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1.1. Fluxos migratórios:
Fluxo populacional – mobilidade populacional quer dentro do próprio estado
quer entre estados.
Migração – cruzamento do limite de uma unidade política ou administrativa, por
um período mínimo de 6 meses a 1 ano.
Migração externa - também denominada migração internacional, ocorre
quando a população se desloca entre países. Há dois tipos de migração externa:
- Emigração: refere-se ao movimento de saída das pessoas de seu
país de origem. Essas pessoas são emigrantes no seu país de origem.
- Imigração: corresponde ao movimento de entrada das pessoas
estrangeiras em um país. Elas são imigrantes nesse país.
Migração Interna – dentro do próprio país
Tipos de migrações
Altamente qualificadas – os pólos de poder científico e tecnológico
aplicam todos os seus esforços no sentido de atraírem empresários,
executivos, cientistas, profissionais de elevadas qualificações e técnicos
especialistas.
Qualificadas para funções quem do grau de instrução – muitos
migrantes têm-se sujeitado a condições precárias e a empregos aquém do
seu nível de instrução.
Trabalhadores pouco qualificados – vários países, nomeadamente os de
industrialização recente, são grandes receptores de mão de obra não
qualificada, na sua maioria ilegal. Estes trabalhadores são usados na
construção, na indústria de vestuário, na indústria alimentar e para
serviços “banais” que mais ninguém quer executar. A entrada destes
migrantes é vital para as economias receptoras, dado que respondem aos
interesses dos empregadores, não implicam custos sociais nem medidas de
proteção.
Forçadas – inclui os refugiados, os requerentes de asilo e as pessoas
deslocadas devido a catástrofes ambientais ou a projetos de
desenvolvimento.
Requerente de asilo – pessoa que cruza a fronteira em busca de proteção.
Outros tipos de migração:
Migrações de retorno
Migrações de “astronauta” – as famílias deslocam-se para um país e o
“ganha pão” da família regressa ao país de origem para trabalhar,
viajando constantemente entre ambos os países.
Migrações de reformados
Migrações póstumas – muitos migrantes fazem questão, por razões
afetivas e socioculturais que os seus corpos voltem à terra natal.
Causas das migrações:
Explicações demográficas:
Escassez de “gente” ativa são fator de atração das populações jovens de
outros países.
Explicações económicas:
Procura de salários mais elevados (a disparidade de rendimento entre
os países faz aumentar as migrações)
Procura de melhores oportunidades económicas
Explicações histórico-institucionais:
As grandes instituições sobretudo as empresas e os estados tiveram um
papel importante no desencadeamento e modelação dos fluxos migratórios,
por exemplo:
- Os recrutamentos maciços de mão-de-obra após a II Guerra
- As migrações para os países produtores de petróleo, recorrendo a
sistemas de trabalho contratado.
Explicações sociológicas:
Capital cultural – engloba o conhecimento das características da
sociedade, das oportunidades que oferece, dos modos de deslocação e
das oportunidades de trabalho que existem nesses lugares.
Capital social – diz respeito aos relacionamentos necessários para
migrar de modo seguro e eficiente.
Atualmente a maioria dos migrantes dirige-se para locais onde
familiares ou compatriotas preparam a sua chegada, simplificando a procura de
emprego, alojamento e aspetos burocráticos.
Outros fatores - guerras, adversidades naturais como climas extremamente frios
ou quentes, atividade vulcânica intensa.
Comunidades migrantes – entre a anulação
reconhecimento e “identidades complexas:

da

identidade,

o

São várias as formas de estruturação e incorporação de imigrantes nas
sociedades de acolhimento:
1º- No período pós-guerra pretendia-se que os recém-chegados cortassem os
laços com o seu local de origem e iniciassem um processo de assimilação na
sociedade de acolhimento, ou seja, o imigrante era encorajado a aprender a
língua nacional e a adotar as práticas sociais e culturais da comunidade de
acolhimento.
