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Análise de Negócios
aplicada ao
desenvolvimento de
produtos.
BA Brazil 2013
+

Diana Corrêa


Formada em Publicidade e
Propaganda pela PUCRS.



Cursa MBA em Liderança,
Estratégia e Inovação pela
ESPM.



Atua há 11 anos em
tecnologia.



Trabalha desde 2010 no
Grupo RBS: Gerente de
Projetos / Analista de
Negócios / Product Owner
 hagah
 Projeto de Eleições 2012
 Produtos Mobile
 Esportes

br.linkedin.com/in/dianacorrea/
@llldianalll
+

Objetivo
A palavra é mudança


Apresentar um case real de mudança organizacional –
Grupo RBS.



Mudança do papel do analista de negócios



Mudança na forma de fazer gestão de produtos





Mudança do modelo de desenvolvimento: do cascata ao ágil

Minha mudança pessoal: como virei P.O. e o que tive que
aprender.

Ainda estamos mudando, o processo é iterativo incremental.
+

Grupo RBS


Hoje, a RBS é líder na área de comunicação no Rio Grande
do Sul e em Santa Catarina, produzindo conteúdo e
entretenimento em rádio, televisão, jornal e plataformas
digitais.



E-Bricks:





Wine.com.br
Grupo PontoMobi

Meu desafio: Melhor entrega de conteúdo digital no negócio
de Jornais.
+ Já estava assim quando eu
cheguei…
“Nossa, parece quando a gente estava no segundo andar”.
+

Cliente

Demanda

Redação

Demanda

Comercial

Estrutura e
Processo
Como era no segundo andar?



Determinava o
que devia ser
feito, como, e,
algumas vezes,
quando.






Aprovava os
entregáveis
(Wireframes,
Design,
Produto Final).



Tirava o pedido
e apresentava
possíveis
soluções.
Especificava o
que deveria ser
feito.
Gerenciava o
projeto como
um todo (custo,
prazo, escopo).



Prestadores de
serviço.



Desenvolviam
em cascata.



Pessoas eram
recursos: pulapula de
projetos.
+

Como era no segundo andar

Pouco poder de decisão:
 Tudo passava pela aprovação de
um diretor ou área parceira
 Não gerava demandas, era
demandado



Papel do Analista
de Negócios



Distribuição de tempo:
 15% tirava pedidos
 25% realmente fazia análise de
negócios
 60% do tempo gerenciava
projetos
+

Qual era o problema?


Pessoas desmotivadas e sem
engajamento



Entregas de baixa qualidade
Processo burocrático e lento

Aplicação de lógica de
projetos em uma área de
produto.






Riscos:


Não há evolução contínua



Pouca
competitividade/agilidade
frente à novos entrantes e
concorrentes existentes

NÃO TRATE SEUS PRODUTOS COMO PROJETOS
+
Decidimos ser ágeis
Rumo ao Tecnopuc
+

Conceito de
Startups

PRODUTO

TI

Business
Owner

Nova estrutura
Como é no Tecnopuc?

TIME =
PRODUTO + TI

Cliente??
+



Não é cliente do time. É membro do
time.



Não é gestor, embora seja uma
liderança.



Não gerencia projetos, faz gestão de
produto.



Envolve o time nas decisões e busca
engajamento.
 Co-Criação > Entendimento



Compartilha conhecimento e
adquire conhecimento.



Tem autonomia e toma decisões,
just in time.



Escreve User Stories.



Participa da Daily, do Planning, do
Review, da Retrospectiva. E promove
Discoveries.

Qual o papel do P.O.
no time?
Lá na RBS.
+

Cultivando o backlog
User Story Mapping

Todos do time são
envolvidos no
Discovery e
priorização.
Pessoas chave de
outras áreas são
envolvidas.

How You Slice It
Jeff Patton
+

Processo de trabalho



O product backlog gera Releases de produto, que geram Sprints de 2
semanas.



Cada time trabalha com o processo/ferramenta que considera melhor.
+

Agora Product Owner

Todo poder de decisão:
 Tem a gestão do produto em suas
mãos.



Papel do Analista
de Negócios



Distribuição de tempo:
 80% fazendo análise de negócios
/ gestão de produto
 10% do tempo gerenciando
projetos
 10% do tempo pensando em
marketing digital

GP

PO
+

Resultados


Pessoas motivadas e
engajadas



Aumento na qualidade de
entrega



Time-to-market melhorou



Iniciamos um processo de real
gestão de produto
+


Ainda tínhamos times por tecnologia.



