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As influências da religião e
filosofia antiga grega na
construção da doutrina
escatológica tradicional católica
"As religiões antigas não são nem
menos ricas espiritualmente nem
menos complexas e organizadas
intelectualmente do que as de
hoje. Elas são outras".
Jean-Pierre Vernant
O tema é relevante tanto para as pesquisas nas áreas de filosofia e
religião antiga grega, uma vez que a análises dos textos antigos
(Pitagóricos, Orfismo e Platão) possui grande interesse acadêmico
devido a sua influência no cristianismo primitivo, quanto para a área
de teologia sistemática, especificamente a escatologia moderna,
devido as críticas consistentes feitas pelos teólogos da libertação ao
modelo escatológico tradicional católico, sobretudo pela presença do
platonismo (dualismo corpo-alma) e temporalismo (espaço-tempo).
Justificativa
Evidenciar as influências da religião antiga grega (Mistérios de Elêusis,
Dionisismo e Orfismo) e de alguns elementos essenciais do
Pitagorismo e de Platão (corpo, alma, dualismo corpo-alma,
imortalidade da alma, destinos (lugar/estados) escatológicos da alma
e metempsicose (transmigração/reencarnação) da alma e seus
impactos na construção da doutrina escatológica tradicional católica.
Objetivo - Geral
Após evidenciar a influência que o cristianismo sofreu com o
helenismo propomos apresentar os problemas atuais que tal
influência causou na estruturação e definição da doutrina escatológica
tradicional católica, sobretudo a partir das críticas e argumentos dos
teólogos da libertação (Blank, Libânio e Boff), que propõem um novo
modelo escatológico, o da ressurreição imediata.
Objetivo - Específicos
 A doutrina cristã católica serviu de elementos da religião antiga grega e da
filosofia antiga grega para construir seus conceitos escatológicos;
 Os diversos fenômenos religiosos da Grécia antiga contribuíram para a
construção da consciência e visão cristã tradicional católica sobre o escatón;
 Os conceitos fundamentais (corpo, alma, dualismo corpo-alma, destinos da
alma no pós-morte e transmigração da alma) presentes na escatologia
tradicional advém das correntes filosóficas supracitadas;
 Possuem fundamento as críticas sobre platonismo e temporalismo no escatón.
Hipóteses
O método adotado para a busca das respostas a essa pesquisa,
fundamentou-se nos pressupostos de uma pesquisa exploratória e
bibliográfica da literatura disponível em língua portuguesa, das
diversas disciplinas que contribuem para o tema em questão, isto é:
mitologia, filosofia antiga grega, religião antiga grega, textos do
magistério da igreja e dos teólogos da libertação (Blank, Libânio e
Boff).
Metodologia
As referências bibliográficas utilizadas para embasar essa pesquisa
são: Vernant (2006 e 2008), Gazzinelli (2007), Reale (1994 e 2012),
Barnabé (2011), Sobrinho (2007), Cullumman (2011), Blank (2000),
Libânio (1985), Boff (1984) e Ratzinger (2005).
Fundamentação Teórica
1) Contextualização sobre mito e religião na Grécia antiga;
2) Conceitos fundamentais dos principais movimentos da religião
antiga grega, isto é, os Mistérios de Elêusis, o Dionisismo e o
Orfismo.
3) Pitagorismo e de Platão e os seus elementos essenciais, tais como:
o corpo, a alma, o dualismo corpo-alma, a imortalidade da alma e
suas provas, os destinos (lugar/estados) escatológicos da alma e a
metempsicose (transmigração/reencarnação) da alma.
Temas que abordaremos
4) A doutrina escatológica tradicional católica e os problemas atuais
enfrentados pela Igreja a partir de críticas da teologia da libertação
(Blank (1935), Libânio (1932-2014) e Boff (1938)), a cerca da presença
do platonismo (dualismo corpo-alma) e temporalismo (espaço-tempo)
na doutrina escatologia tradicional católica e qual a sua proposta para
um novo modelo escatológico, baseado na ressurreição imediata.
