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IUNIARAGUAIA – INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DO
ARAGUAIA
UFMT – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO
GROSSO
DELET – DEPARTAMENTO DE LETRAS
ESPECIALIZAÇÃO EM GÊNEROS TEXTUAIS NA
ESCOLA
PONTAL DO ARAGUAIA - MT
FRICÇÕES LINGUÍSTICAS NAS
INTERAÇÕES ESCOLARES: O CASO
DOS ALUNOS XAVANTE NO MÉDIO
ARAGUAIA
Autoras:
Marly Augusta Lopes de Magalhães
Márcia Elizabeth Bortone
SOCIALIZAÇÃO E INTERAÇÃO DO ALUNO
XAVANTE
Integrantes:
Dayany
Ivonete
José Neto
Keyla
Paula Rossana
Sarah
Objetivo da pesquisa:
Trabalho investigativo em escolas públicas do
Médio Araguaia, a fim de observamos como
alunos indígenas, Xavantes, absorvem as
formas de organização e adaptação ao meio
estudantil, fora de seu habitat natural.
 Hipótese da pesquisa:
A interação comunicativa entre os alunos
Xavante e os demais membros do coletivo
escolar, no contexto das escolas públicas do
Médio Araguaia, está condicionada por uma
série de contradições socioculturais e
idiomáticas, que originam as divergências
linguísticas e interacionais e afetam o
rendimento escolar.
Introdução
Os indígenas estão deixando suas aldeias
para enfrentar as grandes mudanças no
espaço sócio-histórico-cultural das cidades
[...].
(Magalhães, Marly e Bortone, Márcia)
Pesquisa sociolinguística interacional.
Segundo Bortone, “O abuso de poder, a
dominação e a desigualdade se expressam ou
reproduzem também nas assimetrias do
discurso”. Compete, dessa forma, ao enfoque
sociolinguístico, aprofundar-se no estudo das
relações entre línguas e assumir,
conscientemente, a existência do plurilinguismo,
a fim de considerar as funções sociais e o status
entre elas.
Um binômio diglóssico
→ A dificuldade natural que um indígena
“aculturado”, apresenta para expressar-se em
língua portuguesa sempre foi encarada com
jocosidade, quando não como falta de polidez, por
não utilizar convenientemente a língua portuguesa.
(Souza, 2001)
→ Aryon Dall’igua Rodrigues inclui o Xavante na
família Ge e considera o Xavante como língua.
→ Conflito interacional (binômio diglóssico)
→ Fracasso escolar;
→ Distanciamento da realidade linguística;
→ Para que uma comunicação se efetive, é
necessário que os falantes compartilhem as mesmas
regras de interpretação (pressuposições,
interferências, relevâncias, etc.);
→ Língua Xavante e língua Portuguesa;
→ Professores.
CONTITUIÇÃO BRASILEIRA E AS LÍNGUAS
INDÍGENAS
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da
República Federativa do Brasil.
→ DA EDUCAÇÃO
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o
ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica
comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais
e regionais.
2º O ensino fundamental regular será ministrado em
língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas
também a utilização de suas línguas maternas e processo
próprios de aprendizagem.
 A produção textual
 Foram recolhidos dados de alunos xavante procurando
observar e compreender os fenômenos linguísticos no
que se referem ao processo de construção social de
significados, os quais foram encontrados várias
situações de conflito em relação a coesão, coerência,
fonemas e grafemas.
 Por exemplo: as vogais têm significado diferente na
língua xavante.
 O” – água que corre
 U – água em uma vasilha para beber
 O” a’ a’ – água que cai.
A diferença no sistema fonológico
Observa-se que:
A língua portuguesa possui 33 fonemas,
representados por um alfabeto de 23 letras,
atualmente, temos 26, pois foram
acrescentadas as letras K, Y e W.
A língua Xavante: possui 20 fonemas, 17
grafemas, acrescidos do apóstrofe.
 Observando o texto produzido por um aluno
indígena:
(...) essa terra antes pouco ocupados e cobertas de
vegetação, começam e sem povoadas, a receber
asfalto canalização de água casas e edifícios que
substituem a antiga paisagem.
Paralelo com as entrevistas feitas:
Na produção de texto, você tem dificuldade de
representar a língua portuguesa graficamente?
Comente a respeito disso.
I-1- “Os meus colegas estão a disposição se eu
estiver duvida de alguma matéria.”
 Fatores relevantes: a interação e a discriminação
 “Eu entendo. Mas ainda tenho dificuldade sim.
As vezes fico nervoso para apresentar o
trabalho. Falar em frente do professor e explicar
o trabalho. Pra mim não é fácil.”
