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# Sistemas Cooperativos #
Aula 03 – FUNDAMENTOS:
Teorias e modelos de colaboração
Prof. Leinylson Fontinele Pereira
Naaulaanterior...
 Sistemas colaborativos para uma nova sociedade e
um novo ser humano
# Revoluções da sociedade e da internet
# Ciberespaço
# Ser humano digital
16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
Introdução
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Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
O que vamosaprender?
 Teorias de colaboração
# Teoria dos Jogos
# Teoria da Atividade
 Modelos de colaboração
# Modelo 3C de Colaboração
# Modelo de Tuckman
16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
Vamos começar?
16:37 5
Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
Teoriase Modelos
16:37
• “uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos:
precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em
um modelo que contenha poucos elementos arbitrários;
e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras”
(Stephen Hawking, “Uma Breve História do Tempo”, 1988)
• Descrição
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Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
Teorias dos Jogos
16:37 7
Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
A TeoriadosJogos
16:37
 A TEORIA DOS JOGOS é uma análise matemática de situações que abrangem
interesses em conflito, com o objetivo de apontar as melhores opções para se
alcançar um OBJETIVO.
Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
A TeoriadosJogos
16:37
Segundo a Teoria dos Jogos...
[Geralmente] as pessoas possuem uma forte
tendência a satisfazer seu interesse
individual, sobrepondo-se ao interesse de
um grupo ou a um interesse coletivo.
Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
Exemplo: JantarcomTrêsAmigos
16:37
Se você vai jantar com três amigos, e combinam com antecedência rachar a
conta, você vai, muito provavelmente, gastar o mesmo que gastaria se cada
um pagasse só o que consumiu. Há um acordo implícito para isso.
Como você sabe que vai arcar com 25% da conta, e como quer manter
uma relação de confiança com seus amigos, você escolhe pratos que
custem mais ou menos o mesmo que os que seus colegas pediram.
Se um "amigo" mais malandro resolve pedir lagosta ao forno, depois que
todo mundo pediu pizza, ele será considerado não confiável, e perderá a
condição de amigo.
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Os CONFLITOSDE INTERESSE acontecem por que a regra geral
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que fazem parte do dia-a-dia.
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Não tem nada a ver com moralidade,
com “bem ou mal”, ou com “certo e errado”.
TEM A VER SÓ COM MATEMÁTICA.
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Teoriados Jogos:marcoshistóricos
16:37
 Século XVIII, os primeiros estudos sobre Teoria dos
Jogos
 1913, publicação do primeiro teorema matemático
nesta área
 1944, "The Theory of Games and Economic
Behaviour" (Neumann e Korgenstern)
 1950, John Forbes Nash Jr. publicou 4 artigos: provou
a existência do “equilíbrio de Nash”, propôs a
redução de problemas colaborativos para não-
colaborativos, apresentou a Teoria da Barganha.
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Teoriados Jogos:conceitos(1)
16:37
 Cenários de tomada de decisões estratégicas
 Resultado final de cada participante é influenciado pelas decisões dos demais
participantes
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 Que decisão tomar? Como abordar a situação?
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Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
Teoriados Jogos:conceitos (2)
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 Apoia a compreensão e análise de situações complexas reais
 Orienta os atores em suas decisões e ações
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 Exemplos de jogos: Tragédia dos Comuns, Jogo do Covarde, Jogo do Voluntário,
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Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
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16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
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16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
Modelode Tuckmansobreo desenvolvimentode grupo
16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
Concluindo...
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Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
O Dilema dos Prisioneiros
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Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
O Dilemados Prisioneiros
16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
 Dois criminosos são presos e interrogados separadamente. A polícia não possui
provas concretas contra eles. A única maneira de condená-los seria fazer com que
um acusasse o outro.
 A polícia dá aos criminosos a vantagem de escolher uma opção que mais lhes
favoreça:
 - Se os dois permanecerem calados, ambos terão a liberdade.
 - O prisioneiro que denunciar o outro ganha a liberdade e ainda uma soma em dinheiro.
