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REGIÃO SUDESTE
  Prof. Lenivaldo
CAP. 01 - ASPECTOS FÍSICOS
REGIÃO SUDESTE
VEGETAÇÃO ORIGINAL E
DEVASTAÇÃO
 A Região teve sua vegetação original devastada
  pela ação humana, desde o Brasil colônia, dando
  lugar a plantações de café, centros urbanos e etc.
 A vegetação da região é muito diversificada,
  constituída, principalmente, por: Mata atlântica,
  Cerrado, Caatinga e vegetação litorânea.
 Mata atlântica – Subsiste em trechos de relevo
  acidentado, como as Serras do Mar e da Mantiqueira,
  graças a criação de reservas de preservação ambiental.
 Cerrado – Recobria áreas do estado de Minas Gerais e
  São Paulo.
 Caatinga – encontrada em áreas de clima semiárido
  no extremo norte de Minas Gerais.
 Vegetação Litorânea – encontradas nos litorais do
  Rio de Janeiro e Espírito Santo, nas formas de
  Restingas e Manguezais.
CLIMA
 Destaca-se pelos climas tropical, tropical de altitude,
  litorâneo úmido e Subtropical úmido.
 É marcado por verão chuvoso e inverno seco,
  abrangendo parte dos estados de Minas Gerais e de
  São Paulo.
 O Clima tropical de altitude ocorre em áreas
  serranas do sudeste.
 O Clima litorâneo é encontrado no Espírito Santo e
  Rio de Janeiro e o Subtropical no sul de São Paulo.
RELEVO
 A maior parte do relevo da região encontra-se acima de
  500 m de altitude.
 Destacam-se as serras do Mar, Mantiqueira e do
  Espinhaço.
 Uma característica marcante da região é a formação de
  um conjunto de serras com topo arredondado
  encontrado no trecho leste de Norte a sul, denominado
  de “Mares de Morros”.
HIDROGRAFIA

 É abrangida pelas bacias hidrográficas do Rio Paraná,
  do Rio São Francisco e pelas bacias de Leste e do
  Sudeste.
 Os rios da região tem sua importância restrita a
  navegação através da construção de Hidrovias e
  eclusas e produção de energia elétrica em grandes
  usinas, principalmente no Rio Paraná.
CAP. 02 - OCUPAÇÃO DO SUDESTE
MINERAÇÃO E OCUPAÇÃO
 A decadência da economia do açúcar no Nordeste
  e a descoberta de ouro e pedras preciosas em
  áreas do estado de Minas Gerais, no século XVII,
  levaram muitas pessoas para o Sudeste.
 Com o desenvolvimento dessa atividade, no
  decorrer do século XVIII, muitas cidades e vilas
  foram fundadas.
 Com a exploração do ouro, já no século XVIII, o centro
  político e econômico do Brasil foi deslocado de
  Salvador, no Nordeste, para a cidade do Rio de
  Janeiro, aumentando o número de núcleos urbanos na
  região.
 Na segunda metade do século XVIII, a produção de
  ouro estava em decadência e boa parte da população de
  Minas Gerais migrou para os estados de São Paulo e
  Rio de Janeiro em busca de áreas para o plantio de
  café que tinha início nesse período.
-
CAFEICULTURA E
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
 Fortemente desenvolvida na região do Vale do rio
  Paraíba do Sul, em São Paulo e Rio de Janeiro,
  que a cafeicultura prosperou exportando para os
  Estados Unidos e países europeus.
 Nesse período, eram utilizados escravos como
  mão-de-obra, e a estrutura fundiária era baseada
  no Latifúndio, em geral monocultor.
 As fazendas de café buscavam o Oeste Paulista, áreas
  pouco ocupadas, utilizando mão-de-obra livre e
  assalariada de imigrantes (italianos e japoneses).
 Com a cafeicultura, a organização do espaço geográfico
  foi profundamente modificada, ocorrendo de forma
  mais intensa na antiga província de São Paulo.
 Houve intenso crescimento das cidades, acelerando a
  urbanização da região.
 Avançou pelo interior da região a construção de
  ferrovias para escoamento da produção cafeeira,
  integrando cidades e fundando outras.
 Houve um aumento populacional com as migrações
  internas e de estrangeiros, principalmente os italianos
  (1870).
 Aumentou o número de casas comerciais e financeiras
  na cidade de São Paulo.
 A economia do país voltava a crescer, baseada, agora,
  na atividade da cafeicultura.