 “Quando comecei e entrei na escola eu era
tímido. Não sabia falar português direito. Às
vezes’carguejava’ de vez em quando. O colega
da minha turma da sala ria de mim e falavam pra
mim. O índio o gato comeu sua língua. Volta pra
sua aldeia. Mas entendo alguma palavra. Eu às
vezes conversava um pouco. Isso aconteceu em
1992.”
 Nesse trecho podemos entender claramente a
dificuldade do aluno índio diante do enfrentamento
com outros alunos não índios. Isso vem ao encontro
do que a autora coloca.
 Assim, diz Magalhães:
 “nessa situações, a ausência de uma
competência linguística em português resulta
em barreira interacional, com a não
participação/exclusão do aluno Xavante.”
 Por isso, entendemos quanto pode ser prejudicial
na vida de qualquer pessoa, sobretudo, para o
adolescente.
 I-2 “Sim mas não muito, eu acredito que eu vou
aprender.”
 No ato da escrita, geralmente tem o hábito de trocar
as palavras, qual o equívoco mais frequente?
 I-1 “Alguns o índio que entende bem a palavra eles
troca e ensinam frequentemente que sabe entende
e explicar, mas geralmente. Esse eu, não entendo e
tenho dificuldade para explicar. Alguns são palavras
difícil posso trocar, mas as vezes entra a palavras,
para procurar no dicionário.
 I-2 Sim, quando eu encontro uma frase que eu não
significado procuro uma rase que faz sentido.”
 Portanto, os fatores determinantes das diferenças de
aprendizagem entre o grupo índio e o grupo não índio
está na falta de conhecimento de suas especificidades
culturais pelos professores e pela falta de um currículo
bilíngue nas comunidades indígenas, e não na
capacidade cognitiva do aluno xavante.
 Entrevista nº 12 (Informante P)
[...] Então é falta da gente saber como agir, eu sinto
assim: que eu não sei como agir. Mesmo porque, pra
mim, foi uma situação nova, para mim foi uma situação
novíssima: como te falei eu conhecia índio na televisão.
[...] É verdade! Vim conhecer aqui (Aragarças).
 (MAGALHÃES, BORTONE, 2008, p. 145)
REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS
PINTO, Antônio Luiz de Toledo, WINDT, Márcia Cristina Vaz
dos Santos e CÉSPEDES, Livia. Constituição da República
Federativa do Brasil. Saraiva, São Paulo: 2004.
PAGLIARINI, Maria Inês. Que português é esse? Vozes em
conflito. São Carlos: Pedro & João Editores / Cuiabá: EdUFMT:
2008.
SOUZA, Álvaro José de. Geografia lingüística: dominação e
liberdade. Contexto, São Paulo: 2001.

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Professora marly

  • 1. IUNIARAGUAIA – INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA UFMT – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DELET – DEPARTAMENTO DE LETRAS ESPECIALIZAÇÃO EM GÊNEROS TEXTUAIS NA ESCOLA PONTAL DO ARAGUAIA - MT
  • 2. FRICÇÕES LINGUÍSTICAS NAS INTERAÇÕES ESCOLARES: O CASO DOS ALUNOS XAVANTE NO MÉDIO ARAGUAIA Autoras: Marly Augusta Lopes de Magalhães Márcia Elizabeth Bortone
  • 3. SOCIALIZAÇÃO E INTERAÇÃO DO ALUNO XAVANTE Integrantes: Dayany Ivonete José Neto Keyla Paula Rossana Sarah
  • 4. Objetivo da pesquisa: Trabalho investigativo em escolas públicas do Médio Araguaia, a fim de observamos como alunos indígenas, Xavantes, absorvem as formas de organização e adaptação ao meio estudantil, fora de seu habitat natural.
  • 5.  Hipótese da pesquisa: A interação comunicativa entre os alunos Xavante e os demais membros do coletivo escolar, no contexto das escolas públicas do Médio Araguaia, está condicionada por uma série de contradições socioculturais e idiomáticas, que originam as divergências linguísticas e interacionais e afetam o rendimento escolar.
  • 6. Introdução Os indígenas estão deixando suas aldeias para enfrentar as grandes mudanças no espaço sócio-histórico-cultural das cidades [...]. (Magalhães, Marly e Bortone, Márcia) Pesquisa sociolinguística interacional.
  • 7. Segundo Bortone, “O abuso de poder, a dominação e a desigualdade se expressam ou reproduzem também nas assimetrias do discurso”. Compete, dessa forma, ao enfoque sociolinguístico, aprofundar-se no estudo das relações entre línguas e assumir, conscientemente, a existência do plurilinguismo, a fim de considerar as funções sociais e o status entre elas.
