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Intervenções de
Enfermagem em
   Catéteres
    Venosos
          Por Rute G. Netto
CATÉTER CENTRAL DE
INSERÇÃO PERIFÉRICA

PICC
Cateter Central de Inserção Periférica
         PICC
Definição:


É um cateter venoso central de acesso periférico,
confeccionado em material macio e flexível (Silicone ou
poliuretano) de longa permanência para terapia
intravenosa em RN’s críticos. Indicando para neonatos
prematuros extremos em uso de drogas vasoativas,
nutrição, Parenteral-NPT prolongada, antibioticoterapia e
infusões hipertônicas.
O que define o uso do PICC?


•Tipo de droga
•Duração da terapia
•Condições da rede vascular periférica
•Patologia e estado clínico do paciente
INDICAÇÕES
Clinicas


•Prematuridade
•Imunodepressão
•Acesso vascular pobre
•Jejum prolongado
• Desenvolvimento da ingesta via oral
Terapêuticas
•Antibioticoterapia
•Terapia intravenosa por mais de 7 dias.
•Nutrição parenteral
•Terapia hiperosmolares ou com ph não fisiológico
•Drogas parenterais vesicantes


Diagnósticas
•Patologias infecciosas e gastrintestinais
•Desnutrição
Contra – Indicações


•Rede Venosa comprometida
•Trombose venosa
•Coleta de sangue
•Infusão de hemoderivados
•Necessidade de veias para outros propósitos
•Infecção, escoriação ou queimaduras na região de punção
venosa
Vantagens
• Menos estresse, dor
•Menos venodissecções
•Complicações: infecção, lesões por infiltrações e
extravasamento, pneumotórax, hemotórax
•Evitar tricotomia couro cabeludo
•Diminui o risco de infecção pela região de inserção
•Inserido por enfermeiros
•Evitar múltiplas punções venosas
•Preservar sistema vascular periférico
•Acesso central de longa permanência
•Facilidade na inserção e remoção
Desvantagens


•Requer treinamento especial para inserção e
manutenção
•Não é suturado
•Requer acesso em veias calibrosas e íntegras
•Não permite a verificação de pressão arterial em
membro cateterizado
•Tempo de 45 minutos a uma hora de
procedimento
Cuidado de enfermagem na manutenção do
                   cateter


•Utilizar somente seringas acima de 5 cc
•O sítio de inserção deve ser observado a cada hora para
sinais de obstrução da veia cava superior (inchaço braço/
pescoço)extravasamentos, sangramentos, sinais de infecção
vazamento da infusão , seguranças da fixação do cateter e
do curativo oclusivo.
•Não puncionar veias do membro em que for inserido
localizados paralelamente ao trajeto co mesmo, no sentido
de proteger contra qualquer dano.
Em caso de obstrução parcial ou total do cateter,
não tentar desobstruí-lo diretamente com uma
seringa.
Em caso de banho de imersão envolva o membro
onde foi inserido o cateter com saco plástico
protegendo-o do contato com a água.
Lavar as mãos com solução degermante antes e
após manusear o cateter e o circuito
Friccionar álcool a 70%, por três vezes durante 20
segundos nas conexões e tampas
Não deve ser administrada dieta até confirmar
localização do cateter


Proceder diluição adequada e infusão em tempo
adequado


Controle do posicionamento do cateter
Planeje as trocas de soro e a administração de
medicamentos de forma a reduzir o número de violações
da linha de infusão
Evitar fitas adesivas e/ou pinças no cateter
Realizar com cuidado as mudanças de decúbito.
Após a infusão de soluções hiperosmolares, e medicamentos,
lavar o cateter com solução salina a 0,9%
Não é recomendada a infusão de hemoderivados devido ao
risco de obstrução, hemólise e perda do cateter/acesso venoso.
Caso esse procedimento seja inevitável, devem ser observada as
medidas a seguir:


Atentar para a velocidade de infusão
Lavar o cateter com solução salina 0,9%
Identificação das veias apropriadas


•Veia mediana basílica
•Veia basílica
•Veia cefálica
•Veia cefálica acessória
PUNÇÃO VENOSA
PERIFÉRICA
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA



É um acesso venoso realizado através de uma punção de veia
periférica em uso de um dispositivo intravenoso. Pode ser usada
tanto para tratamento prolongado quanto para soluções mais
concentradas, observando sempre a permeabilidade venosa
CATETER VENOSO
  PERIFÉRICO     VANTAGENS


