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CENTRO EDUCACIONAL DE NITERÓI (CEN) – Escola Experimental
                                      DESDE 1960 FAZENDO A DIFERENÇA – História – Professor Nelson

                           DATA : ____/____/______ Aluno(a):____________________________



   RESUMO DOS TEXTOS : OS PROJETOS COLONIAIS DE LIBERDADE e BRASIL: DE
                         COLÔNIA A REINO UNIDO
                                        A) Os projetos coloniais de liberdade
1.Tributação uma questão antiga e ainda atual – o “excesso” de impostos cobrados por Portugal aos colonos brasileiros
gerou revoltas e descontentamento, sendo, inclusive, apontado como um dos motores do desejo de independência;
2.A crise do sistema colonial – as colônias eram, em sua maioria, totalmente dependentes das metrópoles, com sua
economia quase completamente voltada para o mercado externo. Grande parte da riqueza produzida ficava com as
metrópoles. Portugueses e espanhóis acabaram por não acumular estas riquezas, ao contrário dos ingleses. A partir do
século XVIII, a industrialização europeia aumentou a produção e passou a requerer novos consumidores. As ideias
liberais, a Revolução Francesa e a Independência dos EUA levaram às colônias a possibilidade da liberdade;
3.As elites coloniais (grandes fazendeiros de açúcar, mineradores e comerciantes) apoiaram suas metrópoles até estas
aumentarem cada vez mais a liberdade de comércio e a cobrança de impostos;
4.Houve dezenas de revoltas no Brasil, mas as primeiras onde surge a ideia de separatismo foram a Inconfidência
Mineira e a Inconfidência Baiana;
5.A Inconfidência Mineira - a mineração estava em crise e as reclamações eram muitas : de sua parte, os colonos
reclamavam da cobrança de impostos e a Coroa da queda da arrecadação. Grandes proprietários de terra, intelectuais,
mineradores e funcionários da Coroa montaram uma revolta, que pretendia, dentre outras coisas implementar a
República, mudar a capital, fundar uma universidade e abrir fábricas (que a Coroa proibira);
6.A Coroa reagiu com violência, sendo utilizado o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, como exemplo.
Mas a ideia de se libertar do poder português estava lançada;
7.A Conjuração Baiana – a crise da produção do açúcar do século XVII, afetou a todos os setores produtivos da região
da Bahia. Grandes e pequenos proprietários, comerciantes, artesãos e trabalhadores urbanos conviviam com a redução
dos lucros, a pobreza e a manutenção de pesados impostos da Coroa;
8.No século XVIII, a Independência dos EUA e do Haiti desarticularam a produção de arroz, açúcar e algodão e, com
isso, o Brasil voltou a ser procurado, especialmente o Nordeste;
9.No entanto, o aumento da grande produção tirou espaço da produção de subsistência : a pobreza de muitos aumentou,
enquanto somente os grandes produtores e a Coroa lucravam. As ideias francesas de Igualdade, Liberdade e
Fraternidade circulavam nas mentes e corações da população mais pobre...;
10.A revolta estava montada : promover a separação de Portugal, instalar uma república à francesa, igualar os direitos
dos mulatos e negros aos dos brancos, acabar com a escravidão, liberdade de comércio e de consumo...Liderada por
alfaiates, a rebelião foi exemplarmente punida pela Coroa, tendo quatro de seus líderes sido enforcados, esquartejados e
pedaços de seus corpos espalhados pela cidade;
11.A grande diferença que podemos apontar entre as duas inconfidências, a mineira e a baiana, é que a primeira foi
comandada pela elite colonial e a segunda por segmentos mais pobres da população.

                                        B) Brasil : de Colônia a Reino Unido

1.A Corte Portuguesa no Brasil – no início do XIX, França e Inglaterra disputavam a liderança política, econômica e
militar na Europa. Depois de muitas perdas com sua revolução interna, a França tentava derrotar a Inglaterra por meio
de um bloqueio de todos os portos europeus (já que não conseguia fazê-lo militarmente), era o Bloqueio Continental.
