SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  31
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Aula 05
1. ANIMAÇÃO COM “A GRANDE“
2. PRINCÍPIOS BÁSICOS E CLÁSSICOS DE ANIMAÇÃO
3. PROPOSTA DE TPC
ATELIER AUDIOVISUAL E MULTIMÉDIA I - Multimédia
Curso de Ciências da Comunicação - 2º Ano | 2º Semestre
Professor Leonardo Pereira
Ano Curricular - 2013 | 2014
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
01
Animar com “A grande”
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Animar com
“A grande“
Quando se começa a animar é conveniente compreender que animar um objecto não é
o mesmo que apenas dar-lhe movimento.
É muito mais do que isso. É deixar transparecer na acção as propriedades físicas
e emocionais dos objectos ou personagens envolvidos.
Um objecto ou personagem:
• Tem um determinado peso e massa (mais ou menos kgs ou gramas);
• É feito de um material específico;
• Pode ser rígido, deformável ou elástico;
Está sujeito a interacções com o ambiente e objectos circundantes como:
• Os efeitos da gravidade;
• Os efeitos do atrito entre objectos;
• Colisões e interacções com outros objectos;
• E as transferências de energia cinética entre objectos.
E pode ainda ter um temperamento:
• Pode ser um objecto/personagem calmo;
• Pode ser um objecto/personagem nervoso e agitado;
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Animar com
“A grande“
Por um exemplo, uma bola que cai vai-se comportar de maneira diferente em função:
• Da gravidade;
• Do seu peso;
• e do material de que é feita.
Repare-se como, neste exemplo, apesar de termos duas bolas no ar exactamente
iguais, depois de vermos a animação percebemos que elas são completamente
diferentes. Porquê?
Porque se comportam fisicamente e interagem com o ambiente de formas diferentes
dizendo ao espectador que têm propriedades físicas, também, diferentes. Uma é rígida
e pesada mas a outra é deformável e não tão pesada como a primeira.
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Animar com
“A grande“
Outro exemplo... quando alguém atira uma bola o seu percurso vai depender:
• Da gravidade que é exercida sobre a bola;
• Do peso e massa da bola;
• e da força e velocidade com que foi atirada.
Mas seja qual for a combinação de variáveis e da distância percorrida pela bola, uma
coisa é certa. A bola vai sempre descrever um arco! Seja este mais alongado ou menos
alongado. Isto porque vai perdendo energia cinética e porque a gravidade actua
cumulativamente sobre essa perda de energia.
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Animar com
“A grande“
ou ainda... quando algo colide com outro objecto a reacção de ambos vai depender:
• Do peso de cada objecto;
• Da rigidez ou elasticidade do material de cada objecto;
• e da energia cinética transportada por cada objecto.
Bola mole e deformável
Parede pesada e rígida
Bola deforma-se ligeiramente a alta
velocidade
Bola deforma-se ao embater na
parede mas a parede não.
Bola rígida e indeformável
Parede elástica
e deformável
Bola não se deforma a alta
velocidade
Parede deforma-se ao receber a
colisão da bola, mas a bola não se
deforma.
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Animar com
“A grande“
e muitas outras situações existem...
Portanto...
Animar ou dar vida a algo inanimado, com credibilidade depende, em grande parte, da
compreensão que temos da forma como os objectos e os materiais se comportam físi-
camente, como interagem fisicamente no mundo real e de como a energia cinética os
atravessa ou interage com eles.
E foi exactamente isso, que nos anos 30, os animadores de Walt Disney começaram a
fazer. Ou seja, estudaram o comportamento dos materiais no mundo real, o que os le-
vou a criarem a linguagem da Arte da Animação. Esta linguagem traduziu-se e traduz-se
hoje nos chamados Princípios básicos e clássicos de Animação.
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Animar com
“A grande“
Um bom animador tem de saber animar
credivelmente um objecto, quer ele esteja
em terra, dentro de água ou até mesmo
na Lua.
E só o poderá conseguir se compreender e utilizar os PBCAs.
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
02
Princípios básicos e clássicos de Animação
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Timing
ou a noção
de tempo
O Timing refere-se à duração que uma acção demora a ser completada.
Por exemplo, uma bola pode pinchar mais depressa (Fast Timing) ou mais devagar
(Slow Timing). E isso vai afectar a percepção do grau de realismo ou de “cartonismo” da
animação.
BOINK BOINK BOINK BOINK BOINK
5 Segs = Slow timing
2 Segs = Fast timing
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Fast Timing O Fast Timing é uma estratégia de animação baseada na descrição de movimentos e
comportamentos a alta velocidade, mas com poucos desenhos e com truques visuais.
Tendencialmente é uma estratégia de animação que se utiliza mais quando o resultado
final pretendido é de comportamento e movimento mais “cartoonista“ e menos realista.
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Fast Timing Esta estratégia de “truques visuais” foi amplamente utilizada tanto em curtas como
longas metragens de animação conhecidas do grande público como as seguintes:
Ver excerto do Filme Alladin em: https://www.youtube.com/watch?v=5OCF_icJIYU
Ver episódio 43 do Road Runner & Wile E Coyote em: https://www.youtube.com/watch?v=jrpaUOVwNeU
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Slow Timing O Slow Timing baseia-se na descrição de movimentos e comportamentos a uma
velocidade normal onde todos os detalhes do movimento e comportamento físico dos
personagens são descritos. O resultado é um comportamento e movimento realista e
muito fluido.
Ver excerto de Snow White and the Seven Dwardfs em (ver execerto do minuto 14): https://www.youtube.com/watch?v=lxj_A1CKxPk
Ver excerto de Alice in wonderland em (ver execerto do minuto 2): https://www.youtube.com/watch?v=sdWYzMgpGPA
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Squash &
Stretch
Elasticidade
O Squash & Strech refere-se à compressão ou extensão física de um objecto em fun-
ção de uma determinada acção que está a ser executada pelo mesmo e em função da
elasticidade do material de que é composto. No mundo real os objectos tendem a esticar
quando se encontram em movimento e a comprimir quando colidem com alguma coisa
ou quando outra força externa oferece resistência ao seu movimento.
O exemplo mais básico do uso deste princípio de animação é o exemplo clássico da
bola a saltitar.
Estica à medida que acelera
Comprime quando colide ou encontra resistência
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
A elasticidade e a atribuição desta propriedade em objectos ou personagens, que se
pretende animar, é de vital importância pois ela confere um lado físico-material e fluidez
à acção e aos comportamentos.
A sua importância é facilmente compreendida quando vemos um exemplo extremo desta
propriedade, mesmo em objectos do mundo real que aparentemente não são elásticos,
como uma bola de golfe “rígida” que afinal se deforma em colisões.
Squash &
Stretch
Elasticidade
Ver vídeo de impacto da bola de golfe em slow motion em: https://www.youtube.com/watch?v=aMqM13EUSKw
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Squash &
Stretch
Elasticidade
Mas há mais situações em que se pode aplicar este princípio e propriedade para
além de uma simples bola a pinchar ou de uma bola de golfe “rígida“.
Repare-se como, enquanto este rato da animação “Country Cousin“ mastiga, toda a sua
face comprime e estica.
Ver excerto de Country Cousin em (ver execerto do minuto 2:35): https://www.youtube.com/watch?v=3U7adg_yPLM
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Squash &
Stretch
Elasticidade
O Pluto é um personagem onde se sente muito a elasticidade do seu corpo e do seu
comportamento/acção através do uso e abuso do Squash & Strech.
Ver excerto de Disney Pluto Classic Collection Volume 4 em (ver excerto do minuto 31): https://www.youtube.com/watch?v=ygQZQXc_C-M
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
O princípio da antecipação diz respeito a uma acção executada numa direcção que an-
tecipa outra acção na direcção contrária à primeira, por forma a preparar o espectador
para a acção que se lhe sucede.
Este princípio deriva de um comportamento que tanto o Homem como os animais
executam sempre que iniciam uma acção caracterizada por um grande esforço físico
onde vai ser necessário aplicar muita energia. O mundo do desporto é um excelente
exemplo de um contexto onde este comportamento acontece frequentemente.
Anticipation
Antecipação
Ver excerto de exemplo em (a partir do minuto 3:40): https://www.youtube.com/watch?v=n6_Q563nGh0
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Anticipation
Antecipação
E obviamente que, no mundo da animação, os animadores começaram, e bem, a tirar
partido deste comportamento para acentuar a expressividade da acção e movimento
dado aos personagens, como se pode ver neste exemplo do Pato Donald:
Antes de “desatar“ a correr, o Donald atira os braços para trás, levanta uma das pernas
e por fim dispara na direcção contrária ao movimento de antecipação.
