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EXAME FÍSICO DA CRIANÇA:
              COMO PROCEDER:



         MARIA GORETTI LINS MONTEIRO
MEDICA PEDIATRA – COORDENADORA DA RESIDÊNCIA
MÉDICA DE PEDIATRIA DO HOSPITAL INFANTIL VARELA
                   SANTIAGO.
                   NATAL – RN
  Aula proferida para os participantes da LIPERN
EXAME FÍSICO DA CRIANÇA



          I - ADMISSÃO NO CONSULTÓRIO:
         a) TRATAMENTO DADO À CRIANÇA;
     b) EMPATIA DA CRIANÇA COM O PEDIATRA;
c) CONFIANÇA DA CRIANÇA – RETIRADA DAS VESTES;
                d) POSTURA MÉDICA.
II - O EXAME PRORPRIAMENTE DITO:
a) Inspeção de todo o corpo da criança: cor da pele, manchas e sinais;
                 b) contagem das frequências: FC e FR;
       c) medição dos perímetros: cefálico, torácico e abdominal;
    d) palpação abdominal: aferição das massas; piparote; hérnias;
           e) palpação das cadeias ganglionares; dos pulsos;
 “A criança deve chegar no consultório com peso e estatura na ficha”.

                III – PROCEDIMENTOS NA PEDIATRIA:
                       a) PUNÇÕES VENOSAS;
              b) DRENAGEM DE TÓRAX, DE ABSCESSOS;
                       c) PUNÇÃO LIQUÓRICA;
                           d) SUTURAS;
                           e)  BIÓPSIAS.
IV - USO DOS GRÁFICOS:
             a) É importante a colocação das medidas nos gráficos;
       b) É importante explicar o que eles significam aos pais e crianças;
c) É importante solicitar que tragam cartões de pré-natal, parto e de vacinação.



                           V – AMBIENTE:
       a) Calmo, aconchegante e com mobiliário apropriado às
                                crianças;
       b) A presença de figuras leves ou de crianças tornam o
                            ambiente familiar.
VI – CONDUTAS:
  a) comunicar a criança as decisões a ser tomadas;
       b) explicar os porquês de suas atitudes;
 c) elogiar o comportamento da criança quando em
      procedimentos desagradáveis (dolorosos).


        VII – ENGANOS E MENTIRAS:
    a) Usar linguagem acessível a elas;
 b) Explicar sem iludir ou enganar a criança;
c) Nunca dizer que não dói e aplicar –lhe um
   procedimento doloroso (vacina ou injeção).
VIII– ATENÇÃO DIRETA `A CRIANÇA:
      a) dirigir sempre a primeira fala à criança;
           b) valorizar as suas informações;
     c) respeitar sua privacidade (adolescentes).

         d) Não fazer promessas impossíveis;
    e) Não aceitar ser enganado por seu paciente;
f) Manter sempre o respeito entre ambos e sua família.
IX – ANOTAÇÕES:
a) todas as medidas, perímetros, tamanho de massas, de vísceras, etc. devem ser
                                anotadas na ficha ;
                  b) todas as informações devem ser datadas;
                   c) todas as condutas devem ser anotadas;
                 d) as receitas devem ser lidas repetidas vezes.

                      X – ACOMPANHAMENTO:
            a) Marcar sempre os egressos - compromisso;
        b) Oferecer sempre um meio de comunicação à família;
         c) Fazer reavaliações frequentes quando necessário;
XI – A CRIANÇA QUE NÃO SE DEIXA EXAMINAR:
       Diante de uma criança com esse tipo de comportamento, devemos:
          a) saber quais os motivos que a levaram a agir dessa maneira;
b) procurar uma aproximação da criança diferente da forma que acarretou aquele
                                     medo;
   c) nunca forçar uma atendimento nem muito menos um procedimento se o
                     medo está expresso na face da criança;

      d) Não confundir medo com manhas ou crianças mal-educadas;
             e) Casos em que haja urgência no atendimento ou
       procedimento, procurar fazê-lo com maior carinho e paciência
                                possíveis.
          f) Falar sempre para a criança olhando nos olhos dela.
XII – CONCLUSÕES:
a) os diagnósticos só devem ser informados aos familiares diante de muita
                                    certeza;
          b) cuidado na informação de prognósticos precipitados;
         c) a participação do médico junto à família é fundamental;

          d) paciência e compreensão nunca são demais;
     e) dividir a dor da família não diminui sua superioridade
                               médica;
     f) orientar a família a procurar também apoio espiritual,
                     respeitando suas escolhas.
XIII - INDICES ANTROPOMÉTRICOS




MANUAL DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA CRIANÇA E DO
                 ADOLESCENTE
        DEPARTAMENTO DE NUTROLOGIA:
         PAGINAS: 45, 46, 60, 72, 73 A 80,
ATENÇÃO:
O EXAME FÍSICO ATRELADO A UMA HISTÓRIA CLÍNICA CRITERIOSA E
   ATENTA, CONSTITUEM OS MAIORES PILARES PARA UM BOM
                      DIAGNÓSTICO.

      AS CRIANÇAS SÃO NOSSOS CIDADÃOS DO FUTURO E
    MERECEM SER TRATADAS COM TODA DIGNIDADE POSSÍVEL,
     COM MUITO CARINHO E AMOR , ATITUDES QUE NUNCA
                     SERÃO DEMAIS!
OBRIGADO!


