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ARTE - DANÇA
Objeto de estudo: Movimento
Elementos:
Consciência corporal: estrutura e funcionamento corporal, movimento
do corpo e suas partes;
Qualidade do movimento: aspectos práticos da experimentação e da
vivência com movimentos – fortes/fracos, pesados/leves,
rápidos/lentos, ritmo.
Uso do espaço: pessoal e global (perto/longe/central/periférico,
direções (frente/trás, esquerda/direita, planos (alto, médio, baixo),
caminhos (diretos, angulares, curvos).
A Dança
A dança é uma das expressões artísticas mais antigas.
Na pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência, o homem evoluiu
e a dança obteve características sagradas, os gestos eram místicos e
acompanhavam rituais.
Na Grécia, a Dança ajudava nas lutas e na conquista da perfeição do
corpo, já na Idade Média se tornou profana, ressurgindo no Renascimento.
A Dança tem história e essa história acompanha a evolução das Artes
Visuais, da Música e do Teatro.
Dança Indígena – conteúdo do 6º e 7º anos.
Os índios brasileiros são impregnados pelos seus mistérios onde paira o
misticismo. Nos seus rituais e crenças, a dança e a música têm um papel
fundamental e uma grande influência na sua vida social.
O índio dança para celebrar atos, fatos e feitos relativos à vida e
aos costumes. Dançam enquanto preparam a guerra; quando voltam
dela; para celebrar um cacique, safras, o amadurecimento de frutas,
uma boa pescaria; para assinalar a puberdade de adolescentes ou
homenagear os mortos em rituais fúnebres; espantar doenças,
epidemias e outros flagelos.
Entre os rituais e danças mais conhecidos dos índios brasileiros estão o
toré e o kuarup.
Na Dança Indígena são utilizados símbolos mágicos, totens, amuletos,
imagens e diversos instrumentos musicais e guerreiros em danças
religiosas, dependendo do objetivo da cerimônia.
A dança do toré apresenta variações de ritmos e toadas dependendo
de cada povo. O maracá – chocalho indígena feito de uma cabaça
seca, sem miolo, na qual se colocam pedras ou sementes – marca o
tom das pisadas e os índios dançam, em geral, ao ar livre e em
círculos. O ritual do toré é considerado o símbolo maior de
resistência e união entre os índios do Nordeste brasileiro.
A dança do kuarup (nome de uma árvore sagrada) – um
ritual de reverência aos mortos – é própria de povos
indígenas do Alto Xingu, em Mato Grosso. Iniciada sempre
aos sábados pela manhã, os índios dançam e cantam em
frente a troncos de kuarup, colocados no local onde os
mortos homenageados foram enterrados.
Danças Brasileiras – 7º ano
O Maracatu é uma dança folclórica de origem afro-
brasileira, típica do estado de Pernambuco. Surgiu em
meados do século XVIII, a partir da miscigenação musical
das culturas portuguesa, indígena e africana. É uma dança
de cortejo associada aos reis congos. Os maracatus,
tradicionalmente, surgiram e se desenvolveram ligados às
irmandades negras do Rosário.
Como as irmandades foram, com o passar do tempo,
perdendo força, os maracatus passaram a fazer
suas apresentações durante o Carnaval,
principalmente o de Recife.
Existem dois tipos de maracatus:
- Maracatu Rural, também conhecido como maracatu de baque solto;
- Maracatu Nação, também conhecido como maracatu de baque virado.
Coreografia dos maracatus
Os maracatus dançam ao som dos seguintes instrumentos musicais: tarol,
zabumba e ganzas. As danças são marcadas por coreografias específicas,
parecidas com danças do camdomblé. Os participantes representam
personagens históricos (reis, embaixadores, rainhas).
MARACATU
Mangue Beat
Movimento musical surgido na cidade de Recife, no começo dos
anos 90, quando bandas como Chico Science & Nação Zumbi e
Mundo Livre S/A decidiram misturar a música pop internacional
de ponta aos gêneros tradicionais da música de Pernambuco.
Originalmente foi de Mangue Bit
(bit entendido como unidade de memória dos computadores).
Imagem símbolo: uma antena parabólica enfiada na lama.
HIP HOP – BREAK DANCE
Conteúdo do 8º Ano
O Rap (Rhythm And Poetry) tem sua origem nos “Sound Systems” da
Jamaica, muito utilizados por lá na década de sessenta, uma espécie de carro
de som onde o “toaster” (como o MC atual) discursava sobre os problemas
socioculturais e políticos do seu povo.
