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1
Biossegurança
07/08/2013
Dra. Patricia Busko Di Vitta,
Setor Técnico de Tratamento de Resíduos Químicos e Solventes
STRES-IQUSP Bloco 0 Ramal 3081
pabusko@iq.usp.br patricia.vitta@usp.br
STRES - IQUSP
2
Objetivo
aDivulgar informações úteis e práticas sobre
biossegurança em laboratório:
i Grupos de risco biológico e OGMs;
i Redução de risco;
i Normas Universais;
i Descarte e descontaminação de material
biológico.
Áreas Críticas
aLaboratórios de manipulação de OGM
aLaboratórios de manipulação de microorganismos
aLaboratórios de radioisótopos com OGM
aBiotério
aSalas de limpeza e descartes
4
aTrata das regras e condutas para a utilização,
contenção, transporte e eliminação de OGMs.
aVisa a prevenção do escape de organismos
patogênicos, de substâncias nocivas e de OGMs;
aVisa e prevenção à saúde do trabalhador e ao
meio ambiente
Biossegurança
5
Os OGMs são organismos cujo material
genético (ADN) não foi modificado por
multiplicação e/ou recombinação natural, mas
pela introdução de um gene modificado ou de
um gene pertencente a uma outra variedade
ou espécie.
OGMs
6
a Presente em agentes de origem biológica, capazes de produzir
efeitos nocivos em humanos e animais:
hMicroorganismos (virus, bactérias, fungos, protozoários)
hToxinas e alérgenos derivados de microorganismos, parasitas,
insetos, animais e plantas
hPlantas, animais, bactérias, leveduras, fungos, protozoários,
metazoários, etc.
hOGMs
hAmostras biológicas (Sangue, secreções, derrames e lavados
cavitários)
hPeças cirúrgicas, biópsias
Risco Biológico
7
Biossegurança
aTreinamento;
aPlanejamento e Organização:
hManuseio e transporte de vidrarias,
reagentes, equipamentos, instrumentos e
outros materiais;
hHigiene, limpeza, desinfecção
hResíduos biológicos, químicos,etc.
aUtilização de EPC e EPI;
aSinalização;
aProcedimentos operacionais;
aRegistros de atividades;
aRegistros e comunicação de acidentes
8
Biossegurança
9
Biossegurança
10
Biossegurança
11
Biossegurança
http://www2.iq.usp.br/bioquimica/index.dhtml?pagina=826&chave=UpP
http://www2.iq.usp.br/bioquimica/index.dhtml?pagina=827&chave=5FA
http://www2.iq.usp.br/bioquimica/Biosseguranca/diretrizes_biosseguranca_IQ.doc
12
Classificação de OGMs
aOs OGMs são classificados em Grupo I e Grupo II. A
classificação dos OGMs em Grupo I ou Grupo II
considera os riscos associados aos seguintes componentes:
A classe de risco, de acordo e as características do
organismo receptor ou parental (hospedeiro), - o vetor, -
o inserto, - o OGM resultante.
aDe acordo com o critério de patogenicidade o organismo
receptor ou parental a ser utilizado no trabalho que
originará o OGM é classificado com base no seu potencial
patogênico para o homem e para os animais, em 4 classes
de risco a saber:
13
Classificação de OGMs
aSerá considerado como OGM do Grupo I aquele que se enquadrar
no critério de não patogenicidade, resultando de organismo receptor
ou parental não patogênico (classificado como Classe de Risco 1, de
acordo com o Apêndice 2 destas Normas), além da observância dos
demais critérios estabelecidos no Anexo 1 da Lei 8.974/95.
aSerá considerado como OGM do Grupo II qualquer organismo que,
dentro do critério de patogenicidade, for resultante de organismo
receptor ou parental classificado como patogênico (classificados como
classe de risco 2, 3, ou 4) para o homem e animais. Alguns
organismos são pragas quarentenárias de plantas. Aqueles
compreendidos na Lista A1 não existem no país e têm a sua
importação terminantemente proibida, não podendo ser objeto de
trabalho. Os da Lista A2 já entraram no País, porém, estão sob
controle oficial do Ministério da Agricultura, e só podem ser
trabalhados dentro da área endêmica.
14
Classificação de OGMs
a(a) Classe de risco 1 - (baixo risco individual e baixo
risco para a comunidade) - organismo que não cause
doença ao homem ou animal.
a(b) Classe de risco 2 - (risco individual moderado e
risco limitado para a comunidade) - patógeno que cause
doença ao homem ou aos animais, mas que não consiste
em sério risco, a quem o manipula em condições de
contenção, à comunidade, aos seres vivos e ao meio
ambiente. As exposições laboratoriais podem causar
infecção, mas a existência de medidas eficazes de
tratamento e prevenção limitam o risco, sendo o risco de
disseminação bastante limitado.
15
Classificação de OGMs
a(c) Classe de risco 3 - (elevado risco individual e risco
limitado para a comunidade) - patógeno que geralmente
causa doenças graves ao homem ou aos animais e pode
representar um sério risco a quem o manipula. Pode
representar um risco se disseminado na comunidade, mas
usualmente existem medidas de tratamento e de
prevenção.
a(d) Classe de risco 4 - (elevado risco individual e
elevado risco para a comunidade) - patógeno que
representa grande ameaça para o ser humano e para aos
animais, representando grande risco a quem o manipula e
tendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduo
a outro. Normalmente não existem medidas preventivas e
de tratamento para esses agentes.