                 • Menor probabilidade de
                 perfuração inadvertida da
                 veia do que com agulha do
                 tipo borboleta
                 •Mais confortável para o
                 paciente
                 •Linha radiopaca para
                 localização fácil
                 •Necessidade de restrição
                 de movimentos
CATETER VENOSO
PERIFÉRICO


Desvantagens
•Inserção difícil
•É necessário cuidado especial para se
verificar a inserção da agulha e do cateter na
veia
SCALP
        VANTAGENS


        •Agulhas de paredes
        finas, muito afiadas
        próprio para pequenos
        vasos, possibilitando
        inserção difícil através
        de pele resistente
SCALP




DESVANTAGENS


•Ocorre infiltração com facilidade
•Adequado para maioria das infusões, mas a
velocidade de infusão deve ser menor
Cuidados de enfermagem
•Lavar as mãos com solução degermante antes e
após manusear o cateter e o circuito.
•Friccionar álcool a 70% , por três vezes durante 20
segundos nas conexões e tampas.
•Realizar a punção venosa distalmente de forma
proximal a punções previas e alterne os braços.
•Não puncionar região de articulação.
•Tricotomia não é recomendada por causa de
escoriações que aumentam o risco de infecção.
•Limpar a área de inserção, reduz o potencial para
infecção.
•As soluções anti – sépticas devem secar com o
ar.
•Manter aquecido o RN antes da punção venosa.
•Preparar todo o material a ser utilizado
inclusive para fixação.
•Realizar imobilização de membros e /ou cabeça
de forma a facilitar a punção e fixação, sem
deslocamento do cateter.
•Em punções de cabeça palpe para certificar-se
de que é uma veia, e não uma artéria.
•Chupeta -    Inibe a hiperatividade , modera o
desconforto do RN e diminui a dor de crianças a
termo e prematuros.
Dissecção Venosa
Dissecção Venosa

Justificativa:


               Procedimento cirúrgico, indicado na
impossibilidade de acesso venoso periférico para hidratação
venosa, infusão de nutrição parenteral e outros
medicamentos que necessitam infusão continua e são
essenciais a condição de manutenção de vida RN.
Cuidados de Enfermagem
•Lavar as mãos com solução degermante antes e após manusear o
cateter e o circuito .
•Friccionar álcool 70% por três vezes durante 20 segundos nas
conexões e tantas.
•Manter técnica asséptica rigorosa na introdução e manipulação do
cateter.
•Manter cateter com equipo dupla via para evitar contaminação durante
a manipulação.
•Manter a infusão continua controlada por bomba infusora
•Verificar constantemente permeabilidade do cateter e extravasamento
de soluções
•Manter vigilância constante referente a conexão do cateter
Fixação do Cateter
•O cateter deve ser fixado de uma forma que não interfira com a
visualização e avaliação do local.
•A fixação reduz o risco de complicações relacionado a terapia
IV , tais como flebite , infiltração , septicemia e migração do
cateter.
Modelos
Cateterismo Umbilical
Cateterismo Umbilical Venoso


Indicações


•Exosanguineotransfusão
•Acesso venoso de urgência
•Monitoração de PVC
•Acesso venoso para RN<1.000g.
Contra-indicações


•Defeitos de fechamento da parede abdominal
•Presença de onfalite
•Presença de peritonite
•Enterocolite necrosante
Cateterismo Umbilical Arterial
Indicação


Os cateteres umbilicais arteriais estão indicados em situação
de gravidade, independente do peso ao nascer(exemplo: RN
com hipertensão pulmonar persistente).
Cuidados de enfermagem


É importante manter o caráter sempre livre de sangue.Após
a coleta de qualquer amostra sanguínea limpá-lo com 0,5 ml
de soro fisiológico a 0,9% e manter infusão contínua de
líquido no intervalo das coletas
Não forçar a infusão de soluções para desobstruí-los
Evitar alimentar o paciente por via enteral, até 24 horas
após a retirada do cateter
O Cateter deve ser retirado:
•Quando houver isquemia persistente do membro inferior;
•Na suspeita de enterocolite necrosante
•Insuficiência renal
•Na presença de obstrução total ou parcial do cateter
•Quando não houver mais necessidade de colheitas repetidas de
amostras de sangue arterial
O cateter arterial umbilical deve ser mantido enquanto o
recém –nascido estiver grave (para controle de gases),até
o máximo por 10 dias, exceto se complicações inerentes
ao mesmo
Drogas que não devem ser infundidas pelo cateter
umbilical arterial incluem:
•Fenobarbital endovenoso
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•Não transfundir sangue