Antecipação é, essencialmente, o acumular prévio da tensão e energia que vai ser,
na acção seguinte, dispendida ou libertada!
Ver excerto de Donald Duck 1 Hour Of Classic Episodes em (a partir do minuto 1:00): https://www.youtube.com/watch?v=2FZn-M1JyI0
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Anticipation
Antecipação
Mas há outras formas de antecipação mais caricaturais e menos realistas. O Speedy
Gonzalez, antes de correr ou até mesmo quando pára de correr, antecede estes dois
actos com pequenos saltos.
Não sendo realista, porque ninguém salta no ar antes de começar a correr, é uma acção
suplementar que cria tensão e diz ao espectador que o personagem vai fazer alguma
coisa de diferente dali em diante.
Ver excerto de Speedy Gonzales Cats And Bruises (a partir do minuto 2:30): https://www.youtube.com/watch?v=e57YCp6nGDc
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Drag, Follow
Through &
Overlapping
action
Arrasto,
continuidade e
acção
sobreposta
O Princípio de Drag, Follow Through e Overlapping Action diz respeito à transferência
de energia resultante de uma acção, entre objectos ou diferentes partes do corpo de um
personagem que se encontram fisicamente ligados numa relação parental.
Desconstruindo-se o princípio, este é composto pelas seguintes partes:
1. Drag
Uma parte do corpo de um
personagem arrasta outra parte
desse corpo ao qual está ligada.
2. Follow Through
A primeira parte do corpo pára o
seu movimento. Mas a segunda
continua a deslocar-se.
3. Overlapping action
A segunda parte do corpo, ao con-
tinuar a deslocar-se, sobrepõe-se à
primeira.
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Drag, Follow
Through &
Overlapping
action
Arrasto,
continuidade e
acção
A proveniência deste princípio é muito fácil de compreender se olharmos para um
exemplo muito parvo do mundo real, mas que é extremamente eficaz na ilustração do
funcionamento e importância deste princípio, ou seja:
O comportamento dos braços dos nossos tradicionais gigantones!
Por força da actuação da inércia, a energia utilizada para deslocar o tronco do gigantone
é transferida para os braços, onde é dissipada com o “balancear morto” dos braços.
Ver o vídeo Mercado à moda antiga em: https://www.youtube.com/watch?v=i888LgIdmE4
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Drag, Follow
Through &
Overlapping
action
Arrasto,
continuidade e
acção
No mundo da animação encontramos exemplos da aplicação deste Princípio e compor-
tamento físico em personagens como:
Pocahontas e o seu cabelo com comportamento hiper realista:
Ou ainda a Snow White com as suas roupagens naturais e esvoaçantes:
Ver o vídeo Colors of the wind (a partir do minuto 1:14) em: https://www.youtube.com/watch?v=TkV-of_eN2w
Ver o vídeo Snow White and the Seven Dwarfs (a partir do minuto 6:00) em: https://www.youtube.com/watch?v=lxj_A1CKxPk
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Action &
Reaction
Acção e
reacção
Este príncípio refere-se à transferência de energia e movimento entre objectos
ou personagens que não estão fisicamente ligados entre si nem têm qualquer tipo de
relação parental, mas que estão assentes sobre uma mesma superfície.
Repare-se como o Donald voa quando a boia, em tensão e esticada pelos tubarões, é
libertada e provoca uma onda de energia ascendente que afecta o Donald.
E repare-se como as árvores ao cairem ao chão, derrubadas pelo Bocas, “atiram“ ao ar
os animais por perto, afectados pela onda de impacto da árvore a bater no chão.
Ver o vídeo O Bocas - A Casa do Bocas (a partir do minuto 3:15) em: http://www.youtube.com/watch?v=k_7IhCCTQEg
Ver o vídeo Donald Duck - Bee At The Beach (a partir do minuto 5:40) em: https://www.youtube.com/watch?v=MhB-qXIVnXc
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Energy decay
Dispersão
energética
Este príncípio refere-se à perda progressiva de energia cinética no movimento de um
objecto, através da repetição, progressivamente menor, desse movimento.
O funcionamento deste princípio é muito fácil de compreender se olharmos para um dos
melhores exemplos do mundo real que existem para o ilustrar:
As portas de saloon e o seu movimento dissipante.
Como se pode ver neste vídeo, depois de as pessoas as empurrarem, as portas de
saloon vão dissipando a energia acumulada nas suas dobradiças elásticas “ondeando“
cada vez menos até pararem por completo.
Ver o vídeo Red Dog Saloon Doors em: https://www.youtube.com/watch?v=mlQkIiSLCUE
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Energy decay
Dispersão
energética
No mundo da animação vemos imensos exemplos do uso deste princípio, como nos
seguintes excertos:
Repare-se como o rodar desta tartaruga vai desvanecendo...
Ou como esta portinhola do correio “baloiça” cada vez menos, à medida que vai
perdendo energia cinética...
Ver o vídeo Disney Pluto Classic Collection Volume 3 (a partir do minuto 4:10 e 6:55) em: https://www.youtube.com/watch?v=QSvAjppJ874
Ver o vídeo Disney Pluto Classic Collection Volume 3 (a partir do minuto 10:50) em: https://www.youtube.com/watch?v=QSvAjppJ874
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Exaggeration
Exagero
O exagero é um princípio que está relacionado com a acentuação das emoções e dos
comportamentos dos objectos e personagens. O objectivo deste princípio é pegar numa
acção ou emoção realista e acentuá-la exagerando os arcos do movimento, o squash
and strech das expressões ou ainda a velocidade da execução de uma acção.
Se um personagem está triste... torna-o mais triste!
Se um personagem é rápido... torna-o ainda mais rápido!
Se um personagem é selvagem... torna-o ainda mais selvagem!
Um dos exemplos mais extremos deste princípio é o comportamento de um personagem
chamado Tazzzzzzzzzzzzzzzzzz.....
Ver o vídeo Wild Turkey Surprise Bugs Bunny and Taz em: https://www.youtube.com/watch?v=FOTlNOZB4Zo
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Exaggeration
Exagero
Outro exemplo genial do uso deste princípio é o comportamento de um dos personagens
de Tex Avery chamado “Wolfie“, que exprime a sua paixão por outra personagem com
comportamentos extremamente exagerados e inexequíveis no mundo real.
Entre muitas outras personagens que usam e abusam nas suas acções de acentuações
de escala, acentuações de velocidade entre outro tipo de acentuações exageradas que
reforçam a tensão física e dramática da acção dos personagens.
Ver o vídeo Put Your Arms Around Me, Wolfie em: https://www.youtube.com/watch?v=_oAgkTwFRuM
Ver exemplos em: http://www.youtube.com/watch?v=8kP2piN-03k
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
Exaggeration
Exagero
Até no Cinema se percebeu o potencial do uso e abuso do exagero e do seu potencial
dramático na acentuação da tensão da acção de um personagem. É o caso da máscara
que em tudo o que faz ou executa, literalmente, exagera.
Ver o vídeo Funny Scenes from The Mask part 2 em: https://www.youtube.com/watch?v=aH6m_JSZyig
Ver o vídeo Funny Scene in ‘The Mask’ 1994 em: https://www.youtube.com/watch?v=eEQomU6iFtw
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
04
TPC - Animar com princípios de animação
Exercício e objectivos:
Os alunos terão de produzir uma animação simples em Flash utilizando apenas formas geométricas simples.
Terão de tentar explorar princípios básicos da animação clássica para conseguir atribuir comportamento e pro-
priedades físicas e emocionais a um confronto entre três elementos geométricos diferentes — um quadrado,
um círculo e uma linha — “personagens“ que terão propriedades físicas diferentes e que em função dessas
propriedades terão de ser animadas de formas também diferentes pelos alunos.
Propriedades dos personagens:
•	Quadrado: Feito de um material muito pesado e inflexível;
• 	Círculo: Feito de um material leve e flexível.
• 	Parede vertical (linha): Feita de um material muito resistente mas muito flexível.
História e sinopse:
Um quadrado aproxima-se de um círculo que está um pouco mais à frente do seu caminho. Ao deparar-se com
o círculo pára o seu percurso por causa do círculo. Pouco depois o quadrado chuta o círculo contra a linha
vertical, o círculo faz um ricochete violento e embate de volta no quadrado. Fim!
Os alunos são, porém, livres de introduzir acções na narrativa descrita, desde que a animação contenha, pelo
menos, os momentos chave descritos na página seguinte no storyboard deste enunciado.
Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Ciências da Comunicação
Módulo Multimédia
Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014
Professor Leonardo Pereira
04
TPC - Animar com princípios de animação - continuação
Storyboard:
A animação deverá ter, os seguintes momentos chave:
Duração:
A animação deverá ter, entre 15 a 30 segundos no máximo.
Entrega:
Os alunos deverão entregar o trabalho em formato .swf no dia 25 de Março, para apresentação e discussão
conjunta com o professor e restantes colegas.
Stop!
1. O quadrado aproxima-se do
círculo...
2. O quadrado ao se deparar
com o círculo pára.
3. Logo depois o quadrado
“chuta“ o círculo contra a
parede.
4. O círculo bate na parede, faz
ricochete com o limite superior
do plano e atinge o quarado de
volta. Fim.