Temas que abordaremos
 A religião grega é uma religião cívica, não há separação entre vida
pública ou privada, entre o social e o religioso, entre o natural e o
sobrenatural, entre o humano e o divino;
 Não existe a necessidade de provar a existência de um deus e nem
que ele se revele;
 O culto, o rito e o mito são expressões de honras aos deuses, que
nada mais é do que tudo aquilo que os homens se espelham, a
beleza, a força, a coragem, uma potência específica, etc.
Mito e Religião na Grécia Antiga
 O sacerdote era uma autoridade pública dentro da sociedade;
 Os saberes de cunho divino se dava por meio da tradição oral das
mulheres que contavam as histórias aos seus filhos e netos e por
meio dos poetas através de seus poemas e das grandes narrativas,
sendo este método um instrumento essencial para a religião antiga
grega, seja por meio dos mitos ou das grandes teogonias;
 O mito tem o mesmo peso que o culto e o rito dentro da religião
antiga grega, e decifrá-lo é um ato/exercício religioso;
Mito e Religião na Grécia Antiga
 O cidadão estabelece uma relação individual com o divino por meio
dos sacrifícios, a sua grande maioria cruento (sangue), realizados em
locais sagrados (templos), porém, alguns grupos, abolem os sacrifícios
com sangue substituindo por frutas, bolos, vegetais, etc.
 O homem grego também consideram os heróis (Aquiles), como sendo
uma raça intermediária entre homens e deuses, semideuses, portanto,
também os cultuam, religiosamente, isto é, levanta-se estátuas, templos
sobre seus túmulos e visitam-nos como forma de lugar sagrado.
Mito e Religião na Grécia Antiga
 Reconhecimentos pela cidade;
 Organizados;
 Caráter secreto;
 Recrutamento aberto (“proselitista”);
 O fiel depois de iniciado e dedicando-se aos ritos de mistérios, teria
privilégios no pós-morte;
 Aquele que não foi iniciado tem o seu destino incerto no Hades;
 Propunha uma mudança interior (não mudava o estilo de vida).
Mistérios de Elêusis
 Faz parte da religião cívica (possuem suas festas no calendário grego,
porém como datas secundárias);
 As mulheres possuem papel fundamental (sacerdotisas);
 Voltada ao deus da loucura (“estranho, inapreensível e desconcertante”);
 Possuía transe coletivo (artifício para aproximar homens e o deus);
 Não propõe uma vida ascética, não promete sorte no além, nem
imortalidade da alma, porém, seu foco era diminuir a distância entre o
homem e deus, sem templo, sem sacerdote, sem acepção de pessoas.
Dionisismo
 Não faz parte da religião cívica (está as margens do social);
 Não cultua um deus em específico;
 Sua tradição baseada em textos sagrados (Museu e Orfeu) com
conteúdo de teogonias, cosmogonias, antropogonias e escatologia;
 Propunha um estilo de vida diferente (ascetismo e vegetarianismo);
 Praticava ritos de cura e purificação da alma;
 Tinha uma preocupação do destino da alma após a morte (lugar/estado)
e dava-se dicas do que deveria dizer na entrada no Hades;
Orfismo
 Introduz elementos essenciais em sua doutrina tais como: dualismo
corpo-alma, imortalidade da alma, metempsicose (transmigração/
reencarnação) da alma e juízo após a morte que definia o
lugar/estado que a alma deveria habitar;
 Introduz destinos após a morte, as almas virtuosas iriam para a ilha
dos bem-aventurados, as injustas para o tártaro (lugar intermediário) e
as incorrigíveis para os castigos eternos no Hades;
 A interpretação dos textos eram verdadeiros atos/exercícios espirituais.
Orfismo
 Seguidores de Pitágoras (560 a.C) e os ensinamentos de sua escola;
 Crença na metempsicose (transmigração/reencarnação) da alma;
 Propunha uma vida ascética, meditação, contemplação, com controle
respiratório (semelhante a Yoga), vegetarianismo e práticas missionárias
para purificação da alma;
 Propunha uma melhor sorte no pós-morte a partir da mudança de vida;
 Buscava a sabedoria e aplicação da razão como um elemento religioso;
 Estabelecia claramente o dualismo corpo (inferior) e alma (superior).
