A Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS) promove a troca de conhecimentos entre ativistas e movimentos sociais através de oficinas que utilizam metodologias como a tradução intercultural e a ecologia de saberes.
2. http://www.universidadepopular.org/site/pages/pt/sobre-a-upms.php
• A Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS)
nasce no Fórum Social Mundial (FSM) de 2003, espaço de
encontro e intercâmbio dos movimentos sociais. A UPMS
surge para articular os conhecimentos diversos,
fortalecendo novas formas de resistência e contribuindo
para a reinvenção da emancipação
social, entendida aqui como a base
em que projetos plurais transformam
relações de poder em relações de
autoridade partilhada.
3. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. Capítulo 4, pág 169.
• Proposta de auto-aprendizagem coletiva e
transformadora.
• Contribuir para aprofundar o inter-conhecimento
no interior da globalização contra-hegemônica
mediante a criação de uma rede de interações
orientadas para promover o conhecimento e a
valorização crítico da enorme diversidade dos
saberes e práticas protagonizados pelos
diferentes movimentos e organizações.
5. http://www.universidadepopular.org/site/pages/pt/sobre-a-upms.php
• Este trabalho tem sido feito com base em dois
procedimentos metodológicos básicos formulados
por Boaventura de Sousa Santos e partilhados nas
experiências de UPMS já realizadas até o
momento: a tradução intercultural e inter política
e a ecologia de saberes.
6. http://www.universidadepopular.org/site/pages/pt/sobre-a-upms.php
• A Rede Global de Saberes visa contribuir para o
maior conhecimento recíproco entre os
movimentos sociais.
• Destina-se a ativistas e dirigentes dos
movimentos sociais, membros de organizações não
governamentais, bem como cientistas sociais,
investigadores e artistas empenhados na
transformação social progressista.
7. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. Capítulo 4, pág 168
• Não é uma escola para quadros ou dirigentes de
movimentos sociais. Embora esteja claramente
orientada para a ação de transformação social, o
seu objetivo não é de proporcionar os tipos de
competências e de instrução habitualmente
fornecidos por essas escolas.
8. http://www.youtube.com/watch?v=WK7lARjZO3U
• O divórcio entre conhecimento acadêmico,
importante, mas não único, e o popular, não
reconhecido, apenas após significativas vitórias da
luta dos MS.
• Criar o diálogo entre os saberes, o que chamamos
de “ecologia dos saberes”
e mais conhecimento para
os MS e entre os MS.
10. http://www.universidadepopular.org/site/pages/pt/sobre-a-upms.php
• Sua essência está no seu caráter inter-temático, forjado
através da promoção de reflexões e articulações entre
diferentes movimentos como os feministas, operários,
indígenas, negros, quilombolas, LGBT, estudantis e
ecológicos, entre outros.
• A tradução intercultural visa aumentar a inteligibilidade
recíproca e necessária entre movimentos, organizações e
pesquisadores sem destruir a autonomia dos movimentos,
suas linguagens próprias e conceitos, observando o que os
divide e o que os une para tentar organizar ações coletivas.
Muitas vezes, o que separa os movimentos não são questões
de conteúdo, mas antes de linguagem, de diferentes
tradições históricas e culturais de luta.
11. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. Capítulo 4, pág 170.
• Em última análise, o seu objetivo é ultrapassar a
distância entre teoria e prática, conjugando-as
através de encontros sistemáticos entre os que se
dedicam essencialmente à prática da
transformação social e os que se dedicam
essencialmente a produção teórica.
13. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. Capítulo 4, pág 170
• Educação bidirecional
• Auto educar ativistas e cientistas
• Novas práticas transformadoras
• Produção partilhada
de saberes
14. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. Capítulo 4, pág 171
• Composição de três atividades principais:
pedagógicas, de pesquisa-ação difusão de
competências e instrumento de tradução
intertemático, transnacional e intercultural.
15. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. Capítulo 4, pág 172
Na Fase temática das oficinas os debates incidirão sobre:
1.“Histórias de vida” dos movimentos ou organizações;
2.Reflexão sobre práticas, campanhas ou lutas bem sucedidas e mal
sucedidas;
3.Discussão sobre as questões mais complexas e as carências mais
sentidas;
4.Discussão sobre objetivos, estratégias e metodologias de ação e
organização;
5.Identificação de atividades de pesquisa-ação e de difusão ((ver
mais adiante), particularmente relevantes na respectiva área
temática;
6.Identificação de tópicos ou questôes que gostariam de ver
discutidos, na segunda fase (inter-temática) da oficina, com
movimentos e organizações com intervenção noutra área temática.
18. http://www.universidadepopular.org/site/pages/pt/sobre-a-upms.php
• O elemento central da UPMS são as oficinas, que podem
ocorrer em qualquer parte do mundo, possuindo um espaço
físico apenas no Memorial do Fórum Social Mundial em Porto
Alegre (Rio Grande do Sul - Brasil), destinado a guardar e
tratar seu arquivo e memória.
Como bem comum, a organização de oficinas da UPMS está
aberta a todos desde que respeitem seus dois documentos
fundamentais, elaborados e deliberados coletivamente: a
carta de princípios e as orientações de metodologia.
19. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. Capítulo 4, pág 175 e 176.
• Respeitar diferenças históricas entre os
movimentos e organizações sociais.
• Contribuir para tornar conhecido o trabalho de
elaboração e síntese teórica e analítica dos
movimentos sociais.
• Melhorar a qualidade da ação política dos
movimentos sociais; combater o isolamento dos
movimentos e organizações. Discutir sobre as
práticas contra-hegemônica e sua eficácia.
20. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. Capítulo 4, pág 176
• Processo ação-reflexão-ação, buscando o
interconhecimento e ações conjuntas.
• A tradução entre conhecimentos e práticas.
• Tentativa de alcançar um equilíbrio entre
Interações presenciais e
interações eletrônicas (sede
e rede da UPMS).
22. http://www.universidadepopular.org/site/pages/pt/diferentes-leituras/leituras-upms.php
• Universidades dos Movimentos Sociais: apostas em saberes,
práticas e sujeitos descoloniais - Júlia Figueredo Benzaquen
Essas teorias são utilizadas como forma de apostar em uma
concepção de educação que herda os princípios da educação
popular de Paulo Freire, acrescentando as ideias de
interculturalidade e de tradução intercultural. A tese é uma
aposta nas Universidades dos Movimentos Sociais como
fomentadoras dessa outra educação. A escolha foi por
realizar quatro estudos de casos de Universidades dos
Movimentos Sociais bastante distintos, no intuito de
verificar as hipóteses de pesquisa. Os instrumentos
metodológicos utilizados foram: observação participante,
entrevistas semiestruturadas e análises documentais.
23. http://www.universidadepopular.org/site/pages/pt/diferentes-leituras/leituras-upms.php
• Ações Coletivas e Conhecimento: Outras Pedagogias? - Miguel G.
Arroyo
O tema deste artigo nos remete a coletivos concretos, históricos,
as classes sociais e os grupos subalternizados, os oprimidos
pelas diferentes formas de dominação econômica, política,
cultural.
O foco são os conhecimentos e os processos, as pedagogias que
nessas ações coletivas emancipatórias os seus sujeitos
produzem.
Aproximarmo-nos do tema nas perspectivas apontadas pelos
estudos pós-coloniais, os quais que destacam que na história da
formação de nossas sociedades o padrão cognitivo esteve e
continua associado ao padrão de poder
24. Registro fotográfico do grupo 5 presente no evento de inauguração e palestra na UPMS de
Porto Alegre-RS
25. Registro fotográfico do grupo 5 presente no evento de inauguração e palestra na UPMS de
Porto Alegre-RS