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COLÉGIO ESTADUAL BOA ESPERANÇA
9° “C”
PROFESSORA: LEANDRA MOURA

GÊNEROS TEXTUAIS
Entrevista e Editorial

JUNHO de 2012
ENTREVISTA

“Entrevista é, acima de tudo, a arte de ouvir, perguntar,
conversar.”
(Garett)

“A entrevista, nas suas diferentes aplicações, é uma
técnica de interação social, de interpenetração
informativa, quebrando assim isolamentos grupais,
individuais, sociais; pode também servir à pluralização
de vozes e à distribuição democrática da informação.”
(Medina, 2000: 08)
ENTREVISTA
É técnica quando propõe obter respostas prépautadas por um questionário;

- é diálogo quando pretende firmar-se como relação
entre sujeitos;
“A maioria das notícias publicada no jornal têm
entrevistas como matéria-prima. A finalidade de
caracterizar um texto jornalístico como entrevista
é permitir que o leitor conheça opiniões, ideias,
pensamentos e observações de personagem da
notícia ou de pessoa que tem algo relevante a
dizer.”
(Manual da Folha de São Paulo)
FONTE – REPÓRTER - RECEPTOR

Deve, acima de tudo, deixar o entrevistado à vontade,
com o intuito de estabelecer uma relação que flua a ponto
de transmitir claramente a informação para o receptor.

- O modo de ser e modo de dizer do entrevistado deve ser ressaltado;
- o repórter deve mostrar o ritmo da entrevista, mas nunca sobressair-se ao
entrevistado: a melhor entrevista é aquela que o entrevistador não aparece;
- entrevista é um instrumento, mas deve ser, também, interação (humanidade);
- recorre ao particular na busca por informações;
- dar voz a quem tem efetivamente algo a ser dito;
- evitar, ao máximo, fontes oficiais (mais fáceis);
- dar voz ao contraponto.
As entrevistas de aprofundamento propõem um encontro com o
entrevistado, um diálogo no qual as dúvidas são respondidas e os
conceitos compreendidos. Este tipo de entrevista é muito utilizada no
jornalismo como meio de entender a realidade dos fatos, objetivando o
entendimento total por parte da audiência.

Etapas do processo jornalístico:
Pauta – trabalho de campo (reportagem e entrevista) – redação - edição

Elaboração do
tema e do
objetivo

Quem entrevistar?
Como entrevistar?

Dar forma ao material
-

EDITORIAL
O QUE É ISSO?
EDITORIAL

Os editoriais são textos de um jornal em
que o conteúdo expressa a opinião da
empresa, da direção ou da equipe de
redação, sem a obrigação de ter alguma
imparcialidade ou objetividade. Geralmente,
grandes jornais reservam um espaço
predeterminado para os editoriais em duas
ou mais colunas logo nas primeiras páginas
internas.
EDITORIAL

Na chamada "grande imprensa", os
editoriais são apócrifos — isto é,
nunca são assinados por ninguém
em particular.
EDITORIAL
As charges, caricaturas e ilustrações editoriais
são um meio visual e extremamente eloqüente de
expressar opiniões, geralmente por meio de técnicas
de humor. No Brasil, jornais como O Globo trazem
charges em destaque na primeira página (atualmente
executadas por Chico Caruso). O Jornal do Brasil
fazia o mesmo até meados dos anos 1990, com o
cartunista Ique. O jornal francês Le Monde é
conhecido por utilizar diariamente uma ilustração
editorial no alto da primeira página, logo abaixo a

manchete, e nunca fotos.
EDITORIAL
COMO É CHAMADA A PESSOA
ESCREVE UM EDITORIAL?

