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SaúdeMental
Docente: KeniaCastro
Kenia Castro
Graduada em Enfermagem (FASEH)
Graduada em Biomedicina(Pitágoras)
Pós graduada em enfermagem do trabalho (Faculdade Pitágoras)
MBA em gestão publica em saúde (UFSJ)
MBA em enfermagem em oncologia
MBA em Urgência e Emergência
MBA em estética e Cosmetologia
MBA em Saúde publica com ênfase em saúde da Família
Professora das Faculdades Pitágoras
Enfermeira ESF e Centro de referência Covid, Urgência e Emergência
EMAIL: kenia.castro@kroton.com.br
Atendimento em saúde mental, nível ambulatorial e hospitalar,
nosologia prevalente em saúde mental na região,
Exame clinico e propedêutica em saúde mental,
Normatização legal e ética do atendimento em saúde mental.
2
Conhecendo a disciplina
Programa de conteúdos
Rede de atenção
a saúde mental
Quais os tipos de doenças
mentais mais frequentes
na população?
As doenças mentais são
prevalentes em algum
público específico ou
podem acometer toda a
população?
Evolução da saúde mental no Brasil
A assistência psiquiátrica, no Brasil, até a década de 70 pode-
se considerar marcada pela má qualidade de assistência aos
portadores de doenças mentais, superlotação das instituições
psiquiátricas, comercialização da loucura e cronificação do
doente mental, tendo como vertente principal o modelo médico
e hospitalocêntrico para essa prática.
12
O princípio que rege a Enfermagem é a responsabilidade de se solidarizar
com as pessoas, os grupos, as famílias e as comunidades, objetivando a
cooperação mútua entre os indivíduos na conservação e na manutenção
da saúde,
Nas décadas de 80 e 90, do século anterior, com os movimentos da
Reforma da Assistência Psiquiátrica, os enfermeiros passaram a atuar nas
instituições extra-hospitalares, ou seja, em ambulatórios, NAPS/CAPS,
oficinas terapêuticas, dentre outros.
Então, a atenção do profissional de Enfermagem direcionou-se a novas
formas de cuidar na saúde mental, buscando serviços extra-hospitalares.
A Atenção Primária à Saúde (APS) pode ser definida como o nível do sistema de saúde
responsável por oferecer à população os cuidados para os seus problemas de saúde mais
prevalentes. No Brasil, o modelo de APS estabelecido pelo SUS, segundo a Política
Nacional de Atenção Básica, é a Estratégia de Saúde da Família (ESF), também chamado
de Atenção Básica.
Esta equipe é responsável por oferecer serviços de atenção primária à população de um
determinado território.
A Atenção Básica é a porta de entrada preferencial do SUS, formando um conjunto de ações
de saúde individual e coletiva que abrange as seguintes ações: promoção e proteção à
saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da
saúde, desenvolvendo uma atenção integral. Os casos que exigem tratamento especializado
e/ou de maior complexidade devem ser encaminhados aos centros ou hospitais de
referência.
Todo problema de saúde é também mental, e toda saúde
mental é também produção de saúde. Assim, será sempre
importante e necessária a articulação da saúde mental com
toda a rede de saúde e, principalmente, com a Atenção
Primária à Saúde.
A Portaria n. 224/1992: é a primeira normatização do atendimento à saúde mental no SUS.
Ela apresenta as Unidades Básicas de Saúde e os Centros de Atenção Psicossocial
(CAPS) como serviços preferenciais, substitutivos e não hospitalares de atenção à saúde
mental.
A Lei n. 10.216/ de 06 de Abril de 2001, é o principal marco legislativo da saúde mental no
Brasil. Esta lei visa a garantir aos portadores de transtorno mental acesso ao melhor
tratamento disponível no sistema de saúde, proteção contra qualquer forma de abuso e
exploração e tratamento preferencial em serviços comunitários de saúde mental.
