O documento discute hipertensão arterial, definindo-a como o aumento da pressão arterial e seus fatores de risco. Apresenta dados sobre a prevalência da doença no Brasil e grupos mais vulneráveis. Também aborda diagnóstico, consequências, tratamento e o papel do nutricionista no combate à hipertensão.
2. Introdução
- Quando o indivíduo é considerado
hipertenso?
A doença é causada pelo aumento na
contração das paredes das artérias para fazer
o sangue circular pelo corpo. Esse movimento
acaba sobrecarregando vários órgãos, como
coração, rins e cérebro. É uma doença
silenciosa só provoca sintomas em fases muito
avançadas ou quando a pressão arterial
aumenta de forma exagerada.
• A maior parte dos casos é herdada dos pais
• Apesar disso apresenta outros fatores
desencadeantes
• Alguns sintomas: tonturas, dores de cabeça.
3. Prevalência de hipertensão arterial no Brasil
Quase um quarto dos brasileiros adultos tem de
enfrentar a hipertensão, mas o maior controle da
doença tem diminuído fortemente o número de
complicações ligadas à doença, que chegaram
em 2012 ao menor patamar dos últimos 10 anos.
De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores
de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico (Vigitel) 2012, 24,3% da
população têm hipertensão arterial, contra
22,5% em 2006, ano em que foi realizada a
primeira pesquisa.
A doença é mais comum entre as mulheres
(26,9%) que entre os homens (21,3%) e também
varia de acordo com a faixa etária e a
escolaridade. Entre os brasileiros com mais de 65
anos de idade, 59,2% se declaram hipertensos,
contra apenas 3,8% na faixa de 18 a 24 anos e
8,8% de 25 a 34 anos. Já o tempo médio de
ensino é inversamente proporcional à
hipertensão: quanto maior a escolaridade,
menor a taxa. Entre aqueles com até oito anos
de educação formal, 37,8% de hipertensão; na
outra ponta, com 12 anos ou mais de ensino, o
percentual fica em 14,2%.
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5. Causas
Têm mais chances de desenvolver hipertensão os filhos de pais hipertensos, pessoas com
sobrepeso, diabéticos, portadores de doença renal, sedentários, aqueles que adotam estilos
alimentares pouco saudáveis e aqueles que consomem muito sal (sódio) uso de álcool, e a
gravidez sendo ela em muitos casos curável após o parto.
6. Diagnóstico
O diagnóstico da hipertensão é feito a partir da medição da pressão arterial e deve ser
realizada em toda avaliação de saúde, por médicos de qualquer especialidade e demais
profissionais de saúde devidamente capacitados. Isso é fundamental não apenas para o
diagnóstico, mas também para o acompanhamento do tratamento da pressão arterial.
Segundo a Diretriz Brasileira, o indivíduo é considerado hipertenso quando o valor for igual ou
superior a 140/90 mmHg.
7. Grupos mais vulneráveis
De um modo geral os grupos mais propensos a desenvolver a hipertensão. São as pessoas de idade
mais avançada como também pessoas com antecedentes familiares de hipertensão tendo maior
predisposição a sofrer da mesma.
8. Consequências da Hipertensão
- Reduz expectativa de vida em 16,5
anos.
Os principais órgãos do corpo sofrem
com a hipertensão e apresentam
desgastes semelhantes a uma
aceleração do envelhecimento.
9. Tratamento
Tratamento pode ser medicamentoso ou não. (ambos
necessitam de cuidados)
Recomendações não farmacológicas úteis no
tratamento da hipertensão arterial:
• Reduzir a ingestão de sal para no máximo 5 g por
dia;
• Aumentar a ingestão de frutas e verduras, para obter
maior ingestão de potássio;
• Limitar a ingestão de álcool
• Realizar exercícios físicos regularmente;
• Reduzir a ingestão de gorduras saturadas e
carboidratos refinados;
• Parar de fumar;
• Dormir bem
10. Medidas de promoção a saúde
Redução dos fatores de riscos para hipertensão arterial:
- Prevenção e promoção de saúde
- Vigilância epidemiológica das condições de risco da hipertensão arterial no setor público e privado.
Incentivar o desenvolvimento e a implantação de programas nacional, estaduais e municipais de promoção
do consumo de frutas e verduras que sejam sustentáveis e envolvam todos os setores.
- Estabelecer normas governamentais para reduzir o conteúdo de sódio e gorduras saturadas dos alimentos
industrializados. Implementar políticas de conscientização da importância da atividade física para a saúde.
11. Atuação do Nutricionista no combate a Hipertensão
Não existe cura para a hipertensão
porém a prevenção e o tratamento
auxiliam na minimização dos efeitos
causados pela a mesma.
- Como existe uma nítida relação entre
hipertensão e a má alimentação o
papel do nutricionista é adotar medidas
que possam refletir na redução da
pressão arterial como também na
redução do peso corpóreo, elaborando
uma dieta especifica com a redução
do sódio (sal), diminuição da gordura
nos alimentos, auxiliando no combate a
hipertensão.
12. Referências bibliográficas
Epidemiologia da hipertensão arterial sistêmica e da insuficiência
cardíaca no Brasil, 2009, Lessa Inês.
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial ,2006, Décio Mion Jr., Osvaldo
Kohlmann Jr.
Sociedade Brasileira de Hipertensão: Disponível
em: http://www.sbh.org.br. Acesso em 10.11.14.
Imagens:
http://saude.cardiomed.com.br/iniciantes/como-comecar-a-correr/
hipertensao-correr-ajuda-no-tratamento.html Acesso em 10.11.14