2º - Na década de 80, os imigrantes começaram a estabelecer associações
culturais, locais de culto e negócios étnicos resultando daqui politicas oficiais
multiculturais, que reconheceram o direito de preservação da cultura e a
formação de comunidades. O multiculturalismo significa o abandono do mito dos
estados-Nação homogéneos e monoculturais. É reconhecido o direito à aquisição
de nova nacionalidade, à manutenção da cultura ou à formação de comunidades,
associando estes direitos à equidade social e à proteção contra a descriminação.
Multiculturalismo – convivência de vários povos com reconhecimento dos
direitos de preservação da cultura e de formação de comunidades, associando a
igualdade social e a proteção face à discriminação.
3º - No inicio do século XXI surgiu o conceito de transnacionalismo e de
comunidades transnacionais, ou seja, grupos cuja identidade não assenta na
ligação a um território específico.
O aumento da mobilidade, do crescimento das migrações temporárias, as
viagens baratas e a constante comunicação proporcionada pelas novas
tecnologias de informação põem em causa a ideia de que uma pessoa pertence
apenas a um Estado-Nação ou que apenas migra de um Estado para outro.
A proliferação de comunidades transnacionais enquadra-se num processo
de integração global e de compreensão do espaço e do tempo causados pela
melhoria dos transportes e pela comunicação eletrónica em tempo real e de fácil
acesso, mas acima de tudo, trata-se de uma questão social e cultural (alterações
nas estruturas e nas relações sociais e mudanças nos valores culturais
relacionados com o lugar, a mobilidade e a pertença).
Comunidades transnacionais – podem ser definidas como grupos baseados em
dois ou mais países, envolvidos em atividades transfronteiriças significativas,
recorrentes e duradouras, que podem ser de natureza económica, política, social
ou cultural.
Ciclos migratórios internacionais
1º ciclo - Século XV ao XVII – Descobrimentos
2º ciclo - Século XVII ao XIX – Movimento dos escravos
3º ciclo – Século XIX e início do século XX - 70 milhões de europeus emigraram
para América, Austrália e África
4º ciclo–Século XX década de 30 - Diminuição devido às guerras e crises
económicas.
5º ciclo – Século XX década de 50 - Retomada modesta das migrações para a
Europa e Estados Unidos no período pós-guerra
6º ciclo – Século XX década de 70 - Interrupção no crescimento das migrações
devido à sucessivas crises económicas (crise do petróleo, desemprego,
encerramento de indústrias)
7º ciclo – Século XX década de 90 - Movimentos migratórios retomados (fim da
URSS, retomada do crescimento econômico).
8º ciclo – Século XXI - Aumento das migrações X maior controle das fronteiras:
 Estados adotam políticas internas que dificultam a entrada e permanência
do imigrante de forma ilegal no país receptor
 Espaço Schengen (União Europeia)
Refugiados - aquelas pessoas que são forçadas a fugirem de seus países,
individualmente ou parte de evasão em massa, devido a questões políticas,
religiosas, militares ou quaisquer outros problemas.
Consequências das migrações internacionais
Nas áreas de expulsão populacional:
 Diminuição da população;
 Diminuição da taxa de natalidade devido à escassez de população jovem e
adulta;
 Envelhecimento da população;
 Diminuição da população ativa;
 Entrada de divisas (moeda estrangeira) enviada pelos emigrantes;
Nas áreas de atração populacional:
 Aumento da população devido à entrada de imigrantes;
 Aumento da taxa de natalidade consequência do elevado número de jovens
e adultos;
 Rejuvenescimento da população;
 Aumento da população ativa;
 Possível aparecimento de bairros degradados;
 Dificuldades de aceitação de novas culturas, línguas e costumes;
 XENOFOBIA - é o medo (fobia, aversão) que o ser humano normalmente
tem ao que é diferente (para este indivíduo). Pode também ser definida
por distúrbio psiquiátrico ao medo excessivo e descontrolado ao que é
desconhecido. Existem dois tipos de xenofóbicos:
- os mais extremados, defendem que todos que possuem cultura e/ou etnia
diferentes devem ser exterminados;
- os xenofóbicos moderados, defendem que povos com culturas diferentes
não devem imigrar, evitando interferências na cultura e garantindo que aquilo
que o seu povo construiu não é destruído.