Quem não aderisse era ameaçado de invasão militar;
2.A Coroa portuguesa era aliada histórica dos ingleses (tinham vários acordos e tratados comerciais), mas estava
pressionada pelas tropas francesas. Ao seu lado, a Coroa Espanhola sofria a mesma pressão e assinara um acordo com a
França que previa a derrubada da Coroa portuguesa e a divisão dessas terras entre Espanha e França (lembre-se que de
1580 a 1640 a Espanha já havia dominado Portugal, na chamada “União Ibérica”);
3.Há muito tempo a Coroa Portuguesa já pensava em instalar-se em sua colônia americana. Mas, pressionada pelas
tropas francesas e com um acordo com a Inglaterra (que, mesmo assim, mantinha sua esquadra pressionando Portugal),
a Coroa portuguesa acabou saindo às pressas para o Brasil. Chegaram aqui em 1808 e as tropas francesas ocuparam
Portugal;
4.No Brasil, mais uma vez, Dom João (príncipe regente e depois rei de Portugal) equilibrava-se : dava alguma liberdade
de comércio e agradava a ingleses e comerciantes instalados no Brasil; restringia o comércio interno e externo e
agradava aos comerciantes portugueses;
5.Na prática, o Brasil não era mais uma colônia portuguesa : podia comerciar com nações amigas, tinha seus próprios
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                                      DESDE 1960 FAZENDO A DIFERENÇA – História – Professor Nelson

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órgãos da Coroa, as manufaturas foram liberadas e tinha seu próprio banco (que servia para pagar às dívidas da Coroa,
que sustentava uma corte pesada e improdutiva);
6.Mesmo sem restrições, o comércio manufatureiro não ajudou aos comerciantes aqui instalados : os acordos com a
Inglaterra favoreceram os produtos ingleses, que dominaram o mercado brasileiro; os produtos ingleses chegavam a ter
taxas menores que os portugueses e brasileiros e os ingleses só podiam ser julgados por juízes ingleses!!!;
7.Nos acordos de 1810, interessada em ter mais consumidores, a Inglaterra exigia do Brasil uma gradual libertação dos
escravos (mesmo assim, a escravidão ainda duraria mais 78 anos...). Os portos brasileiros entulharam-se de produtos
ingleses. O Rio parecia, de certa forma, Londres;
8.A chegada de milhares de portugueses ao Rio de Janeiro, de certa forma de uma hora para outra criou um grave
problema : onde acomodar a Corte? Como atender aos hábitos e gastos da Coroa ? Um penoso processo de
desapropriação de casas foi necessário. Muitas obras, muitos gastos, muita corrupção;
9.O Rio mudava : os viajantes chegavam e se impressionavam com o contraste entre uma beleza natural esfuziante, a
onipresença dos escravos e livres pobres e uma cidade desorganizada e suja; por outro lado, exposições, Igrejas, prédios
públicos, teatro, ópera, biblioteca, hospitais...
10.Uma parte do Rio (hoje o seu Centro), era do luxo : modistas franceses, chapéus ingleses e produtos europeus. A
elite europeizava-se;
11.Cultura importada da Europa – Além disso, escolas de todo tipo, intelectuais, cientistas. A chamada “Missão
Francesa” deixou um importante legado : seus pintores retrataram a natureza e os costumes das época, o Brasil do
século XIX;
12.Imprensa e censura – antes proibida por medo de Portugal por seu poder de espalhar ideias, a imprensa ganha
impulso coma criação da Imprensa Régia (mesmo que sob forte censura da Coroa). O único jornal de oposição era feito
na Europa, com as “perigosas” ideias liberais de liberdade...;
13.Contraditoriamente, a presença da Corte no Brasil acabou por estimular mais ainda as ideias de liberdade da colônia.
O processo de independência continuava;
14.O Brasil vira Reino Unido de Portugal e Algarves – daqui, Dom João não podia esquecer nem desligar-se de
Portugal. A política europeia do Reino dominado era influenciada pela Coroa (Dom João, com apoio inglês, invadiu
uma colônia francesa próxima ao Amapá, em 1809 e , em 1811, atacou a Banda Oriental(atual Uruguai), que pertencia a
Coroa espanhola;
15.Na Europa as guerras acabaram por derrotar Napoleão e a França. Era hora de restaurar as coroas e equilibrar as
forças entre as potência (decisões do Congresso de Viena);
16.Para não voltar à Portugal, em 1816, Dom João resolve que o Brasil era agora um reino unido à Portugal e Algarves.
O Brasil não era nem colônia, nem país independente...