16
Classificação de microorganismos infectantes
17
Nível de segurança em laboratórios
FCF/USP 18
http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf
19
aAgentes que não causam doenças em humanos.
iE. Coli k12, Bacillus subtilis, Vírus
adenoassociado sorotipos 1-4, Maloney
murine leukemia virus (ecotropic, <50L)
aNão exige infra-estrutura especial;
aNão exige equipamentos de contenção;
aPode ser manipulado na bancada;
aDescarte: Tratado, autoclavado ou incinerado
Grupo 1
- FCF/USP 20
Nível de Biossegurança 1
barreiras primárias
- FCF/USP 21
http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf
Nível de Biossegurança 1
barreiras secundárias
22
aAgentes de risco moderato e com pouca
probabilidade de provocar doença grave,
tratamentos disponíveis (vacinas).
i Salmonela, Hepatitis B, retrovírus (Moloney,
anfotrópico), adenovírus, vetores
recombinantes de lentivírus, HeLa, HEK293
aSinalização adequada;
aÁrea de acesso restrito durante experimentação;
aUso do cabine de segurança biológica (CSB, fluxo
laminar), material não pode ser manipulado na
bancada;
aDescarte: Tratado, autoclavado ou incinerado.
Grupo 2
- FCF/USP 23
Nível de Biossegurança 2
barreiras primárias
http://www.cavo.com.br
MH5
Slide 23
MH5 M. Hirata; 15/03/2009
FCF/USP 24
Nível de Biossegurança 2
barreiras secundárias
CSB
http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf
25
aAgentes com risco elevado de provocar doença
grave.
i HIV, HTLV, tuberculose
aÁrea de acesso restrito, ante-sala, fluxo de ar
direcionada, saída de ar com filtro;
aUso de CSB (fluxo) apropriado
aDescarte: Tratado, autoclavado ou incinerado
(descontaminado antes de sair da sala)
Grupo 3
FCF/USP 26
Nível de Biossegurança 3
barreiras primárias
- FCF/USP 27
Nível de Biossegurança 3
barreiras secundárias
MH6
Slide 27
MH6 M. Hirata; 15/03/2009
FCF/USP 28
Sinalização
do Laboratório
NB-2 /NB-3
http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf
29
aAgentes de alto risco e sem tratamento
conhecido
iEbola zair, Rift Valley Virus
aÁrea de contenção total
aPráticas específicas
Grupo 4
FCF/USP 30
Nível de Biossegurança 4
barreiras primárias
Rosario Hirata -
FCF/USP 31
Nível de Biossegurança 4
barreiras secundárias
32
Alexander Henning Ulrich Alicia Juliana Kowaltowski
Aline Maria da Silva Bettina Malnic Bianca Silvana Zingales@
Carla Columbano Oliveira Clélia Ferreira Glaucia Mendes Souza
Hugo Aguirre Armelin Mari Cleide Sogayar
Maria Julia Manso Alves@ Marisa Helena Gennari de Medeiros
Nadja Cristhina de Souza Pinto Lardner Ohara Augusto
Pedro Soares de Araujo Regina Lúcia Baldini
Ronaldo Bento Quaggio Sandro Roberto Marana
Sergio Verjovski Almeida@ Shaker Chuck Farah
Suely Lopes Gomes Walter Colli@ Walter Ribeiro Terra
@ Laboratórios com áreas de contenção nível II para trabalho com
OGMs do Grupo II.
Laboratórios no IQUSP
33
E. coli , S. cerevisae, células tumorais PC12, Xanthomonas
axonopodis pv citri, Dictyostelium discoideum,
X. fastidiosa, T. Cruzi, Dictyostelium discoideum,
Trichoderma reesei, pancreatic beta cells, Linhagens de
células de camundongo, Pseudomonas putida 39D (ATCC
70008), baculovirus, retrovirus, vetores de lentivirus,
diversas celulas de mamiferos e de inseto que foram
geneticamente modificados (sf9), Saccharomyces
cerevisiae, Agrobacterium rhizogenes, Xanthomonas
axonopodis pv citri, Arabidopsis thaliana, Pichia pastoris,
Xanthomonas axonopodis pv citri, Caulobacter crescentus
Laboratórios no IQUSP
34
Laboratórios no IQUSP
35
Redução de riscos
aEquipamentos de proteção individual (EPI)
i Luvas, avental, máscara, botas, óculos de proteção
i Usar e trocar!
aMedidas coletivas
i Descarte e remoção de lixo, existência de extintores de
incêndio, lavador de olhos, sinalização, saídas de
emergência.
aContenção primária
i Proteger o operador e o laboratório
aContenção secundária
i Proteger ambiente
36
Redução de riscos
aOs acidentes em laboratórios de Microbiologia,
normalmente ocorrem pela formação de aerossóis, por
respingos, pipetagens incorretas, injeções, trabalhos com
grandes quantidades e/ou concentrações elevadas de micro-
organismos, laboratórios superlotados de pessoal e material,
infestação por roedores, por insetos e entrada de pessoas
não autorizadas. Para evitar a maior parte destes riscos,
devem ser tomados cuidados especiais, desde a concepção
geral e instalação do laboratório.
aAs infecções por micro-organismos em laboratórios de
Microbiologia podem ocorrer através da pele, das vias
digestivas e mucosa bucal, das vias respiratórias e mucosa
nasal e dos olhos e ouvidos.
37
aAntes de iniciar o trabalho:
iDiscuta com seu orientador;
iPlaneje o experimento;
iIdentifique os perigos e tome medidas para
reduzir os riscos;
iAntecipe e procure soluções para eventuais
problemas.