1.1.4 Fluxos de turismo
Turismo – atividade económica associada à viagem e permanência de pessoas
em lugares fora do seu meio de residência por período inferior a um ano e por
motivos de descanso, negócio ou outro.
Principais fatores responsáveis pelo aumento do turismo em massas nos últimos
anos:
O acesso da maioria da população dos países ricos às férias e ao lazer
Os progressos registados nos transportes e comunicações
A conjugação dos transportes com atraentes propostas de preços
A internacionalização das visitas turísticas
O desenvolvimento de infraestruturas de apoio ao turismo (hotéis,
hospedarias,….)
O turismo apresenta uma desigual repartição geográfica, quer dos espaços de
acolhimento, quer dos polos emissores.
As grandes cidades da Europa Ocidental e da América do Norte representam
mais de 80% dos movimentos turísticos mundiais.
O turismo é uma grande fonte de receitas de muitos países, representando parte
significativa do volume das suas exportações (ex. países das Caraíbas), para
outros o turismo dilui-se no conjunto das suas exportações (ex. EUA).
Os países ricos do Norte, são os que apresentam um maior volume de receitas de
turismo, em que os principais atores são as companhias aéreas, os operadores
turísticos, as agências de viagens e as cadeiras hoteleiras e de restauração. As
“massas” de turistas, com perfil de consumista, requerem não só mão de obra
como infraestruturas de serviços bem desenvolvidas, aeroportos eficientes,
estradas seguras e em bom estado, bom fornecimento de eletricidade, agua e
sistema sanitário.
Em paralelo, os países do Sul dinamizam cada vez mais o turismo, pois os seus
governos consideram que o turismo favorece o desenvolvimento, pois é vetor
gerador de empregos, promove a entrada de divisas e cria infraestruturas
produtivas e de serviços.
Perfil do novo turista/consumidor:
Reserva de viagens via net
Compra em companhias aéreas que oferecem bilhetes de baixo custo.
Viaja por conta própria
Realiza permanências mais curtas e ferias mais frequentes
Faz viagens de motivação
Faz reservas de última hora
Compra bilhetes em leilões de viagens
O turismo também pode causar danos e distorções:
Hiperconcentração das infraestruturas produtivas, de comunicação e
serviços
Especulação fundiária e imobiliária
Desigual capacidade de aquisição de certos bens raros como a água
Precaridade do emprego e sobre-exploração da mão-de-obra
Baixos salários
Trabalho infantil
Alcoolismo
Prostituição
Turismo sustentável
A sustentabilidade significa, no âmbito do turismo, repensar as funções e
consequências ecológicas, económicas e sociais das nossas atividades de lazer,
isto é, o turismo só é sustentável se a longo prazo trouxer benefícios para os
habitantes da região turística e não causar danos à natureza.
O turismo sustentável deverá:
Contribuir para a manutenção da biodiversidade
Manter o bem-estar das populações locais
Incluir experiências de interpretação/aprendizagem
Envolver ações responsáveis por parte dos turistas
Dirigir-se a pequenos grupos
Requerer o mais baixo consumo de recursos não-renováveis
Promover o desenvolvimento sustentável dos locais, particularmente, das
regiões rurais
Apoiar todas as medidas para a conservação do meio ambiente
Registe-se que se houver desrespeito pelo ambiente ou o turismo ser em
massa, perdem-se as características de sustentabilidade.
