização para
que os procedimentos realizados na
instituição sigam uma técnica
asséptica (sem a penetração de
microrganismos), diminuindo o risco
do paciente adquirir infecção.
19. CCIH – Comissão de controle de
infecção hospitalar
Colaborar no treinamento de todos os
profissionais da saúde no que se refere
à prevenção e controle das infecções
hospitalares.
Realizar controle da prescrição de
antibióticos, evitando que os mesmos
sejam utilizados de maneira
descontrolada no hospital.
20. CCIH – Comissão de controle de
infecção hospitalar
Recomendar as medidas de isolamento
de doenças transmissíveis, quando se
trata de pacientes hospitalizados.
21. Equipe da CCIH
Há exigência legal para manutenção de pelo menos um
médico e um Enfermeiro na CCIH de cada hospital.
Isto está regulamentado em portaria do Ministério da
Saúde.
22. Equipe da CCIH
Outros profissionais do hospital também devem
participar da CCIH: farmacêuticos,
microbiologistas, epidemiologistas,
representantes médicos da área cirúrgica,
clínica e obstétrica. Representantes da
administração do hospital devem atuar também
na CCIH para colaborar na implantação das
recomendações.
23. É obrigatória a CCIH no Hospital!
Segundo a portaria do Ministério da Saúde n.
2616, de 1998, todos os hospitais devem possuir
uma Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar.
24. Prevenção da infecção no hospital
O risco de infecção aumenta, quando
equipamento técnico associado ao cuidado do
paciente se torna mais complexo e que são
utilizados mais aparelhos q/ rompem as barreiras
anatômicas de proteção natural.
28. ENTEROCOCOS
Bactéria Gram-positiva q/ faz parte da flora normal,
do trato gastrointestinal.
É resistente contra muitos ATBs.
Resiste bem nas mãos dos profissionais de saúde e
objetos do ambiente.
29. Prevenindo a Bacteremia e a
Fungemia
Bacteremia – Bactéria na corrente sanguínea.
Fungemia – Fungos na corrente sanguínea.
CUIDADOS:
DESINFETAR A PELE – antes dos acessos
venosos, usar técnica asséptica. Antes lavar
vigorosamente as mãos. Se acesso CENTRAL
OU ARTERIAL usar sempre luvas estéreis,
aventais c/ mangas compridas, máscaras, e um
campo sobre o paciente.
30. Prevenindo a Bacteremia e a Fungemia
IODO POVIDONA ou ÁLCOOL – para
desinfecção local.
GUIAS – geralmente inoculam microorganismos no
paciente (Ex. Cateterismo).
TROCA DOS EQUIPOS, CATETERES OU
SOLUÇÕES – Realizar a troca a cada 24 a 72
horas, p/ os equipos enquanto q/ p/ as soluções o
tempo ideal é de 24 horas.
31. Setor de Isolamento
Evita a infecção de microorganismos no hospital.
É preciso pensar: que todos os pacientes estão
colonizados, ou infectados, sem sinais e
sintomas.
32. Lavagem das mãos
Deve-se sempre lavar as mãos, pois as bactérias
transitórias podem ser removidas facilmente,
antes de ser transferida p/ o paciente. Gasta-se
no mínimo 10 segundos (escovação vigorosa) p/
lavagem das mãos corretas.
33. Uso de luvas
Entre os principais anti-sépticos utilizados para a
higienização das mãos, destacam-se: Álcoois,
Clorexidina, Compostos de iodo, Iodóforos e
Triclosan., etc.
* USO DE LUVAS – barreira efetiva nas mãos
contra a os microorganismos. Sempre usar se for
entrar em contato com secreções ou excreções.
Lavar as mãos depois de retira-las.
34.
35. ÁGUA
Deve ser livre de contaminantes químicos e
biológicos, obedecendo aos dispositivos da
Portaria n. 518/GM, de 25 de março de 2004,
que estabelece os procedimentos relativos ao
controle e à vigilância da qualidade deste
insumo.
Os reservatórios devem ser limpos e
desinfetados, com realização de controle
microbiológico semestral.
36. SABÕES
Importante! CCIH
Recomenda-se o uso de A compra do sabão
sabão líquido, tipo refil, padronizado pela instituição
devido ao menor risco de deve ser realizada segundo os
contaminação do produto. parâmetros técnicos
definidos para o produto e
Recomenda-se que o sabão com a aprovação Farmácia e
seja agradável ao uso, possua da (CCIH). Para confirmar a
fragrância leve e não resseque legalidade do produto, pode-
a pele se solicitar ao vendedor a
comprovação de registro na
Anvisa/MS
37. PAPEL-TOALHA
Deve ser suave, possuir boa propriedade de
secagem, ser esteticamente aceitável e não liberar
partículas. Na utilização do papel-toalha, deve-
se dar preferência aos papéis em bloco, que
possibilitam o uso individual, folha a folha.
38. ANVISA
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA
Tem como finalidade promover a proteção da
saúde da população por intermédio do controle
sanitário da produção e da comercialização de
produtos e serviços submetidos à vigilância
sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos,
dos insumos e das tecnologias a eles
relacionados.
39. PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES COM AGULHAS
Muito cuidado ao manusear agulhas, bisturis e
demais objetos pontiagudos.
“NUNCA recapear agulhas”.
40. Prevenção da Exposição a Borrifação
e Esguicho
Jatos de líquidos, borrifamentos, podem ocorrer,
por isso devemos usar a máscara, óculos.