Em busca de trabalho, na década de setenta, esses toasters migraram para os
Estados Unidos, e lá contribuíram para o surgimento do Rap. A linguagem do
Rap possibilitou aparecer novos cantores, grupo musicais e mestres de
cerimônia, os MCs, importantíssimos nos bailes funks e nas apresentações de
Rap.
A Break Dance é a linguagem artística dentro do Hip Hop praticada pelos b-boys e
b-girls. Este estilo de Dança surgiu com a quebra da bolsa de valores dos Estados
Unidos, em 1929, quando acontece o desemprego em massa. Os artistas dos
cabarés americanos foram para as ruas fazerem seus números de música e dança,
em busca de dinheiro. Daí surge a “Street Dance” (Dança de Rua), porém com uma
estética própria daquela época.
A break dance baseia-se na performance do dançarino, na sua capacidade de
travar e quebrar os movimentos leves e contínuos. Ela é uma estética específica
dentro da Dança de Rua (Street Dance) que possui característica de
enfrentamento, protesto e/ou performance em grupo, mas permitindo que em
determinado momento da apresentação alguém possa improvisar com a sua
habilidade em break dance.
DANÇA CONTEMPORÂNEA
Conteúdo de 9º ano
A Dança Contemporânea surgiu na década de 1960, como uma
forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica.
A dança contemporânea não se define em técnicas ou
movimentos específicos, pois o intérprete/bailarino ganha
autonomia para construir suas próprias partituras
coreográficas a partir de métodos e procedimentos de
pesquisa.
DANÇA
CONTEMPORÂNEA
Esses métodos trazem instrumentos para que o intérprete crie as suas
composições a partir de temas relacionados com questões políticas,
sociais, culturais, autobiográficas, comportamentais e quotidianas, como
também a fisiologia e a anatomia do corpo.
Aliado a isso, viu-se a necessidade de uma pesquisa teórica para
complemento da prática.
O corpo na dança contemporânea é construído na maioria das vezes a
partir de técnicas somáticas, que trazem o trabalho da consciencialização
do corpo e do movimento.
Philippine Bausch, mais conhecida como Pina Bausch foi uma coreógrafa.
dançarina, pedagoga de dança e diretora de balé alemã.
Conhecida principalmente por contar histórias enquanto dança, suas coreografias
eram baseadas nas experiências de vida dos bailarinos e feitas conjuntamente.
Várias delas são relacionadas a cidades de todo o mundo, já que a coreógrafa
retirava de suas turnês ideias para seu trabalho.
Entre os seus temas recorrentes estavam as interações entre masculino e
feminino - uma inspiração para Pedro Almodóvar, em cujo filme, Fale com ela, Pina
aparece em uma bela sequência de dança.
Exercícios de improvisação:
6º ANO
1- Dança do elástico.
2- Marcação de ritmo. Divide-se em
dois grupos. Um grupo fará a marcação
do pulso. E o outro, do ritmo.
7º ANO
3- Dança do animais. Distribui-se um papel
com o nome de um animal. Cada animal terá
dois papéis com seu nome. Todos andam pela
sala, tentando não tocar em ninguém. Um
sinal do professor quer dizer que todos terão
que andar como seu animal. No segundo sinal
do professor, os pares se encontrarão e
caminharão juntos.
4- Em duplas, os alunos escolherão no vídeo,
três passo de maracatu. Com isso, farão uma
coreografia, com esses movimentos
repetidos.
8º ANO
5- Ao som da música, os alunos farão
movimentos fortes, fracos, leves, pesados,
leves e rápidos. Também experimentará
movimentos sinuosos e quebrados, imitando
o break. Eles andarão pelo espaço,
percebendo o seu corpo e o corpo do colega.
6- Brincadeira do espelho, mas fazendo
gestos do break dance.
7- Em duplas, o primeiro aluno fará do colega
um boneco inerte o qual poderá ser
manipulado pelo outro.
9º ANO:
8- Cada aluno fará um movimento de uma ação
cotidiana (lavar a louça, amarrar o cadarço do
tênis, escovar o cabelo, etc). Todos repetirão o
movimento e ao final, divididos em grupos de 3 ou
4, farão uma coreografia como os gestos criados.
9- Em círculo, cada aluno fará um movimento de
dança e interromperá ao sinal do professor. O
próximo do círculo, continuará o movimento e
assim por diante.
PLANO DE AULA:
IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO
MÚSICA: RITMO
DANÇA: MOVIMENTO
Objeto de Estudo:
-Movimento e Som.
Critérios:
- Distingue pulso de ritmo.
- Percebe e identifica as diferenças entre os vários tipos de Música.
- Vivencia o ritmo da Música.
- Registra corporalmente os movimentos.
- Coordena movimentos com o ritmo da Música.
- Cria movimentos baseados no seu cotidiano.