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Cuidados de enfermagem em cateteres venosos em recém-nascidos

  • 1. Intervenções de Enfermagem em Catéteres Venosos Por Rute G. Netto
  • 3. Cateter Central de Inserção Periférica PICC Definição: É um cateter venoso central de acesso periférico, confeccionado em material macio e flexível (Silicone ou poliuretano) de longa permanência para terapia intravenosa em RN’s críticos. Indicando para neonatos prematuros extremos em uso de drogas vasoativas, nutrição, Parenteral-NPT prolongada, antibioticoterapia e infusões hipertônicas.
  • 4. O que define o uso do PICC? •Tipo de droga •Duração da terapia •Condições da rede vascular periférica •Patologia e estado clínico do paciente
  • 6. Terapêuticas •Antibioticoterapia •Terapia intravenosa por mais de 7 dias. •Nutrição parenteral •Terapia hiperosmolares ou com ph não fisiológico •Drogas parenterais vesicantes Diagnósticas •Patologias infecciosas e gastrintestinais •Desnutrição
  • 7. Contra – Indicações •Rede Venosa comprometida •Trombose venosa •Coleta de sangue •Infusão de hemoderivados •Necessidade de veias para outros propósitos •Infecção, escoriação ou queimaduras na região de punção venosa
  • 8. Vantagens • Menos estresse, dor •Menos venodissecções •Complicações: infecção, lesões por infiltrações e extravasamento, pneumotórax, hemotórax •Evitar tricotomia couro cabeludo •Diminui o risco de infecção pela região de inserção •Inserido por enfermeiros •Evitar múltiplas punções venosas •Preservar sistema vascular periférico •Acesso central de longa permanência •Facilidade na inserção e remoção
  • 9. Desvantagens •Requer treinamento especial para inserção e manutenção •Não é suturado •Requer acesso em veias calibrosas e íntegras •Não permite a verificação de pressão arterial em membro cateterizado •Tempo de 45 minutos a uma hora de procedimento
  • 10. Cuidado de enfermagem na manutenção do cateter •Utilizar somente seringas acima de 5 cc •O sítio de inserção deve ser observado a cada hora para sinais de obstrução da veia cava superior (inchaço braço/ pescoço)extravasamentos, sangramentos, sinais de infecção vazamento da infusão , seguranças da fixação do cateter e do curativo oclusivo. •Não puncionar veias do membro em que for inserido localizados paralelamente ao trajeto co mesmo, no sentido de proteger contra qualquer dano.
  • 11. Em caso de obstrução parcial ou total do cateter, não tentar desobstruí-lo diretamente com uma seringa. Em caso de banho de imersão envolva o membro onde foi inserido o cateter com saco plástico protegendo-o do contato com a água. Lavar as mãos com solução degermante antes e após manusear o cateter e o circuito Friccionar álcool a 70%, por três vezes durante 20 segundos nas conexões e tampas
  • 12. Não deve ser administrada dieta até confirmar localização do cateter Proceder diluição adequada e infusão em tempo adequado Controle do posicionamento do cateter Planeje as trocas de soro e a administração de medicamentos de forma a reduzir o número de violações da linha de infusão Evitar fitas adesivas e/ou pinças no cateter
  • 13. Realizar com cuidado as mudanças de decúbito. Após a infusão de soluções hiperosmolares, e medicamentos, lavar o cateter com solução salina a 0,9% Não é recomendada a infusão de hemoderivados devido ao risco de obstrução, hemólise e perda do cateter/acesso venoso. Caso esse procedimento seja inevitável, devem ser observada as medidas a seguir: Atentar para a velocidade de infusão Lavar o cateter com solução salina 0,9%
  • 14. Identificação das veias apropriadas •Veia mediana basílica •Veia basílica •Veia cefálica •Veia cefálica acessória
  • 16. PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA É um acesso venoso realizado através de uma punção de veia periférica em uso de um dispositivo intravenoso. Pode ser usada tanto para tratamento prolongado quanto para soluções mais concentradas, observando sempre a permeabilidade venosa
  • 17. CATETER VENOSO PERIFÉRICO VANTAGENS • Menor probabilidade de perfuração inadvertida da veia do que com agulha do tipo borboleta •Mais confortável para o paciente •Linha radiopaca para localização fácil •Necessidade de restrição de movimentos