Redução de riscos
38
Normas universais
a Procurar treinamento e informação antes de iniciar atividades ou
utilizar equipamentos;
a Não comer, beber, armazenar alimentos em geladeiras, máquinas
de gelo ou câmaras frias do laboratório;
a Usar EPIs;
a Não aplicar maquiagem, pentear cabelo, manipular lentes de
contato, etc.;
a Não pipetar com a boca;
a Não tocar em maçanetas, telefones, olhos, nariz,bolsas, bolsos,
telefones, etc. com luvas;
a Obedecer as regras de descarte de material biológico;
a Lave as mãos sempre;
a Não retirar canetas ou qualquer outro instrumento do laboratório
sem descontaminar antes.
a Não mastigar lápis/caneta e não roer as unhas;
a Etc.
39
Mais Normas...
aConheça o Mapa de Riscos de seu local de trabalho
aUm aviso na porta do laboratório deverá ser colocado indicando a
natureza do agente patogênico com que se trabalha;
aO laboratório deve ser mantido limpo e em ordem, devendo serem
dele retirados quaisquer materiais que não tenham relação com o
trabalho;
aAs bancadas do laboratório devem ter a superfície muito lisa, de
maneira a serem facilmente limpas e desinfectadas;
aAs superfícies das bancadas devem ser recobertas com papel
absorvente, sempre que exista a possibilidade de respingos de
material perigoso;
aAs superfícies de trabalho devem ser descontaminadas pelo menos
uma vez por dia e sempre que ocorrer caso de derramamento de
substâncias potencialmente perigosas;
40
Mais Normas...
aUse sempre avental ou uniforme enquanto estiver no laboratório;
estas roupas não devem sair do recinto de trabalho e, devem ser
desinfetadas por procedimentos adequados;
aEm todos os trabalhos nos quais existe possibilidade de contato
direto acidental com sangue, material infeccioso ou animais
infectados, devem ser usadas luvas; estas luvas, antes de
descartadas, devem ser esterilizadas em autoclaves;
aDeve ser desenvolvido no pessoal o hábito de conservar as mãos
longe da boca, nariz, olhos e rosto;
aDeve ser evitado o uso de barba quando se trabalha com micro-
organismos perigosos
aTodos os procedimentos devem ser efetuados de maneira a se
evitar, ao máximo, a formação de aerossóis;
41
Mais Normas...
aSomente deverão ser autorizadas a entrar no laboratório pessoas
que tenham sido informadas sobre os possíveis riscos e satisfaçam
os requisitos que se exigem para o acesso; durante o trabalho, as
portas devem ser mantidas fechadas; somente terão acesso ao local
animais e pessoas autorizadas; não se deve permitir a entrada de
crianças no laboratório;
aNão se deve permitir a entrada no laboratório de animais que não
tenham relação com os trabalhos que estão sendo efetuados;
aDeve ser estabelecido um programa de luta contra os insetos e
roedores;
aAs sub-culturas de micro-organismos infecciosos devem ser feitas
em capelas;
aNunca umedeça rótulos com a língua; use água ou rótulos auto-
adesivos;
42
Mais Normas...
aAs pipetas usadas devem ser imediatamente imersas em
desinfetantes;
aProteja a ponta superior das pipetas com algodão antes da
esterilização;
aUtilize seringas com acessório especial para evitar que a agulha se
separe da seringa;
aNão empregue chumaços de algodão ao esvaziar uma seringa
contendo ar ou excesso de líquido. Use um pequeno frasco cheio de
algodão embebido em desinfetante;
aUse seringas e agulhas hipodérmicas somente para injeção parental,
aspiração de líquidos dos animais de laboratório e de vacinas contidas
em frascos com tampas perfuráveis. Não as use para manipular
líquidos infecciosos; nestes casos, devem ser empregadas pipetas
automáticas;
43
Mais Normas...
aAntes e depois de injetar materiais infecciosos em animais, esfregue
o local da injeção com desinfetante;
aAs centrífugas usadas para material tóxico ou infeccioso devem ser
protegidas por anteparos;
aUse para centrifugação somente tubos não danificados e tampados.
Tenha certeza de que o líquido contido no tubo não transbordará
durante a centrifugação;
aCulturas líquidas de organismos altamente infecciosos requerem
cuidados especiais, pois qualquer movimento que agite a superfície do
líquido, produzirá aerossol; os liquidificadores dão origem a pesados
aerossóis;
aAmostras de soro sangüíneo de todo o pessoal do laboratório e
demais pessoas expostas aos riscos a ele inerentes, devem ser
conservadas como referência;
44
Mais Normas...
aTodos os líquidos e sólidos contaminados devem ser
descontaminados antes de eliminados ou então, reutilizados. Os
materiais esterilizados em autoclaves ou incinerados fora do
laboratório deverão ser acondicionados em recipientes fechados e
impermeáveis;
aOs meios de cultura sólidos e/ou líquidos utilizados para
crescimento de bactérias devem ser autoclavados antes de serem
encaminhados ao lixo;
aSiga as instruções do IQUSP e do laboratório para descartar
substâncias químicas, agentes biológicos, radioativos, resíduos e o
lixo; informe-se dos procedimentos junto às Comissões pertinentes;
45
Mais Normas...
aTodos os derramamentos, acidentes e exposições reais ou
potenciais por material infectado devem ser imediatamente
notificados ao chefe do laboratório. Devem existir protocolos
escritos para estes episódios, onde são previstos avaliações,
vigilância e tratamento médico apropriados;
aEm caso de respingos, cubra imediatamente a área com
desinfetante adequado. A toxina botulínica deve ser coberta com
solução saturada de carbonato de sódio;
aO chefe do laboratório deve providenciar para que o pessoal
receba uma formação apropriada sobre segurança no laboratório.