17.Mas a Coroa não agradava : nem por aqui (Revolução Pernambucana em 1817), nem em Portugal (Revolução do
Porto em 1820);
18.Portugal foi arrasado pelas tropas francesas, que depois foram substituídas pelas inglesas (era um general inglês,
Beresford, quem presidia o Conselho de Regência...). A economia também era terra arrasada: as rendas do Brasil não
vinham mais e a abertura do comércio com as nações amigas tirou o maior mercado dos produtores portugueses, o
Brasil...
19.A Espanha libertara-se dos franceses e os portugueses fizeram o mesmo em relação aos ingleses. Era a Revolução do
Porto : o rei devia voltar, mas seus poderes não seriam mais absolutos, deveria jurar a uma constituição (de monarquia
absoluta para monarquia constitucional). Convocada uma Constituinte (as Cortes), a revolução mostrou outra face : era
liberal para Portugal, mas não para o Brasil. Exigiam a recolonização do Brasil. A galinha dos ovos de ouro precisava
voltar...Fechar os portos, restabelecer o monopólio. Tais ideias não agradariam por aqui...
20.O Rei parte, o Príncipe fica - no Brasil, inicialmente, a revolução em Portugal, de caráter liberal, agradou, havendo
comemorações. Mandou inclusive representantes para discutir a nova Constituição portuguesa. Havia grupos prós e
contra a volta da corte à Portugal;
21.Os proprietários de terras e escravos, comerciantes e funcionários públicos queriam a permanência, receosos em
perder privilégios; os comerciantes e militares portugueses aqui instalados queriam o retorno (da família real e de seus
privilégios...);
22.Dom João não queria voltar, mas temia perder o trono. À contragosto jurou a nova Constituição e com 4 mil pessoas
e levando todo o ouro acumulado no Banco do Brasil, voltou em 1821 à Portugal;
23.Homem de visão, Dom João sabia que a independência era iminente: para minimizar as futuras perdas de Portugal
resolveu deixar como regente do Brasil, seu filho, Dom Pedro. E profetizou : “Pedro! Se o Brasil se separar, antes que
seja para ti, que me hás de respeitar, do que para alguns desses aventureiros”. Conseguirá ?
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Resumos Dos Textos Projetos Coloniais E Reino Unido

  • 1. CENTRO EDUCACIONAL DE NITERÓI (CEN) – Escola Experimental DESDE 1960 FAZENDO A DIFERENÇA – História – Professor Nelson DATA : ____/____/______ Aluno(a):____________________________ RESUMO DOS TEXTOS : OS PROJETOS COLONIAIS DE LIBERDADE e BRASIL: DE COLÔNIA A REINO UNIDO A) Os projetos coloniais de liberdade 1.Tributação uma questão antiga e ainda atual – o “excesso” de impostos cobrados por Portugal aos colonos brasileiros gerou revoltas e descontentamento, sendo, inclusive, apontado como um dos motores do desejo de independência; 2.A crise do sistema colonial – as colônias eram, em sua maioria, totalmente dependentes das metrópoles, com sua economia quase completamente voltada para o mercado externo. Grande parte da riqueza produzida ficava com as metrópoles. Portugueses e espanhóis acabaram por não acumular estas riquezas, ao contrário dos ingleses. A partir do século XVIII, a industrialização europeia aumentou a produção e passou a requerer novos consumidores. As ideias liberais, a Revolução Francesa e a Independência dos EUA levaram às colônias a possibilidade da liberdade; 3.As elites coloniais (grandes fazendeiros de açúcar, mineradores e comerciantes) apoiaram suas metrópoles até estas aumentarem cada vez mais a liberdade de comércio e a cobrança de impostos; 4.Houve dezenas de revoltas no Brasil, mas as primeiras onde surge a ideia de separatismo foram a Inconfidência Mineira e a Inconfidência Baiana; 5.A Inconfidência Mineira - a mineração estava em crise e as reclamações eram muitas : de sua parte, os colonos reclamavam da cobrança de impostos e a Coroa da queda da arrecadação. Grandes proprietários de terra, intelectuais, mineradores e funcionários da Coroa montaram uma revolta, que pretendia, dentre outras coisas implementar a República, mudar a capital, fundar uma universidade e abrir fábricas (que a Coroa proibira); 6.A Coroa reagiu com violência, sendo utilizado