Exemplos de ecoturismo:
1. Turismo ecológico
2. Turismo de aventura (rafting, escalada, passeios a cavalo, ciclismo de
montanha, espeleologia desportiva, montanhismo, mergulho desportivo)
3. Agroturismo
4. Pesca desportiva
5. Turismo rural
6. Turismo científico (estação biológica)

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Resumo de geografia c - fluxos migratórios e fluxos de turismo

  • 1. 1.1. Fluxos migratórios: Fluxo populacional – mobilidade populacional quer dentro do próprio estado quer entre estados. Migração – cruzamento do limite de uma unidade política ou administrativa, por um período mínimo de 6 meses a 1 ano. Migração externa - também denominada migração internacional, ocorre quando a população se desloca entre países. Há dois tipos de migração externa: - Emigração: refere-se ao movimento de saída das pessoas de seu país de origem. Essas pessoas são emigrantes no seu país de origem. - Imigração: corresponde ao movimento de entrada das pessoas estrangeiras em um país. Elas são imigrantes nesse país. Migração Interna – dentro do próprio país Tipos de migrações Altamente qualificadas – os pólos de poder científico e tecnológico aplicam todos os seus esforços no sentido de atraírem empresários, executivos, cientistas, profissionais de elevadas qualificações e técnicos especialistas. Qualificadas para funções quem do grau de instrução – muitos migrantes têm-se sujeitado a condições precárias e a empregos aquém do seu nível de instrução. Trabalhadores pouco qualificados – vários países, nomeadamente os de industrialização recente, são grandes receptores de mão de obra não qualificada, na sua maioria ilegal. Estes trabalhadores são usados na construção, na indústria de vestuário, na indústria alimentar e para serviços “banais” que mais ninguém quer executar. A entrada destes migrantes é vital para as economias receptoras, dado que respondem aos interesses dos empregadores, não implicam custos sociais nem medidas de proteção. Forçadas – inclui os refugiados, os requerentes de asilo e as pessoas deslocadas devido a catástrofes ambientais ou a projetos de desenvolvimento. Requerente de asilo – pessoa que cruza a fronteira em busca de proteção. Outros tipos de migração: Migrações de retorno Migrações de “astronauta” – as famílias deslocam-se para um país e o “ganha pão” da família regressa ao país de origem para trabalhar, viajando constantemente entre ambos os países. Migrações de reformados Migrações póstumas – muitos migrantes fazem questão, por razões afetivas e socioculturais que os seus corpos voltem à terra natal.
  • 2. Causas das migrações: Explicações demográficas: Escassez de “gente” ativa são fator de atração das populações jovens de outros países. Explicações económicas: Procura de salários mais elevados (a disparidade de rendimento entre os países faz aumentar as migrações) Procura de melhores oportunidades económicas Explicações histórico-institucionais: As grandes instituições sobretudo as empresas e os estados tiveram um papel importante no desencadeamento e modelação dos fluxos migratórios, por exemplo: - Os recrutamentos maciços de mão-de-obra após a II Guerra - As migrações para os países produtores de petróleo, recorrendo a sistemas de trabalho contratado. Explicações sociológicas: Capital cultural – engloba o conhecimento das características da sociedade, das oportunidades que oferece, dos modos de deslocação e das oportunidades de trabalho que existem nesses lugares. Capital social – diz respeito aos relacionamentos necessários para migrar de modo seguro e eficiente. Atualmente a maioria dos migrantes dirige-se para locais onde familiares ou compatriotas preparam a sua chegada, simplificando a procura de emprego, alojamento e aspetos burocráticos. Outros fatores - guerras, adversidades naturais como climas extremamente frios ou quentes, atividade vulcânica intensa. Comunidades migrantes – entre a anulação reconhecimento e “identidades complexas: da identidade, o São várias as formas de estruturação e incorporação de imigrantes nas sociedades de acolhimento: 1º- No período pós-guerra pretendia-se que os recém-chegados cortassem os laços com o seu local de origem e iniciassem um processo de assimilação na sociedade de acolhimento, ou seja, o imigrante era encorajado a aprender a língua nacional e a adotar as práticas sociais e culturais da comunidade de acolhimento. 2º - Na década de 80, os imigrantes começaram a estabelecer associações culturais, locais de culto e negócios étnicos resultando daqui politicas oficiais multiculturais, que reconheceram o direito de preservação da cultura e a formação de comunidades. O multiculturalismo significa o abandono do mito dos estados-Nação homogéneos e monoculturais. É reconhecido o direito à aquisição de nova nacionalidade, à manutenção da cultura ou à formação de comunidades, associando estes direitos à equidade social e à proteção contra a descriminação.