Deve ser adotado um manual sobre segurança ou de operações, no
qual sejam identificados os riscos a que o pessoal está exposto e
indicadas as práticas ou procedimentos adequados par reduzi-los ao
mínimo ou eliminá-los. O pessoal também deve ser informado sobre a
existência;
- FCF/USP 46
Procedimentos de Descontaminação
aEsterilização
hUso de processos físicos ou químicos com a finalidade
de destruir microorganismos viáveis
aDesinfecção
hUso de processos físicos ou químicos, sobre objetos
inanimados, para eliminar microorganismos patogênicos
conhecidos
aAntisepsia
hAplicação de germicida sobre a pele ou tecido vivo com
a finalidade de destruir microorganismos ou inibir o ser
crescimento
47
aTratamento Químico (IQUSP);
aTratamento Físico (IQUSP);
aDesativação eletrotérmica (trituração
e aquecimento análogo a microondas)
(LIMPURB);
aIncineração;
aOutros.
Descarte de material biológico
STRES - IQUSP
48
Descarte de material biológico
aTratamento Químico
iCloro ativo
iPeróxido de Hidrogênio
iSais de amônio quaternário
iÓxido de etileno
iFormaldeído
iGlutaraleído
iFenol
iEtc. STRES - IQUSP
49
Descarte de material biológico
aTratamento Químico (Hipoclorito)
iCloro ativo (10-12% hipoclorito)
Diluir antes de usar (1:10)
iÁgua sanitária (2-2,5% hipoclorito)
Diluir (1:1) ou usar diretamente
iDesinfectante hospitalar (1% hipoclorito)
Usar diretamente
STRES - IQUSP
50
aTratamento Químico
1) Para preparar o álcool a 70 % (± 5%) mistura-se 7 volumes do álcool etílico
comercial (92-96o GL) com 3 volumes de água.
2) O formol comercial (formalina) contém cerca de 37 a 40 % de formaldeído.
As soluções de formol são corrosivas e não devem ser autoclavadas pois
agridem as válvulas e os sensores da autoclave;
3) O hipoclorito de sódio comercial contém cerca de 10% de substância ativa,
mas pode ser fornecido comercialmente em outras concentrações mais baixas.
Já a água sanitária contém apenas 2 a 2.5 % de substâncias ativas,
durante o prazo de validade. As soluções para descontaminação devem ser
preparadas no mesmo dia de uso devido à instabilidade do hipoclorito de sódio.
As soluções de hipoclorito são estáveis a pH elevado (em torno de 11), pela
adição, via de regra, de hidróxido de sódio .
OBS. O tempo de ação necessário para que os agentes químicos inativem um
microorganismo varia muito. Deve-se procurar informações exatas para
cadaagente a ser inativado por cada substância química.
Descarte de material biológico
51
aTratamento de líquidos:
iAplicar 10% do volume final
iDeixar agir durante 30 minutos
iDescartar líquidos e enxaguar exaustivamente
Descarte de material biológico
STRES - IQUSP
52
aTratamento físico:
iRadiação (UV, gama)
iTérmico:
Autoclave (sólidos, líquidos): 121˚C, mínimo de
15 minutos (volumes grandes podem requerer
mais tempo)
Incineração
Descarte de material biológico
STRES - IQUSP
53
Descarte de material biológico
ESTERILIZAÇÃO E
ACONDICIONAMENTO
55
aPerfurocortantes (agulhas, vidro, ponteiras, etc.):
iDescarpack ou recipiente adequado;
iSem repor capa em agulhas;
iSem dobrar agulhas.
aVidro quebrado: Não manipular com a mão, sempre
usar pinça ou pá de lixo
iDescarpack;
iTratar quimicamente/autoclavar/lixo biológico
Descarte de material biológico
STRES - IQUSP
Descarte de material biológico
57
bBactérias
iPlacas: autoclavar/lixo biológico
iLíquido: Tratar com hipoclorito
iTubos de ensaio/vidraria: Tratar com
hipoclorito antes de lavar
bSangue
iSolução de hipoclorito 1-2%, 10% do volume
final, 30 minutos
aCultura de células
iLíquidos: Tratar com hipoclorito
iPlacas, tubos e restos celulares:
autoclavar/lixo biológico
Descarte de material biológico
STRES - IQUSP
58
Descarte de material biológico
59
Material biológico:
aMaterial exposto a agentes biológicos inclui
ponteiras, pipetas, tubos, luvas, meios de
cultura, frascos, placas de petri, restos
celulares, carcaça de animal, peças cirúrgicas,
sangue, etc.
aSempre deve ser tratado/descontaminado,
idealmente antes de sair do laboratório.
Descarte de material biológico
60
Descarte de material biológico
Descarte de material biológico
62
Em caso de acidentes:
aNotificar colegas, sinalizar a área;
aLavar pele com sabonete antimicrobiano;
aCobrir material contaminado com papel toalha;
aSaturar com solução de hipoclorito 1-2% (10%
volume final);
a30 minutos;
aDescartar material e lavar área de trabalho;
aLavar as mãos;
aPreencher relatório de acidente.