 - Com isso, o outro prisioneiro pegará prisão perpétua e pagará a soma em dinheiro ao seu
delator.
 - Mas, se os dois se acusarem, os dois serão condenados.
Dilemado prisioneiro – o quevocêfaria?
16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
O Dilemados Prisioneiros
16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
 A melhor opção, obviamente seria a de ambos permanecerem calados, pois assim eles
teriam a liberdade.
 Todavia, o prisioneiro A sabe que B está pensando a mesma coisa, e sabendo que não
poderia confiar nele, constata que a melhor saída seria denunciar B.
 Isto porque se esse se calar, A continuaria livre.
 Mas se B também denunciá-lo, A seria condenado de qualquer forma, mas pelo menos não
ficaria sozinho. Por outro lado, B pensa exatamente da mesma forma que A.
 Conclusão: ambos acabam pensando logicamente da pior maneira, usando da traição
mútua e sendo condenados. A decisão racional de cada um, leva a um resultado irracional
(negativo) para ambos.
A TeoriadosJogos
16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
 O objetivo da Teoria dos Jogos é lançar luz sobre conflitos de interesse e
ajudar a responder:
 O que é preciso para haver colaboração?
 Em quais circunstânciaso mais racional é não colaborar?
 Que políticas devem ser adotadas para garantir a colaboração?
Material:https://sites.google.com/site/leinylsonnassau
16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
Nestaaulaaprendemos...
 Teorias de colaboração
# Teoria dos Jogos
# Teoria da Atividade
 Modelos de colaboração
# Modelo 3C de Colaboração
# Modelo de Tuckman
16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
Napróximaaulaveremos...
 Ontologia de colaboração
16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
AlgumaDúvida?
16:37
Até a próxima aula...
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Sistemas Cooperativos Aula 03 - Fundamentos (Teorias e Modelos de Colaboração)

  • 1. # Sistemas Cooperativos # Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração Prof. Leinylson Fontinele Pereira
  • 2. Naaulaanterior...  Sistemas colaborativos para uma nova sociedade e um novo ser humano # Revoluções da sociedade e da internet # Ciberespaço # Ser humano digital 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 3. Introdução 16:37 3 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 4. O que vamosaprender?  Teorias de colaboração # Teoria dos Jogos # Teoria da Atividade  Modelos de colaboração # Modelo 3C de Colaboração # Modelo de Tuckman 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 5. Vamos começar? 16:37 5 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 6. Teoriase Modelos 16:37 • “uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos: precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em um modelo que contenha poucos elementos arbitrários; e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras” (Stephen Hawking, “Uma Breve História do Tempo”, 1988) • Descrição – Por que as pessoas estão colaborando por meio desse sistema? • Predição: – As pessoas irão colaborar ao usarem esse sistema? Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 7. Teorias dos Jogos 16:37 7 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 8. A TeoriadosJogos 16:37  A TEORIA DOS JOGOS é uma análise matemática de situações que abrangem interesses em conflito, com o objetivo de apontar as melhores opções para se alcançar um OBJETIVO. Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 9. A TeoriadosJogos 16:37 Segundo a Teoria dos Jogos... [Geralmente] as pessoas possuem uma forte tendência a satisfazer seu interesse individual, sobrepondo-se ao interesse de um grupo ou a um interesse coletivo. Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 10. Exemplo: JantarcomTrêsAmigos 16:37 Se você vai jantar com três amigos, e combinam com antecedência rachar a conta, você vai, muito provavelmente, gastar o mesmo que gastaria se cada um pagasse só o que consumiu. Há um acordo implícito para isso. Como você sabe que vai arcar com 25% da conta, e como quer manter uma relação de confiança com seus amigos, você escolhe pratos que custem mais ou menos o mesmo que os que seus colegas pediram. Se um "amigo" mais malandro resolve pedir lagosta ao forno, depois que todo mundo pediu pizza, ele será considerado não confiável, e perderá a condição de amigo. Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 11. A TeoriadosJogos 16:37 Os CONFLITOSDE INTERESSE acontecem por que a regra geral é maximizar, prioritariamente, o GANHOINDIVIDUAL. A Teoria dos Jogos auxilia no entendimento de casos conflitantes que fazem parte do dia-a-dia. Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 12. A TeoriadosJogos 16:37 Não tem nada a ver com moralidade, com “bem ou mal”, ou com “certo e errado”. TEM A VER SÓ COM MATEMÁTICA. Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 13. Teoriados Jogos:marcoshistóricos 16:37  Século XVIII, os primeiros estudos sobre Teoria dos Jogos  1913, publicação do primeiro teorema matemático nesta área  1944, "The Theory of Games and Economic Behaviour" (Neumann e Korgenstern)  1950, John Forbes Nash Jr. publicou 4 artigos: provou a existência do “equilíbrio de Nash”, propôs a redução de problemas colaborativos para não- colaborativos, apresentou a Teoria da Barganha. Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 14. Teoriados Jogos:conceitos(1) 16:37  Cenários de tomada de decisões estratégicas  Resultado final de cada participante é influenciado pelas decisões dos demais participantes  Cada participante busca maximizar seu resultado  Que decisão tomar? Como abordar a situação?  Conceitos e formalização matemática Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 15. Teoriados Jogos:conceitos (2) 16:37  Apoia a compreensão e análise de situações complexas reais  Orienta os atores em suas decisões e ações  Possibilita projetar incentivos para um resultado mais favorável para indivíduo e grupo  Exemplos de jogos: Tragédia dos Comuns, Jogo do Covarde, Jogo do Voluntário, Batalha dos Sexos, Jogo do Ultimato Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 16. Toma-lá-dá-cá (titfortat) 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração 1) Contribua. Nunca seja o primeiro a trair; 2) Se for traído, retalie; 3) Esteja preparado para perdoar a traição após uma retaliação.
  • 17. Teorias da Atividade 16:37 17 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 18. Teoriada Atividade 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 19. Teoriada Atividade 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 20. Teoriada Atividade 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 21. Modelos de Colaboração 16:37 21 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 22. Modelo3C de Colaboração 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 23. Modelo3C de Colaboração 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 24. Sistemascolaborativosem funçãodos 3Cs 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 25. Análisedos elementos3C de umsistema 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 26. Padrõesde colaboração 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 27. Modelode Tuckmansobreo desenvolvimentode grupo 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 28. Concluindo... 16:37 28 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 29. O Dilema dos Prisioneiros 16:37 29 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 30. O Dilemados Prisioneiros 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração  Dois criminosos são presos e interrogados separadamente. A polícia não possui provas concretas contra eles. A única maneira de condená-los seria fazer com que um acusasse o outro.  A polícia dá aos criminosos a vantagem de escolher uma opção que mais lhes favoreça:  - Se os dois permanecerem calados, ambos terão a liberdade.  - O prisioneiro que denunciar o outro ganha a liberdade e ainda uma soma em dinheiro.  - Com isso, o outro prisioneiro pegará prisão perpétua e pagará a soma em dinheiro ao seu delator.  - Mas, se os dois se acusarem, os dois serão condenados.
  • 31. Dilemado prisioneiro – o quevocêfaria? 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 32. O Dilemados Prisioneiros 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração  A melhor opção, obviamente seria a de ambos permanecerem calados, pois assim eles teriam a liberdade.  Todavia, o prisioneiro A sabe que B está pensando a mesma coisa, e sabendo que não poderia confiar nele, constata que a melhor saída seria denunciar B.  Isto porque se esse se calar, A continuaria livre.  Mas se B também denunciá-lo, A seria condenado de qualquer forma, mas pelo menos não ficaria sozinho. Por outro lado, B pensa exatamente da mesma forma que A.  Conclusão: ambos acabam pensando logicamente da pior maneira, usando da traição mútua e sendo condenados. A decisão racional de cada um, leva a um resultado irracional (negativo) para ambos.
  • 33. A TeoriadosJogos 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração  O objetivo da Teoria dos Jogos é lançar luz sobre conflitos de interesse e ajudar a responder:  O que é preciso para haver colaboração?  Em quais circunstânciaso mais racional é não colaborar?  Que políticas devem ser adotadas para garantir a colaboração?