- Percebe a estrutura e funcionamento corporal.
- Desenvolve a consciência corporal.
- Amplia suas vivências corporais.
- Percebe e identifica o uso do espaço.

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  • 1. ARTE - DANÇA Objeto de estudo: Movimento Elementos: Consciência corporal: estrutura e funcionamento corporal, movimento do corpo e suas partes; Qualidade do movimento: aspectos práticos da experimentação e da vivência com movimentos – fortes/fracos, pesados/leves, rápidos/lentos, ritmo. Uso do espaço: pessoal e global (perto/longe/central/periférico, direções (frente/trás, esquerda/direita, planos (alto, médio, baixo), caminhos (diretos, angulares, curvos).
  • 2.
  • 3. A Dança A dança é uma das expressões artísticas mais antigas. Na pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência, o homem evoluiu e a dança obteve características sagradas, os gestos eram místicos e acompanhavam rituais. Na Grécia, a Dança ajudava nas lutas e na conquista da perfeição do corpo, já na Idade Média se tornou profana, ressurgindo no Renascimento. A Dança tem história e essa história acompanha a evolução das Artes Visuais, da Música e do Teatro.
  • 4. Dança Indígena – conteúdo do 6º e 7º anos.
  • 5. Os índios brasileiros são impregnados pelos seus mistérios onde paira o misticismo. Nos seus rituais e crenças, a dança e a música têm um papel fundamental e uma grande influência na sua vida social. O índio dança para celebrar atos, fatos e feitos relativos à vida e aos costumes. Dançam enquanto preparam a guerra; quando voltam dela; para celebrar um cacique, safras, o amadurecimento de frutas, uma boa pescaria; para assinalar a puberdade de adolescentes ou homenagear os mortos em rituais fúnebres; espantar doenças, epidemias e outros flagelos.
  • 6. Entre os rituais e danças mais conhecidos dos índios brasileiros estão o toré e o kuarup. Na Dança Indígena são utilizados símbolos mágicos, totens, amuletos, imagens e diversos instrumentos musicais e guerreiros em danças religiosas, dependendo do objetivo da cerimônia.
  • 7.
  • 8. A dança do toré apresenta variações de ritmos e toadas dependendo de cada povo. O maracá – chocalho indígena feito de uma cabaça seca, sem miolo, na qual se colocam pedras ou sementes – marca o tom das pisadas e os índios dançam, em geral, ao ar livre e em círculos. O ritual do toré é considerado o símbolo maior de resistência e união entre os índios do Nordeste brasileiro.
  • 9.
  • 10. A dança do kuarup (nome de uma árvore sagrada) – um ritual de reverência aos mortos – é própria de povos indígenas do Alto Xingu, em Mato Grosso. Iniciada sempre aos sábados pela manhã, os índios dançam e cantam em frente a troncos de kuarup, colocados no local onde os mortos homenageados foram enterrados.
  • 11.
  • 13. O Maracatu é uma dança folclórica de origem afro- brasileira, típica do estado de Pernambuco. Surgiu em meados do século XVIII, a partir da miscigenação musical das culturas portuguesa, indígena e africana. É uma dança de cortejo associada aos reis congos. Os maracatus, tradicionalmente, surgiram e se desenvolveram ligados às irmandades negras do Rosário. Como as irmandades foram, com o passar do tempo, perdendo força, os maracatus passaram a fazer suas apresentações durante o Carnaval, principalmente o de Recife.
  • 14.
  • 15. Existem dois tipos de maracatus: - Maracatu Rural, também conhecido como maracatu de baque solto; - Maracatu Nação, também conhecido como maracatu de baque virado. Coreografia dos maracatus Os maracatus dançam ao som dos seguintes instrumentos musicais: tarol, zabumba e ganzas. As danças são marcadas por coreografias específicas, parecidas com danças do camdomblé. Os participantes representam personagens históricos (reis, embaixadores, rainhas).
  • 17. Mangue Beat Movimento musical surgido na cidade de Recife, no começo dos anos 90, quando bandas como Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A decidiram misturar a música pop internacional de ponta aos gêneros tradicionais da música de Pernambuco. Originalmente foi de Mangue Bit (bit entendido como unidade de memória dos computadores). Imagem símbolo: uma antena parabólica enfiada na lama.
  • 18.
  • 19. HIP HOP – BREAK DANCE Conteúdo do 8º Ano O Rap (Rhythm And Poetry) tem sua origem nos “Sound Systems” da Jamaica, muito utilizados por lá na década de sessenta, uma espécie de carro de som onde o “toaster” (como o MC atual) discursava sobre os problemas socioculturais e políticos do seu povo. Em busca de trabalho, na década de setenta, esses toasters migraram para os Estados Unidos, e lá contribuíram para o surgimento do Rap. A linguagem do Rap possibilitou aparecer novos cantores, grupo musicais e mestres de cerimônia, os MCs, importantíssimos nos bailes funks e nas apresentações de Rap.