aBico de Bunsen para flambar (queimaduras, vazamentode
gás, incêndios)
aAuto clave (certeza de desinfecção, tomadas, fechamento)
aUV (usar óculos de proteção, cuidado com exposição)
aCentrifugas (tubos inteiros, fechada)
aBrometo de etídio (trabalhar em área designada; se for em
pó, trabalhar na capela; não colocar em microondas)
aNitrogênio Líquido (EPIs, queimaduras)
63
Cuidados especiais
64
Sites de interesse
aCTNBio
i http://www.ctnbio.gov.br
aCDC
i http://www.cdc.gov/od/ohs/biosfty/biosfty.htm
aNIH Guidelines for rDNA
i http://www4.od.nih.gov/oba/rac/guidelines/guidelin
es.html
aUniversity of Wisconsin
i http://www2.fpm.wisc.edu/safety
65
Referências
aAlguns slides dessa apresentação são de autoria
do Prof. Dr. Bryan Strauss (INCOR) e dos
Professores Mario e Rosário Hirata (FCF)
aNR-32: Norma Regulamentadora 32
aResolução CONAMA 283 (2001)
aResolução RDC n.º 33, de 25 de fevereiro de
2003
aAt the Bench, Kathy Barker, CSHL Press
aAt the Helm, Kathy Barker, CSHL Press
aLab Math, Dany Spencer Adams, CSHL
Press.html

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Biosseguranca2013

  • 1. 1 Biossegurança 07/08/2013 Dra. Patricia Busko Di Vitta, Setor Técnico de Tratamento de Resíduos Químicos e Solventes STRES-IQUSP Bloco 0 Ramal 3081 pabusko@iq.usp.br patricia.vitta@usp.br STRES - IQUSP
  • 2. 2 Objetivo aDivulgar informações úteis e práticas sobre biossegurança em laboratório: i Grupos de risco biológico e OGMs; i Redução de risco; i Normas Universais; i Descarte e descontaminação de material biológico.
  • 3. Áreas Críticas aLaboratórios de manipulação de OGM aLaboratórios de manipulação de microorganismos aLaboratórios de radioisótopos com OGM aBiotério aSalas de limpeza e descartes
  • 4. 4 aTrata das regras e condutas para a utilização, contenção, transporte e eliminação de OGMs. aVisa a prevenção do escape de organismos patogênicos, de substâncias nocivas e de OGMs; aVisa e prevenção à saúde do trabalhador e ao meio ambiente Biossegurança
  • 5. 5 Os OGMs são organismos cujo material genético (ADN) não foi modificado por multiplicação e/ou recombinação natural, mas pela introdução de um gene modificado ou de um gene pertencente a uma outra variedade ou espécie. OGMs
  • 6. 6 a Presente em agentes de origem biológica, capazes de produzir efeitos nocivos em humanos e animais: hMicroorganismos (virus, bactérias, fungos, protozoários) hToxinas e alérgenos derivados de microorganismos, parasitas, insetos, animais e plantas hPlantas, animais, bactérias, leveduras, fungos, protozoários, metazoários, etc. hOGMs hAmostras biológicas (Sangue, secreções, derrames e lavados cavitários) hPeças cirúrgicas, biópsias Risco Biológico
  • 7. 7 Biossegurança aTreinamento; aPlanejamento e Organização: hManuseio e transporte de vidrarias, reagentes, equipamentos, instrumentos e outros materiais; hHigiene, limpeza, desinfecção hResíduos biológicos, químicos,etc. aUtilização de EPC e EPI; aSinalização; aProcedimentos operacionais; aRegistros de atividades; aRegistros e comunicação de acidentes
  • 12. 12 Classificação de OGMs aOs OGMs são classificados em Grupo I e Grupo II. A classificação dos OGMs em Grupo I ou Grupo II considera os riscos associados aos seguintes componentes: A classe de risco, de acordo e as características do organismo receptor ou parental (hospedeiro), - o vetor, - o inserto, - o OGM resultante. aDe acordo com o critério de patogenicidade o organismo receptor ou parental a ser utilizado no trabalho que originará o OGM é classificado com base no seu potencial patogênico para o homem e para os animais, em 4 classes de risco a saber:
  • 13. 13 Classificação de OGMs aSerá considerado como OGM do Grupo I aquele que se enquadrar no critério de não patogenicidade, resultando de organismo receptor ou parental não patogênico (classificado como Classe de Risco 1, de acordo com o Apêndice 2 destas Normas), além da observância dos demais critérios estabelecidos no Anexo 1 da Lei 8.974/95. aSerá considerado como OGM do Grupo II qualquer organismo que, dentro do critério de patogenicidade, for resultante de organismo receptor ou parental classificado como patogênico (classificados como classe de risco 2, 3, ou 4) para o homem e animais. Alguns organismos são pragas quarentenárias de plantas. Aqueles compreendidos na Lista A1 não existem no país e têm a sua importação terminantemente proibida, não podendo ser objeto de trabalho. Os da Lista A2 já entraram no País, porém, estão sob controle oficial do Ministério da Agricultura, e só podem ser trabalhados dentro da área endêmica.
  • 14. 14 Classificação de OGMs a(a) Classe de risco 1 - (baixo risco individual e baixo risco para a comunidade) - organismo que não cause doença ao homem ou animal. a(b) Classe de risco 2 - (risco individual moderado e risco limitado para a comunidade) - patógeno que cause doença ao homem ou aos animais, mas que não consiste em sério risco, a quem o manipula em condições de contenção, à comunidade, aos seres vivos e ao meio ambiente. As exposições laboratoriais podem causar infecção, mas a existência de medidas eficazes de tratamento e prevenção limitam o risco, sendo o risco de disseminação bastante limitado.
  • 15. 15 Classificação de OGMs a(c) Classe de risco 3 - (elevado risco individual e risco limitado para a comunidade) - patógeno que geralmente causa doenças graves ao homem ou aos animais e pode representar um sério risco a quem o manipula. Pode representar um risco se disseminado na comunidade, mas usualmente existem medidas de tratamento e de prevenção. a(d) Classe de risco 4 - (elevado risco individual e elevado risco para a comunidade) - patógeno que representa grande ameaça para o ser humano e para aos animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Normalmente não existem medidas preventivas e de tratamento para esses agentes.