 Houve um enriquecimento dos barões do café,
  empresários e banqueiros.
 Os lucros obtidos na cafeicultura foram investidos no
  setor industrial, que se beneficiou principalmente da
  mão-de-obra imigrante e da infraestrutura
  provenientes das atividades ligadas a produção e à
  exportação do café.
FERROVIAS
 Foram construídas para transportar a produção
  cafeeiras das fazendas até o porto de Santos.
 Aos poucos foram sendo estendidas, avançando até
  áreas menos povoadas e interligaram novos povoados e
  vilas, fazendo surgir fazendas e outros aglomerados
  urbanos ao longo das paradas dos trens.
 A primeira ferrovia foi inaugurada em 1854, em
  Petrópolis.
PRIORIDADE ÀS RODOVIAS
 A partir de 1950, os governos brasileiros
  passaram a privilegiar a construção de rodovias.
 Essa preferência se deve a instalação de
  indústrias automobilísticas estrangeiras no país.
 O Sudeste é a região que apresenta a maior
  malha de rodovias do país.
CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA
 O processo de industrialização encontrou
  condições mais favoráveis ao seu
  desenvolvimento: disponibilidade monetária e de
  mão-de-obra, existência de um mercado
  consumidor interno e infraestrutura adequada à
  implantação das fábricas.
 Os setores que mais empregam são o secundário
  e o terciário.
DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL
 Várias indústrias estão deixando a região para se
  instalar em outras localidades do país.
 As causas são: busca por menores impostos, mão-
  de-obra barata, e a busca por novos mercados
  consumidores.
CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL
 Além da concentração econômica, ocorreu a
  concentração populacional.
 A região é a mais populosa com cerca de 72
  milhões de habitantes (40% da população do
  país).
 Apresenta a maior densidade demográfica do país
  com 78 hab./Km2, sendo que 92% da população se
  encontra no meio urbano.
–
 São registradas profundas desigualdades sociais
  evidenciadas nas favelas e cortiços, presentes em
  grandes centros urbanos.
 São registradas mais de 6 mil favelas na região
  sudeste, com a população vivendo de forma precária.
CAP. 03 - ECONOMIA
ATIVIDADES INDUSTRIAIS
 O parque industrial é bastante diversificado,
  podendo-se verificar a presença de todos os tipos
  de indústria: de transformação, extrativa e da
  construção.
 Nessa região, são encontrados os principais
  Tecnopolos ou centros de alta tecnologia do
  Brasil.
SETOR TERCIÁRIO
   É o responsável por mais da metade do PIB do
    Sudeste. Nessa região, relacionam-se às
    atividades comerciais:
    1 – Centros atacadistas
    2 – Shopping centers
    3 – Regiões comerciais.
    4 – Empresas de importação e de exportação.
 Até o inicio dos anos 90, a cidade do Rio de Janeiro
  dividia com São Paulo, a importância nesse setor
  (Financeiro).
 Na capital paulista estão localizadas sedes de bancos
  nacionais e estrangeiros, a Bolsa de Valores(Bovespa)
  e a Bolsa de Mercadorias e Futuros(BM&F).
ESPAÇO AGRÁRIO
 Grande parte da Região conta com agropecuária
  modernizada.
 Agricultura – caracteriza-se pela utilização de
  elevadas tecnologias de produção, uso intenso de
  fertilizantes, agrotóxicos, cultivo de vários
  produtos. Entre os principais produtos,
  destacam-se: Laranja, Café e Cana-de-açúcar.
 Pecuária – Grande parte das atividades pecuárias no
  sudeste desenvolve-se com espécies selecionadas e
  vacinadas, garantindo alta produtividade. Destaca-se a
  criação de gado de corte e leiteiro.
 Extrativismo – baseia-se na extração de recursos
  minerais. Encontramos jazidas de níquel, cobre, prata,
  cromo, zinco, calcário, chumbo, urânio, cassiterita,
  manganês, bauxita, diamante e ouro. Destaca-se
  também a extração de petróleo e minério de ferro.
REGIÃO MAIS
DESENVOLVIDA DO
BRASIL
-   A maior população do país;
-   A maior densidade demográfica;
-   O maior índice de urbanização;
-   A maior área industrializada;
-   O maior consumo de energia;
-   As maiores universidades e centro de pesquisas;
-   Os portos e aeroportos mais movimentados;
-   Um setor terciário diversificado e o mais volumoso
    comércio do Brasil;
-   Maior produtor de café, leite e laranja;
-   Um numeroso rebanho de bovinos e maior produção de
    leite e seus derivados.