Pitagorismo
 Seguidores de Platão (428 a 347 a.C) e os ensinamentos de sua escola;
 Estabelecia a importância de um lugar ultraterreno para a alma imortal
(se a alma foi justa irá para a Ilha dos bem-aventurados, se viveu
algumas injustiças irá para um lugar de expiação temporário (Tártaro) e
se foi completamente injusta irá para o castigo eterno no Hades);
 Trabalhava os elementos essenciais escatológicos, tais como: corpo,
alma, dualismo corpo-alma, imortalidade da alma, estado/lugar da alma
após a morte e transmigração/reencarnação da alma (metempsicose).
Platonismo
 Os textos de Platão (428 a 347 a.C) que abordam a visão ético-
religioso-ascética são: Fédon, Górgias e Fedro, e no livro X da
República;
 Defesa da crença na imortalidade da alma e da importância de se
cuidar bem da alma, afirmando que o pior mal não implicava em
sofrer injustiça, mas em cometê-la, e, portanto, cada ação injusta
deixaria uma ferida na alma, de modo os juízes as reconheceriam e
indicaria o lugar/estado específico no pós-morte.
Platonismo
 A doutrina tradicional católica ensina que no ato da morte termina
o tempo reservado para a vida aqui na terra, o tempo do mérito e
do demérito, fim da peregrinação definitiva (sem reencarnação);
 A morte para os gregos era natural e necessária para o processo
de purificação através da metempsicose, para os judeus sempre foi
encarado como um sentido antinatural, anormal e contrário ao
propósito de Deus (salário do pecado), para os cristãos tem um
novo significado, a partir da morte de Cristo morto e ressuscitado;
Doutrina Escatológica Tradicional Católica
Modelo escatológico da doutrina tradicional católica:
 O modelo tradicional trás alguns problemas do ponto de vista
filosófico, o primeiro sobre a presença do platonismo, pois após a
morte como fica o destino do corpo e da alma? O segundo sobre o
temporalismo, quanto tempo a alma esperará até o julgamento final?
Doutrina Escatológica Tradicional Católica
 Sobre o platonismo a crítica está calcada na distinção do corpo e alma, e
que na morte apenas do corpo morreria, e alma teria seu destino no
pós-morte seguindo o modelo apresentado anteriormente.
 Os teólogos da libertação (Blank (1935), Libânio (1932-2014) e Boff (1938)),
propõem que com a morte do homem, morreria não só o corpo, mas
também a alma uma morte total (corpo-alma), defendendo o argumento
que não há alma desencarnada e nem corpo sem espírito, e, portanto,
uma novo modelo de julgamento e de ressurreição imediata;
As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
 Sobre o atemporalismo a crítica é que na dimensão extra terrena,
no lugar/estado do pós-morte (céu, inferno ou purgatório) as
noções de espaço e tempo não existe mais, então falar de lugar ou
de tempo de purgação é incoerente, pois se o tempo não existe
na dimensão atemporal, qual seria o período de purgação, ou de
espera entre o juízo particular (acontece imediatamente após a
morte) e o juízo final (acontece em um outro tempo), por isso a
proposição de um novo modelo escatológico faz-se necessário.
As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
Modelo escatológico da ressurreição imediata:
 Com a proposição do modelo da ressurreição imediata não faz sentido
falarmos de um lugar/estado intermediário pois a ressurreição é imediata,
dessa maneira os juízos particular e final é substituído por um
autojulgamento (clarificação), restando a escolha de estar ou não com Deus.
As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
 O purgatório é, portanto, resignificado, pois a ressurreição é
imediata, para Blank (1935) o autojulgamento seria o purgatório,
para Boff (1938) o purgatório já se inicia aqui na terra com todas as
dores e os sofrimentos do homem, para Libânio (1932-2014) o
purgatório seria um processo pessoal e histórico, em que o
homem vai superando suas contradições e egoísmo até o
momento final de encontro com Deus na eternidade;
As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
 O inferno seria apenas um pressuposto para o autojulgamento,
uma possibilidade, mas que na verdade estaria vazio;
 O céu é a única possibilidade concreta, visto que no auto
julgamento, todo homem, após a clarificação diante do próprio
Deus, escolheria estar com Ele e não fora Dele;
 Esta nova perspectiva resignifica todos os questionamentos dos
homens sobre julgamentos (particular e final), justiça divina em
relação a injustiça terrena e recompensas baseada em sacrifícios.