  • 17. 17 Nível de segurança em laboratórios
  • 19. 19 aAgentes que não causam doenças em humanos. iE. Coli k12, Bacillus subtilis, Vírus adenoassociado sorotipos 1-4, Maloney murine leukemia virus (ecotropic, <50L) aNão exige infra-estrutura especial; aNão exige equipamentos de contenção; aPode ser manipulado na bancada; aDescarte: Tratado, autoclavado ou incinerado Grupo 1
  • 20. - FCF/USP 20 Nível de Biossegurança 1 barreiras primárias
  • 22. 22 aAgentes de risco moderato e com pouca probabilidade de provocar doença grave, tratamentos disponíveis (vacinas). i Salmonela, Hepatitis B, retrovírus (Moloney, anfotrópico), adenovírus, vetores recombinantes de lentivírus, HeLa, HEK293 aSinalização adequada; aÁrea de acesso restrito durante experimentação; aUso do cabine de segurança biológica (CSB, fluxo laminar), material não pode ser manipulado na bancada; aDescarte: Tratado, autoclavado ou incinerado. Grupo 2
  • 23. - FCF/USP 23 Nível de Biossegurança 2 barreiras primárias http://www.cavo.com.br MH5
  • 24. Slide 23 MH5 M. Hirata; 15/03/2009
  • 25. FCF/USP 24 Nível de Biossegurança 2 barreiras secundárias CSB http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf
  • 26. 25 aAgentes com risco elevado de provocar doença grave. i HIV, HTLV, tuberculose aÁrea de acesso restrito, ante-sala, fluxo de ar direcionada, saída de ar com filtro; aUso de CSB (fluxo) apropriado aDescarte: Tratado, autoclavado ou incinerado (descontaminado antes de sair da sala) Grupo 3
  • 27. FCF/USP 26 Nível de Biossegurança 3 barreiras primárias
  • 28. - FCF/USP 27 Nível de Biossegurança 3 barreiras secundárias MH6
  • 29. Slide 27 MH6 M. Hirata; 15/03/2009
  • 30. FCF/USP 28 Sinalização do Laboratório NB-2 /NB-3 http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf
  • 31. 29 aAgentes de alto risco e sem tratamento conhecido iEbola zair, Rift Valley Virus aÁrea de contenção total aPráticas específicas Grupo 4
  • 32. FCF/USP 30 Nível de Biossegurança 4 barreiras primárias
  • 33. Rosario Hirata - FCF/USP 31 Nível de Biossegurança 4 barreiras secundárias
  • 34. 32 Alexander Henning Ulrich Alicia Juliana Kowaltowski Aline Maria da Silva Bettina Malnic Bianca Silvana Zingales@ Carla Columbano Oliveira Clélia Ferreira Glaucia Mendes Souza Hugo Aguirre Armelin Mari Cleide Sogayar Maria Julia Manso Alves@ Marisa Helena Gennari de Medeiros Nadja Cristhina de Souza Pinto Lardner Ohara Augusto Pedro Soares de Araujo Regina Lúcia Baldini Ronaldo Bento Quaggio Sandro Roberto Marana Sergio Verjovski Almeida@ Shaker Chuck Farah Suely Lopes Gomes Walter Colli@ Walter Ribeiro Terra @ Laboratórios com áreas de contenção nível II para trabalho com OGMs do Grupo II. Laboratórios no IQUSP
  • 35. 33 E. coli , S. cerevisae, células tumorais PC12, Xanthomonas axonopodis pv citri, Dictyostelium discoideum, X. fastidiosa, T. Cruzi, Dictyostelium discoideum, Trichoderma reesei, pancreatic beta cells, Linhagens de células de camundongo, Pseudomonas putida 39D (ATCC 70008), baculovirus, retrovirus, vetores de lentivirus, diversas celulas de mamiferos e de inseto que foram geneticamente modificados (sf9), Saccharomyces cerevisiae, Agrobacterium rhizogenes, Xanthomonas axonopodis pv citri, Arabidopsis thaliana, Pichia pastoris, Xanthomonas axonopodis pv citri, Caulobacter crescentus Laboratórios no IQUSP
  • 37. 35 Redução de riscos aEquipamentos de proteção individual (EPI) i Luvas, avental, máscara, botas, óculos de proteção i Usar e trocar! aMedidas coletivas i Descarte e remoção de lixo, existência de extintores de incêndio, lavador de olhos, sinalização, saídas de emergência. aContenção primária i Proteger o operador e o laboratório aContenção secundária i Proteger ambiente
  • 38. 36 Redução de riscos aOs acidentes em laboratórios de Microbiologia, normalmente ocorrem pela formação de aerossóis, por respingos, pipetagens incorretas, injeções, trabalhos com grandes quantidades e/ou concentrações elevadas de micro- organismos, laboratórios superlotados de pessoal e material, infestação por roedores, por insetos e entrada de pessoas não autorizadas. Para evitar a maior parte destes riscos, devem ser tomados cuidados especiais, desde a concepção geral e instalação do laboratório. aAs infecções por micro-organismos em laboratórios de Microbiologia podem ocorrer através da pele, das vias digestivas e mucosa bucal, das vias respiratórias e mucosa nasal e dos olhos e ouvidos.
  • 39. 37 aAntes de iniciar o trabalho: iDiscuta com seu orientador; iPlaneje o experimento; iIdentifique os perigos e tome medidas para reduzir os riscos; iAntecipe e procure soluções para eventuais problemas. Redução de riscos
  • 40. 38 Normas universais a Procurar treinamento e informação antes de iniciar atividades ou utilizar equipamentos; a Não comer, beber, armazenar alimentos em geladeiras, máquinas de gelo ou câmaras frias do laboratório; a Usar EPIs; a Não aplicar maquiagem, pentear cabelo, manipular lentes de contato, etc.; a Não pipetar com a boca; a Não tocar em maçanetas, telefones, olhos, nariz,bolsas, bolsos, telefones, etc. com luvas; a Obedecer as regras de descarte de material biológico; a Lave as mãos sempre; a Não retirar canetas ou qualquer outro instrumento do laboratório sem descontaminar antes. a Não mastigar lápis/caneta e não roer as unhas; a Etc.
