O documento discute o processo de aprendizagem humana. Ele define aprendizagem como uma modificação sistemática do comportamento devido à prática ou experiência, levando a uma progressiva adaptação. Explora diferentes tipos de aprendizagem como aprendizagem de sinais, conceitos e resolução de problemas. Também discute fatores que influenciam a aprendizagem como carência afetiva e estimulação precoce.
4. Significado para o
ser humano
Aprendizagem
X
Aquisição
Aprendizagem
X
Comportamento
Tipos de
aprendizagem
Aprendizagem
diferenciada
5. Algumas definições de aprendizagem:
“A aprendizagem pode ser definida como uma modificação sistemática do
comportamento, por efeito, da prática ou da experiência,com um sentido de
progressiva adaptação ou ajustamento’’ ( Campos,1986, p.30).
‘’ A aprendizagem é a progressiva mudança do comportamento que está
ligada , de um lado , a sucessivas apresentações de uma situação, e, de
outro, a repetidos esforços dos indivíduos para enfrentá-la de maneira
eficiente” (McConnell)
“A aprendizagem é uma modificação na disposição ou na capacidade do
homem, modificação essa que pode ser anulada e que não pode ser
simplesmente atribuída ao processo de crescimento” ( Gagné)
6.
Aprendizagem humana está relacionada à
educação e desenvolvimento pessoal. Deve ser
devidamente orientada e é favorecida quando o
indivíduo está motivado. O estudo da aprendizagem
utiliza
os
conhecimentos
e
teorias
da
neuropsicologia, psicologia, educação e pedagogia.
Centrado nos processos cognitivos, em que temos:
8.
A humanidade é a espécie mais evoluída dentre os
animais. Portanto, necessita mais da aprendizagem
para adaptar-se e sobreviver ao meio em que vive.
Como há uma dependência em aprender
comportamentos sociais, então o ato de aprender
pode ser considerado uma obrigação, pois quando
não existe adaptação comportamental de um
indivíduo, presume-se que ele será excluído
socialmente.
10. 8 tipos de Aprendizagem
Aprendizagem de sinais
Tem simpatias e antipatias, preferências, medo da água ou
das alturas, chora com facilidade, ruborizar-se e outros
comportamentos involuntários podem ser resultado de
aprendizagem de sinais produzida por condicionamento
respondente, também chamado condicionamento clássico.
Estimulo- Resposta
Neste caso, a aprendizagem consiste em associar uma
resposta a um determinado estímulo; a associação
estímulo-resposta é estabelecida mais facilmente quando
é reforçada ou seja, recompensada.
11. Cadeias Motoras
Nenhum comportamento existe isoladamente: nadar
consiste tocar piano, dançar, jogar basquete.
Cadeias Verbais
A memorização torna-se mais eficiente quando associamos
as palavras, formando cadeias. Neste caso, uma palavra
funciona como estímulo a lembrança de outra: ao
pensarmos em belo, recordamos um sinônimo (bonito) ou
antônimo.
12. Aprendizagem de discriminação
Discriminar consiste em dar respostas diferentes a
estímulos semelhantes.
1. Associar cada estimulo distinto( cor, tamanho, rabo) a
uma resposta especifica (pinta, sigo, andorinha, canário)
2.
Fixar essas associações por meio de repetições,
verificando as semelhanças e as diferenças entre os
estímulos.
13. Aprendizagem de Conceito
Na aprendizagem de conceitos, acontece o contrário do
que ocorreu na aprendizagem de discriminação: o
indivíduo aprende a dar uma resposta comum a estímulos
diferentes em vários aspectos.
Aprendizagem de Princípios
Principio é uma cadeia de dois ou mais conceitos. Para
aprender um princípio é necessário ter aprendido
previamente os conceitos que o formam.
14.
15.
Solução Problemas
Para que o individuo possa solucionar os problemas, é
necessário que conheça os princípios aplicáveis, seja capaz
de lembrar-se deles e de aplicá-los conforme o caso. A
solução de problemas é uma necessidade bastante
freqüente entre pessoas adultas.
17. Cada criança possui seu próprio ritmo de
aprendizagem.
Todo criança apresenta um ritmo único no processo
de evolução. Cada pessoa tem uma história particular
e única, formada por sua estrutura biológica,
psicológica, social e cultural. Esse fato ocorre tanto no
ambiente familiar quanto no escolar.
Da mesma forma que uma criança engatinha, fala,
anda etc. precocemente ou tardiamente em relação
uma das outras, no processo de aprendizagem ocorre
o mesmo com o aluno.
18.
Partindo desse pressuposto eis uma questão a
refletir: Enquanto educador, qual seria o melhor
caminho a seguir, para que esteja preparado para
respeitar o ritmo da cada aluno e saber lidar com
essa indiferença?
Ao se tratar de educação não existe receita pronta.
Mas isto não significa que não existem caminhos
que possam ser seguidos, de maneira que venha a
contribuir para atuar em situações, em especial com
o ritmo de aprendizado de cada indivíduo,
independente da faixa etária.
19.
Sugere-se como ponto de partida, a elaboração
de um projeto de ensino que estabeleça como
objetivo, atender todos os alunos, independente
da capacidade que eles venham a apresentar.
Ou seja, alunos lentos ou rápidos, alunos que
tendem mais para o lado competitivo ou
colaborativo, alunos oriundos de famílias
estruturadas, desestruturadas, que apresentem
necessidades especiais, entre outros.