As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
Percebemos que a religião antiga grega, através dos Mistérios de
Elêusis, o Dionisismo e o Orfismo, trouxeram vários elementos
escatológicos importantes para o universo grego que subsidiaram os
Pitagóricos e Platão, para elaborar conceitos como: corpo, alma,
dualismo corpo-alma, imortalidade da alma e suas provas, os
destinos (lugar/estados) escatológicos da alma e a metempsicose
(transmigração/reencarnação) da alma, elementos estes presentes na
doutrina escatológica tradicional católica e na consciência cristã.
Considerações finais
Nossa pesquisa levantou os problemas atuais enfrentados pela Igreja a
partir de críticas da teologia da libertação ao modelo tradicional
escatológico. Retratou-se, sobretudo a presença do platonismo e
temporalismo, ambos criticamos pelos teólogos analisados, o que
permitiu a proposição de um novo modelo escatológico, o da
ressurreição imediata, que resignifica os juízos particular e final, os
lugares do pós-morte: céu, inferno e purgatório, abrindo novas
perspectivas de estudos para a filosofia da religião e escatologia.
Considerações finais
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. Trad.
Haiganuch Sarian. Editora: Paz e Terra, 2ª edição, 2008.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e religião na Grécia antiga. Trad. Joana
Angelica D´avila Melo. Editora: Martins Fontes, 2006.
GAZZINELLI, Gabriela Guimarães. Fragmentos Órficos. Editora: UFMG,
2007.
REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Volume II. Editora:
Loyola, 1ª edição, 1994.
Bibliografia
REALE, Giovanni. Pré-Socráticos e Orfismo. Editora: Loyola, 2ª edição,
2012.
BERNABÉ, Alberto. Platão e o Orfismo - Diálogos entre religião e
filosofia. Coleção Archai n. 5. Editora: Annablume, 2011.
Rubens Garcia Nunes Sobrinho - Platão e a imortalidade: mito e
argumentação no Fédon. Editora: EDUFU, 2007.
CASADIO, Giovani e JOHNSTON, Patrícia. Mystic Cults in Magna
Graecia.
Bibliografia
JAUREGUI, Miguel Herrero. Orphism and Christianity in late Antiquity.
CULLAMANN, Oscar. Imortalidade da Alma ou Ressurreição dos
Mortos. Editora: Mentes Bereanas, 2011.
BLANK, Renold, J. Escatologia da Pessoa. Vida, morte e ressurreição.
Escatologia I. Editora: Paulus, 2000.
BLANK, Renold, J. Escatologia do Mundo. Projeto cósmico de Deus.
Escatologia II. Editora: Paulus, 2000.
BOFF, Leonardo. Vida para além da morte. Editora: Vozes, 1984.
Bibliografia
LIBÂNIO, João B. e BINGEMER, Maria Clara. Escatologia cristã: o novo
céu e a nova terra. Editora: Vozes, 1985 (Coleção Teologia e
Libertação/ série III – a libertação na história).
RATZINGER, Joseph. Escatologia: morte e vida eterna. 4 ed. Assisi:
Cittadella Editrice, 2005 (Piccola Dogmatica Cattolica).
CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE. Temi attuali di
escatologia: documenti, commenti e studi. Editora: Libreria Editrice
Vaticana, 2000.
Bibliografia
AGOSTINHO, Santo. A cidade de Deus: contra os pagãos, parte I.
Editora: Vozes, 2001.
LALANDE, André, 1867-1963. Vocabulário técnico e crítico da filosofia.
2ª edição. Editora: Martins Fontes, 1996.
ABBAGNAMO, Nicola, 1901. Dicionário de Filosofia. 4ª edição. Editora:
Martins Fontes, 2000.
EICHER, Peter. Dicionário de conceitos fundamentais de teologia. 2ª
edição. Editora: Paulus, 2005.
Bibliografia
LOGOS. Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, volumes 1 a 5. - 1ª
edição - Lisboa - São Paulo: Editora Verbo, 1986.
COMPÊNDIO DO VATICANO II: Constituições, decretos e declarações.
29ª edição. Editora: Vozes, 2000.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. 11ª edição. Editora: Loyola, 2001.