  • 3. Multiculturalismo – convivência de vários povos com reconhecimento dos direitos de preservação da cultura e de formação de comunidades, associando a igualdade social e a proteção face à discriminação. 3º - No inicio do século XXI surgiu o conceito de transnacionalismo e de comunidades transnacionais, ou seja, grupos cuja identidade não assenta na ligação a um território específico. O aumento da mobilidade, do crescimento das migrações temporárias, as viagens baratas e a constante comunicação proporcionada pelas novas tecnologias de informação põem em causa a ideia de que uma pessoa pertence apenas a um Estado-Nação ou que apenas migra de um Estado para outro. A proliferação de comunidades transnacionais enquadra-se num processo de integração global e de compreensão do espaço e do tempo causados pela melhoria dos transportes e pela comunicação eletrónica em tempo real e de fácil acesso, mas acima de tudo, trata-se de uma questão social e cultural (alterações nas estruturas e nas relações sociais e mudanças nos valores culturais relacionados com o lugar, a mobilidade e a pertença). Comunidades transnacionais – podem ser definidas como grupos baseados em dois ou mais países, envolvidos em atividades transfronteiriças significativas, recorrentes e duradouras, que podem ser de natureza económica, política, social ou cultural. Ciclos migratórios internacionais 1º ciclo - Século XV ao XVII – Descobrimentos 2º ciclo - Século XVII ao XIX – Movimento dos escravos 3º ciclo – Século XIX e início do século XX - 70 milhões de europeus emigraram para América, Austrália e África 4º ciclo–Século XX década de 30 - Diminuição devido às guerras e crises económicas. 5º ciclo – Século XX década de 50 - Retomada modesta das migrações para a Europa e Estados Unidos no período pós-guerra 6º ciclo – Século XX década de 70 - Interrupção no crescimento das migrações devido à sucessivas crises económicas (crise do petróleo, desemprego, encerramento de indústrias) 7º ciclo – Século XX década de 90 - Movimentos migratórios retomados (fim da URSS, retomada do crescimento econômico). 8º ciclo – Século XXI - Aumento das migrações X maior controle das fronteiras:  Estados adotam políticas internas que dificultam a entrada e permanência do imigrante de forma ilegal no país receptor  Espaço Schengen (União Europeia) Refugiados - aquelas pessoas que são forçadas a fugirem de seus países, individualmente ou parte de evasão em massa, devido a questões políticas, religiosas, militares ou quaisquer outros problemas. Consequências das migrações internacionais Nas áreas de expulsão populacional:
  • 4.  Diminuição da população;  Diminuição da taxa de natalidade devido à escassez de população jovem e adulta;  Envelhecimento da população;  Diminuição da população ativa;  Entrada de divisas (moeda estrangeira) enviada pelos emigrantes; Nas áreas de atração populacional:  Aumento da população devido à entrada de imigrantes;  Aumento da taxa de natalidade consequência do elevado número de jovens e adultos;  Rejuvenescimento da população;  Aumento da população ativa;  Possível aparecimento de bairros degradados;  Dificuldades de aceitação de novas culturas, línguas e costumes;  XENOFOBIA - é o medo (fobia, aversão) que o ser humano normalmente tem ao que é diferente (para este indivíduo). Pode também ser definida por distúrbio psiquiátrico ao medo excessivo e descontrolado ao que é desconhecido. Existem dois tipos de xenofóbicos: - os mais extremados, defendem que todos que possuem cultura e/ou etnia diferentes devem ser exterminados; - os xenofóbicos moderados, defendem que povos com culturas diferentes não devem imigrar, evitando interferências na cultura e garantindo que aquilo que o seu povo construiu não é destruído. 