6. Romantismo: Contexto Histórico
A
Revolução Industrial provocou intensa
urbaniza-ção, crescimento demográfico e
proletarização dos artesãos.
As condições de vida e trabalho da classe
trabalha-dora eram desumanas.
A população mostrava-se cada vez mais
A população mostrava-se cada vez mais
insatisfeita e "egoísta".
insatisfeita e "egoísta".
8. Romantismo: Contexto Histórico
Obra inspirada nos
acontecimentos do
ano em que foi feita: o rei Carlos X
tentou trazer de
volta o Absolutismo. O pintor retratou a reação violenta e imediata da
burguesia.
Liberdade guiando oo povo (1830), Eugéne Delacroix,
Liberdade guiando
povo (1830), Eugéne Delacroix,
Louvre.
Louvre.
9. Romantismo: Contexto Histórico
(CLASSES SOCIAIS FRANCESAS DO SÉC. XVIII)
CLERO
3º ESTADO
NOBREZA
1º ESTADO
2º ESTADO
BURGUESIA
ARTESÃOS
CAMPONESES
COMERCIANTES
10. Romantismo: Contexto Histórico
PONTOS IMPORTANTES
O Romantismo se alia às teorias de Jean-Jaques
Rousseau;
A Literatura e a disseminação dos valores
burgueses;
O fim do mecenatismo e a Literatura como arte
de mercado;
O conflito do gênio.
11. Romantismo: Contexto Histórico
Para aumentar a venda
dos jornais franceses, que
enfrentavam uma crise
por volta de 1830, surgiu
uma nova forma de
narrativa: o folhetim.
folhetim
12. Romantismo: Contexto Histórico
Publicado
no rodapé
(feuilleton, em francês)
dos jornais, as narrativas
apresentavam muitas peripécias e aventuras, das
quais participavam um
grande número de personagens.
13. Romantismo: Contexto Histórico
A ascensão da burguesia, em decorrência das revoluções, contribuiu para que surgisse no:
Nível Jurídico - Político
Liberalismo
Político
Nível Econômico
Liberalismo
Econômico
Nível ideológico
14. A jangada de Medusa (1818–1819 )),Théodore Géricault. Museu do Louvre, Paris
A jangada de Medusa ((1818–1819 , Théodore Géricault. Museu do Louvre, Paris
(
15. Romantismo: Contexto Histórico
O quadro A Jangada da Medusa, pintado pelo francês Théodore
Géricault entre 1818 e 1819, é um típico representante do
Romantismo. Faz referência a um dos momentos mais dramáticos da
história da marinha de seu país: em 26 de junho de 1816, a fragata
Medusa, que levava soldados e colonos para o Senegal (então colônia
da França), naufragou por incompetência de seu capitão, um
aristocrata que havia chegado ao seu posto graças a influências
políticas e que se salvou num dos poucos botes salva-vidas,
abandonando 149 homens e 1 mulher, por ele considerados
inferiores socialmente. Os passageiros desprezados construíram então
uma jangada, em que ficaram à deriva por 13 dias, nos quais ocorreu
toda sorte de tragédia, até canibalismo. O instante representado por
Géricault é o clímax do episódio, em que os náufragos avistam o
navio Argus, que os resgatou.
16. Romantismo: Contexto Histórico
Navio Costa Concordia que naufragou na Isola del Giglio, costa
Navio Costa Concordia que naufragou na Isola del Giglio, costa
italiana, em 13/01/2012.
italiana, em 13/01/2012.
17. Romantismo: Características centrais
A idealização:
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que
tinha os cabelos mais negros que a asa
da graúna e mais longos que seu talhe
de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu
sorriso; nem a baunilha recendia no
bosque como seu hálito perfumado.
José de Alencar
José de Alencar
18. Romantismo: Características centrais
O predomínio da emoção, do sentimento:
o SUBJETIVISMO:
Quando em meu peito rebentar-se a fibra
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente
E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento
Álvares de Azevedo
Álvares de Azevedo
19. Romantismo: Características centrais
Recuperação da cultura
medieval, no Romantismo
europeu:
Ao som (...) das trombetas que
anunciavam o renovar do combate, o
cavaleiro negro não tardara a
aparecer onde mais acesa andava a
briga.
Alexandre Herculano
Alexandre Herculano
20. Romantismo: Características centrais
Exaltação da nacionalida-
de, do passado histórico,
com a idealização do povo,
dos heróis nacionais, da
paisagem física:
Ubirajara é o grande chefe da nação
araguaia; (...); a seu gesto curva-se a
fronte dos guerreiros; à sua vontade
obedecem as tabas.
José de Alencar
José de Alencar
21. Romantismo: Características centrais
Religiosidade, de prefe-
rência aquela derivada do
cristianismo, ou ligada ao
passado.
És tu só meu Deus, meu tudo,
És tu só meu puro amar,
És tu só que o pranto podes
Dos meus olhos enxugar.
Gonçalves Dias
Gonçalves Dias
22. Romantismo: Características centrais
Saudade e supervaloriza-
ção da infância:
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida,
Que os anos não trazem mais!
Casimiro de Abreu
Casimiro de Abreu
23. Romantismo: Características centrais
Supervalorização do ho-
mem em estado selvagem:
Mais rápida que a ema selvagem, a
morena virgem corria o sertão e as
matas do Ipu, onde campeava sua
guerreira tribo da grande nação
tabajara.
José de Alencar
José de Alencar
24. Romantismo: Características centrais
ENTENDA O PROCESSO DE EVASÃO:
O homem romântico se mostra insatisfeito com o
seu presente e não tem boas perspectivas de futuro
Tenta resolver seus dilemas pessoais e sociais
Não consegue Foge.