  • 34. Material:https://sites.google.com/site/leinylsonnassau 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 35. Nestaaulaaprendemos...  Teorias de colaboração # Teoria dos Jogos # Teoria da Atividade  Modelos de colaboração # Modelo 3C de Colaboração # Modelo de Tuckman 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 36. Napróximaaulaveremos...  Ontologia de colaboração 16:37 Sistemas Cooperativos: Aula 03 – FUNDAMENTOS: Teorias e modelos de colaboração
  • 37. AlgumaDúvida? 16:37 Até a próxima aula... leinylson@gmail.com

Notes de l'éditeur

  1. A Teoria dos Jogos foi criada na década de 40, pelo matemático húngaro John Von Neumann, radicado nos EUA, e pelo austríaco Oskar Morgenstern
  2. O comportamento das pessoas está ligado ao resultado, e a Teoria dos Jogos defende que a base para se obter um resultado satisfatório é a colaboração.
  3. Trazer a referência de um filme bem conhecido é uma forma de incentivar o conhecimento sobre o assunto.
  4. Na Teoria de Jogos, estuda-se cenários de tomadas de decisões estratégicas, representados por jogos. Nestes cenários, cada pessoa tem que tomar uma decisão para obter um resultado, mas o resultado que ela terá não depende unicamente da sua decisão, mas também da decisão dos outros envolvidos. Portanto, para tomar uma decisão, é necessário avaliar a situação dos demais participantes e traçar suposições sobre que decisões eles tomarão. A Teoria dos Jogos provê conceitos, metodologia, formalização matemática e situações e cenários (jogos) já bem estudados que apóiam a análise de casos reais. Assume-se, na Teoria dos Jogos, que os jogadores sempre buscam obter o melhor resultado para si. Alguns exemplos a serem mencionados (podem ser apresentados antes da questão “que decisão tomar?”) são: leilão, ações diplomáticas para desarmamento de países, estabelecimento de preços e compartilhamento de bens comuns. Num leilão, cada comprador dá um lance buscando fazer o outro desistir da compra, o que demanda que ele faça uma suposição sobre a decisão do outro. Até quando ele irá aumentar sua oferta? De quanto? Numa ação diplomática entre países que buscam desarmamento, cada país busca desarmar-se sem ficar indefeso e nas mãos do outro país. Quem dará o primeiro passo? Até que ponto o país deve abrir mão, por exemplo, de uma determinada base militar estratégica? O que será suficiente para o outro país prosseguir nas negociações? No estabelecimento de preços, cada participante tenta vender com preço baixo e alto lucro, mas o que acontece se meu concorrente cobrar um preço menor que o dele? No compartilhamento de bens comuns, cada pessoa busca usufruir ao máximo de um bem comum (um rio, uma floresta, as ruas de uma cidade) mas se isto acontece o bem comum se deteriora (o rio é poluído, a floresta é destruída, as ruas ficam engarrafadas).