  • 20.
  • 21. A Break Dance é a linguagem artística dentro do Hip Hop praticada pelos b-boys e b-girls. Este estilo de Dança surgiu com a quebra da bolsa de valores dos Estados Unidos, em 1929, quando acontece o desemprego em massa. Os artistas dos cabarés americanos foram para as ruas fazerem seus números de música e dança, em busca de dinheiro. Daí surge a “Street Dance” (Dança de Rua), porém com uma estética própria daquela época. A break dance baseia-se na performance do dançarino, na sua capacidade de travar e quebrar os movimentos leves e contínuos. Ela é uma estética específica dentro da Dança de Rua (Street Dance) que possui característica de enfrentamento, protesto e/ou performance em grupo, mas permitindo que em determinado momento da apresentação alguém possa improvisar com a sua habilidade em break dance.
  • 22.
  • 23.
  • 25. A Dança Contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. A dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o intérprete/bailarino ganha autonomia para construir suas próprias partituras coreográficas a partir de métodos e procedimentos de pesquisa.
  • 27. Esses métodos trazem instrumentos para que o intérprete crie as suas composições a partir de temas relacionados com questões políticas, sociais, culturais, autobiográficas, comportamentais e quotidianas, como também a fisiologia e a anatomia do corpo. Aliado a isso, viu-se a necessidade de uma pesquisa teórica para complemento da prática. O corpo na dança contemporânea é construído na maioria das vezes a partir de técnicas somáticas, que trazem o trabalho da consciencialização do corpo e do movimento.
  • 28.
  • 29. Philippine Bausch, mais conhecida como Pina Bausch foi uma coreógrafa. dançarina, pedagoga de dança e diretora de balé alemã. Conhecida principalmente por contar histórias enquanto dança, suas coreografias eram baseadas nas experiências de vida dos bailarinos e feitas conjuntamente. Várias delas são relacionadas a cidades de todo o mundo, já que a coreógrafa retirava de suas turnês ideias para seu trabalho. Entre os seus temas recorrentes estavam as interações entre masculino e feminino - uma inspiração para Pedro Almodóvar, em cujo filme, Fale com ela, Pina aparece em uma bela sequência de dança.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Exercícios de improvisação: 6º ANO 1- Dança do elástico. 2- Marcação de ritmo. Divide-se em dois grupos. Um grupo fará a marcação do pulso. E o outro, do ritmo. 7º ANO 3- Dança do animais. Distribui-se um papel com o nome de um animal. Cada animal terá dois papéis com seu nome. Todos andam pela sala, tentando não tocar em ninguém. Um sinal do professor quer dizer que todos terão que andar como seu animal. No segundo sinal do professor, os pares se encontrarão e caminharão juntos. 4- Em duplas, os alunos escolherão no vídeo, três passo de maracatu. Com isso, farão uma coreografia, com esses movimentos repetidos.
  • 35. 8º ANO 5- Ao som da música, os alunos farão movimentos fortes, fracos, leves, pesados, leves e rápidos. Também experimentará movimentos sinuosos e quebrados, imitando o break. Eles andarão pelo espaço, percebendo o seu corpo e o corpo do colega. 6- Brincadeira do espelho, mas fazendo gestos do break dance. 7- Em duplas, o primeiro aluno fará do colega um boneco inerte o qual poderá ser manipulado pelo outro. 9º ANO: 8- Cada aluno fará um movimento de uma ação cotidiana (lavar a louça, amarrar o cadarço do tênis, escovar o cabelo, etc). Todos repetirão o movimento e ao final, divididos em grupos de 3 ou 4, farão uma coreografia como os gestos criados. 9- Em círculo, cada aluno fará um movimento de dança e interromperá ao sinal do professor. O próximo do círculo, continuará o movimento e assim por diante.
  • 36. PLANO DE AULA: IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO MÚSICA: RITMO DANÇA: MOVIMENTO Objeto de Estudo: -Movimento e Som. Critérios: - Distingue pulso de ritmo. - Percebe e identifica as diferenças entre os vários tipos de Música. - Vivencia o ritmo da Música. - Registra corporalmente os movimentos. - Coordena movimentos com o ritmo da Música. - Cria movimentos baseados no seu cotidiano. - Percebe a estrutura e funcionamento corporal. - Desenvolve a consciência corporal. - Amplia suas vivências corporais. - Percebe e identifica o uso do espaço.