o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, como exemplo. Mas a ideia de se libertar do poder português estava lançada; 7.A Conjuração Baiana – a crise da produção do açúcar do século XVII, afetou a todos os setores produtivos da região da Bahia. Grandes e pequenos proprietários, comerciantes, artesãos e trabalhadores urbanos conviviam com a redução dos lucros, a pobreza e a manutenção de pesados impostos da Coroa; 8.No século XVIII, a Independência dos EUA e do Haiti desarticularam a produção de arroz, açúcar e algodão e, com isso, o Brasil voltou a ser procurado, especialmente o Nordeste; 9.No entanto, o aumento da grande produção tirou espaço da produção de subsistência : a pobreza de muitos aumentou, enquanto somente os grandes produtores e a Coroa lucravam. As ideias francesas de Igualdade, Liberdade e Fraternidade circulavam nas mentes e corações da população mais pobre...; 10.A revolta estava montada : promover a separação de Portugal, instalar uma república à francesa, igualar os direitos dos mulatos e negros aos dos brancos, acabar com a escravidão, liberdade de comércio e de consumo...Liderada por alfaiates, a rebelião foi exemplarmente punida pela Coroa, tendo quatro de seus líderes sido enforcados, esquartejados e pedaços de seus corpos espalhados pela cidade; 11.A grande diferença que podemos apontar entre as duas inconfidências, a mineira e a baiana, é que a primeira foi comandada pela elite colonial e a segunda por segmentos mais pobres da população. B) Brasil : de Colônia a Reino Unido 1.A Corte Portuguesa no Brasil – no início do XIX, França e Inglaterra disputavam a liderança política, econômica e militar na Europa. Depois de muitas perdas com sua revolução interna, a França tentava derrotar a Inglaterra por meio de um bloqueio de todos os portos europeus (já que não conseguia fazê-lo militarmente), era o Bloqueio Continental. Quem não aderisse era ameaçado de invasão militar; 2.A Coroa portuguesa era aliada histórica dos ingleses (tinham vários acordos e tratados comerciais), mas estava pressionada pelas tropas francesas. Ao seu lado, a Coroa Espanhola sofria a mesma pressão e assinara um acordo com a França que previa a derrubada da Coroa portuguesa e a divisão dessas terras entre Espanha e França (lembre-se que de 1580 a 1640 a Espanha já havia dominado Portugal, na chamada “União Ibérica”); 3.Há muito tempo a Coroa Portuguesa já pensava em instalar-se em sua colônia americana. Mas, pressionada pelas tropas francesas e com um acordo com a Inglaterra (que, mesmo assim, mantinha sua esquadra pressionando Portugal), a Coroa portuguesa acabou saindo às pressas para o Brasil. Chegaram aqui em 1808 e as tropas francesas ocuparam Portugal; 4.No Brasil, mais uma vez, Dom João (príncipe regente e depois rei de Portugal) equilibrava-se : dava alguma liberdade de comércio e agradava a ingleses e comerciantes instalados no Brasil; restringia o comércio interno e externo e agradava aos comerciantes portugueses; 5.Na prática, o Brasil não era mais uma colônia portuguesa : podia comerciar com nações amigas, tinha seus próprios
  • 2. CENTRO EDUCACIONAL DE NITERÓI (CEN) – Escola Experimental DESDE 1960 FAZENDO A DIFERENÇA – História – Professor Nelson DATA : ____/____/______ Aluno(a):____________________________ órgãos da Coroa, as manufaturas foram liberadas e tinha seu próprio banco (que servia para pagar às dívidas da Coroa, que sustentava uma corte pesada e improdutiva); 6.Mesmo sem restrições, o comércio manufatureiro não ajudou aos comerciantes aqui instalados : os acordos com a Inglaterra favoreceram os produtos ingleses, que dominaram o mercado brasileiro; os produtos ingleses chegavam a ter taxas menores que os portugueses e brasileiros e os ingleses só podiam ser julgados por juízes ingleses!!!; 7.Nos acordos de 1810, interessada em ter mais consumidores, a Inglaterra exigia do Brasil uma gradual libertação dos escravos (mesmo assim, a escravidão ainda duraria mais 78 anos...). Os portos brasileiros entulharam-se de produtos ingleses. O Rio parecia, de certa forma, Londres; 8.A chegada de milhares de portugueses ao Rio de Janeiro, de certa forma de uma hora para outra criou um grave problema : onde acomodar a Corte? Como atender aos hábitos e gastos da Coroa ? Um penoso processo de desapropriação de casas foi necessário. Muitas obras, muitos gastos, muita corrupção; 9.O Rio mudava : os viajantes chegavam e se impressionavam com o contraste entre uma beleza natural esfuziante, a onipresença dos escravos e livres pobres e uma cidade desorganizada e suja; por outro lado, exposições, Igrejas, prédios públicos, teatro, ópera, biblioteca, hospitais... 