  • 18. CATETER VENOSO PERIFÉRICO Desvantagens •Inserção difícil •É necessário cuidado especial para se verificar a inserção da agulha e do cateter na veia
  • 19. SCALP VANTAGENS •Agulhas de paredes finas, muito afiadas próprio para pequenos vasos, possibilitando inserção difícil através de pele resistente
  • 20. SCALP DESVANTAGENS •Ocorre infiltração com facilidade •Adequado para maioria das infusões, mas a velocidade de infusão deve ser menor
  • 21. Cuidados de enfermagem •Lavar as mãos com solução degermante antes e após manusear o cateter e o circuito. •Friccionar álcool a 70% , por três vezes durante 20 segundos nas conexões e tampas. •Realizar a punção venosa distalmente de forma proximal a punções previas e alterne os braços. •Não puncionar região de articulação. •Tricotomia não é recomendada por causa de escoriações que aumentam o risco de infecção. •Limpar a área de inserção, reduz o potencial para infecção.
  • 22. •As soluções anti – sépticas devem secar com o ar. •Manter aquecido o RN antes da punção venosa. •Preparar todo o material a ser utilizado inclusive para fixação. •Realizar imobilização de membros e /ou cabeça de forma a facilitar a punção e fixação, sem deslocamento do cateter. •Em punções de cabeça palpe para certificar-se de que é uma veia, e não uma artéria. •Chupeta - Inibe a hiperatividade , modera o desconforto do RN e diminui a dor de crianças a termo e prematuros.
  • 23.
  • 25. Dissecção Venosa Justificativa: Procedimento cirúrgico, indicado na impossibilidade de acesso venoso periférico para hidratação venosa, infusão de nutrição parenteral e outros medicamentos que necessitam infusão continua e são essenciais a condição de manutenção de vida RN.
  • 26. Cuidados de Enfermagem •Lavar as mãos com solução degermante antes e após manusear o cateter e o circuito . •Friccionar álcool 70% por três vezes durante 20 segundos nas conexões e tantas. •Manter técnica asséptica rigorosa na introdução e manipulação do cateter. •Manter cateter com equipo dupla via para evitar contaminação durante a manipulação. •Manter a infusão continua controlada por bomba infusora •Verificar constantemente permeabilidade do cateter e extravasamento de soluções •Manter vigilância constante referente a conexão do cateter
  • 28. •O cateter deve ser fixado de uma forma que não interfira com a visualização e avaliação do local. •A fixação reduz o risco de complicações relacionado a terapia IV , tais como flebite , infiltração , septicemia e migração do cateter.
  • 31. Cateterismo Umbilical Venoso Indicações •Exosanguineotransfusão •Acesso venoso de urgência •Monitoração de PVC •Acesso venoso para RN<1.000g.
  • 32. Contra-indicações •Defeitos de fechamento da parede abdominal •Presença de onfalite •Presença de peritonite •Enterocolite necrosante
  • 33. Cateterismo Umbilical Arterial Indicação Os cateteres umbilicais arteriais estão indicados em situação de gravidade, independente do peso ao nascer(exemplo: RN com hipertensão pulmonar persistente).
  • 34. Cuidados de enfermagem É importante manter o caráter sempre livre de sangue.Após a coleta de qualquer amostra sanguínea limpá-lo com 0,5 ml de soro fisiológico a 0,9% e manter infusão contínua de líquido no intervalo das coletas Não forçar a infusão de soluções para desobstruí-los Evitar alimentar o paciente por via enteral, até 24 horas após a retirada do cateter
  • 35. O Cateter deve ser retirado: •Quando houver isquemia persistente do membro inferior; •Na suspeita de enterocolite necrosante •Insuficiência renal •Na presença de obstrução total ou parcial do cateter •Quando não houver mais necessidade de colheitas repetidas de amostras de sangue arterial
  • 36. O cateter arterial umbilical deve ser mantido enquanto o recém –nascido estiver grave (para controle de gases),até o máximo por 10 dias, exceto se complicações inerentes ao mesmo Drogas que não devem ser infundidas pelo cateter umbilical arterial incluem: •Fenobarbital endovenoso •Gluconato de cálcio •NaCl a 3% •Drogas Vasoativas •Não transfundir sangue