Contenu connexe

Tendances

Storyline, roteiro e storyboard
Storyline, roteiro e storyboardStoryline, roteiro e storyboard
Storyline, roteiro e storyboardAline Corso
 
Aula 01 - Curso de Fotografia Básica
Aula 01 - Curso de Fotografia BásicaAula 01 - Curso de Fotografia Básica
Aula 01 - Curso de Fotografia Básicatiago.ufc
 
Elementos da Narrativa Digital
Elementos da Narrativa DigitalElementos da Narrativa Digital
Elementos da Narrativa DigitalTaís Oliveira
 
Montagem e Edição de Vídeo
Montagem e Edição de VídeoMontagem e Edição de Vídeo
Montagem e Edição de VídeoLuciano Dias
 
Introdução ao Audiovisual
Introdução ao Audiovisual Introdução ao Audiovisual
Introdução ao Audiovisual Vinícius Souza
 
Relatório do filme: Ossos
Relatório do filme: OssosRelatório do filme: Ossos
Relatório do filme: OssosHelena Marques
 
Linguagem audiovisual
Linguagem audiovisualLinguagem audiovisual
Linguagem audiovisualCelso Viviani
 
Modelagem 3D e Blender
Modelagem 3D e Blender Modelagem 3D e Blender
Modelagem 3D e Blender Carlos Campani
 
O Genérico - Main Title Design and Diegetic Type
O Genérico - Main Title Design and Diegetic TypeO Genérico - Main Title Design and Diegetic Type
O Genérico - Main Title Design and Diegetic TypeLeonardo Pereira
 
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- Brofenbrenner
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- BrofenbrennerTeoria Ecológica Desenvolvimento Humano- Brofenbrenner
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- BrofenbrennerNeuza Pedro
 
Ensino Remoto, Educação a Distância ou Educação online?
Ensino Remoto, Educação a Distância ou Educação online?Ensino Remoto, Educação a Distância ou Educação online?
Ensino Remoto, Educação a Distância ou Educação online?Mariano Pimentel
 
Modelação tridimensional
Modelação tridimensionalModelação tridimensional
Modelação tridimensionalDuarte Queiros
 
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdfPRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdfUNIP. Universidade Paulista
 
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdfPRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdfUNIP. Universidade Paulista
 

Tendances (20)

A Psicologia da Aprendizagem
A Psicologia da AprendizagemA Psicologia da Aprendizagem
A Psicologia da Aprendizagem
 
Storyline, roteiro e storyboard
Storyline, roteiro e storyboardStoryline, roteiro e storyboard
Storyline, roteiro e storyboard
 
Aula 01 - Curso de Fotografia Básica
Aula 01 - Curso de Fotografia BásicaAula 01 - Curso de Fotografia Básica
Aula 01 - Curso de Fotografia Básica
 
Elementos da Narrativa Digital
Elementos da Narrativa DigitalElementos da Narrativa Digital
Elementos da Narrativa Digital
 
Montagem e Edição de Vídeo
Montagem e Edição de VídeoMontagem e Edição de Vídeo
Montagem e Edição de Vídeo
 
Introdução ao Audiovisual
Introdução ao Audiovisual Introdução ao Audiovisual
Introdução ao Audiovisual
 
Relatório do filme: Ossos
Relatório do filme: OssosRelatório do filme: Ossos
Relatório do filme: Ossos
 
EAV- Paisagem sonora 1
EAV- Paisagem sonora 1EAV- Paisagem sonora 1
EAV- Paisagem sonora 1
 
Linguagem audiovisual
Linguagem audiovisualLinguagem audiovisual
Linguagem audiovisual
 
Modelagem 3D e Blender
Modelagem 3D e Blender Modelagem 3D e Blender
Modelagem 3D e Blender
 
O Genérico - Main Title Design and Diegetic Type
O Genérico - Main Title Design and Diegetic TypeO Genérico - Main Title Design and Diegetic Type
O Genérico - Main Title Design and Diegetic Type
 
Percepção
PercepçãoPercepção
Percepção
 
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- Brofenbrenner
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- BrofenbrennerTeoria Ecológica Desenvolvimento Humano- Brofenbrenner
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- Brofenbrenner
 
Animação 1 - Storyboard
Animação 1 - StoryboardAnimação 1 - Storyboard
Animação 1 - Storyboard
 
Ensino Remoto, Educação a Distância ou Educação online?
Ensino Remoto, Educação a Distância ou Educação online?Ensino Remoto, Educação a Distância ou Educação online?
Ensino Remoto, Educação a Distância ou Educação online?
 