  5. Em relação à Colaboração, a Teoria dos Jogos esclarece sobre conceitos nem sempre bem compreendidos como autointeresse, matriz de ganho, incentivos e jogos de soma não-nula. Por exemplo, a Teoria dos Jogos  classifica os jogos de diferentes formas como de soma-zero ou soma-não-zero. No caso de soma-zero, o ganho de um ou mais jogadores implica na perda dos outros, como no caso do pôquer. Nos jogos de soma-não-zero, há possibilidade de todos os jogadores saírem ganhando, como no compartilhamento de um bem comum.  Esta é uma situação também conhecida como ganha-ganha, nem sempre bem compreendida pelas pessoas. Ao aplicar os conceitos em situações reais, cresce a nossa capacidade de avaliar, propor e agir em cenários de trabalho, estudo e lazer em grupo. Fundamentado pela Teoria dos Jogos, é possível analisar melhor uma situação e orientar as pessoas em suas decisões (embora nem sempre seja possível uma orientação definitiva e melhor). Outra possibilidade é alterar para a matriz de ganhos para que as pessoas sejam incentivadas a colaborar. Um exemplo disto é o da Tragédia dos Comuns, mostrado no livro (segue texto abaixo). Outro exemplo é o da divisão de água num condomínio. Numa situação em que todos dividem a conta, cada um utiliza tanta água quanto deseja pois sabe que, se ele economizar, pagará pelo excesso do outro. O condomínio como um todo utiliza água mais do que o necessário, esbajando este recurso natural. Observando este cenário sob a ótica da Teoria de Jogos, uma forma de agir é alterando a situação: se cada um pagar pela água que consome, cada pessoa utilizará, pelo menos, aquilo que quiser e puder pagar. Outra situação semelhante é a divisão de uma conta num restaurante. Se não há um acordo prévio sobre as “regras” de pagamento e todos assumirem que a conta será dividida por todos igualmente, a decisão é tal que todos pedem lagosta, caviar e bebidas caras. Se cada um sabe que vai pagar sua própria conta, muitos escolherão uma massa mais barata. A Teoria dos Jogos assume como premissa que o jogador realiza ações que buscam maximizar seus resultados. Outra premissa é que o jogador tem capacidade de fazer uma boa análise da situação e dos incentivos dos outros jogadores para tentar prever suas decisões. No mundo real, os cenários são muito mais complexos. Devido à grande quantidade de variáveis, nem sempre é possível definir quem são os outros jogadores, mapear exaustivamente as estratégias possíveis e determinar os ganhos com precisão. Em particular, assumir que todos os jogadores serão racionais é uma limitação da teoria. Uma pessoa pode tomar decisões “irracionais” por ter informações incompletas sobre uma situação ou por deixar prevalecer ideias utópicas, emoções rancorosas ou preconceitos. Outros Exemplos Jogos da Teoria dos Jogos A Tragédia dos Comuns é um jogo relacionado ao compartilhamento de bens comuns. Um exemplo é o de uma pastagem compartilhada por vários pastores. Cada um quer acrescentar mais animais ao seu rebanho particular para ter mais lucro, mas cada animal degrada a pastagem. A partir de uma certa quantidade de animais, o pasto não tem como crescer e não alimenta mais nenhum animal, o que prejudica a todos. Neste cenário, o lucro de acrescentar um animal é todo do pastor, enquanto o custo é compartilhado pelo grupo. Com esta matriz de ganhos, racionalmente o pastor sempre vai querer acrescentar tantos animais quanto puder. Para contrabalançar esta situação, o grupo cria mecanismos que evitem o comportamento ndividualista introduzindo incentivos que vão de uma reprovação moral que diminui a reputação do jogador até punições em forma de dinheiro ou prisão. Sob a ótica da Teoria de Jogos, quando incentivos são criados, a matriz de ganho é alterada, o que altera a decisão do jogador.No Jogo do Frangote, cada jogador tenta colocar o oponente no limite para que ele desista e saia do jogo. Por exemplo, dois homens disputam o amor de uma mulher dirigindo o seu automóvel um na direção do outro. Aquele que desviar (o frangote ou covarde), perde a mulher amada para o oponente e também perde o respeito dos colegas. Se ambos não desviarem, morrem. Se ambos desviarem, ambos perdem o respeito dos colegas, mas continuam vivos e podem tentar conquistar novamente o amor daquela mulher. No Jogo do Voluntário, um ou mais jogadores prejudicam-se para favorecer o grupo; se não houver voluntários para o sacrifício, todo o grupo perde. A situação fica dramática quando alguém tem que dar a vida pelo grupo; caso contrário, todos morrem. Caso você tenha visto o filme “A ira de Khan”, o segundo longa metragem da série Jornada nas Estrelas, sabe que o Dr. Spock deu sua vida para salvar a tripulação e os viajantes da nave Enterprise. A Batalha dos Sexos é um jogo no qual marido e mulher combinam um programa à noite: futebol ou jantar romântico. O marido prefere o futebol; a mulher prefere o jantar romântico e os preferem estar juntos ao invés de separados. Mas, desejando estar juntos, ambos também querem fazer seu programa preferido. O Jogo do Ultimato é descrito através de um cenário onde duas pessoas têm que dividir uma quantia de dinheiro recebida por uma delas na sorte. O valor recebido é conhecido por ambos. A pessoa que ganha o dinheiro faz uma proposta de como dividi-lo. Se a outra aceitar, o dinheiro é dividido, caso contrário, ninguém ganha. O jogador que recebeu o dinheiro precisa estimar o valor mínimo para o outro aceitar a oferta, pois caso recuse será prejudicial para ambos. Você aceitaria a proposta de receber R$1,00 (o que é melhor do que nada) enquanto o outro ganhará R$99,00? Por que? O que está em jogo neste caso?