Entre os equipamentos substitutivos ao modelo manicomial, podemos citar :
 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS),
 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT),
 Centros de Convivência (Cecos),
 Enfermarias de Saúde Mental em hospitais gerais,
 Oficinas de geração de renda, entre outros.
 As Unidades Básicas de Saúde também compõem a rede comunitária de assistência
em saúde mental.
A organização da rede deve seguir critérios
populacionais e as necessidades
específicas de cada município devem
funcionar de forma articulada, tendo os
Caps como serviços estratégicos na
organização de sua porta de entrada e de
sua regulação.
No site do Ministério da Saúde é possível ver o passo a passo de
como organizar a rede de saúde mental de um município. Descubra
como acessando: http://portalsaude.saude.gov.br/.
A saúde mental nos dias de hoje:
https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/4970/mod_resourc
e/content/5/und1/22.html
Assim, para que essa rede seja construída, é necessário articular
todos os recursos afetivos (relações pessoais, familiares, amigos,
etc.), sanitários (serviços de saúde), sociais (moradia, trabalho,
escola, esporte, etc.), econômicos (dinheiro, previdência etc.),
culturais, religiosos e de lazer, de modo a potencializar o trabalho de
cuidado e reabilitação psicossocial das equipes.
Atividade: procure relacionar os princípios do SUS
(universalidade, equidade, integralidade) com os serviços de
saúde mental e onde cada um acontece na rede de atenção à
saúde mental.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS): Saúde mental refere-se a um bem estar no qual
o indivíduo desenvolve suas habilidades pessoais, consegue lidar com os estresses da vida,
trabalha de forma produtiva e encontra-se apto a dar sua contribuição para sua comunidade.
Em relação às crianças, a saúde mental implica pensar os aspectos do desenvolvimento,
tais como: ter um conceito positivo sobre si, ter tanto habilidades para lidar com seus
pensamentos e emoções, quanto para construir relações sociais, tendo uma atitude de se
abrir para aprender e adquirir educação. Em última análise, tudo o que pode possibilitar uma
participação ativa na sociedade.
Dúvidas?
Intervalo
Situação-Problema
1- Aline é estudante de enfermagem e iniciou um estágio em uma equipe de saúde da família. Ela irá
realizar sua primeira visita à comunidade. A equipe foi informada pelo seu agente de saúde que há uma
nova moradora no bairro. As informações iniciais são que dona Sebastiana tem 60 anos, é diarista,
apresenta diabetes, colesterol alto e doença de Chagas. Ao chegar à casa em questão, a equipe
constatou que ela é casada com o senhor Geraldo, 65 anos, e que tiveram três filhos,sendo que dois
deles já são casados e não moram mais com eles. Dona Sebastiana contou que o filho mais velho,
Pedro, 38 anos, ainda mora com eles e foi diagnosticado com esquizofrenia aos 20 anos. O tratamento
recebido por Pedro durante os anos se resumiam à medicalização e a internações durante os surtos,
sendo que algumas delas chegavam a durar quase um ano. A mãe conta que, por várias vezes, quando
chegava aos hospitais em que Pedro estava internado, ele estava contido na cama ou excessivamente
medicado, sem conseguir falar ou andar direito.
Em função do longo período de internações psiquiátricas, Pedro apresentava déficit em atividades
da vida diária, como tomar banho, interagir com vizinhos e frequentar lugares públicos.
Era comum que passasse dias sem sair de casa e desenvolvesse comportamentos agressivos.
Dona Sebastiana disse que não sabia mais o que fazer com Pedro, pois os hospitais não estavam
mais aceitando internações de longa duração.
Aline foi questionada pela enfermeira responsável pela equipe sobre qual seria sua conduta diante
do problema de Pedro, filho da dona Sebastiana.
E aí, qual seria a resposta? Quais seriam as orientações cabíveis nesse caso? Qual seria o
tratamento disponível na Rede de Atenção Básica?
2- O que se entende por saúde mental?