Modelação tridimensional
Modelação tridimensionalModelação tridimensional
Modelação tridimensional
 
Ciberespaço
CiberespaçoCiberespaço
Ciberespaço
 
Vygotsky
VygotskyVygotsky
Vygotsky
 
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdfPRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdf
 
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdfPRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
 

En vedette

Estratégias de Produção de Motion Graphics para Mobile TV: O contexto português
Estratégias de Produção de Motion Graphics para Mobile TV: O contexto portuguêsEstratégias de Produção de Motion Graphics para Mobile TV: O contexto português
Estratégias de Produção de Motion Graphics para Mobile TV: O contexto portuguêsLeonardo Pereira
 
Masks & Puppet Tool animation in After Effects
Masks & Puppet Tool animation in After EffectsMasks & Puppet Tool animation in After Effects
Masks & Puppet Tool animation in After EffectsLeonardo Pereira
 
Conceitos Básicos da Animação (p.2/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.2/3)Conceitos Básicos da Animação (p.2/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.2/3)Mauricio Mallet Duprat
 
Tutorial de Intro ao Photoshop: Simulação de capa de livro em perspectiva 3D
Tutorial de Intro ao Photoshop: Simulação de capa de livro em perspectiva 3DTutorial de Intro ao Photoshop: Simulação de capa de livro em perspectiva 3D
Tutorial de Intro ao Photoshop: Simulação de capa de livro em perspectiva 3DLeonardo Pereira
 
Os Motion Graphics Diegéticos e Não Diegéticos em filmes publicitários
Os Motion Graphics Diegéticos e Não Diegéticos em filmes publicitáriosOs Motion Graphics Diegéticos e Não Diegéticos em filmes publicitários
Os Motion Graphics Diegéticos e Não Diegéticos em filmes publicitáriosLeonardo Pereira
 
Adding paralax to a still picture - From 2D to 2.5D
Adding paralax to a still picture - From 2D to 2.5DAdding paralax to a still picture - From 2D to 2.5D
Adding paralax to a still picture - From 2D to 2.5DLeonardo Pereira
 
A Revolução Cultural de Consumo na Produção e Distribuição de Conteúdo Audiov...
A Revolução Cultural de Consumo na Produção e Distribuição de Conteúdo Audiov...A Revolução Cultural de Consumo na Produção e Distribuição de Conteúdo Audiov...
A Revolução Cultural de Consumo na Produção e Distribuição de Conteúdo Audiov...Leonardo Pereira
 
Princípios Orientadores de Design de Interfaces para aplicações iTV orientada...
Princípios Orientadores de Design de Interfaces para aplicações iTV orientada...Princípios Orientadores de Design de Interfaces para aplicações iTV orientada...
Princípios Orientadores de Design de Interfaces para aplicações iTV orientada...Leonardo Pereira
 
After Effects Camera Tracker Plug in Tutorial
After Effects Camera Tracker Plug in TutorialAfter Effects Camera Tracker Plug in Tutorial
After Effects Camera Tracker Plug in TutorialLeonardo Pereira
 
Particles emission from a moving finger - Tutorial
Particles emission from a moving finger - TutorialParticles emission from a moving finger - Tutorial
Particles emission from a moving finger - TutorialLeonardo Pereira
 
Tutorial AE vs Mocha using four point tracking
Tutorial AE vs Mocha using four point trackingTutorial AE vs Mocha using four point tracking
Tutorial AE vs Mocha using four point trackingLeonardo Pereira
 
Estado da arte do parque de terminais móveis em PT_2010
Estado da arte do parque de terminais móveis em PT_2010 Estado da arte do parque de terminais móveis em PT_2010
Estado da arte do parque de terminais móveis em PT_2010 Leonardo Pereira
 
Cuidados de Produção de chroma e tracking
Cuidados de Produção de chroma e trackingCuidados de Produção de chroma e tracking
Cuidados de Produção de chroma e trackingLeonardo Pereira
 
Anim2 aula0809 Cores_Background
Anim2 aula0809 Cores_BackgroundAnim2 aula0809 Cores_Background
Anim2 aula0809 Cores_Backgroundprofealbattaiola
 
Conceitos Básicos da Animação (p.3/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.3/3)Conceitos Básicos da Animação (p.3/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.3/3)Mauricio Mallet Duprat
 
Conceitos Básicos da Animação (p.1/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.1/3)Conceitos Básicos da Animação (p.1/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.1/3)Mauricio Mallet Duprat
 
AULA 2: História da Animação
AULA 2: História da AnimaçãoAULA 2: História da Animação
AULA 2: História da AnimaçãoDra. Camila Hamdan
 
Motion Graphics para Mobile TV em Portugal
Motion Graphics para Mobile TV em PortugalMotion Graphics para Mobile TV em Portugal
Motion Graphics para Mobile TV em PortugalLeonardo Pereira
 

En vedette (20)

Estratégias de Produção de Motion Graphics para Mobile TV: O contexto português
Estratégias de Produção de Motion Graphics para Mobile TV: O contexto portuguêsEstratégias de Produção de Motion Graphics para Mobile TV: O contexto português
Estratégias de Produção de Motion Graphics para Mobile TV: O contexto português
 
Masks & Puppet Tool animation in After Effects
Masks & Puppet Tool animation in After EffectsMasks & Puppet Tool animation in After Effects
Masks & Puppet Tool animation in After Effects
 
Conceitos Básicos da Animação (p.2/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.2/3)Conceitos Básicos da Animação (p.2/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.2/3)
 
Tutorial de Intro ao Photoshop: Simulação de capa de livro em perspectiva 3D
Tutorial de Intro ao Photoshop: Simulação de capa de livro em perspectiva 3DTutorial de Intro ao Photoshop: Simulação de capa de livro em perspectiva 3D
Tutorial de Intro ao Photoshop: Simulação de capa de livro em perspectiva 3D
 
Os Motion Graphics Diegéticos e Não Diegéticos em filmes publicitários
Os Motion Graphics Diegéticos e Não Diegéticos em filmes publicitáriosOs Motion Graphics Diegéticos e Não Diegéticos em filmes publicitários
Os Motion Graphics Diegéticos e Não Diegéticos em filmes publicitários
 
Adding paralax to a still picture - From 2D to 2.5D
Adding paralax to a still picture - From 2D to 2.5DAdding paralax to a still picture - From 2D to 2.5D
Adding paralax to a still picture - From 2D to 2.5D
 
A Revolução Cultural de Consumo na Produção e Distribuição de Conteúdo Audiov...
A Revolução Cultural de Consumo na Produção e Distribuição de Conteúdo Audiov...A Revolução Cultural de Consumo na Produção e Distribuição de Conteúdo Audiov...
A Revolução Cultural de Consumo na Produção e Distribuição de Conteúdo Audiov...
 