20. Considerando a escola um ambiente em que todos devem ser
tratados com igualdade, o ideal é que os alunos tenham as mesmas
oportunidades, porém, essas podem ser aplicadas de forma
diferenciada, dependendo do ritmo de cada um.
O educador deve se conscientizar que o aluno é formado através das
experiências que são vivenciadas por toda sua vida. O
desenvolvimento do aluno tem uma forte ligação com o ambiente em
que vive, sua relação cultural e principalmente a maneira como a
família se relaciona com ele.
21. É fundamental ao professor o respeito ao ritmo de aprendizagem de
cada aluno, sendo extremamente necessário buscar estratégias que
venham melhorar o desempenho daqueles que apresentam evolução
mais lenta.
Ao trabalhar com uma turma composta por alunos que possuem
diferentes ritmos de aprendizagem, professores que passaram por
essa vivência tiveram resultados positivos a partir do instante que
começaram a aplicar diversas atividades, de conteúdos diferentes ou
iguais, na mesma turma, respeitando o tempo de cada criança.
22.
Recomenda-se também a mudança da rotina
diária, colocando os alunos para trabalharem em
forma de grupo, dupla, individual, ambientes e
atividades diferenciadas como laboratórios,
teatros, quadra, jogos didáticos, dança, música,
etc., variando conforme a necessidade, tornando
a aula diferente e prazerosa. Vale ressaltar que
a criatividade do professor é um dos pontos
chaves para lidar com esse tipo de situação.
23. Fatores que interferem na aprendizagem
Carência afetiva;
Condição econômica;
Deficientes condições
higiene e de nutrição;
Pobreza da estimulação precoce;
Privações lúdicas,psicomotoras, simbólicas e cultural;
Ambientes repressivos;
habitacionais,
sanitárias
de
24.
Nível elevado de ansiedade;
Método de ensino impróprios e inadequados.
Para Smith e Strick (p.31,2001) um ambiente
estimulante e encorajador em casa produz
estudantes adaptáveis e muito dispostos a
aprender,mesmo entre crianças cuja saúde
ou inteligência foi comprometida de alguma
maneira.
26. Segundo Mouly(op.cit., p. 218-21), o processo
de aprendizagem compreende 7 etapas.
Preparação
ou Prontidão
Objetivos
Motivação
Etapas no
processo de
aprendizage
m
27.
28. “ Eu vou comer, mais não vou engolir! ” (Motivação)
30.
Para Skinner, psicólogo behaviorista norteamericano, a educação deve ser planejada
passo a passo, de modo a obter os resultados
desejados na “modelagem” do aluno.
36. A aquisição é um processo de assimilação
natural, intuitivo, subconsciente, fruto de interação
em situações reais de convívio humano em que o
aprendiz participa como sujeito ativo, desenvolvendo
habilidades práticas e habilidades funcionais sobre a
língua.
37.
É através da interação com o mundo que o indivíduo
adquire a sua língua, de maneira subjetiva e social, ou seja,
o sujeito utiliza o sistema de signos vigentes em sua
sociedade e deixa-lhe suas marcas e experiências,
produzindo diferentes formas de expressão. Os
resultados dessa interação são positivos, já que os
sujeitos falantes pertencem ao mesmo universo de
códigos.
38.
O processo de aquisição tem semelhança com a
assimilação da língua materna pelas crianças. Essa
assimilação se dá pela interação da criança com as
pessoas que a cercam, como família e comunidade. A
criança desenvolve a familiaridade com a fonética da
língua e sua estrutura. Adquire também vocabulário e
capacidade de entendimento oral, a fim de compreender
e ser compreendida em diversas situações, possibilitando
assim uma comunicação criativa. Uma abordagem que
tem como base a Aquisição reforça e incentiva o ato
comunicativo, levando o aprendiz a ter um melhor
desenvolvimento da língua e a adquirir autoconfiança ao
usá-la.
39.
A aprendizagem é um processo consciente em que
a abordagem é baseada no ensino tradicional da
língua. Com esforço intelectual e a capacidade
dedutiva
e
lógica,
tenta-se
aprender
o
funcionamento da língua e espera-se que através da
língua escrita o aluno entenda e consiga
desenvolver a capacidade de falar o idioma, o que
muitas vezes não ocorre. A aprendizagem tem sido
definida como uma modificação relativamente
duradoura do comportamento, obtido através do
treino, da observação e da experiência.
40.
Richter (2000, p. 35) faz uma explanação sobre a importância do
interacionismo no processo de aquisição da linguagem:
Quanto à aquisição da linguagem, trata-se de reconhecer que os
fatores interacionais têm maior influência do que os formais. Isto
significa que saber a descrição de uma língua pode ajudar na
conquista da competência comunicativa– mas, ressalte-se, bem
menos do que se possa imaginar. O fundamental é agir
comunicativamente no grupo.
Ou seja, a sala de aula em que apenas o professor detém o
comando não se tornará um ambiente propício de aprendizagem,
uma vez que a participação de todos se faz necessária para que a
comunicação aconteça. Porque é a interação que possibilita a
aprendizagem.
42. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Disponível
em:
http://www.youtube.com/watch?v=n7dAHnkWIXQ. > Acessado
em
08/10/ 2013.
COLL, César, MARCHESI, Jesús. Desenvolvimento psicológico e
educação.
GAGNE,Robert. Como se realiza a aprendizagem.
MORSE,W.c, WINGO, G.m.
MÚGLIA, Solange. Psicologia escolar.
PILETTI,Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática,1999.
RAMOS DA SILVA, Maria. Mudança de comportamento e
atitudes.
SORIANO,Eunice. Análise de contingência no aprender e no
ensinar.