Mais uma vez, lógica de projetos.



Mais uma vez, falta de agilidade/foco
em termos de gestão de produto.

Mudança iterativa
incremental
Scrum não é bala de prata, lembra?

NÃO TRATE SEUS PRODUTOS COMO
PROJETOS
+ Sou uma Product Owner e
agora?
O que eu tive que entender…
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Quem é meu cliente?


Antes era fácil. Meu cliente era um diretor. Ou era a redação.
Ou era o comercial.
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Meus clientes: Milhões de usuários.
E agora?


Como eu coleto requisitos desta gente que eu nem sei o
nome?



Como eu entendo o problema destas pessoas?

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sentem?

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cliente.
Meu objetivo: Entender meu usuário.
+
Só sei que nada sei…
Mas vou ter que descobrir.
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Entendendo meu usuário
Usando Empathy Map…


Entrevistas com
usuários.



Entendimento do
problema,
necessidades e
ganhos e não da
solução.



O que esta
pessoa sente, vê,
pensa, escuta,
precisa, ganha?
+

Entendendo meu usuário
…para formar personas.


Identificação
de padrões



Montagem
de personas



Qual o
problema do
meu
usuário?
+

O usuário não sabe
o que quer.
Será?
+

Qual afinal é o negócio?


Devo focar no
anunciante ou
na audiência?



Qual a minha
principal
proposta de
valor?



Business Model Generation

Quem pode me
ajudar nesta
jornada?

“Por mais que me doa dizer isto, o foco deve ser a audiência”. (Gerente
Comercial)
+

Lean Canvas
+
Mas tudo isto são hipóteses
“A gente não é o Brasil˜.
+

Canvas de hipóteses e de testes
+

Ainda sobre hipóteses…
Entendendo o real valor do MVP
Eu trabalho com mínimo
produto viável para:



Entregar valor mais rápido?



Ter um time-to-market melhor
que o do meu concorrente?



Fazer todo mundo mais feliz
porque está vendo o fruto do
seu trabalho mais rápido no
mercado?

Sim, é tudo isto.

Mas, mais ainda, é isto:
Conhecer

o usuário o mais
rápido quanto for possível.
Testar

meu modelo de
negócios na “vida real”.

COMO???
+

Medindo tudo! (Feedback sempre)


Tudo tem que ser trackeável.



Defina as métricas de acompanhamento.



Olhe estas métricas com frequencia.



Decida em cima de métricas.



Uma nova feature vai ser lançada? Defina em quais métricas
você vai mexer. Volte para ver o resultado.



Investigue com profundidade:




Tempo de navegação pode significar que seu usuário ama seu
conteúdo. Ou que o seu UX é tenebroso.

Não se apegue à métricas de vaidade: Downloads, por si só,
nem sempre significa sucesso.
+

Não se apegue
 Uma

estratégia não deu certo? Mude.

 Corte

os excessos: features que ninguém usa
só atrapalham o usuário.

 Volte

para olhar seu modelo de negócio de
novo e de novo.
+

Trabalhar com produto para mim
é…
É

diferente de gerir projetos. Não tem começo, meio e
fim, é fluxo contínuo. É compromisso de longo prazo.

 Exige

dedicação: dormir e acordar pensando nisto.

 Muitas

vezes o cliente está mais longe, é mais difícil de
“coletar requisitos”.


E é preciso criar os meios para isto.

O

usuário não sabe o que quer, mas sabe um monte de
coisas.

É

como um relacionamento: ou conheço meu cliente um
pouco mais a cada dia, ou levo um grande pé na bunda.
+

Mudança pessoal
A

partir de uma mudança organizacional eu
aprendi que:
 Não

quero deixar de trabalhar com ágil
 Quero fazer análise de negócios voltada para
produto
 Achei finalmente a minha verdadeira paixão
Papel do Product Owner:
+ “Ajudar o time (e a empresa) a
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Análise de Negócios aplicada ao desenvolvimento de produto