BÍBLIA DE JERUSALÉM. 5ª impressão. Editora: Paulinas, 1991.
Bibliografia
OBRIGADO!!!
Leandro Nazareth Souto
(leandronazareth@Hotmail.com)

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Influência da religião grega na escatologia católica

  • 1. As influências da religião e filosofia antiga grega na construção da doutrina escatológica tradicional católica
  • 2. "As religiões antigas não são nem menos ricas espiritualmente nem menos complexas e organizadas intelectualmente do que as de hoje. Elas são outras". Jean-Pierre Vernant
  • 3. O tema é relevante tanto para as pesquisas nas áreas de filosofia e religião antiga grega, uma vez que a análises dos textos antigos (Pitagóricos, Orfismo e Platão) possui grande interesse acadêmico devido a sua influência no cristianismo primitivo, quanto para a área de teologia sistemática, especificamente a escatologia moderna, devido as críticas consistentes feitas pelos teólogos da libertação ao modelo escatológico tradicional católico, sobretudo pela presença do platonismo (dualismo corpo-alma) e temporalismo (espaço-tempo). Justificativa
  • 4. Evidenciar as influências da religião antiga grega (Mistérios de Elêusis, Dionisismo e Orfismo) e de alguns elementos essenciais do Pitagorismo e de Platão (corpo, alma, dualismo corpo-alma, imortalidade da alma, destinos (lugar/estados) escatológicos da alma e metempsicose (transmigração/reencarnação) da alma e seus impactos na construção da doutrina escatológica tradicional católica. Objetivo - Geral
  • 5. Após evidenciar a influência que o cristianismo sofreu com o helenismo propomos apresentar os problemas atuais que tal influência causou na estruturação e definição da doutrina escatológica tradicional católica, sobretudo a partir das críticas e argumentos dos teólogos da libertação (Blank, Libânio e Boff), que propõem um novo modelo escatológico, o da ressurreição imediata. Objetivo - Específicos
  • 6.  A doutrina cristã católica serviu de elementos da religião antiga grega e da filosofia antiga grega para construir seus conceitos escatológicos;  Os diversos fenômenos religiosos da Grécia antiga contribuíram para a construção da consciência e visão cristã tradicional católica sobre o escatón;  Os conceitos fundamentais (corpo, alma, dualismo corpo-alma, destinos da alma no pós-morte e transmigração da alma) presentes na escatologia tradicional advém das correntes filosóficas supracitadas;  Possuem fundamento as críticas sobre platonismo e temporalismo no escatón. Hipóteses
  • 7. O método adotado para a busca das respostas a essa pesquisa, fundamentou-se nos pressupostos de uma pesquisa exploratória e bibliográfica da literatura disponível em língua portuguesa, das diversas disciplinas que contribuem para o tema em questão, isto é: mitologia, filosofia antiga grega, religião antiga grega, textos do magistério da igreja e dos teólogos da libertação (Blank, Libânio e Boff). Metodologia
  • 8. As referências bibliográficas utilizadas para embasar essa pesquisa são: Vernant (2006 e 2008), Gazzinelli (2007), Reale (1994 e 2012), Barnabé (2011), Sobrinho (2007), Cullumman (2011), Blank (2000), Libânio (1985), Boff (1984) e Ratzinger (2005). Fundamentação Teórica
  • 9. 1) Contextualização sobre mito e religião na Grécia antiga; 2) Conceitos fundamentais dos principais movimentos da religião antiga grega, isto é, os Mistérios de Elêusis, o Dionisismo e o Orfismo. 3) Pitagorismo e de Platão e os seus elementos essenciais, tais como: o corpo, a alma, o dualismo corpo-alma, a imortalidade da alma e suas provas, os destinos (lugar/estados) escatológicos da alma e a metempsicose (transmigração/reencarnação) da alma. Temas que abordaremos
  • 10. 4) A doutrina escatológica tradicional católica e os problemas atuais enfrentados pela Igreja a partir de críticas da teologia da libertação (Blank (1935), Libânio (1932-2014) e Boff (1938)), a cerca da presença do platonismo (dualismo corpo-alma) e temporalismo (espaço-tempo) na doutrina escatologia tradicional católica e qual a sua proposta para um novo modelo escatológico, baseado na ressurreição imediata. Temas que abordaremos