1.1.4 Fluxos de turismo Turismo – atividade económica associada à viagem e permanência de pessoas em lugares fora do seu meio de residência por período inferior a um ano e por motivos de descanso, negócio ou outro. Principais fatores responsáveis pelo aumento do turismo em massas nos últimos anos: O acesso da maioria da população dos países ricos às férias e ao lazer Os progressos registados nos transportes e comunicações A conjugação dos transportes com atraentes propostas de preços A internacionalização das visitas turísticas O desenvolvimento de infraestruturas de apoio ao turismo (hotéis, hospedarias,….) O turismo apresenta uma desigual repartição geográfica, quer dos espaços de acolhimento, quer dos polos emissores. As grandes cidades da Europa Ocidental e da América do Norte representam mais de 80% dos movimentos turísticos mundiais. O turismo é uma grande fonte de receitas de muitos países, representando parte significativa do volume das suas exportações (ex. países das Caraíbas), para outros o turismo dilui-se no conjunto das suas exportações (ex. EUA). Os países ricos do Norte, são os que apresentam um maior volume de receitas de turismo, em que os principais atores são as companhias aéreas, os operadores
  • 5. turísticos, as agências de viagens e as cadeiras hoteleiras e de restauração. As “massas” de turistas, com perfil de consumista, requerem não só mão de obra como infraestruturas de serviços bem desenvolvidas, aeroportos eficientes, estradas seguras e em bom estado, bom fornecimento de eletricidade, agua e sistema sanitário. Em paralelo, os países do Sul dinamizam cada vez mais o turismo, pois os seus governos consideram que o turismo favorece o desenvolvimento, pois é vetor gerador de empregos, promove a entrada de divisas e cria infraestruturas produtivas e de serviços. Perfil do novo turista/consumidor: Reserva de viagens via net Compra em companhias aéreas que oferecem bilhetes de baixo custo. Viaja por conta própria Realiza permanências mais curtas e ferias mais frequentes Faz viagens de motivação Faz reservas de última hora Compra bilhetes em leilões de viagens O turismo também pode causar danos e distorções: Hiperconcentração das infraestruturas produtivas, de comunicação e serviços Especulação fundiária e imobiliária Desigual capacidade de aquisição de certos bens raros como a água Precaridade do emprego e sobre-exploração da mão-de-obra Baixos salários Trabalho infantil Alcoolismo Prostituição Turismo sustentável A sustentabilidade significa, no âmbito do turismo, repensar as funções e consequências ecológicas, económicas e sociais das nossas atividades de lazer, isto é, o turismo só é sustentável se a longo prazo trouxer benefícios para os habitantes da região turística e não causar danos à natureza. O turismo sustentável deverá: Contribuir para a manutenção da biodiversidade Manter o bem-estar das populações locais Incluir experiências de interpretação/aprendizagem Envolver ações responsáveis por parte dos turistas Dirigir-se a pequenos grupos Requerer o mais baixo consumo de recursos não-renováveis Promover o desenvolvimento sustentável dos locais, particularmente, das regiões rurais Apoiar todas as medidas para a conservação do meio ambiente
  • 6. Registe-se que se houver desrespeito pelo ambiente ou o turismo ser em massa, perdem-se as características de sustentabilidade. Exemplos de ecoturismo: 1. Turismo ecológico 2. Turismo de aventura (rafting, escalada, passeios a cavalo, ciclismo de montanha, espeleologia desportiva, montanhismo, mergulho desportivo) 3. Agroturismo 4. Pesca desportiva 5. Turismo rural 6. Turismo científico (estação biológica)