Princípios Orientadores de Design de Interfaces para aplicações iTV orientada...
Princípios Orientadores de Design de Interfaces para aplicações iTV orientada...Princípios Orientadores de Design de Interfaces para aplicações iTV orientada...
Princípios Orientadores de Design de Interfaces para aplicações iTV orientada...
 
After Effects Camera Tracker Plug in Tutorial
After Effects Camera Tracker Plug in TutorialAfter Effects Camera Tracker Plug in Tutorial
After Effects Camera Tracker Plug in Tutorial
 
Particles emission from a moving finger - Tutorial
Particles emission from a moving finger - TutorialParticles emission from a moving finger - Tutorial
Particles emission from a moving finger - Tutorial
 
Tutorial AE vs Mocha using four point tracking
Tutorial AE vs Mocha using four point trackingTutorial AE vs Mocha using four point tracking
Tutorial AE vs Mocha using four point tracking
 
Estado da arte do parque de terminais móveis em PT_2010
Estado da arte do parque de terminais móveis em PT_2010 Estado da arte do parque de terminais móveis em PT_2010
Estado da arte do parque de terminais móveis em PT_2010
 
Cuidados de Produção de chroma e tracking
Cuidados de Produção de chroma e trackingCuidados de Produção de chroma e tracking
Cuidados de Produção de chroma e tracking
 
Anim2 aula0809 Cores_Background
Anim2 aula0809 Cores_BackgroundAnim2 aula0809 Cores_Background
Anim2 aula0809 Cores_Background
 
Anim2 Aula11 Preço_Custo
Anim2 Aula11 Preço_CustoAnim2 Aula11 Preço_Custo
Anim2 Aula11 Preço_Custo
 
História da Animação
História da AnimaçãoHistória da Animação
História da Animação
 
Conceitos Básicos da Animação (p.3/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.3/3)Conceitos Básicos da Animação (p.3/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.3/3)
 
Conceitos Básicos da Animação (p.1/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.1/3)Conceitos Básicos da Animação (p.1/3)
Conceitos Básicos da Animação (p.1/3)
 
AULA 2: História da Animação
AULA 2: História da AnimaçãoAULA 2: História da Animação
AULA 2: História da Animação
 
Motion Graphics para Mobile TV em Portugal
Motion Graphics para Mobile TV em PortugalMotion Graphics para Mobile TV em Portugal
Motion Graphics para Mobile TV em Portugal
 

Similaire à Princípios básicos e clássicos de animação

Similaire à Princípios básicos e clássicos de animação (10)

O Flash no mundo da Animação
O Flash no mundo da AnimaçãoO Flash no mundo da Animação
O Flash no mundo da Animação
 
Oficina-de-Foto-I_Introducao.pdf
Oficina-de-Foto-I_Introducao.pdfOficina-de-Foto-I_Introducao.pdf
Oficina-de-Foto-I_Introducao.pdf
 
Unidade 3 aula_com_material_digital_rosangelalb
Unidade 3 aula_com_material_digital_rosangelalbUnidade 3 aula_com_material_digital_rosangelalb
Unidade 3 aula_com_material_digital_rosangelalb
 
Ludicidade vs usabilidade num website
Ludicidade vs usabilidade num websiteLudicidade vs usabilidade num website
Ludicidade vs usabilidade num website
 
Introdução à Projeção de cameras
Introdução à Projeção de camerasIntrodução à Projeção de cameras
Introdução à Projeção de cameras
 
Uca sp teia da vida apres sueli mainine
Uca sp teia da vida apres sueli mainineUca sp teia da vida apres sueli mainine
Uca sp teia da vida apres sueli mainine
 
Pedagogia No S Lcompleto
Pedagogia No S LcompletoPedagogia No S Lcompleto
Pedagogia No S Lcompleto
 
Dossier de Produção - Final
Dossier de Produção - Final Dossier de Produção - Final
Dossier de Produção - Final
 
Portifólio AVA-2013
Portifólio AVA-2013Portifólio AVA-2013
Portifólio AVA-2013
 
Webfolio 2º semestre sala de informática 1
Webfolio 2º semestre sala de informática 1Webfolio 2º semestre sala de informática 1
Webfolio 2º semestre sala de informática 1
 

Plus de Leonardo Pereira

Tutorial de criação de paralaxe numa imagem 2D
Tutorial de criação de paralaxe numa imagem 2DTutorial de criação de paralaxe numa imagem 2D
Tutorial de criação de paralaxe numa imagem 2DLeonardo Pereira
 
Tutorial de introducao as mascaras
Tutorial de introducao as mascarasTutorial de introducao as mascaras
Tutorial de introducao as mascarasLeonardo Pereira
 
www.entaovadesign.com 2014
www.entaovadesign.com 2014www.entaovadesign.com 2014
www.entaovadesign.com 2014Leonardo Pereira
 
Provas de Doutoramento de Leonardo Pereira_17 de Dezembro 2013
Provas de Doutoramento de Leonardo Pereira_17 de Dezembro 2013Provas de Doutoramento de Leonardo Pereira_17 de Dezembro 2013
Provas de Doutoramento de Leonardo Pereira_17 de Dezembro 2013Leonardo Pereira
 
O Photoshop na Direção de Arte Publicitária
O Photoshop na Direção de Arte PublicitáriaO Photoshop na Direção de Arte Publicitária
O Photoshop na Direção de Arte PublicitáriaLeonardo Pereira
 
Introdução ao retoque de imagem
Introdução ao retoque de imagemIntrodução ao retoque de imagem
Introdução ao retoque de imagemLeonardo Pereira
 
Técnica avançadas de recorte em Photoshop
Técnica avançadas de recorte em PhotoshopTécnica avançadas de recorte em Photoshop
Técnica avançadas de recorte em PhotoshopLeonardo Pereira
 
Introduction to Illustrator's workshop - Covilha October 2012
Introduction to Illustrator's workshop - Covilha October 2012Introduction to Illustrator's workshop - Covilha October 2012
Introduction to Illustrator's workshop - Covilha October 2012Leonardo Pereira
 
Introduction to Photoshop's workshop - Covilha October 2012
Introduction to Photoshop's workshop - Covilha October 2012Introduction to Photoshop's workshop - Covilha October 2012
Introduction to Photoshop's workshop - Covilha October 2012Leonardo Pereira
 
Correção de cor em Photoshop
Correção de cor em PhotoshopCorreção de cor em Photoshop
Correção de cor em PhotoshopLeonardo Pereira
 
Introdução à mecânica de uma imagem estática
Introdução à mecânica de uma imagem estáticaIntrodução à mecânica de uma imagem estática
Introdução à mecânica de uma imagem estáticaLeonardo Pereira
 
Apresentação relatório de progresso
Apresentação relatório de progressoApresentação relatório de progresso
Apresentação relatório de progressoLeonardo Pereira
 
Introdução à Infografia
Introdução à InfografiaIntrodução à Infografia
Introdução à InfografiaLeonardo Pereira
 