3- Quais atividades eu posso fazer para melhorar a minha saúde mental?
4- Defina CAPS
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  • 2. Kenia Castro Graduada em Enfermagem (FASEH) Graduada em Biomedicina(Pitágoras) Pós graduada em enfermagem do trabalho (Faculdade Pitágoras) MBA em gestão publica em saúde (UFSJ) MBA em enfermagem em oncologia MBA em Urgência e Emergência MBA em estética e Cosmetologia MBA em Saúde publica com ênfase em saúde da Família Professora das Faculdades Pitágoras Enfermeira ESF e Centro de referência Covid, Urgência e Emergência EMAIL: kenia.castro@kroton.com.br
  • 3. Atendimento em saúde mental, nível ambulatorial e hospitalar, nosologia prevalente em saúde mental na região, Exame clinico e propedêutica em saúde mental, Normatização legal e ética do atendimento em saúde mental. 2 Conhecendo a disciplina
  • 5. Rede de atenção a saúde mental
  • 6. Quais os tipos de doenças mentais mais frequentes na população? As doenças mentais são prevalentes em algum público específico ou podem acometer toda a população?
  • 7. Evolução da saúde mental no Brasil A assistência psiquiátrica, no Brasil, até a década de 70 pode- se considerar marcada pela má qualidade de assistência aos portadores de doenças mentais, superlotação das instituições psiquiátricas, comercialização da loucura e cronificação do doente mental, tendo como vertente principal o modelo médico e hospitalocêntrico para essa prática. 12
  • 8. O princípio que rege a Enfermagem é a responsabilidade de se solidarizar com as pessoas, os grupos, as famílias e as comunidades, objetivando a cooperação mútua entre os indivíduos na conservação e na manutenção da saúde, Nas décadas de 80 e 90, do século anterior, com os movimentos da Reforma da Assistência Psiquiátrica, os enfermeiros passaram a atuar nas instituições extra-hospitalares, ou seja, em ambulatórios, NAPS/CAPS, oficinas terapêuticas, dentre outros. Então, a atenção do profissional de Enfermagem direcionou-se a novas formas de cuidar na saúde mental, buscando serviços extra-hospitalares.
  • 9. A Atenção Primária à Saúde (APS) pode ser definida como o nível do sistema de saúde responsável por oferecer à população os cuidados para os seus problemas de saúde mais prevalentes. No Brasil, o modelo de APS estabelecido pelo SUS, segundo a Política Nacional de Atenção Básica, é a Estratégia de Saúde da Família (ESF), também chamado de Atenção Básica. Esta equipe é responsável por oferecer serviços de atenção primária à população de um determinado território. A Atenção Básica é a porta de entrada preferencial do SUS, formando um conjunto de ações de saúde individual e coletiva que abrange as seguintes ações: promoção e proteção à saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde, desenvolvendo uma atenção integral. Os casos que exigem tratamento especializado e/ou de maior complexidade devem ser encaminhados aos centros ou hospitais de referência.
  • 10. Todo problema de saúde é também mental, e toda saúde mental é também produção de saúde. Assim, será sempre importante e necessária a articulação da saúde mental com toda a rede de saúde e, principalmente, com a Atenção Primária à Saúde.
  • 11. A Portaria n. 224/1992: é a primeira normatização do atendimento à saúde mental no SUS. Ela apresenta as Unidades Básicas de Saúde e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) como serviços preferenciais, substitutivos e não hospitalares de atenção à saúde mental. A Lei n. 10.216/ de 06 de Abril de 2001, é o principal marco legislativo da saúde mental no Brasil. Esta lei visa a garantir aos portadores de transtorno mental acesso ao melhor tratamento disponível no sistema de saúde, proteção contra qualquer forma de abuso e exploração e tratamento preferencial em serviços comunitários de saúde mental.