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  • 1. REGIÃO SUDESTE Prof. Lenivaldo
  • 2. CAP. 01 - ASPECTOS FÍSICOS
  • 4. VEGETAÇÃO ORIGINAL E DEVASTAÇÃO  A Região teve sua vegetação original devastada pela ação humana, desde o Brasil colônia, dando lugar a plantações de café, centros urbanos e etc.  A vegetação da região é muito diversificada, constituída, principalmente, por: Mata atlântica, Cerrado, Caatinga e vegetação litorânea.
  • 5.  Mata atlântica – Subsiste em trechos de relevo acidentado, como as Serras do Mar e da Mantiqueira, graças a criação de reservas de preservação ambiental.  Cerrado – Recobria áreas do estado de Minas Gerais e São Paulo.  Caatinga – encontrada em áreas de clima semiárido no extremo norte de Minas Gerais.  Vegetação Litorânea – encontradas nos litorais do Rio de Janeiro e Espírito Santo, nas formas de Restingas e Manguezais.
  • 6.
  • 7. CLIMA  Destaca-se pelos climas tropical, tropical de altitude, litorâneo úmido e Subtropical úmido.  É marcado por verão chuvoso e inverno seco, abrangendo parte dos estados de Minas Gerais e de São Paulo.  O Clima tropical de altitude ocorre em áreas serranas do sudeste.  O Clima litorâneo é encontrado no Espírito Santo e Rio de Janeiro e o Subtropical no sul de São Paulo.
  • 8.
  • 9. RELEVO  A maior parte do relevo da região encontra-se acima de 500 m de altitude.  Destacam-se as serras do Mar, Mantiqueira e do Espinhaço.  Uma característica marcante da região é a formação de um conjunto de serras com topo arredondado encontrado no trecho leste de Norte a sul, denominado de “Mares de Morros”.
  • 10.
  • 11. HIDROGRAFIA  É abrangida pelas bacias hidrográficas do Rio Paraná, do Rio São Francisco e pelas bacias de Leste e do Sudeste.  Os rios da região tem sua importância restrita a navegação através da construção de Hidrovias e eclusas e produção de energia elétrica em grandes usinas, principalmente no Rio Paraná.
  • 12.
  • 13.
  • 14. CAP. 02 - OCUPAÇÃO DO SUDESTE
  • 15. MINERAÇÃO E OCUPAÇÃO  A decadência da economia do açúcar no Nordeste e a descoberta de ouro e pedras preciosas em áreas do estado de Minas Gerais, no século XVII, levaram muitas pessoas para o Sudeste.  Com o desenvolvimento dessa atividade, no decorrer do século XVIII, muitas cidades e vilas foram fundadas.
  • 16.  Com a exploração do ouro, já no século XVIII, o centro político e econômico do Brasil foi deslocado de Salvador, no Nordeste, para a cidade do Rio de Janeiro, aumentando o número de núcleos urbanos na região.  Na segunda metade do século XVIII, a produção de ouro estava em decadência e boa parte da população de Minas Gerais migrou para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro em busca de áreas para o plantio de café que tinha início nesse período.
  • 17. -
  • 18. CAFEICULTURA E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO  Fortemente desenvolvida na região do Vale do rio Paraíba do Sul, em São Paulo e Rio de Janeiro, que a cafeicultura prosperou exportando para os Estados Unidos e países europeus.  Nesse período, eram utilizados escravos como mão-de-obra, e a estrutura fundiária era baseada no Latifúndio, em geral monocultor.
  • 19.  As fazendas de café buscavam o Oeste Paulista, áreas pouco ocupadas, utilizando mão-de-obra livre e assalariada de imigrantes (italianos e japoneses).  Com a cafeicultura, a organização do espaço geográfico foi profundamente modificada, ocorrendo de forma mais intensa na antiga província de São Paulo.
  • 20.
  • 21.  Houve intenso crescimento das cidades, acelerando a urbanização da região.  Avançou pelo interior da região a construção de ferrovias para escoamento da produção cafeeira, integrando cidades e fundando outras.  Houve um aumento populacional com as migrações internas e de estrangeiros, principalmente os italianos (1870).  Aumentou o número de casas comerciais e financeiras na cidade de São Paulo.
