O documento discute como a tecnologia digital está transformando a educação e o papel das escolas. A tecnologia muda a forma como as pessoas se relacionam com a informação e aprendem, exigindo que as escolas lidem com esses novos desafios e utilizem a tecnologia de forma significativa para beneficiar os alunos e a sociedade.
1. Tecnologia e Educação – como? Luis Borges Gouveia lmbg.blogspot.com | lmbg@ufp.pt | @lbgouveia 5 de Junho de 2010
2. sumário Crise?... Novos Territórios Pessoas e conhecimento O digital e impacte Redes e a escola O papel da escola Tecnologia e Educação – como? A novidade da tecnologia actual é o digital. Este transforma o modo como nos relacionamos com a informação e, em consequência, trabalhamos, nos divertimos e aprendemos. Como resultado, a escola tem de dar resposta e liderar estes novos desafios de modo a estes poderem ser enquadrados e potenciados em favor da sociedade e das comunidades locais – a direcção mais óbvia parece ser utilizar a tecnologia com alma! 5 de Junho 2010
24. O mundo em que vivemos (Gouveia, 2008) 5 de Junho 2010
25. Sociedade da Informação(Gouveia e Gaio, 2004) ...e do conhecimento ...e da inovação ...do digital, ...dos computadores e das redes A Sociedade da Informação é uma sociedade que predominantemente utiliza o recurso às tecnologias da informação e comunicação para a troca de informação em formato digital e que suporta a interacção entre indivíduos com recurso a práticas e métodos em construção permanente 5 de Junho 2010
27. A mudança A mudança é um tempo de incerteza. Podemos seguramente contar com a oposição de todos aqueles que se encontram com vantagens na situação actual. Apenas poderemos esperar que os restantes possam ter um eventual interesse na situação futura Machiavelli (1469-1527) 5 de Junho 2010
29. Do analógico para o digital aprender... no analógico, memorizar para aprender no digital, esquecer para aprender trabalhar... no analógico, tomar tempo para trabalhar no digital, trabalhar sem tomar o tempo 5 de Junho 2010
30. No digital Crescente mediação de computadores e redes no relacionamento humano Desmaterialização de actividades e processos associados Transformação da actividade humana O tempo com diferentes ciclos Virtualização e transformação do conceito de tempo e espaço (exemplo: o sítio na Web…) (implica) espaço (físico) com diferentes significados 5 de Junho 2010
34. Agora somos todos iguais (GillesLipovetsky, 2003) Mais gente no mundo que pode fazer a mudança Mais espaço, mas menos tempo para o fazer Mais digital e mais competitivo Menos previsível e com mais gente que conta Mais necessidade de errar e menos tempo para o fazer Carta de uma ética mínima Assumir uma crítica mais equalitária 5 de Junho 2010
35. Aprendemos todos os dias, de todas as formas Sempre mais para fazer, do que o que se pode Mais solicitações do que tempo disponível Maior carga cognitiva do que a nossa resistência permite 5 de Junho 2010
36. O digital já se afirmou, esta connosco a toda a hora, em todo lugar (e no meio de nós) Teologia do digital e os computadores deixaram de ser importantes… o que fazemos com eles é que é! 5 de Junho 2010
37. Novos estudantes, sistemas antigos Espaços de aprendizagem tradicionais Exemplo… Os estudantes das nossas Universidades estão a mudar mais rapidamente que as Universidades. Estes necessitam de mais actividade e mais interacção, algo que é ainda deficitário nos sistemas actuais de ensino. A sala de aula tradicional, já não satisfaz as necessidades e expectativas dos estudantes Uma abordagem pedagógica do tipo eu falo ou demonstro e vocês observam e ouvem, não faz sentido para as novas gerações de estudantes O digital e o espaçofísicoPedro Silva, aluno de Doutoramento (UFP)
38. Novos estudantes sistemas novos “Geração net” - Preferem o informal - Pequenos grupos de discussão - Com presença de tecnologia - Aprendizagem baseada no diálogo - …e em ambientes de trabalho colaborativo O espaço deve ser pensado de forma a suportar o ensino como sendo uma actividade social – LOCAL adaptado.
42. Forças de coesão Proximidade Escala humana Confiança 5 de Junho 2010
43. Limites humanos (existem mesmo?) Mais informação e mais conhecimento Maior capacidade de reacção Fazer escolhas… Ultrapassar limites! 5 de Junho 2010
44. Excesso de informação Sobrecarga cognitiva Refrear a curiosidade natural Conter a dispersão Lidar com a nossa criatividade Agir, inovar, experimentar, difundir, agir… 5 de Junho 2010
45. Da competência clássica ao novo Do racional aos afectos e à emoção (retorno?) Da preocupação com a literacia básica, funcional, informacional, comunicacional e tecnológica a… 5 de Junho 2010
47. Connectivism (conectivismo)(Siemens e Downes, 2004) O produtonão é o conhecimento, é o aluno Não é quenãohaja nada paraaprender, é que é complexo, relativo e necessitade ser navegado… (reflexãoporvivência) 5 de Junho 2010
48. Social Constructivism VYGOTSKY (1978) Quemaprendebeneficia do suporte do professor ou de um colegaquepossui um maiornível de desenvolvimento 5 de Junho 2010
58. Comentários finais Pensar o lado procura Focar na interacção Desenvolver novas competências de rede Concentrar esforços no digital Orientar para: a partilha do conhecimento o conhecimento com valor social Distribuir e envolverquem aprende
59. Comentários finais Fazer + com – (+ resultados, - recursos) Menos é mais (- informação, + compreensão) Densidade é melhor que quantidade Reciclar, reutilizar e reduzir (conteúdos e trabalho) Utilizar a tecnologia com alma Pedralhães... Monitor com 12 polegadas Grande autonomia e baixo custo Portátil e fácil de utilizar Universal e localizável
60. Nota Biográfica Luis Borges Gouveia homepage: http://homepage.ufp.pt/~lmbg blogue: http://lmbg.blogspot.com email: lmbg@ufp.edu.pt twitter: @lbgouveia facebook: http://www.facebook.com/lbgouveia slideshare: http://www.slideshare.net/lmbg Professor Associado na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Fernando Pessoa e um dos responsáveis pelo projecto de Universidade Virtual da UFP. É Doutorado em Ciências da Computação pela LancasterUniversity (UK – 2002) e possui Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pela FEUP, 1995. É docente desde 1988 e autor de 10 livros e cerca de 3 centenas de publicações de natureza científica em conferências, nas suas áreas de especialidade: o e-learning e o e-government. Os seus interesses de I&D incluem as relações entre o espaço físico e o digital e a aplicação de TICs no processo de ensino e aprendizagem.