Design de Interfaces IPTV para Seniores_Workshop Tecnologias Interativas de a...
Design de Interfaces IPTV para Seniores_Workshop Tecnologias Interativas de a...Design de Interfaces IPTV para Seniores_Workshop Tecnologias Interativas de a...
Design de Interfaces IPTV para Seniores_Workshop Tecnologias Interativas de a...Leonardo Pereira
 
Leonardo Pereira's Book cover design portfolio
Leonardo Pereira's Book cover design portfolioLeonardo Pereira's Book cover design portfolio
Leonardo Pereira's Book cover design portfolioLeonardo Pereira
 

Plus de Leonardo Pereira (17)

Tutorial de criação de paralaxe numa imagem 2D
Tutorial de criação de paralaxe numa imagem 2DTutorial de criação de paralaxe numa imagem 2D
Tutorial de criação de paralaxe numa imagem 2D
 
Tutorial de introducao as mascaras
Tutorial de introducao as mascarasTutorial de introducao as mascaras
Tutorial de introducao as mascaras
 
www.entaovadesign.com 2014
www.entaovadesign.com 2014www.entaovadesign.com 2014
www.entaovadesign.com 2014
 
Provas de Doutoramento de Leonardo Pereira_17 de Dezembro 2013
Provas de Doutoramento de Leonardo Pereira_17 de Dezembro 2013Provas de Doutoramento de Leonardo Pereira_17 de Dezembro 2013
Provas de Doutoramento de Leonardo Pereira_17 de Dezembro 2013
 
O Photoshop na Direção de Arte Publicitária
O Photoshop na Direção de Arte PublicitáriaO Photoshop na Direção de Arte Publicitária
O Photoshop na Direção de Arte Publicitária
 
Tutorial de retoque
Tutorial de retoqueTutorial de retoque
Tutorial de retoque
 
Introdução ao retoque de imagem
Introdução ao retoque de imagemIntrodução ao retoque de imagem
Introdução ao retoque de imagem
 
Técnica avançadas de recorte em Photoshop
Técnica avançadas de recorte em PhotoshopTécnica avançadas de recorte em Photoshop
Técnica avançadas de recorte em Photoshop
 
Introduction to Illustrator's workshop - Covilha October 2012
Introduction to Illustrator's workshop - Covilha October 2012Introduction to Illustrator's workshop - Covilha October 2012
Introduction to Illustrator's workshop - Covilha October 2012
 
Introduction to Photoshop's workshop - Covilha October 2012
Introduction to Photoshop's workshop - Covilha October 2012Introduction to Photoshop's workshop - Covilha October 2012
Introduction to Photoshop's workshop - Covilha October 2012
 
Correção de cor em Photoshop
Correção de cor em PhotoshopCorreção de cor em Photoshop
Correção de cor em Photoshop
 
Introdução ao Photoshop
Introdução ao PhotoshopIntrodução ao Photoshop
Introdução ao Photoshop
 
Introdução à mecânica de uma imagem estática
Introdução à mecânica de uma imagem estáticaIntrodução à mecânica de uma imagem estática
Introdução à mecânica de uma imagem estática
 
Apresentação relatório de progresso
Apresentação relatório de progressoApresentação relatório de progresso
Apresentação relatório de progresso
 
Introdução à Infografia
Introdução à InfografiaIntrodução à Infografia
Introdução à Infografia
 
Design de Interfaces IPTV para Seniores_Workshop Tecnologias Interativas de a...
Design de Interfaces IPTV para Seniores_Workshop Tecnologias Interativas de a...Design de Interfaces IPTV para Seniores_Workshop Tecnologias Interativas de a...
Design de Interfaces IPTV para Seniores_Workshop Tecnologias Interativas de a...
 
Leonardo Pereira's Book cover design portfolio
Leonardo Pereira's Book cover design portfolioLeonardo Pereira's Book cover design portfolio
Leonardo Pereira's Book cover design portfolio
 