  • 11.  A religião grega é uma religião cívica, não há separação entre vida pública ou privada, entre o social e o religioso, entre o natural e o sobrenatural, entre o humano e o divino;  Não existe a necessidade de provar a existência de um deus e nem que ele se revele;  O culto, o rito e o mito são expressões de honras aos deuses, que nada mais é do que tudo aquilo que os homens se espelham, a beleza, a força, a coragem, uma potência específica, etc. Mito e Religião na Grécia Antiga
  • 12.  O sacerdote era uma autoridade pública dentro da sociedade;  Os saberes de cunho divino se dava por meio da tradição oral das mulheres que contavam as histórias aos seus filhos e netos e por meio dos poetas através de seus poemas e das grandes narrativas, sendo este método um instrumento essencial para a religião antiga grega, seja por meio dos mitos ou das grandes teogonias;  O mito tem o mesmo peso que o culto e o rito dentro da religião antiga grega, e decifrá-lo é um ato/exercício religioso; Mito e Religião na Grécia Antiga
  • 13.  O cidadão estabelece uma relação individual com o divino por meio dos sacrifícios, a sua grande maioria cruento (sangue), realizados em locais sagrados (templos), porém, alguns grupos, abolem os sacrifícios com sangue substituindo por frutas, bolos, vegetais, etc.  O homem grego também consideram os heróis (Aquiles), como sendo uma raça intermediária entre homens e deuses, semideuses, portanto, também os cultuam, religiosamente, isto é, levanta-se estátuas, templos sobre seus túmulos e visitam-nos como forma de lugar sagrado. Mito e Religião na Grécia Antiga
  • 14.  Reconhecimentos pela cidade;  Organizados;  Caráter secreto;  Recrutamento aberto (“proselitista”);  O fiel depois de iniciado e dedicando-se aos ritos de mistérios, teria privilégios no pós-morte;  Aquele que não foi iniciado tem o seu destino incerto no Hades;  Propunha uma mudança interior (não mudava o estilo de vida). Mistérios de Elêusis
  • 15.  Faz parte da religião cívica (possuem suas festas no calendário grego, porém como datas secundárias);  As mulheres possuem papel fundamental (sacerdotisas);  Voltada ao deus da loucura (“estranho, inapreensível e desconcertante”);  Possuía transe coletivo (artifício para aproximar homens e o deus);  Não propõe uma vida ascética, não promete sorte no além, nem imortalidade da alma, porém, seu foco era diminuir a distância entre o homem e deus, sem templo, sem sacerdote, sem acepção de pessoas. Dionisismo
  • 16.  Não faz parte da religião cívica (está as margens do social);  Não cultua um deus em específico;  Sua tradição baseada em textos sagrados (Museu e Orfeu) com conteúdo de teogonias, cosmogonias, antropogonias e escatologia;  Propunha um estilo de vida diferente (ascetismo e vegetarianismo);  Praticava ritos de cura e purificação da alma;  Tinha uma preocupação do destino da alma após a morte (lugar/estado) e dava-se dicas do que deveria dizer na entrada no Hades; Orfismo
  • 17.  Introduz elementos essenciais em sua doutrina tais como: dualismo corpo-alma, imortalidade da alma, metempsicose (transmigração/ reencarnação) da alma e juízo após a morte que definia o lugar/estado que a alma deveria habitar;  Introduz destinos após a morte, as almas virtuosas iriam para a ilha dos bem-aventurados, as injustas para o tártaro (lugar intermediário) e as incorrigíveis para os castigos eternos no Hades;  A interpretação dos textos eram verdadeiros atos/exercícios espirituais. Orfismo
  • 18.  Seguidores de Pitágoras (560 a.C) e os ensinamentos de sua escola;  Crença na metempsicose (transmigração/reencarnação) da alma;  Propunha uma vida ascética, meditação, contemplação, com controle respiratório (semelhante a Yoga), vegetarianismo e práticas missionárias para purificação da alma;  Propunha uma melhor sorte no pós-morte a partir da mudança de vida;  Buscava a sabedoria e aplicação da razão como um elemento religioso;  Estabelecia claramente o dualismo corpo (inferior) e alma (superior). Pitagorismo
