O documento apresenta informações sobre a obra Sagarana, de João Guimarães Rosa, incluindo: 1) Resumo dos contos que a compõem; 2) Breve biografia do autor e contexto de produção da obra; 3) Características modernistas da linguagem literária desenvolvida por Guimarães Rosa.
3. • Publicado em 1946;
• Contos modernistas;
• 9 novelas;
• Narrativas em 1ª e 3º
pessoa.
4. “Lá em cima daquela serra
Passa boi, passa boiada
Passa gente ruim e boa
Passa a minha namorada”
• Minas Gerais, sertão, bois, vaqueiros e ja-
gunços, o bem e o mal, e o amor.
• Minas Gerais, sertão, bois, vaqueiros e ja-
gunços, o bem e o mal, e o amor.
Papel importante
dentro da obra;
5.
6. Espaço: Fazenda/ Córrego da Fome
• Apresentação do burro;
• Preparação para a vaqueirama;
• Trajetória;
• Chegada na cidade;
• Na volta para a Fazenda;
12. Espaço: Vau da Sarapalha
• Abandono do povo/chegada da malária;
• Sobrado de Ribeiro;
• Conversa dos primos
• Reflexão e confissão de Argemiro;
• Expulsão da propriedade;
• Saída/ últimos momentos de ambos;
morte/malária;
Luísa.
23. • Manuel Fulô;
• Feiticeiro Antônico das Pedras-Àgua;
• Targino;
• Etc.
24.
25. • “Os bichos falam?”;
• Manuel Timborna;
• Tiãozinho/ Agenor/ Bois
• Opressão bois x humanos/ Boi Rodopião;
• Sofrimento de Tiãozinho/bois;
• João Bala e a colina;
• Agenor cai no sono = morte e decapitação;
• Fim do sofrimento de ambos (carro contente).
Buscapé/ Brilhante
Dançador/ Realejo
Canindé/ Namorado
Capitão/ Brabagato
28. • Conto mais importante (FUVEST, UNICAMP, etc.);
• “Matraga não é nada”;
• Dionóra e Mimita > Ovídio Moura;
• Armação de Matraga;
• Casal de negros;
• Conversa, confissão e conversão;
• Tião de Theresa e Joãozinho Bem-Bem;
• Rala-Coco e ‘Hora e a Vez’.
29. • Augusto Matraga;
• Dionóra;
• Ovídio Moura;
• Mimita;
• Casal de negros;
• Gangue do Joãozinho Bem-Bem;
30.
31. • Fim da Segunda Grande Guerra;
• Declaração dos direitos humanos;
• Tensão sobre a ameaça da Guerra Fria.
32. • Fim do Regime Vargas;
• Período de perseguições políticas/culturais;
• Investimento em industrialização.
33. • Surge a terceira geração modernista no
Brasil (referida como Geração de 45);
• Oposição aos excessos da Geração de 22;
34. • Tendências pós-Segunda Guerra;
• Valorização da linguagem;
• Regionalismo universal;
• Influências do Parnasianismo europeu.
41. • Natural de Cordisburgo-MG, 27 de junho de 1908
• Filho de um comerciante do centro-norte de Minas;
• Medicina em Belo Horizonte;
• Contato com o povo e cenário da região;
• Domínio em diversas línguas;
• Diplomata, trabalhando em vários países;
• Reconhecimento literário
• Morte em 1967, vítima de um enfarte.
42. • Destaque modernista;
• Criação de palavras, transformação/renovação radical da língua;
• Coloquialismo do sertão/palavras praticamente em desuso;
• Uso constante de onomatopéias e aliterações.
• Palavras como "refrio", "retrovão", "levantante", "desfalar", etc.,
ou frase brilhante como: "os passarinhos que bem-me-viam”
• Costumes sertanejos/paisagem enfocados sob todos os seus
aspectos, são mostrados como uma unidade, cheia de mistérios
e revelações em torno da vida;
43. Romances
Grande Sertão: Veredas (1956)
Contos
Sagarana (1946)
Corpo de Baile (1956)
Primeiras Estórias (1962)
Tutaméia – Terceira Estórias (1967)
47. a) os animais justiceiros, puxando um carro, fazem uma viagem que começa
com o transporte de uma carga de rapadura e um defunto e termina com
dois.
b) a viagem é tranqüila e nenhum incidente ocorre ao longo da jornada, nem
com os bois nem com os carreiros.
c) os bois conversam entre si e são compreendidos apenas por Tiãozinho,
guia mirim dos animais e que se torna cúmplice do episódio final da
narrativa.
d) a presença do mítico-lendário se dá na figura da irara, “tão séria e moça e
graciosa, que se fosse mulher só se chamaria Risoleta” e que acompanha a
viagem, escondida, até à cidade.
e) a linguagem narrativa é objetiva e direta e, no limite, desprovida de poesia
e de sensações sonoras e coloridas.
O conto Conversa de bois integra a obra Sagarana, de J. G.
Rosa. De seu enredo como um todo, pode afirmar-se que:
a) os animais justiceiros, puxando um carro, fazem uma viagem que começa
com o transporte de uma carga de rapadura e um defunto e termina com
dois.
48. a) Duelo
b) Corpo Fechado
c) A Volta do Marido Pródigo
d) Conversa de Bois
e) A Hora e Vez de Augusto
Matraga
“ – Estou no quase, mano velho... Morro, mas
morro na faca do homem mais maneiro de
junta e de mais coragem que eu já conheci!...
O conto em questão é:
a) Duelo
b) Corpo Fechado
c) A Volta do Marido Pródigo
d) Conversa de Bois
e) A Hora e Vez de Augusto
Matraga
Eu sempre lhe disse quem era bom mesmo, mano
velho... É só assim que gente como eu tem licença de
morrer... Quero acabar sendo amigo...” Os dois
duelantes revelam uma grandeza humana: a
“homência”, a valentia e, mesmo desafetos, admiram-
se por isso.
49. A) Procurar adaptar-se o melhor possível às forças adversas, que busca utilizar em benefí-
cio próprio.
B) Firmar um pacto com as potências mágicas que se ocultam atrás das aparências do mun-
do natural.
C) Combater frontalmente e sem concessões as atitudes dos homens, que considera confu-
sas e desarrazoadas.
D) Ignorar os perigos que o mundo apresenta, agindo como se eles não existissem.
E) Escolher a inação e a inércia, confiando inteiramente seu destino às forças do puro acaso
e da sorte.
...vestindo água, só saído o cimo do pescoço, o burrinho tinha de se
enqueixar para o alto, a salvar também de fora o focinho. Uma
peitada. Outro tacar de patas. Chu-áa! Chu-áa... – ruge o rio, como
chuva deitada no chão. Nenhuma pressa! Outra remada, vagarosa.
[...] E ir sem afã, à voga surda, amigo da água, bem com o escuro,
filho do fundo, poupando forças para o fim. Nada mais, nada de
graça; nem um arranco, fora de hora. Assim.
Em trecho anterior do mesmo conto, o narrador chama Sete-de-Ouros de "sábio". No ex-
certo, a "sabedoria" do burrinho consiste, principalmente, em:
A) Procurar adaptar-se o melhor possível às forças adversas, que busca utilizar em benefí-
cio próprio.
2009