25. Romantismo: Características centrais
ENTENDA O PROCESSO DE EVASÃO:
PASSADO HISTÓRICO
TEMPORAL
INFÂNCIA PESSOAL
FUGA
PROVISIÓRI
A
ÁLCOOL, ÓPIO
LUGARES EXÓTICOS
ESPACIAL
MORTE
27. ALEMANHA: a alma do povo
STURM UND DRANG: ("Tempestade e
impetuosidade") movimento literário surgido por
volta de 1770 que se estendeu a outros setores da
cultura, marcado por um anti-colonialismo francês
da cultura alemã. Não queriam os participantes a
doçura e o lirismo na poesia, mas que ela fosse mais
vigorosa, mais selvagem, primitiva e espontânea,
tivesse impacto emocional imediato e poderoso.
28. ALEMANHA: a alma do povo
Seus seguidores voltaram-se
para a poesia da Bíblia, de
Homero, do folclore nacional, deixando de lado o
preciosismo da métrica da
elaborada poesia francesa.
Os sofrimentos do jovem Werther
Os sofrimentos do jovem Werther
(Goethe)
(Goethe)
29. INGLATERRA: exagero e exotismo
Os autores ingleses escreveram longos poemas sobre países desconhecidos e exóticos e
exploraram a mitologia celta e as tradições
irlandesas e escocesas. Quanto mais pitoresco e singular fosse o tema, melhor. A onda
nostálgica desencadeada pelos romances
históricos promoveu o resgate do gótico medieval, que, associado à melancolia romântica, acentuou a expressão de sentimentos e
emoções.
30. INGLATERRA: exagero e exotismo
O interesse dos escritores ingleses pela morte,
pelos cemitérios, pelas
ruínas, ficou evidente
em uma série de
romances que exploraram temas sobrenaturais.
Frankstein (Mary Shelley)
Frankstein (Mary Shelley)
31. FRANÇA: consciência social
De todos os países onde o movimento
romântico se manifestou inicialmente, era
natural que na França ele assumisse uma
feição mais voltada para as questões sociais,
já que esse país havia sido o berço da
Revolução que tinha como lema “liberdade,
igualdade e fraternidade”.
32. FRANÇA: consciência social
Victor Hugo (1802-1885 é
o grande nome do Romantismo francês encarregado de criar cenários
literários para tematizar
as grandes questões sociais do momento.
Os miseráveis (Victor Hugo)
Os miseráveis (Victor Hugo)
33. Cena do filme A Bela e a Fera, (Walt DisCena do filme A Bela e a Fera, (Walt DisNey Pictures, EUA, 1991).
Ney Pictures, EUA, 1991).
A Bela, a Fera e o Romantismo
34. A Bela, a Fera e o Romantismo
... o período romântico cria ou procura revelar
a consciência do discorde no homem e no
próprio universo, justamente o contrário do
Classicismo, que se afaina em captar a
harmonia universal. Por isso, a obra de arte que
a exprime, o drama, deve unir luz e sombra,
corpo e alma, o animalesco e o espiritual, A
Bela e a Fera, plasmando-os com as formas do
grotesco e do sublime, pois “A poesia
verdadeira, a poesia completa está na harmonia
dos contrários”.
35. A Bela, a Fera e o Romantismo
SUBLIME: Bonito
GROTESCO: Feio
O conceito grego de “belo” que perdurou por
tantos anos na arte de orientação clássica, é
abandonado pelos românticos, que defenderam
a união do grotesco e do sublime. Assim, apesar
de sua tendência idealizante, o Romantismo
procura captar o homem em sua plenitude,
enfocando também o lado feio e obscuro de
cada ser humano...
36. A Bela, a Fera e o Romantismo
Em francês "La Belle et la Bête", a primeira
versão do conto foi publicado por GabrielleSuzanne Barbot, Dama de Villeneuve em La
Jeune Ameriquaine et les Contes Marins, em 1740.
37. Nacionalismo;
Mal-do-século;
Supervalorização do amor;
Ilogismo: negação da lógica;
Idealização da mulher;
Liberdade de criação;
O predomínio da metáfora;
Aceitação do mistério;
Ruptura com a disciplina clássica.
40. MUNDO DE SONHOS VAGOS,
INDEFINIDOS
O EU:
O INDIVIDUALISMO
E O SUBJETIVISMO
EVASÃO DO
MUNDO
LUGARES
SOLITÁRIOS,
PRIMITIVOS
ALHEAMENTO NO
TEMPO E NO
ESPAÇO
MORTE
41. O EU:
O INDIVIDUALISMO
E O SUBJETIVISMO
EXALTAÇÃO DO
SENTIMENTO
NOVOS
TEMAS
SENTIMENTOS
PREDOMINANTES
INSATISFAÇÃO
O FANTÁSTICO
E O DIFERENTE
O TERROR
VIOLENTO
E MACABRO
MELANCOLIA
NOSTALGIA
ARREBATAMENTO
(irreflexão)
43. ARCADISMO
ROMANTISMO
A razão, a inteligência
O coração, a sensibilidade
Objetivismo - ciência
Subjetivismo - fantasia
Temas pagãos e greco-latina Temas cristãos e nacionais
Imitação de imitações
Originalidade
44. ARCADISMO
ROMANTISMO
Retorno à cultura greco- Retorno à cultura medieval
latina
A arte é aristocrática
A democratização da arte
Arte feita para a elite
Arte feita para o povo
Rigor formal
Liberdade criadora
45. ARCADISMO
ROMANTISMO
O geral, o universal
O particular, o individual
O heroísmo
Melancolia
Mitologia
Cristianismo
O universo é "ele"
O universo sou "eu"
Expressão do perfeito e Expressão do irracional e
sereno
exuberante