QUE

EDITORIALISTA
EDITORIAL
Podemos dizer que o editorial é um texto:
dissertativo, pois desenvolve argumentos
baseados em uma ideia central: crítico, já
que expõe um ponto de vista; informativo,
por que relata um acontecimento
Editoriais : 14/12/2009 - Pequenos gestos, grandes resultados
A população acompanhou atônita, esta semana, o caos em que se transformou a
.
cidade de São Paulo em virtude das intensas chuvas. Os rios transbordaram, as
águas invadiram marginais e residências. Houve desabamentos. O trânsito ficou
complicado e os aeroportos pararam. Naquele dia, segundo o serviço de
meteorologia, a média de chuva na capital foi de 94 mm, sendo que em oito pontos
o índice passou de 100 mm. Na região, conforme reportagem publicada nesta
edição, devido às fortes chuvas o rio Mogi Guaçu teve um aumento de vazão de
340% em dezembro em relação ao mês de outubro. Na opinião de um técnico, há
risco de dano ambiental devido ao excesso de chuva e ao aumento de carga
orgânica na água.
Os cidadãos, assustados, sentem na pele as mudanças climáticas, em grande parte
produto da poluição ambiental. Os meios de comunicação estampam diariamente
manchetes alertando que a natureza está em perigo devido à falta de bom senso do
homem. Se queremos preservar o nosso planeta, e ainda há tempo para isso, cabe a
cada um de nós fazer a sua parte no dia a dia. Mas é preciso agir, multiplicar
informações.
Alguns procedimentos simples podem fazer a diferença. Vejamos
alguns exemplos. Deixar as torneiras abertas, apenas quando
estiverem em uso Na hora do banho, fechar a torneira quando for se
ensaboar, para evitar desperdício. Lavar a calçada com a água que
sobrou da lavagem da roupa. Para economizar energia elétrica, a dica
é não acender todas as luzes da casa ao mesmo tempo. Não acumular
água parada em vasilhames para evitar disseminação de doenças
como a dengue, etc. Evitar jogar detritos em lugares impróprios,
como nas ruas. Supervisionar todas as torneiras de casa, para evitar
vazamentos. Passar todas as roupas da casa de uma só vez como
medida de economia. Jamais jogar baterias de celular no lixo, pois
elas são altamente tóxicas. Existem lugares que recolhem estas
baterias para evitar a degradação ambiental. Como se vê, pequenos
gestos podem gerar grandes resultados.

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Gêneros Textuais: Entrevista e Editorial