  • 22.  A economia do país voltava a crescer, baseada, agora, na atividade da cafeicultura.  Houve um enriquecimento dos barões do café, empresários e banqueiros.  Os lucros obtidos na cafeicultura foram investidos no setor industrial, que se beneficiou principalmente da mão-de-obra imigrante e da infraestrutura provenientes das atividades ligadas a produção e à exportação do café.
  • 23.
  • 24. FERROVIAS  Foram construídas para transportar a produção cafeeiras das fazendas até o porto de Santos.  Aos poucos foram sendo estendidas, avançando até áreas menos povoadas e interligaram novos povoados e vilas, fazendo surgir fazendas e outros aglomerados urbanos ao longo das paradas dos trens.  A primeira ferrovia foi inaugurada em 1854, em Petrópolis.
  • 25.
  • 26. PRIORIDADE ÀS RODOVIAS  A partir de 1950, os governos brasileiros passaram a privilegiar a construção de rodovias.  Essa preferência se deve a instalação de indústrias automobilísticas estrangeiras no país.  O Sudeste é a região que apresenta a maior malha de rodovias do país.
  • 27. CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA  O processo de industrialização encontrou condições mais favoráveis ao seu desenvolvimento: disponibilidade monetária e de mão-de-obra, existência de um mercado consumidor interno e infraestrutura adequada à implantação das fábricas.  Os setores que mais empregam são o secundário e o terciário.
  • 28.
  • 29. DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL  Várias indústrias estão deixando a região para se instalar em outras localidades do país.  As causas são: busca por menores impostos, mão- de-obra barata, e a busca por novos mercados consumidores.
  • 30. CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL  Além da concentração econômica, ocorreu a concentração populacional.  A região é a mais populosa com cerca de 72 milhões de habitantes (40% da população do país).  Apresenta a maior densidade demográfica do país com 78 hab./Km2, sendo que 92% da população se encontra no meio urbano.
  • 31.
  • 32.  São registradas profundas desigualdades sociais evidenciadas nas favelas e cortiços, presentes em grandes centros urbanos.  São registradas mais de 6 mil favelas na região sudeste, com a população vivendo de forma precária.
  • 33.
  • 34. CAP. 03 - ECONOMIA
  • 35. ATIVIDADES INDUSTRIAIS  O parque industrial é bastante diversificado, podendo-se verificar a presença de todos os tipos de indústria: de transformação, extrativa e da construção.  Nessa região, são encontrados os principais Tecnopolos ou centros de alta tecnologia do Brasil.
  • 36.
  • 37. SETOR TERCIÁRIO  É o responsável por mais da metade do PIB do Sudeste. Nessa região, relacionam-se às atividades comerciais: 1 – Centros atacadistas 2 – Shopping centers 3 – Regiões comerciais. 4 – Empresas de importação e de exportação.
  • 38.  Até o inicio dos anos 90, a cidade do Rio de Janeiro dividia com São Paulo, a importância nesse setor (Financeiro).  Na capital paulista estão localizadas sedes de bancos nacionais e estrangeiros, a Bolsa de Valores(Bovespa) e a Bolsa de Mercadorias e Futuros(BM&F).
  • 39. ESPAÇO AGRÁRIO  Grande parte da Região conta com agropecuária modernizada.  Agricultura – caracteriza-se pela utilização de elevadas tecnologias de produção, uso intenso de fertilizantes, agrotóxicos, cultivo de vários produtos. Entre os principais produtos, destacam-se: Laranja, Café e Cana-de-açúcar.
  • 40.  Pecuária – Grande parte das atividades pecuárias no sudeste desenvolve-se com espécies selecionadas e vacinadas, garantindo alta produtividade. Destaca-se a criação de gado de corte e leiteiro.  Extrativismo – baseia-se na extração de recursos minerais. Encontramos jazidas de níquel, cobre, prata, cromo, zinco, calcário, chumbo, urânio, cassiterita, manganês, bauxita, diamante e ouro. Destaca-se também a extração de petróleo e minério de ferro.
  • 41.
  • 42. REGIÃO MAIS DESENVOLVIDA DO BRASIL - A maior população do país; - A maior densidade demográfica; - O maior índice de urbanização; - A maior área industrializada; - O maior consumo de energia; - As maiores universidades e centro de pesquisas; - Os portos e aeroportos mais movimentados; - Um setor terciário diversificado e o mais volumoso comércio do Brasil; - Maior produtor de café, leite e laranja; - Um numeroso rebanho de bovinos e maior produção de leite e seus derivados.