Dernier

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 

Dernier (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 

Princípios básicos e clássicos de animação

  • 1. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Aula 05 1. ANIMAÇÃO COM “A GRANDE“ 2. PRINCÍPIOS BÁSICOS E CLÁSSICOS DE ANIMAÇÃO 3. PROPOSTA DE TPC ATELIER AUDIOVISUAL E MULTIMÉDIA I - Multimédia Curso de Ciências da Comunicação - 2º Ano | 2º Semestre Professor Leonardo Pereira Ano Curricular - 2013 | 2014
  • 2. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira 01 Animar com “A grande”
  • 3. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Animar com “A grande“ Quando se começa a animar é conveniente compreender que animar um objecto não é o mesmo que apenas dar-lhe movimento. É muito mais do que isso. É deixar transparecer na acção as propriedades físicas e emocionais dos objectos ou personagens envolvidos. Um objecto ou personagem: • Tem um determinado peso e massa (mais ou menos kgs ou gramas); • É feito de um material específico; • Pode ser rígido, deformável ou elástico; Está sujeito a interacções com o ambiente e objectos circundantes como: • Os efeitos da gravidade; • Os efeitos do atrito entre objectos; • Colisões e interacções com outros objectos; • E as transferências de energia cinética entre objectos. E pode ainda ter um temperamento: • Pode ser um objecto/personagem calmo; • Pode ser um objecto/personagem nervoso e agitado;
  • 4. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Animar com “A grande“ Por um exemplo, uma bola que cai vai-se comportar de maneira diferente em função: • Da gravidade; • Do seu peso; • e do material de que é feita. Repare-se como, neste exemplo, apesar de termos duas bolas no ar exactamente iguais, depois de vermos a animação percebemos que elas são completamente diferentes. Porquê? Porque se comportam fisicamente e interagem com o ambiente de formas diferentes dizendo ao espectador que têm propriedades físicas, também, diferentes. Uma é rígida e pesada mas a outra é deformável e não tão pesada como a primeira.
  • 5. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Animar com “A grande“ Outro exemplo... quando alguém atira uma bola o seu percurso vai depender: • Da gravidade que é exercida sobre a bola; • Do peso e massa da bola; • e da força e velocidade com que foi atirada. Mas seja qual for a combinação de variáveis e da distância percorrida pela bola, uma coisa é certa. A bola vai sempre descrever um arco! Seja este mais alongado ou menos alongado. Isto porque vai perdendo energia cinética e porque a gravidade actua cumulativamente sobre essa perda de energia.
  • 6. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Animar com “A grande“ ou ainda... quando algo colide com outro objecto a reacção de ambos vai depender: • Do peso de cada objecto; • Da rigidez ou elasticidade do material de cada objecto; • e da energia cinética transportada por cada objecto. Bola mole e deformável Parede pesada e rígida Bola deforma-se ligeiramente a alta velocidade Bola deforma-se ao embater na parede mas a parede não. Bola rígida e indeformável Parede elástica e deformável Bola não se deforma a alta velocidade Parede deforma-se ao receber a colisão da bola, mas a bola não se deforma.
  • 7. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Animar com “A grande“ e muitas outras situações existem... Portanto... Animar ou dar vida a algo inanimado, com credibilidade depende, em grande parte, da compreensão que temos da forma como os objectos e os materiais se comportam físi- camente, como interagem fisicamente no mundo real e de como a energia cinética os atravessa ou interage com eles. E foi exactamente isso, que nos anos 30, os animadores de Walt Disney começaram a fazer. Ou seja, estudaram o comportamento dos materiais no mundo real, o que os le- vou a criarem a linguagem da Arte da Animação. Esta linguagem traduziu-se e traduz-se hoje nos chamados Princípios básicos e clássicos de Animação.
  • 8. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Animar com “A grande“ Um bom animador tem de saber animar credivelmente um objecto, quer ele esteja em terra, dentro de água ou até mesmo na Lua. E só o poderá conseguir se compreender e utilizar os PBCAs.
  • 9. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira 02 Princípios básicos e clássicos de Animação
  • 10. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Timing ou a noção de tempo O Timing refere-se à duração que uma acção demora a ser completada. Por exemplo, uma bola pode pinchar mais depressa (Fast Timing) ou mais devagar (Slow Timing). E isso vai afectar a percepção do grau de realismo ou de “cartonismo” da animação. BOINK BOINK BOINK BOINK BOINK 5 Segs = Slow timing 2 Segs = Fast timing
  • 11. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Fast Timing O Fast Timing é uma estratégia de animação baseada na descrição de movimentos e comportamentos a alta velocidade, mas com poucos desenhos e com truques visuais. Tendencialmente é uma estratégia de animação que se utiliza mais quando o resultado final pretendido é de comportamento e movimento mais “cartoonista“ e menos realista.
  • 12. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Fast Timing Esta estratégia de “truques visuais” foi amplamente utilizada tanto em curtas como longas metragens de animação conhecidas do grande público como as seguintes: Ver excerto do Filme Alladin em: https://www.youtube.com/watch?v=5OCF_icJIYU Ver episódio 43 do Road Runner & Wile E Coyote em: https://www.youtube.com/watch?v=jrpaUOVwNeU
  • 13. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Slow Timing O Slow Timing baseia-se na descrição de movimentos e comportamentos a uma velocidade normal onde todos os detalhes do movimento e comportamento físico dos personagens são descritos. O resultado é um comportamento e movimento realista e muito fluido. Ver excerto de Snow White and the Seven Dwardfs em (ver execerto do minuto 14): https://www.youtube.com/watch?v=lxj_A1CKxPk Ver excerto de Alice in wonderland em (ver execerto do minuto 2): https://www.youtube.com/watch?v=sdWYzMgpGPA
  • 14. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Squash & Stretch Elasticidade O Squash & Strech refere-se à compressão ou extensão física de um objecto em fun- ção de uma determinada acção que está a ser executada pelo mesmo e em função da elasticidade do material de que é composto. No mundo real os objectos tendem a esticar quando se encontram em movimento e a comprimir quando colidem com alguma coisa ou quando outra força externa oferece resistência ao seu movimento. O exemplo mais básico do uso deste princípio de animação é o exemplo clássico da bola a saltitar. Estica à medida que acelera Comprime quando colide ou encontra resistência
  • 15. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira A elasticidade e a atribuição desta propriedade em objectos ou personagens, que se pretende animar, é de vital importância pois ela confere um lado físico-material e fluidez à acção e aos comportamentos. A sua importância é facilmente compreendida quando vemos um exemplo extremo desta propriedade, mesmo em objectos do mundo real que aparentemente não são elásticos, como uma bola de golfe “rígida” que afinal se deforma em colisões. Squash & Stretch Elasticidade Ver vídeo de impacto da bola de golfe em slow motion em: https://www.youtube.com/watch?v=aMqM13EUSKw
  • 16. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Squash & Stretch Elasticidade Mas há mais situações em que se pode aplicar este princípio e propriedade para além de uma simples bola a pinchar ou de uma bola de golfe “rígida“. Repare-se como, enquanto este rato da animação “Country Cousin“ mastiga, toda a sua face comprime e estica. Ver excerto de Country Cousin em (ver execerto do minuto 2:35): https://www.youtube.com/watch?v=3U7adg_yPLM
  • 17. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Squash & Stretch Elasticidade O Pluto é um personagem onde se sente muito a elasticidade do seu corpo e do seu comportamento/acção através do uso e abuso do Squash & Strech. Ver excerto de Disney Pluto Classic Collection Volume 4 em (ver excerto do minuto 31): https://www.youtube.com/watch?v=ygQZQXc_C-M
  • 18. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira O princípio da antecipação diz respeito a uma acção executada numa direcção que an- tecipa outra acção na direcção contrária à primeira, por forma a preparar o espectador para a acção que se lhe sucede. Este princípio deriva de um comportamento que tanto o Homem como os animais executam sempre que iniciam uma acção caracterizada por um grande esforço físico onde vai ser necessário aplicar muita energia. O mundo do desporto é um excelente exemplo de um contexto onde este comportamento acontece frequentemente. Anticipation Antecipação Ver excerto de exemplo em (a partir do minuto 3:40): https://www.youtube.com/watch?v=n6_Q563nGh0
  • 19. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Anticipation Antecipação E obviamente que, no mundo da animação, os animadores começaram, e bem, a tirar partido deste comportamento para acentuar a expressividade da acção e movimento dado aos personagens, como se pode ver neste exemplo do Pato Donald: Antes de “desatar“ a correr, o Donald atira os braços para trás, levanta uma das pernas e por fim dispara na direcção contrária ao movimento de antecipação. Antecipação é, essencialmente, o acumular prévio da tensão e energia que vai ser, na acção seguinte, dispendida ou libertada! Ver excerto de Donald Duck 1 Hour Of Classic Episodes em (a partir do minuto 1:00): https://www.youtube.com/watch?v=2FZn-M1JyI0