  6. A estratégia do “toma-lá-dá-cá” é uma estratégia que promove a colaboração em prol do benefício comum. Ela é uma variação do dilema do prisioneiro, realizado em várias rodadas, onde o participante percebe a estratégia do adversário e age da mesma forma: se o adversário colabora, ele também colabora. Se o adversário trair, ele perde a confiança e trai na rodada seguinte também, mas está sempre disposto a perdoar, caso o adversário volte a contribuir. O toma-lá-dá-cá equivale ao que se chama “altruísmo recíproco” em biologia, em que espécies ou indivíduos participantes de uma relação podem obter vantagens mútuas se cooperarem. O toma-lá-dá-cá é uma estratégia vitoriosa em competições de jogos com o dilema do prisioneiro: “Se malandro soubesse como é bom ser honesto, seria honesto só por malandragem” (Jorge Benjor). Olho por olho, dente por dente
  7. O Modelo 3C surgiu do paper seminal de Ellis et al. (1991). Nesse artigo, os autores classificaram os sistemas colaborativos segundo as seguintes categorias: comunicação, coordenação e cooperação. Após isso, vários autores passaram a olhar o suporte à colaboração a partir desses 3 eixos. Vale notar que no modelo original, Ellis chamou o trabalho em grupo de cooperação e a operação conjunta em um espaço compartilhado de colaboração. No livro, foi usado o termo “colaboração” para expressar a união da comunicação, coordenação e cooperação, enquanto esse último representa a atuação conjunta no espaço compartilhado. Com a turma, reflita o que seria comunicação, coordenação e cooperação. No livro, “A comunicação é caracterizada pela troca de mensagens, pela argumentação e pela negociação entre pessoas; a coordenação é caracterizada pelo gerenciamento de pessoas, atividades e recursos; e a cooperação é caracterizada pela atuação conjunta no espaço compartilhado para a produção de objetos ou informações”. Tente pensar em exemplos para cada uma dessas atividades em alguns trabalhos em grupo que sejam de conhecimento da turma (ex: desenvolvimento colaborativo de software, aprendizagem colaborativa, etc.). Reflita também sobre as interligação entre cada um dos Cs. Em que momento da comunicação, passa-se para a coordenação? Em que momento da coordenação, passa-se para a cooperação? Etc. Reflita também sobre por onde começa a colaboração. Em algumas situações elas começam da comunicação (exemplo, negociação), da coordenação (exemplo, workflow) ou da cooperação (exemplo, a partir de um artefato compartilhado).
  8. Este modelo representa as definições e um exemplo de interligação entre os Cs. Vale frisar com a turma o problema de nomenclatura percepção x awareness. Discuta também colaboração x comando e controle. A colaboração não é o único modelo de trabalho. Uma alternativa é o modelo “Comando e Controle”, ou C2, tipicamente adotado em organizações militares e na linha de montagem industrial clássica (fordismo). Nesse modelo, é o comandante ou o engenheiro quem decide o que deve ser feito e define previamente todas as tarefas. A coordenação é substituída pela supervisão e controle da execução das tarefas. Não há comunicação, pois a inteligência está centralizada no comandante ou engenheiro que não precisa negociar com ninguém. Nem há comunicação entre os operários das tarefas, pois não precisam lidar com situações imprevistas nem reorganizar as tarefas. Para que um trabalho seja caracterizado como colaboração, é preciso ocorrer comunicação, coordenação e cooperação conforme representado no Modelo 3C.