  • 8. Um binômio diglóssico → A dificuldade natural que um indígena “aculturado”, apresenta para expressar-se em língua portuguesa sempre foi encarada com jocosidade, quando não como falta de polidez, por não utilizar convenientemente a língua portuguesa. (Souza, 2001) → Aryon Dall’igua Rodrigues inclui o Xavante na família Ge e considera o Xavante como língua. → Conflito interacional (binômio diglóssico)
  • 9. → Fracasso escolar; → Distanciamento da realidade linguística; → Para que uma comunicação se efetive, é necessário que os falantes compartilhem as mesmas regras de interpretação (pressuposições, interferências, relevâncias, etc.); → Língua Xavante e língua Portuguesa; → Professores.
  • 10. CONTITUIÇÃO BRASILEIRA E AS LÍNGUAS INDÍGENAS Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil. → DA EDUCAÇÃO Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processo próprios de aprendizagem.
  • 11.  A produção textual  Foram recolhidos dados de alunos xavante procurando observar e compreender os fenômenos linguísticos no que se referem ao processo de construção social de significados, os quais foram encontrados várias situações de conflito em relação a coesão, coerência, fonemas e grafemas.  Por exemplo: as vogais têm significado diferente na língua xavante.  O” – água que corre  U – água em uma vasilha para beber  O” a’ a’ – água que cai.
  • 12. A diferença no sistema fonológico Observa-se que: A língua portuguesa possui 33 fonemas, representados por um alfabeto de 23 letras, atualmente, temos 26, pois foram acrescentadas as letras K, Y e W. A língua Xavante: possui 20 fonemas, 17 grafemas, acrescidos do apóstrofe.
  • 13.  Observando o texto produzido por um aluno indígena: (...) essa terra antes pouco ocupados e cobertas de vegetação, começam e sem povoadas, a receber asfalto canalização de água casas e edifícios que substituem a antiga paisagem. Paralelo com as entrevistas feitas: Na produção de texto, você tem dificuldade de representar a língua portuguesa graficamente? Comente a respeito disso. I-1- “Os meus colegas estão a disposição se eu estiver duvida de alguma matéria.”
  • 14.  Fatores relevantes: a interação e a discriminação  “Eu entendo. Mas ainda tenho dificuldade sim. As vezes fico nervoso para apresentar o trabalho. Falar em frente do professor e explicar o trabalho. Pra mim não é fácil.”  “Quando comecei e entrei na escola eu era tímido. Não sabia falar português direito. Às vezes’carguejava’ de vez em quando. O colega da minha turma da sala ria de mim e falavam pra mim. O índio o gato comeu sua língua. Volta pra sua aldeia. Mas entendo alguma palavra. Eu às vezes conversava um pouco. Isso aconteceu em 1992.”
  • 15.  Nesse trecho podemos entender claramente a dificuldade do aluno índio diante do enfrentamento com outros alunos não índios. Isso vem ao encontro do que a autora coloca.  Assim, diz Magalhães:  “nessa situações, a ausência de uma competência linguística em português resulta em barreira interacional, com a não participação/exclusão do aluno Xavante.”  Por isso, entendemos quanto pode ser prejudicial na vida de qualquer pessoa, sobretudo, para o adolescente.
  • 16.  I-2 “Sim mas não muito, eu acredito que eu vou aprender.”  No ato da escrita, geralmente tem o hábito de trocar as palavras, qual o equívoco mais frequente?  I-1 “Alguns o índio que entende bem a palavra eles troca e ensinam frequentemente que sabe entende e explicar, mas geralmente. Esse eu, não entendo e tenho dificuldade para explicar. Alguns são palavras difícil posso trocar, mas as vezes entra a palavras, para procurar no dicionário.  I-2 Sim, quando eu encontro uma frase que eu não significado procuro uma rase que faz sentido.”
  • 17.  Portanto, os fatores determinantes das diferenças de aprendizagem entre o grupo índio e o grupo não índio está na falta de conhecimento de suas especificidades culturais pelos professores e pela falta de um currículo bilíngue nas comunidades indígenas, e não na capacidade cognitiva do aluno xavante.  Entrevista nº 12 (Informante P) [...] Então é falta da gente saber como agir, eu sinto assim: que eu não sei como agir. Mesmo porque, pra mim, foi uma situação nova, para mim foi uma situação novíssima: como te falei eu conhecia índio na televisão. [...] É verdade! Vim conhecer aqui (Aragarças).  (MAGALHÃES, BORTONE, 2008, p. 145)
  • 18. REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS PINTO, Antônio Luiz de Toledo, WINDT, Márcia Cristina Vaz dos Santos e CÉSPEDES, Livia. Constituição da República Federativa do Brasil. Saraiva, São Paulo: 2004. PAGLIARINI, Maria Inês. Que português é esse? Vozes em conflito. São Carlos: Pedro & João Editores / Cuiabá: EdUFMT: 2008. SOUZA, Álvaro José de. Geografia lingüística: dominação e liberdade. Contexto, São Paulo: 2001.