Maria Goretti Lins Monteiro
   10 de maio de 2012.

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Exame físico da criança

  • 1. EXAME FÍSICO DA CRIANÇA: COMO PROCEDER: MARIA GORETTI LINS MONTEIRO MEDICA PEDIATRA – COORDENADORA DA RESIDÊNCIA MÉDICA DE PEDIATRIA DO HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO. NATAL – RN Aula proferida para os participantes da LIPERN
  • 2. EXAME FÍSICO DA CRIANÇA I - ADMISSÃO NO CONSULTÓRIO: a) TRATAMENTO DADO À CRIANÇA; b) EMPATIA DA CRIANÇA COM O PEDIATRA; c) CONFIANÇA DA CRIANÇA – RETIRADA DAS VESTES; d) POSTURA MÉDICA.
  • 3. II - O EXAME PRORPRIAMENTE DITO: a) Inspeção de todo o corpo da criança: cor da pele, manchas e sinais; b) contagem das frequências: FC e FR; c) medição dos perímetros: cefálico, torácico e abdominal; d) palpação abdominal: aferição das massas; piparote; hérnias; e) palpação das cadeias ganglionares; dos pulsos; “A criança deve chegar no consultório com peso e estatura na ficha”. III – PROCEDIMENTOS NA PEDIATRIA: a) PUNÇÕES VENOSAS; b) DRENAGEM DE TÓRAX, DE ABSCESSOS; c) PUNÇÃO LIQUÓRICA; d) SUTURAS; e) BIÓPSIAS.
  • 4. IV - USO DOS GRÁFICOS: a) É importante a colocação das medidas nos gráficos; b) É importante explicar o que eles significam aos pais e crianças; c) É importante solicitar que tragam cartões de pré-natal, parto e de vacinação. V – AMBIENTE: a) Calmo, aconchegante e com mobiliário apropriado às crianças; b) A presença de figuras leves ou de crianças tornam o ambiente familiar.
  • 5. VI – CONDUTAS: a) comunicar a criança as decisões a ser tomadas; b) explicar os porquês de suas atitudes; c) elogiar o comportamento da criança quando em procedimentos desagradáveis (dolorosos). VII – ENGANOS E MENTIRAS: a) Usar linguagem acessível a elas; b) Explicar sem iludir ou enganar a criança; c) Nunca dizer que não dói e aplicar –lhe um procedimento doloroso (vacina ou injeção).
  • 6. VIII– ATENÇÃO DIRETA `A CRIANÇA: a) dirigir sempre a primeira fala à criança; b) valorizar as suas informações; c) respeitar sua privacidade (adolescentes). d) Não fazer promessas impossíveis; e) Não aceitar ser enganado por seu paciente; f) Manter sempre o respeito entre ambos e sua família.
  • 7. IX – ANOTAÇÕES: a) todas as medidas, perímetros, tamanho de massas, de vísceras, etc. devem ser anotadas na ficha ; b) todas as informações devem ser datadas; c) todas as condutas devem ser anotadas; d) as receitas devem ser lidas repetidas vezes. X – ACOMPANHAMENTO: a) Marcar sempre os egressos - compromisso; b) Oferecer sempre um meio de comunicação à família; c) Fazer reavaliações frequentes quando necessário;
  • 8. XI – A CRIANÇA QUE NÃO SE DEIXA EXAMINAR: Diante de uma criança com esse tipo de comportamento, devemos: a) saber quais os motivos que a levaram a agir dessa maneira; b) procurar uma aproximação da criança diferente da forma que acarretou aquele medo; c) nunca forçar uma atendimento nem muito menos um procedimento se o medo está expresso na face da criança; d) Não confundir medo com manhas ou crianças mal-educadas; e) Casos em que haja urgência no atendimento ou procedimento, procurar fazê-lo com maior carinho e paciência possíveis. f) Falar sempre para a criança olhando nos olhos dela.
  • 9. XII – CONCLUSÕES: a) os diagnósticos só devem ser informados aos familiares diante de muita certeza; b) cuidado na informação de prognósticos precipitados; c) a participação do médico junto à família é fundamental; d) paciência e compreensão nunca são demais; e) dividir a dor da família não diminui sua superioridade médica; f) orientar a família a procurar também apoio espiritual, respeitando suas escolhas.
  • 10. XIII - INDICES ANTROPOMÉTRICOS MANUAL DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DEPARTAMENTO DE NUTROLOGIA: PAGINAS: 45, 46, 60, 72, 73 A 80,
  • 11. ATENÇÃO: O EXAME FÍSICO ATRELADO A UMA HISTÓRIA CLÍNICA CRITERIOSA E ATENTA, CONSTITUEM OS MAIORES PILARES PARA UM BOM DIAGNÓSTICO. AS CRIANÇAS SÃO NOSSOS CIDADÃOS DO FUTURO E MERECEM SER TRATADAS COM TODA DIGNIDADE POSSÍVEL, COM MUITO CARINHO E AMOR , ATITUDES QUE NUNCA SERÃO DEMAIS!
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. OBRIGADO! Maria Goretti Lins Monteiro 10 de maio de 2012.