  • 1. COLÉGIO ESTADUAL BOA ESPERANÇA 9° “C” PROFESSORA: LEANDRA MOURA GÊNEROS TEXTUAIS Entrevista e Editorial JUNHO de 2012
  • 2. ENTREVISTA “Entrevista é, acima de tudo, a arte de ouvir, perguntar, conversar.” (Garett) “A entrevista, nas suas diferentes aplicações, é uma técnica de interação social, de interpenetração informativa, quebrando assim isolamentos grupais, individuais, sociais; pode também servir à pluralização de vozes e à distribuição democrática da informação.” (Medina, 2000: 08)
  • 3. ENTREVISTA É técnica quando propõe obter respostas prépautadas por um questionário; - é diálogo quando pretende firmar-se como relação entre sujeitos; “A maioria das notícias publicada no jornal têm entrevistas como matéria-prima. A finalidade de caracterizar um texto jornalístico como entrevista é permitir que o leitor conheça opiniões, ideias, pensamentos e observações de personagem da notícia ou de pessoa que tem algo relevante a dizer.” (Manual da Folha de São Paulo)
  • 4. FONTE – REPÓRTER - RECEPTOR Deve, acima de tudo, deixar o entrevistado à vontade, com o intuito de estabelecer uma relação que flua a ponto de transmitir claramente a informação para o receptor. - O modo de ser e modo de dizer do entrevistado deve ser ressaltado; - o repórter deve mostrar o ritmo da entrevista, mas nunca sobressair-se ao entrevistado: a melhor entrevista é aquela que o entrevistador não aparece; - entrevista é um instrumento, mas deve ser, também, interação (humanidade); - recorre ao particular na busca por informações; - dar voz a quem tem efetivamente algo a ser dito; - evitar, ao máximo, fontes oficiais (mais fáceis); - dar voz ao contraponto.
  • 5. As entrevistas de aprofundamento propõem um encontro com o entrevistado, um diálogo no qual as dúvidas são respondidas e os conceitos compreendidos. Este tipo de entrevista é muito utilizada no jornalismo como meio de entender a realidade dos fatos, objetivando o entendimento total por parte da audiência. Etapas do processo jornalístico: Pauta – trabalho de campo (reportagem e entrevista) – redação - edição Elaboração do tema e do objetivo Quem entrevistar? Como entrevistar? Dar forma ao material
  • 7. EDITORIAL Os editoriais são textos de um jornal em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de ter alguma imparcialidade ou objetividade. Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os editoriais em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas.
  • 8. EDITORIAL Na chamada "grande imprensa", os editoriais são apócrifos — isto é, nunca são assinados por ninguém em particular.
  • 9. EDITORIAL As charges, caricaturas e ilustrações editoriais são um meio visual e extremamente eloqüente de expressar opiniões, geralmente por meio de técnicas de humor. No Brasil, jornais como O Globo trazem charges em destaque na primeira página (atualmente executadas por Chico Caruso). O Jornal do Brasil fazia o mesmo até meados dos anos 1990, com o cartunista Ique. O jornal francês Le Monde é conhecido por utilizar diariamente uma ilustração editorial no alto da primeira página, logo abaixo a manchete, e nunca fotos.
  • 10. EDITORIAL COMO É CHAMADA A PESSOA ESCREVE UM EDITORIAL? QUE EDITORIALISTA
  • 11. EDITORIAL Podemos dizer que o editorial é um texto: dissertativo, pois desenvolve argumentos baseados em uma ideia central: crítico, já que expõe um ponto de vista; informativo, por que relata um acontecimento
  • 12. Editoriais : 14/12/2009 - Pequenos gestos, grandes resultados A população acompanhou atônita, esta semana, o caos em que se transformou a . cidade de São Paulo em virtude das intensas chuvas. Os rios transbordaram, as águas invadiram marginais e residências. Houve desabamentos. O trânsito ficou complicado e os aeroportos pararam. Naquele dia, segundo o serviço de meteorologia, a média de chuva na capital foi de 94 mm, sendo que em oito pontos o índice passou de 100 mm. Na região, conforme reportagem publicada nesta edição, devido às fortes chuvas o rio Mogi Guaçu teve um aumento de vazão de 340% em dezembro em relação ao mês de outubro. Na opinião de um técnico, há risco de dano ambiental devido ao excesso de chuva e ao aumento de carga orgânica na água. Os cidadãos, assustados, sentem na pele as mudanças climáticas, em grande parte produto da poluição ambiental. Os meios de comunicação estampam diariamente manchetes alertando que a natureza está em perigo devido à falta de bom senso do homem. Se queremos preservar o nosso planeta, e ainda há tempo para isso, cabe a cada um de nós fazer a sua parte no dia a dia. Mas é preciso agir, multiplicar informações.
  • 13. Alguns procedimentos simples podem fazer a diferença. Vejamos alguns exemplos. Deixar as torneiras abertas, apenas quando estiverem em uso Na hora do banho, fechar a torneira quando for se ensaboar, para evitar desperdício. Lavar a calçada com a água que sobrou da lavagem da roupa. Para economizar energia elétrica, a dica é não acender todas as luzes da casa ao mesmo tempo. Não acumular água parada em vasilhames para evitar disseminação de doenças como a dengue, etc. Evitar jogar detritos em lugares impróprios, como nas ruas. Supervisionar todas as torneiras de casa, para evitar vazamentos. Passar todas as roupas da casa de uma só vez como medida de economia. Jamais jogar baterias de celular no lixo, pois elas são altamente tóxicas. Existem lugares que recolhem estas baterias para evitar a degradação ambiental. Como se vê, pequenos gestos podem gerar grandes resultados.