O documento descreve as principais civilizações da Grécia antiga, incluindo Creta e Micenas, e suas esculturas e ídolos. Também aborda o período geométrico, arcaico, clássico e helenístico da arte grega, com exemplos de obras como o Disco de Miron, a Athena Parthenos e a Vitória de Samotrácia. Por fim, resume brevemente a mitologia grega, focando em Zeus.
2. Creta e Micenas
Civilização de mais de um milênio depois
do Egito
Palácios, pequenas esculturas e cerâmica
pintada
Ídolos femininos de mármore que vão até
o tamanho natural
Ídolo de Amorgos
Colocadas nas sepulturas, de barriga para
baixo
Figuras masculinas raras, referem-se a
músicos ou guerreiros
Figuras “Cicládicas” – Período Cicládico
Antigo II – Bronze Antigo II
3. Destinam-se ao culto à
fertilidade
Deusa-mãe ou deusa da
fertilidade
Mais austeros, eliminam realce
das características sexuais
Mais semelhantes ao corpo
humano, são base para a
escultura grega posterior
4. Deusa das Serpentes
- Sensualidade e
profanidade
- Além do pré-histórico
- Influências representações
egípcias
- Deusa ou sacerdotisa (?)
1500 aC
Tesouro santuário Knossos
Faiança multicolorida
5. Palácio de Cnossos
- Salas de cultos
nos palácios, não
em templos
-Dito Palácio de
Minos
- Série de
retângulos
dispostos em torno
de um pátio interno
-Acessos
complexos
-Desvios que vão e
vêm em corredores
estreitos
6. Declínio das culturas cretense e micênica
Imigração dórica
Após vários séculos, novas tribos do norte a partir da
herança das antigas culturas desenvolveram uma
cultura grega própria
Algo novo na história da humanidade
Forte influência no pensamento e na arte do mundo
ocidental
Os gregos entram definitivamente para a história no
séc.VIII
Com os primeiros jogos Olímpicos em 776 a. C.
inicia-se a cronologia grega
7. Arte geométrica
- Cerâmica
- Formas
geométricas e
formas
figurativas
- Pequenas
esculturas
Vaso de Dipilon – SécVIII
Metropolitan NY
8. - Pintores gregos eram
até mais famosos em
seu tempo do que
escultores.
- A única maneira que
temos para formar uma
vaga idéia sobre a
pintura grega é
observando as
decorações em
cerâmica.
- Vasos para conter
vinho ou azeite
- Desenvolveu uma
importante indústria
9. Estilo “figuras negras”
Aquiles e Ajax jogando damas
Exékias - 540 a.C.
- Como nos moldes egípcios, ambas
as figuras ainda são mostradas de
perfil. Seus olhos ainda parecem ser
vistos de frente.
- Mas os corpos já não são
desenhados a maneira egípcia, nem
os braços e mãos estão dispostos
com a mesma clareza e rigidez
- O pintor tenta retratar, na
realidade, duas pessoas colocadas
frente a frente e absorvidas num
jogo.
- Aparece apenas uma pequena
parte da mão esquerda deAquiles,
estando o resto escondido atrás do
ombro.
- Já não pensava que tudo o que ele
sabia estar ali tinha também que
ser mostrado.
-Uma vez quebrada essa antiga
regra, o artista começou a confiar
no que seus olhos viam.
- Princípio do escorço
11. Estátuas de dois jovens de Delfos
-Assinadas por
Polímedes de Argós
- Representando
provavelmente dois
irmãos Clóbis e Bíton
- Cerca de 580 a.C.
- Eles estudaram e
imitaram modelos
egípcios e
aprenderam como
fazer a figura de um
jovem de pé, como
marcar as divisões do
corpo e os músculos
que o mantêm unido
12. Kouros –Ática – 600 a.C. 1,93m
-Monumentalidade
como influência
egípcia
- Já aparece um
evidente domínio da
forma
- Antes estátuas em
madeira
- Estátua tumular
- Pintada como todas
as esculturas
- Rígida e estruturada
geometricamente
-Expressão mais
orgânica
13. Kroisos, Ática – 525 a.C. 1,94m
-Não tinham a intenção de
vida após a morte
- Difícil precisar a
intenção das obras
- Deuses representados
como formas humanas
- Imagem do homem
representa essa
idealização da existências
- Organicidade mais
acentuada
- “Pare e lamente junto ao
sepulcro de Kroisos, arrebatado
pelo impetuoso Ares dentre os
guerreiros na vanguarda”
14. Estela Funerária de
Aristion - 510 a.C.
Obra de Arístocles –
inscrição na base
Representação de um
hoplita – soldado da
infantaria, com armadura
pesada
Armado com uma lança
de combate, porta um
elmo ático (o penacho se
perdeu) , uma túnica fina
e curta, sobre a qual
veste uma couraça
originalmente decorada
com pintura colorida.