  • 20. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Anticipation Antecipação Mas há outras formas de antecipação mais caricaturais e menos realistas. O Speedy Gonzalez, antes de correr ou até mesmo quando pára de correr, antecede estes dois actos com pequenos saltos. Não sendo realista, porque ninguém salta no ar antes de começar a correr, é uma acção suplementar que cria tensão e diz ao espectador que o personagem vai fazer alguma coisa de diferente dali em diante. Ver excerto de Speedy Gonzales Cats And Bruises (a partir do minuto 2:30): https://www.youtube.com/watch?v=e57YCp6nGDc
  • 21. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Drag, Follow Through & Overlapping action Arrasto, continuidade e acção sobreposta O Princípio de Drag, Follow Through e Overlapping Action diz respeito à transferência de energia resultante de uma acção, entre objectos ou diferentes partes do corpo de um personagem que se encontram fisicamente ligados numa relação parental. Desconstruindo-se o princípio, este é composto pelas seguintes partes: 1. Drag Uma parte do corpo de um personagem arrasta outra parte desse corpo ao qual está ligada. 2. Follow Through A primeira parte do corpo pára o seu movimento. Mas a segunda continua a deslocar-se. 3. Overlapping action A segunda parte do corpo, ao con- tinuar a deslocar-se, sobrepõe-se à primeira.
  • 22. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Drag, Follow Through & Overlapping action Arrasto, continuidade e acção A proveniência deste princípio é muito fácil de compreender se olharmos para um exemplo muito parvo do mundo real, mas que é extremamente eficaz na ilustração do funcionamento e importância deste princípio, ou seja: O comportamento dos braços dos nossos tradicionais gigantones! Por força da actuação da inércia, a energia utilizada para deslocar o tronco do gigantone é transferida para os braços, onde é dissipada com o “balancear morto” dos braços. Ver o vídeo Mercado à moda antiga em: https://www.youtube.com/watch?v=i888LgIdmE4
  • 23. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Drag, Follow Through & Overlapping action Arrasto, continuidade e acção No mundo da animação encontramos exemplos da aplicação deste Princípio e compor- tamento físico em personagens como: Pocahontas e o seu cabelo com comportamento hiper realista: Ou ainda a Snow White com as suas roupagens naturais e esvoaçantes: Ver o vídeo Colors of the wind (a partir do minuto 1:14) em: https://www.youtube.com/watch?v=TkV-of_eN2w Ver o vídeo Snow White and the Seven Dwarfs (a partir do minuto 6:00) em: https://www.youtube.com/watch?v=lxj_A1CKxPk
  • 24. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Action & Reaction Acção e reacção Este príncípio refere-se à transferência de energia e movimento entre objectos ou personagens que não estão fisicamente ligados entre si nem têm qualquer tipo de relação parental, mas que estão assentes sobre uma mesma superfície. Repare-se como o Donald voa quando a boia, em tensão e esticada pelos tubarões, é libertada e provoca uma onda de energia ascendente que afecta o Donald. E repare-se como as árvores ao cairem ao chão, derrubadas pelo Bocas, “atiram“ ao ar os animais por perto, afectados pela onda de impacto da árvore a bater no chão. Ver o vídeo O Bocas - A Casa do Bocas (a partir do minuto 3:15) em: http://www.youtube.com/watch?v=k_7IhCCTQEg Ver o vídeo Donald Duck - Bee At The Beach (a partir do minuto 5:40) em: https://www.youtube.com/watch?v=MhB-qXIVnXc
  • 25. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Energy decay Dispersão energética Este príncípio refere-se à perda progressiva de energia cinética no movimento de um objecto, através da repetição, progressivamente menor, desse movimento. O funcionamento deste princípio é muito fácil de compreender se olharmos para um dos melhores exemplos do mundo real que existem para o ilustrar: As portas de saloon e o seu movimento dissipante. Como se pode ver neste vídeo, depois de as pessoas as empurrarem, as portas de saloon vão dissipando a energia acumulada nas suas dobradiças elásticas “ondeando“ cada vez menos até pararem por completo. Ver o vídeo Red Dog Saloon Doors em: https://www.youtube.com/watch?v=mlQkIiSLCUE
  • 26. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Energy decay Dispersão energética No mundo da animação vemos imensos exemplos do uso deste princípio, como nos seguintes excertos: Repare-se como o rodar desta tartaruga vai desvanecendo... Ou como esta portinhola do correio “baloiça” cada vez menos, à medida que vai perdendo energia cinética... Ver o vídeo Disney Pluto Classic Collection Volume 3 (a partir do minuto 4:10 e 6:55) em: https://www.youtube.com/watch?v=QSvAjppJ874 Ver o vídeo Disney Pluto Classic Collection Volume 3 (a partir do minuto 10:50) em: https://www.youtube.com/watch?v=QSvAjppJ874
  • 27. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Exaggeration Exagero O exagero é um princípio que está relacionado com a acentuação das emoções e dos comportamentos dos objectos e personagens. O objectivo deste princípio é pegar numa acção ou emoção realista e acentuá-la exagerando os arcos do movimento, o squash and strech das expressões ou ainda a velocidade da execução de uma acção. Se um personagem está triste... torna-o mais triste! Se um personagem é rápido... torna-o ainda mais rápido! Se um personagem é selvagem... torna-o ainda mais selvagem! Um dos exemplos mais extremos deste princípio é o comportamento de um personagem chamado Tazzzzzzzzzzzzzzzzzz..... Ver o vídeo Wild Turkey Surprise Bugs Bunny and Taz em: https://www.youtube.com/watch?v=FOTlNOZB4Zo
  • 28. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Exaggeration Exagero Outro exemplo genial do uso deste princípio é o comportamento de um dos personagens de Tex Avery chamado “Wolfie“, que exprime a sua paixão por outra personagem com comportamentos extremamente exagerados e inexequíveis no mundo real. Entre muitas outras personagens que usam e abusam nas suas acções de acentuações de escala, acentuações de velocidade entre outro tipo de acentuações exageradas que reforçam a tensão física e dramática da acção dos personagens. Ver o vídeo Put Your Arms Around Me, Wolfie em: https://www.youtube.com/watch?v=_oAgkTwFRuM Ver exemplos em: http://www.youtube.com/watch?v=8kP2piN-03k
  • 29. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira Exaggeration Exagero Até no Cinema se percebeu o potencial do uso e abuso do exagero e do seu potencial dramático na acentuação da tensão da acção de um personagem. É o caso da máscara que em tudo o que faz ou executa, literalmente, exagera. Ver o vídeo Funny Scenes from The Mask part 2 em: https://www.youtube.com/watch?v=aH6m_JSZyig Ver o vídeo Funny Scene in ‘The Mask’ 1994 em: https://www.youtube.com/watch?v=eEQomU6iFtw
  • 30. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira 04 TPC - Animar com princípios de animação Exercício e objectivos: Os alunos terão de produzir uma animação simples em Flash utilizando apenas formas geométricas simples. Terão de tentar explorar princípios básicos da animação clássica para conseguir atribuir comportamento e pro- priedades físicas e emocionais a um confronto entre três elementos geométricos diferentes — um quadrado, um círculo e uma linha — “personagens“ que terão propriedades físicas diferentes e que em função dessas propriedades terão de ser animadas de formas também diferentes pelos alunos. Propriedades dos personagens: • Quadrado: Feito de um material muito pesado e inflexível; • Círculo: Feito de um material leve e flexível. • Parede vertical (linha): Feita de um material muito resistente mas muito flexível. História e sinopse: Um quadrado aproxima-se de um círculo que está um pouco mais à frente do seu caminho. Ao deparar-se com o círculo pára o seu percurso por causa do círculo. Pouco depois o quadrado chuta o círculo contra a linha vertical, o círculo faz um ricochete violento e embate de volta no quadrado. Fim! Os alunos são, porém, livres de introduzir acções na narrativa descrita, desde que a animação contenha, pelo menos, os momentos chave descritos na página seguinte no storyboard deste enunciado.
  • 31. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Comunicação Módulo Multimédia Atelier Audiovisual e Multimédia I - 2013 | 2014 Professor Leonardo Pereira 04 TPC - Animar com princípios de animação - continuação Storyboard: A animação deverá ter, os seguintes momentos chave: Duração: A animação deverá ter, entre 15 a 30 segundos no máximo. Entrega: Os alunos deverão entregar o trabalho em formato .swf no dia 25 de Março, para apresentação e discussão conjunta com o professor e restantes colegas. Stop! 1. O quadrado aproxima-se do círculo... 2. O quadrado ao se deparar com o círculo pára. 3. Logo depois o quadrado “chuta“ o círculo contra a parede. 4. O círculo bate na parede, faz ricochete com o limite superior do plano e atinge o quarado de volta. Fim.