  • 1. + Análise de Negócios aplicada ao desenvolvimento de produtos. BA Brazil 2013
  • 2. + Diana Corrêa  Formada em Publicidade e Propaganda pela PUCRS.  Cursa MBA em Liderança, Estratégia e Inovação pela ESPM.  Atua há 11 anos em tecnologia.  Trabalha desde 2010 no Grupo RBS: Gerente de Projetos / Analista de Negócios / Product Owner  hagah  Projeto de Eleições 2012  Produtos Mobile  Esportes br.linkedin.com/in/dianacorrea/ @llldianalll
  • 3. + Objetivo A palavra é mudança  Apresentar um case real de mudança organizacional – Grupo RBS.   Mudança do papel do analista de negócios  Mudança na forma de fazer gestão de produtos   Mudança do modelo de desenvolvimento: do cascata ao ágil Minha mudança pessoal: como virei P.O. e o que tive que aprender. Ainda estamos mudando, o processo é iterativo incremental.
  • 4. + Grupo RBS  Hoje, a RBS é líder na área de comunicação no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, produzindo conteúdo e entretenimento em rádio, televisão, jornal e plataformas digitais.  E-Bricks:    Wine.com.br Grupo PontoMobi Meu desafio: Melhor entrega de conteúdo digital no negócio de Jornais.
  • 5. + Já estava assim quando eu cheguei… “Nossa, parece quando a gente estava no segundo andar”.
  • 6. + Cliente Demanda Redação Demanda Comercial Estrutura e Processo Como era no segundo andar?  Determinava o que devia ser feito, como, e, algumas vezes, quando.    Aprovava os entregáveis (Wireframes, Design, Produto Final).  Tirava o pedido e apresentava possíveis soluções. Especificava o que deveria ser feito. Gerenciava o projeto como um todo (custo, prazo, escopo).  Prestadores de serviço.  Desenvolviam em cascata.  Pessoas eram recursos: pulapula de projetos.
  • 7. + Como era no segundo andar Pouco poder de decisão:  Tudo passava pela aprovação de um diretor ou área parceira  Não gerava demandas, era demandado  Papel do Analista de Negócios  Distribuição de tempo:  15% tirava pedidos  25% realmente fazia análise de negócios  60% do tempo gerenciava projetos
  • 8. + Qual era o problema?  Pessoas desmotivadas e sem engajamento  Entregas de baixa qualidade Processo burocrático e lento Aplicação de lógica de projetos em uma área de produto.    Riscos:  Não há evolução contínua  Pouca competitividade/agilidade frente à novos entrantes e concorrentes existentes NÃO TRATE SEUS PRODUTOS COMO PROJETOS
  • 10. + Conceito de Startups PRODUTO TI Business Owner Nova estrutura Como é no Tecnopuc? TIME = PRODUTO + TI Cliente??
  • 11. +  Não é cliente do time. É membro do time.  Não é gestor, embora seja uma liderança.  Não gerencia projetos, faz gestão de produto.  Envolve o time nas decisões e busca engajamento.  Co-Criação > Entendimento  Compartilha conhecimento e adquire conhecimento.  Tem autonomia e toma decisões, just in time.  Escreve User Stories.  Participa da Daily, do Planning, do Review, da Retrospectiva. E promove Discoveries. Qual o papel do P.O. no time? Lá na RBS.
  • 12. + Cultivando o backlog User Story Mapping Todos do time são envolvidos no Discovery e priorização. Pessoas chave de outras áreas são envolvidas. How You Slice It Jeff Patton
  • 13. + Processo de trabalho  O product backlog gera Releases de produto, que geram Sprints de 2 semanas.  Cada time trabalha com o processo/ferramenta que considera melhor.
  • 14. + Agora Product Owner Todo poder de decisão:  Tem a gestão do produto em suas mãos.  Papel do Analista de Negócios  Distribuição de tempo:  80% fazendo análise de negócios / gestão de produto  10% do tempo gerenciando projetos  10% do tempo pensando em marketing digital GP PO
  • 15. + Resultados  Pessoas motivadas e engajadas  Aumento na qualidade de entrega  Time-to-market melhorou  Iniciamos um processo de real gestão de produto
  • 16. +  Ainda tínhamos times por tecnologia.  Mais uma vez, lógica de projetos.  Mais uma vez, falta de agilidade/foco em termos de gestão de produto. Mudança iterativa incremental Scrum não é bala de prata, lembra? NÃO TRATE SEUS PRODUTOS COMO PROJETOS