  • 41. 39 Mais Normas... aConheça o Mapa de Riscos de seu local de trabalho aUm aviso na porta do laboratório deverá ser colocado indicando a natureza do agente patogênico com que se trabalha; aO laboratório deve ser mantido limpo e em ordem, devendo serem dele retirados quaisquer materiais que não tenham relação com o trabalho; aAs bancadas do laboratório devem ter a superfície muito lisa, de maneira a serem facilmente limpas e desinfectadas; aAs superfícies das bancadas devem ser recobertas com papel absorvente, sempre que exista a possibilidade de respingos de material perigoso; aAs superfícies de trabalho devem ser descontaminadas pelo menos uma vez por dia e sempre que ocorrer caso de derramamento de substâncias potencialmente perigosas;
  • 42. 40 Mais Normas... aUse sempre avental ou uniforme enquanto estiver no laboratório; estas roupas não devem sair do recinto de trabalho e, devem ser desinfetadas por procedimentos adequados; aEm todos os trabalhos nos quais existe possibilidade de contato direto acidental com sangue, material infeccioso ou animais infectados, devem ser usadas luvas; estas luvas, antes de descartadas, devem ser esterilizadas em autoclaves; aDeve ser desenvolvido no pessoal o hábito de conservar as mãos longe da boca, nariz, olhos e rosto; aDeve ser evitado o uso de barba quando se trabalha com micro- organismos perigosos aTodos os procedimentos devem ser efetuados de maneira a se evitar, ao máximo, a formação de aerossóis;
  • 43. 41 Mais Normas... aSomente deverão ser autorizadas a entrar no laboratório pessoas que tenham sido informadas sobre os possíveis riscos e satisfaçam os requisitos que se exigem para o acesso; durante o trabalho, as portas devem ser mantidas fechadas; somente terão acesso ao local animais e pessoas autorizadas; não se deve permitir a entrada de crianças no laboratório; aNão se deve permitir a entrada no laboratório de animais que não tenham relação com os trabalhos que estão sendo efetuados; aDeve ser estabelecido um programa de luta contra os insetos e roedores; aAs sub-culturas de micro-organismos infecciosos devem ser feitas em capelas; aNunca umedeça rótulos com a língua; use água ou rótulos auto- adesivos;
  • 44. 42 Mais Normas... aAs pipetas usadas devem ser imediatamente imersas em desinfetantes; aProteja a ponta superior das pipetas com algodão antes da esterilização; aUtilize seringas com acessório especial para evitar que a agulha se separe da seringa; aNão empregue chumaços de algodão ao esvaziar uma seringa contendo ar ou excesso de líquido. Use um pequeno frasco cheio de algodão embebido em desinfetante; aUse seringas e agulhas hipodérmicas somente para injeção parental, aspiração de líquidos dos animais de laboratório e de vacinas contidas em frascos com tampas perfuráveis. Não as use para manipular líquidos infecciosos; nestes casos, devem ser empregadas pipetas automáticas;
  • 45. 43 Mais Normas... aAntes e depois de injetar materiais infecciosos em animais, esfregue o local da injeção com desinfetante; aAs centrífugas usadas para material tóxico ou infeccioso devem ser protegidas por anteparos; aUse para centrifugação somente tubos não danificados e tampados. Tenha certeza de que o líquido contido no tubo não transbordará durante a centrifugação; aCulturas líquidas de organismos altamente infecciosos requerem cuidados especiais, pois qualquer movimento que agite a superfície do líquido, produzirá aerossol; os liquidificadores dão origem a pesados aerossóis; aAmostras de soro sangüíneo de todo o pessoal do laboratório e demais pessoas expostas aos riscos a ele inerentes, devem ser conservadas como referência;
  • 46. 44 Mais Normas... aTodos os líquidos e sólidos contaminados devem ser descontaminados antes de eliminados ou então, reutilizados. Os materiais esterilizados em autoclaves ou incinerados fora do laboratório deverão ser acondicionados em recipientes fechados e impermeáveis; aOs meios de cultura sólidos e/ou líquidos utilizados para crescimento de bactérias devem ser autoclavados antes de serem encaminhados ao lixo; aSiga as instruções do IQUSP e do laboratório para descartar substâncias químicas, agentes biológicos, radioativos, resíduos e o lixo; informe-se dos procedimentos junto às Comissões pertinentes;
  • 47. 45 Mais Normas... aTodos os derramamentos, acidentes e exposições reais ou potenciais por material infectado devem ser imediatamente notificados ao chefe do laboratório. Devem existir protocolos escritos para estes episódios, onde são previstos avaliações, vigilância e tratamento médico apropriados; aEm caso de respingos, cubra imediatamente a área com desinfetante adequado. A toxina botulínica deve ser coberta com solução saturada de carbonato de sódio; aO chefe do laboratório deve providenciar para que o pessoal receba uma formação apropriada sobre segurança no laboratório. Deve ser adotado um manual sobre segurança ou de operações, no qual sejam identificados os riscos a que o pessoal está exposto e indicadas as práticas ou procedimentos adequados par reduzi-los ao mínimo ou eliminá-los. O pessoal também deve ser informado sobre a existência;