  • 19.  Seguidores de Platão (428 a 347 a.C) e os ensinamentos de sua escola;  Estabelecia a importância de um lugar ultraterreno para a alma imortal (se a alma foi justa irá para a Ilha dos bem-aventurados, se viveu algumas injustiças irá para um lugar de expiação temporário (Tártaro) e se foi completamente injusta irá para o castigo eterno no Hades);  Trabalhava os elementos essenciais escatológicos, tais como: corpo, alma, dualismo corpo-alma, imortalidade da alma, estado/lugar da alma após a morte e transmigração/reencarnação da alma (metempsicose). Platonismo
  • 20.  Os textos de Platão (428 a 347 a.C) que abordam a visão ético- religioso-ascética são: Fédon, Górgias e Fedro, e no livro X da República;  Defesa da crença na imortalidade da alma e da importância de se cuidar bem da alma, afirmando que o pior mal não implicava em sofrer injustiça, mas em cometê-la, e, portanto, cada ação injusta deixaria uma ferida na alma, de modo os juízes as reconheceriam e indicaria o lugar/estado específico no pós-morte. Platonismo
  • 21.  A doutrina tradicional católica ensina que no ato da morte termina o tempo reservado para a vida aqui na terra, o tempo do mérito e do demérito, fim da peregrinação definitiva (sem reencarnação);  A morte para os gregos era natural e necessária para o processo de purificação através da metempsicose, para os judeus sempre foi encarado como um sentido antinatural, anormal e contrário ao propósito de Deus (salário do pecado), para os cristãos tem um novo significado, a partir da morte de Cristo morto e ressuscitado; Doutrina Escatológica Tradicional Católica
  • 22. Modelo escatológico da doutrina tradicional católica:  O modelo tradicional trás alguns problemas do ponto de vista filosófico, o primeiro sobre a presença do platonismo, pois após a morte como fica o destino do corpo e da alma? O segundo sobre o temporalismo, quanto tempo a alma esperará até o julgamento final? Doutrina Escatológica Tradicional Católica
  • 23.  Sobre o platonismo a crítica está calcada na distinção do corpo e alma, e que na morte apenas do corpo morreria, e alma teria seu destino no pós-morte seguindo o modelo apresentado anteriormente.  Os teólogos da libertação (Blank (1935), Libânio (1932-2014) e Boff (1938)), propõem que com a morte do homem, morreria não só o corpo, mas também a alma uma morte total (corpo-alma), defendendo o argumento que não há alma desencarnada e nem corpo sem espírito, e, portanto, uma novo modelo de julgamento e de ressurreição imediata; As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
  • 24.  Sobre o atemporalismo a crítica é que na dimensão extra terrena, no lugar/estado do pós-morte (céu, inferno ou purgatório) as noções de espaço e tempo não existe mais, então falar de lugar ou de tempo de purgação é incoerente, pois se o tempo não existe na dimensão atemporal, qual seria o período de purgação, ou de espera entre o juízo particular (acontece imediatamente após a morte) e o juízo final (acontece em um outro tempo), por isso a proposição de um novo modelo escatológico faz-se necessário. As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
  • 25. Modelo escatológico da ressurreição imediata:  Com a proposição do modelo da ressurreição imediata não faz sentido falarmos de um lugar/estado intermediário pois a ressurreição é imediata, dessa maneira os juízos particular e final é substituído por um autojulgamento (clarificação), restando a escolha de estar ou não com Deus. As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
  • 26.  O purgatório é, portanto, resignificado, pois a ressurreição é imediata, para Blank (1935) o autojulgamento seria o purgatório, para Boff (1938) o purgatório já se inicia aqui na terra com todas as dores e os sofrimentos do homem, para Libânio (1932-2014) o purgatório seria um processo pessoal e histórico, em que o homem vai superando suas contradições e egoísmo até o momento final de encontro com Deus na eternidade; As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