  • 17. + Sou uma Product Owner e agora? O que eu tive que entender…
  • 18. + Quem é meu cliente?  Antes era fácil. Meu cliente era um diretor. Ou era a redação. Ou era o comercial.
  • 19. + Meus clientes: Milhões de usuários. E agora?  Como eu coleto requisitos desta gente que eu nem sei o nome?  Como eu entendo o problema destas pessoas?  O que elas querem? O que gostam? O que pensam? O que sentem? O diretor não é o cliente, eu não sou o cliente, o time não é o cliente. Meu objetivo: Entender meu usuário.
  • 20. + Só sei que nada sei… Mas vou ter que descobrir.
  • 21. + Entendendo meu usuário Usando Empathy Map…  Entrevistas com usuários.  Entendimento do problema, necessidades e ganhos e não da solução.  O que esta pessoa sente, vê, pensa, escuta, precisa, ganha?
  • 22. + Entendendo meu usuário …para formar personas.  Identificação de padrões  Montagem de personas  Qual o problema do meu usuário?
  • 23. + O usuário não sabe o que quer. Será?
  • 24. + Qual afinal é o negócio?  Devo focar no anunciante ou na audiência?  Qual a minha principal proposta de valor?  Business Model Generation Quem pode me ajudar nesta jornada? “Por mais que me doa dizer isto, o foco deve ser a audiência”. (Gerente Comercial)
  • 26. + Mas tudo isto são hipóteses “A gente não é o Brasil˜.
  • 27. + Canvas de hipóteses e de testes
  • 28. + Ainda sobre hipóteses… Entendendo o real valor do MVP Eu trabalho com mínimo produto viável para:  Entregar valor mais rápido?  Ter um time-to-market melhor que o do meu concorrente?  Fazer todo mundo mais feliz porque está vendo o fruto do seu trabalho mais rápido no mercado? Sim, é tudo isto. Mas, mais ainda, é isto: Conhecer o usuário o mais rápido quanto for possível. Testar meu modelo de negócios na “vida real”. COMO???
  • 29. + Medindo tudo! (Feedback sempre)  Tudo tem que ser trackeável.  Defina as métricas de acompanhamento.  Olhe estas métricas com frequencia.  Decida em cima de métricas.  Uma nova feature vai ser lançada? Defina em quais métricas você vai mexer. Volte para ver o resultado.  Investigue com profundidade:   Tempo de navegação pode significar que seu usuário ama seu conteúdo. Ou que o seu UX é tenebroso. Não se apegue à métricas de vaidade: Downloads, por si só, nem sempre significa sucesso.
  • 30. + Não se apegue  Uma estratégia não deu certo? Mude.  Corte os excessos: features que ninguém usa só atrapalham o usuário.  Volte para olhar seu modelo de negócio de novo e de novo.
  • 31. + Trabalhar com produto para mim é… É diferente de gerir projetos. Não tem começo, meio e fim, é fluxo contínuo. É compromisso de longo prazo.  Exige dedicação: dormir e acordar pensando nisto.  Muitas vezes o cliente está mais longe, é mais difícil de “coletar requisitos”.  E é preciso criar os meios para isto. O usuário não sabe o que quer, mas sabe um monte de coisas. É como um relacionamento: ou conheço meu cliente um pouco mais a cada dia, ou levo um grande pé na bunda.
  • 32. + Mudança pessoal A partir de uma mudança organizacional eu aprendi que:  Não quero deixar de trabalhar com ágil  Quero fazer análise de negócios voltada para produto  Achei finalmente a minha verdadeira paixão
  • 33. Papel do Product Owner: + “Ajudar o time (e a empresa) a entregar o produto certo para o usuário certo”. Gerando ROI!

Notes de l'éditeur

  1. Quem aqui trabalha com desenvolvimento de produto. É PO? É gestor de produto? É gerente de produto? Há 3 anos atrás eu não sabia muito sobre o que era isto.
  2. Como iniciei, contar a história dos 900 pila. Detalhar os projetos.
  3. A palavra aqui é mudança. Como parzianello fala, ou muda ou dança.
  4. A palavra aqui é mudança. Como parzianello fala, ou muda ou dança.
  5. Em 2010
  6. Eu gostava de gerenciar projetos, juro. Contar que o time queria estar mais perto do seu cliente redação.
  7. Consultoria, óbvio
  8. No Review, não faz sentido apresentar para o PO que está dentro do time. Contar a história das entrevistas.
  9. Backlog de Produto, sprints de duas semanas, dailys, entrega cont[inua.