  9. Os sistemas colaborativos são posicionados em um espaço triangular cujos vértices são as dimensões da colaboração. Dividindo o espaço triangular em três seções, obtém-se a classificação dos sistemas colaborativos em função do Modelo 3C. O posicionamento de cada sistema decorre do grau de suporte a cada um dos Cs. Ainda que o objetivo principal de um sistema seja dar suporte a um determinado C, também é preciso dar suporte para os outros dois Cs. Liste diversos sistemas colaborativos com a turma e posicione os sistemas no triângulo. Essa atividade pode ser feita em pequenos grupo para depois discutir em plenária.
  10. Esta figura ilustra a análise a partir dos 3Cs. Em um bate-papo, os participantes se comunicam digitando sua mensagem no espaço inferior do sistema. O espaço compartilhado que se forma a partir da interação entre os participantes é a área onde as mensagens ficam registradas. Para se coordenar, normalmente é oferecida a informação de awareness que está mostrada a direita da figura: a lista de participantes conectadas na sessão. Reflita com a turma, como cada uma das dimensões poderiam ser aprimoradas. Exemplo de aprimoramento à comunicação é o suporte a mensagens mais ricas, com cores, emoticons, códigos HTML etc. Para melhorar a coordenação, poderia ser oferecido suporte à bloquear um participante, para determinar a ordem de participação, etc. Para melhorar a cooperação, poderia ser oferecido suporte para busca de mensagens, registro da sessão de bate-papo etc.
  11. Forming (Formação): Nesta etapa ocorre a formação do grupo, são as condições necessárias para que um indivíduo se integre ao grupo: compartilhar metas, tarefas e abordagens no trabalho, se identificar com os outros indivíduos e se sentir parte do grupo. Storming (Confrontação): Nesta etapa pouco trabalho é realizado, já que as metas estão definidas, porém os papéis e responsabilidades de cada membro do grupo ainda não, surgindo assim vários conflitos até estas definições. Norming (Normatização):aqui o grupo começa a ganhar sua identidade. Aqui existem menos conflitos, já que os membros se conhecem melhor e respeitam suas habilidades. Performing (Atuação):  Os membros do grupo já entraram em acordo com as metas, processos, papéis, responsabilidades e estilo de trabalho. A necessidade de supervisão é pequena, porque o grupo já consegue produzir e reagir às mudanças por conta própria. Adjourning (Dissolução): finalização do processo, seja pela conclusão da tarefa ou desistência do grupo.
  12. A HISTÓRIA FICTÍCIA CONSISTE NO SEGUINTE:
  13. Enfatize que os prisioneiros não tem como se comunicar e que não há código de ética entre eles. Mesmo que eles combinassem uma resposta, como não há código de ética, na última hora um ou ambos podem mudar a decisão combinada e trair o comparsa. Na matriz temos as possíveis opções de decisão: se seu comparsa ficar calado; você recebe 6 meses de prisão se ficar calado e sai livre se trair. Nessa situação, é melhor você trair. Caso seu comparsa resolva trair, você ganha 10 anos se ficar calado e 6 anos se trair. Novamente, a situação mais favorável para você é trair. Pensando somente no seu benefício, trair é claramente a melhor estratégia. A discussão que surge é que, embora esta seja a melhor estratégia individual (para o caso do Dilema do Prisioneiro, esta solução é um equilíbrio de Nash), ela não é o melhor resultado para individualmente e para o grupo. Apresentar video da mente brilhante e comentar em cima
  14. QUAL SERIA ENTÃO, O DILEMA DOS PRISIONEIROS? QUAL A ESCOLHA LÓGICA? A solução trata-se do equilíbrio de Nash
  15. Analisando o Dilema dos Prisioneiros, assim como se pode observar em diversas situações, por vezes a melhor decisão individual pode prejudicar o grupo em sua totalidade.