  • 27.  O inferno seria apenas um pressuposto para o autojulgamento, uma possibilidade, mas que na verdade estaria vazio;  O céu é a única possibilidade concreta, visto que no auto julgamento, todo homem, após a clarificação diante do próprio Deus, escolheria estar com Ele e não fora Dele;  Esta nova perspectiva resignifica todos os questionamentos dos homens sobre julgamentos (particular e final), justiça divina em relação a injustiça terrena e recompensas baseada em sacrifícios. As críticas atuais a doutrina escatológica tradicional
  • 28. Percebemos que a religião antiga grega, através dos Mistérios de Elêusis, o Dionisismo e o Orfismo, trouxeram vários elementos escatológicos importantes para o universo grego que subsidiaram os Pitagóricos e Platão, para elaborar conceitos como: corpo, alma, dualismo corpo-alma, imortalidade da alma e suas provas, os destinos (lugar/estados) escatológicos da alma e a metempsicose (transmigração/reencarnação) da alma, elementos estes presentes na doutrina escatológica tradicional católica e na consciência cristã. Considerações finais
  • 29. Nossa pesquisa levantou os problemas atuais enfrentados pela Igreja a partir de críticas da teologia da libertação ao modelo tradicional escatológico. Retratou-se, sobretudo a presença do platonismo e temporalismo, ambos criticamos pelos teólogos analisados, o que permitiu a proposição de um novo modelo escatológico, o da ressurreição imediata, que resignifica os juízos particular e final, os lugares do pós-morte: céu, inferno e purgatório, abrindo novas perspectivas de estudos para a filosofia da religião e escatologia. Considerações finais
  • 30. VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. Trad. Haiganuch Sarian. Editora: Paz e Terra, 2ª edição, 2008. VERNANT, Jean-Pierre. Mito e religião na Grécia antiga. Trad. Joana Angelica D´avila Melo. Editora: Martins Fontes, 2006. GAZZINELLI, Gabriela Guimarães. Fragmentos Órficos. Editora: UFMG, 2007. REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Volume II. Editora: Loyola, 1ª edição, 1994. Bibliografia
  • 31. REALE, Giovanni. Pré-Socráticos e Orfismo. Editora: Loyola, 2ª edição, 2012. BERNABÉ, Alberto. Platão e o Orfismo - Diálogos entre religião e filosofia. Coleção Archai n. 5. Editora: Annablume, 2011. Rubens Garcia Nunes Sobrinho - Platão e a imortalidade: mito e argumentação no Fédon. Editora: EDUFU, 2007. CASADIO, Giovani e JOHNSTON, Patrícia. Mystic Cults in Magna Graecia. Bibliografia
  • 32. JAUREGUI, Miguel Herrero. Orphism and Christianity in late Antiquity. CULLAMANN, Oscar. Imortalidade da Alma ou Ressurreição dos Mortos. Editora: Mentes Bereanas, 2011. BLANK, Renold, J. Escatologia da Pessoa. Vida, morte e ressurreição. Escatologia I. Editora: Paulus, 2000. BLANK, Renold, J. Escatologia do Mundo. Projeto cósmico de Deus. Escatologia II. Editora: Paulus, 2000. BOFF, Leonardo. Vida para além da morte. Editora: Vozes, 1984. Bibliografia
  • 33. LIBÂNIO, João B. e BINGEMER, Maria Clara. Escatologia cristã: o novo céu e a nova terra. Editora: Vozes, 1985 (Coleção Teologia e Libertação/ série III – a libertação na história). RATZINGER, Joseph. Escatologia: morte e vida eterna. 4 ed. Assisi: Cittadella Editrice, 2005 (Piccola Dogmatica Cattolica). CONGREGAZIONE PER LA DOTTRINA DELLA FEDE. Temi attuali di escatologia: documenti, commenti e studi. Editora: Libreria Editrice Vaticana, 2000. Bibliografia
  • 34. AGOSTINHO, Santo. A cidade de Deus: contra os pagãos, parte I. Editora: Vozes, 2001. LALANDE, André, 1867-1963. Vocabulário técnico e crítico da filosofia. 2ª edição. Editora: Martins Fontes, 1996. ABBAGNAMO, Nicola, 1901. Dicionário de Filosofia. 4ª edição. Editora: Martins Fontes, 2000. EICHER, Peter. Dicionário de conceitos fundamentais de teologia. 2ª edição. Editora: Paulus, 2005. Bibliografia
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