  • 12. Entre os equipamentos substitutivos ao modelo manicomial, podemos citar :  Centros de Atenção Psicossocial (CAPS),  Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT),  Centros de Convivência (Cecos),  Enfermarias de Saúde Mental em hospitais gerais,  Oficinas de geração de renda, entre outros.  As Unidades Básicas de Saúde também compõem a rede comunitária de assistência em saúde mental.
  • 13. A organização da rede deve seguir critérios populacionais e as necessidades específicas de cada município devem funcionar de forma articulada, tendo os Caps como serviços estratégicos na organização de sua porta de entrada e de sua regulação.
  • 14. No site do Ministério da Saúde é possível ver o passo a passo de como organizar a rede de saúde mental de um município. Descubra como acessando: http://portalsaude.saude.gov.br/. A saúde mental nos dias de hoje: https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/4970/mod_resourc e/content/5/und1/22.html
  • 15. Assim, para que essa rede seja construída, é necessário articular todos os recursos afetivos (relações pessoais, familiares, amigos, etc.), sanitários (serviços de saúde), sociais (moradia, trabalho, escola, esporte, etc.), econômicos (dinheiro, previdência etc.), culturais, religiosos e de lazer, de modo a potencializar o trabalho de cuidado e reabilitação psicossocial das equipes.
  • 16. Atividade: procure relacionar os princípios do SUS (universalidade, equidade, integralidade) com os serviços de saúde mental e onde cada um acontece na rede de atenção à saúde mental.
  • 17. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS): Saúde mental refere-se a um bem estar no qual o indivíduo desenvolve suas habilidades pessoais, consegue lidar com os estresses da vida, trabalha de forma produtiva e encontra-se apto a dar sua contribuição para sua comunidade. Em relação às crianças, a saúde mental implica pensar os aspectos do desenvolvimento, tais como: ter um conceito positivo sobre si, ter tanto habilidades para lidar com seus pensamentos e emoções, quanto para construir relações sociais, tendo uma atitude de se abrir para aprender e adquirir educação. Em última análise, tudo o que pode possibilitar uma participação ativa na sociedade.
  • 21. 1- Aline é estudante de enfermagem e iniciou um estágio em uma equipe de saúde da família. Ela irá realizar sua primeira visita à comunidade. A equipe foi informada pelo seu agente de saúde que há uma nova moradora no bairro. As informações iniciais são que dona Sebastiana tem 60 anos, é diarista, apresenta diabetes, colesterol alto e doença de Chagas. Ao chegar à casa em questão, a equipe constatou que ela é casada com o senhor Geraldo, 65 anos, e que tiveram três filhos,sendo que dois deles já são casados e não moram mais com eles. Dona Sebastiana contou que o filho mais velho, Pedro, 38 anos, ainda mora com eles e foi diagnosticado com esquizofrenia aos 20 anos. O tratamento recebido por Pedro durante os anos se resumiam à medicalização e a internações durante os surtos, sendo que algumas delas chegavam a durar quase um ano. A mãe conta que, por várias vezes, quando chegava aos hospitais em que Pedro estava internado, ele estava contido na cama ou excessivamente medicado, sem conseguir falar ou andar direito.
  • 22. Em função do longo período de internações psiquiátricas, Pedro apresentava déficit em atividades da vida diária, como tomar banho, interagir com vizinhos e frequentar lugares públicos. Era comum que passasse dias sem sair de casa e desenvolvesse comportamentos agressivos. Dona Sebastiana disse que não sabia mais o que fazer com Pedro, pois os hospitais não estavam mais aceitando internações de longa duração. Aline foi questionada pela enfermeira responsável pela equipe sobre qual seria sua conduta diante do problema de Pedro, filho da dona Sebastiana. E aí, qual seria a resposta? Quais seriam as orientações cabíveis nesse caso? Qual seria o tratamento disponível na Rede de Atenção Básica?
  • 23. 2- O que se entende por saúde mental? 3- Quais atividades eu posso fazer para melhorar a minha saúde mental? 4- Defina CAPS