Usa caneleiras de bronze.
15. Efebo de Crítios – 480 a.C. 86cm
- Movimento das
pernas provoca
deslocamento dos
quadris, ombros e
outra posição dos
braços
-Tratamento mais
“epidérmico”
- Ainda austeridade e
um tanto de rigidez
- Austero idealismo
16. Koré de Peplo 530 a.C. 1,18m
-Mesmo propósito
das masculinas
- Principalmente
como oferendas
- Longas saias
- Pintura em
vermelho e preto
- Sorriso “arcaico”
confere um caráter
humano
18. Friso leste do Partenon 440-432
a.C.
-Mais liberdade no trato
com o corpo
- Figuras parecem que
não surgem do fundo,
mas que pairassem no ar
- 160 m comprimento
- Retrata um cortejo das
Panateneias, realizadas
de 4 em 4 anos
- Festas de Athená
- Jogos, atletismo,
oferendas
- Relevo com bastante
ideia de profundidade
- Nobreza das posturas e
movimentos
19. Zeus ou Poseidon
de Artemísio
460 a.C.
Carga de um navio
naufragado que ia para
Roma
Pode estar lançando
um raio ou o tridente
Outro braço em direção
ao alvo
Altivez e solenidades
divinas
27. Discóbulo de Miron
-Captação do
movimento no
momento do máximo
desequilíbrio do
corpo
- No momento do
giro, que o atleta vai
lançar o disco
- Corpo contraído e
apoiado no pé direito
-
28. Athená Partenon
Fídias – paradigma do classicismo
Ouro e marfim (original)
Elmo – uma esfinge ladeada por dois Pégasus
Sustenta na mão uma vitória alada
Sobre o peito a testa de um Górgona (da
segunda geração dos deuses – Medusa era um
górgona)
O manto é preso na cintura por duas serpentes
A donzela dos olhos de coruja
31. O GRANDE DESPERTAR da arte para a liberdade
ocorrera nos cem anos entre 520 e 420 a.C.
aproximadamente.
Em fins do séculoV, os artistas tinham se tornado
plenamente cônscios de seu poder e mestria, e o mesmo
acontecia com o público. Embora os artistas ainda
fossem olhados como artífices e, talvez, desprezados
pelos esnobes.
Um número crescente de pessoas começou a se
interessar pelo trabalho deles como obras de arte e não
apenas por suas funções religiosas ou políticas.
As pessoas comparavam os méritos das várias "escolas"
de arte; quer dizer, dos vários métodos, estilos e
tradições que distinguiam os mestres em diferentes
cidades.
32. Altar de Pérgamo
Museu de Berlim
Declínio da polis
A escala humana dos
edifícios é substituída
por um propósito de
grandeza, similar às
construções egípcias
35. Laocoonte e seus filhos
altura 2,54 m
O grupo representa a
terrível cena que é
também descrita na
Eneida, de Virgílio: o
sacerdote troiano
Laocoonte advertiu seus
compatriotas para que não
aceitassem o cavalo de
madeira em que estavam
escondidos os soldados
gregos.
Os deuses que viram seus
planos de destruição de
Tróia contrariados
enviaram duas
gigantescas serpentes-do-
mar que apanharam o
sacerdote e seus dois
infelizes filhos em seus
anéis e os estrangularam.
36. Pensamento grego
-O homem é a medida
de todas as coisas –
Pitágoras
-Concepções do ideal
de homem – Platão
- Deuses humanizados
-Pólis: cidades-estado
- Democracia:
igualdade e governo
do povo
- Submeter-se á lei e
não aos homens
-Filosofia: a pergunta,
a dúvida
-Matemática, física
37. Zeus
Seus múltiplos casamentos refletem-lhe o poder de fecundação.
Zeus tomou como primeira esposa a Métis (Sabedoria, Prudência) ,
mas, grávida de Atená, o deus a engoliu, para que ela não tivesse um
filho mais poderoso que o pai. Atená acabou nascendo da cabeça de
Zeus.
Zeus uniu-se a Têmis (Lei divina, Equidade) e nasceram as Horas:
Eunômia, Dique e Irene, bem como as Moiras (Cloto, Láquesis e
Átropos).
Zeus com Eurínome gerou as Cárites (Graças): Aglaia, Eufrósina e
Talia.
Zeus e Deméter tiveram por filha a Perséfone.
Zeus e Mnemósina foram pais das nove Musas.
Zeus e Leto geraramApoio e Ártemis.
Zeus com sua "legítima" esposa Hera foi pai de Hebe, Ares e Ilítia.
Zeus amou a filha de Atlas, Maia, e dela teve Hermes.
Zeus com a mortal Sêmele foi pai de Dioniso.
Zeus uniu-se por fim a Alcmena, que se tornou mãe de Héracles.
Hera, "por cólera e desafio ao esposo", gerou sozinha a Hefesto.