  • 48. - FCF/USP 46 Procedimentos de Descontaminação aEsterilização hUso de processos físicos ou químicos com a finalidade de destruir microorganismos viáveis aDesinfecção hUso de processos físicos ou químicos, sobre objetos inanimados, para eliminar microorganismos patogênicos conhecidos aAntisepsia hAplicação de germicida sobre a pele ou tecido vivo com a finalidade de destruir microorganismos ou inibir o ser crescimento
  • 49. 47 aTratamento Químico (IQUSP); aTratamento Físico (IQUSP); aDesativação eletrotérmica (trituração e aquecimento análogo a microondas) (LIMPURB); aIncineração; aOutros. Descarte de material biológico STRES - IQUSP
  • 50. 48 Descarte de material biológico aTratamento Químico iCloro ativo iPeróxido de Hidrogênio iSais de amônio quaternário iÓxido de etileno iFormaldeído iGlutaraleído iFenol iEtc. STRES - IQUSP
  • 51. 49 Descarte de material biológico aTratamento Químico (Hipoclorito) iCloro ativo (10-12% hipoclorito) Diluir antes de usar (1:10) iÁgua sanitária (2-2,5% hipoclorito) Diluir (1:1) ou usar diretamente iDesinfectante hospitalar (1% hipoclorito) Usar diretamente STRES - IQUSP
  • 52. 50 aTratamento Químico 1) Para preparar o álcool a 70 % (± 5%) mistura-se 7 volumes do álcool etílico comercial (92-96o GL) com 3 volumes de água. 2) O formol comercial (formalina) contém cerca de 37 a 40 % de formaldeído. As soluções de formol são corrosivas e não devem ser autoclavadas pois agridem as válvulas e os sensores da autoclave; 3) O hipoclorito de sódio comercial contém cerca de 10% de substância ativa, mas pode ser fornecido comercialmente em outras concentrações mais baixas. Já a água sanitária contém apenas 2 a 2.5 % de substâncias ativas, durante o prazo de validade. As soluções para descontaminação devem ser preparadas no mesmo dia de uso devido à instabilidade do hipoclorito de sódio. As soluções de hipoclorito são estáveis a pH elevado (em torno de 11), pela adição, via de regra, de hidróxido de sódio . OBS. O tempo de ação necessário para que os agentes químicos inativem um microorganismo varia muito. Deve-se procurar informações exatas para cadaagente a ser inativado por cada substância química. Descarte de material biológico
  • 53. 51 aTratamento de líquidos: iAplicar 10% do volume final iDeixar agir durante 30 minutos iDescartar líquidos e enxaguar exaustivamente Descarte de material biológico STRES - IQUSP
  • 54. 52 aTratamento físico: iRadiação (UV, gama) iTérmico: Autoclave (sólidos, líquidos): 121˚C, mínimo de 15 minutos (volumes grandes podem requerer mais tempo) Incineração Descarte de material biológico STRES - IQUSP
  • 57. 55 aPerfurocortantes (agulhas, vidro, ponteiras, etc.): iDescarpack ou recipiente adequado; iSem repor capa em agulhas; iSem dobrar agulhas. aVidro quebrado: Não manipular com a mão, sempre usar pinça ou pá de lixo iDescarpack; iTratar quimicamente/autoclavar/lixo biológico Descarte de material biológico STRES - IQUSP
  • 58. Descarte de material biológico
  • 59. 57 bBactérias iPlacas: autoclavar/lixo biológico iLíquido: Tratar com hipoclorito iTubos de ensaio/vidraria: Tratar com hipoclorito antes de lavar bSangue iSolução de hipoclorito 1-2%, 10% do volume final, 30 minutos aCultura de células iLíquidos: Tratar com hipoclorito iPlacas, tubos e restos celulares: autoclavar/lixo biológico Descarte de material biológico STRES - IQUSP
  • 61. 59 Material biológico: aMaterial exposto a agentes biológicos inclui ponteiras, pipetas, tubos, luvas, meios de cultura, frascos, placas de petri, restos celulares, carcaça de animal, peças cirúrgicas, sangue, etc. aSempre deve ser tratado/descontaminado, idealmente antes de sair do laboratório. Descarte de material biológico
  • 63. Descarte de material biológico
  • 64. 62 Em caso de acidentes: aNotificar colegas, sinalizar a área; aLavar pele com sabonete antimicrobiano; aCobrir material contaminado com papel toalha; aSaturar com solução de hipoclorito 1-2% (10% volume final); a30 minutos; aDescartar material e lavar área de trabalho; aLavar as mãos; aPreencher relatório de acidente.
  • 65. aBico de Bunsen para flambar (queimaduras, vazamentode gás, incêndios) aAuto clave (certeza de desinfecção, tomadas, fechamento) aUV (usar óculos de proteção, cuidado com exposição) aCentrifugas (tubos inteiros, fechada) aBrometo de etídio (trabalhar em área designada; se for em pó, trabalhar na capela; não colocar em microondas) aNitrogênio Líquido (EPIs, queimaduras) 63 Cuidados especiais
  • 66. 64 Sites de interesse aCTNBio i http://www.ctnbio.gov.br aCDC i http://www.cdc.gov/od/ohs/biosfty/biosfty.htm aNIH Guidelines for rDNA i http://www4.od.nih.gov/oba/rac/guidelines/guidelin es.html aUniversity of Wisconsin i http://www2.fpm.wisc.edu/safety
  • 67. 65 Referências aAlguns slides dessa apresentação são de autoria do Prof. Dr. Bryan Strauss (INCOR) e dos Professores Mario e Rosário Hirata (FCF) aNR-32: Norma Regulamentadora 32 aResolução CONAMA 283 (2001) aResolução RDC n.º 33, de 25 de fevereiro de 2003 aAt the Bench, Kathy Barker, CSHL Press aAt the Helm, Kathy Barker, CSHL Press aLab Math, Dany Spencer Adams, CSHL Press.html