10.Uma parte do Rio (hoje o seu Centro), era do luxo : modistas franceses, chapéus ingleses e produtos europeus. A elite europeizava-se; 11.Cultura importada da Europa – Além disso, escolas de todo tipo, intelectuais, cientistas. A chamada “Missão Francesa” deixou um importante legado : seus pintores retrataram a natureza e os costumes das época, o Brasil do século XIX; 12.Imprensa e censura – antes proibida por medo de Portugal por seu poder de espalhar ideias, a imprensa ganha impulso coma criação da Imprensa Régia (mesmo que sob forte censura da Coroa). O único jornal de oposição era feito na Europa, com as “perigosas” ideias liberais de liberdade...; 13.Contraditoriamente, a presença da Corte no Brasil acabou por estimular mais ainda as ideias de liberdade da colônia. O processo de independência continuava; 14.O Brasil vira Reino Unido de Portugal e Algarves – daqui, Dom João não podia esquecer nem desligar-se de Portugal. A política europeia do Reino dominado era influenciada pela Coroa (Dom João, com apoio inglês, invadiu uma colônia francesa próxima ao Amapá, em 1809 e , em 1811, atacou a Banda Oriental(atual Uruguai), que pertencia a Coroa espanhola; 15.Na Europa as guerras acabaram por derrotar Napoleão e a França. Era hora de restaurar as coroas e equilibrar as forças entre as potência (decisões do Congresso de Viena); 16.Para não voltar à Portugal, em 1816, Dom João resolve que o Brasil era agora um reino unido à Portugal e Algarves. O Brasil não era nem colônia, nem país independente... 17.Mas a Coroa não agradava : nem por aqui (Revolução Pernambucana em 1817), nem em Portugal (Revolução do Porto em 1820); 18.Portugal foi arrasado pelas tropas francesas, que depois foram substituídas pelas inglesas (era um general inglês, Beresford, quem presidia o Conselho de Regência...). A economia também era terra arrasada: as rendas do Brasil não vinham mais e a abertura do comércio com as nações amigas tirou o maior mercado dos produtores portugueses, o Brasil... 19.A Espanha libertara-se dos franceses e os portugueses fizeram o mesmo em relação aos ingleses. Era a Revolução do Porto : o rei devia voltar, mas seus poderes não seriam mais absolutos, deveria jurar a uma constituição (de monarquia absoluta para monarquia constitucional). Convocada uma Constituinte (as Cortes), a revolução mostrou outra face : era liberal para Portugal, mas não para o Brasil. Exigiam a recolonização do Brasil. A galinha dos ovos de ouro precisava voltar...Fechar os portos, restabelecer o monopólio. Tais ideias não agradariam por aqui... 20.O Rei parte, o Príncipe fica - no Brasil, inicialmente, a revolução em Portugal, de caráter liberal, agradou, havendo comemorações. Mandou inclusive representantes para discutir a nova Constituição portuguesa. Havia grupos prós e contra a volta da corte à Portugal; 21.Os proprietários de terras e escravos, comerciantes e funcionários públicos queriam a permanência, receosos em perder privilégios; os comerciantes e militares portugueses aqui instalados queriam o retorno (da família real e de seus privilégios...); 22.Dom João não queria voltar, mas temia perder o trono. À contragosto jurou a nova Constituição e com 4 mil pessoas e levando todo o ouro acumulado no Banco do Brasil, voltou em 1821 à Portugal; 23.Homem de visão, Dom João sabia que a independência era iminente: para minimizar as futuras perdas de Portugal resolveu deixar como regente do Brasil, seu filho, Dom Pedro. E profetizou : “Pedro! Se o Brasil se separar, antes que seja para ti, que me hás de respeitar, do que para alguns desses aventureiros”. Conseguirá ?
  • 3. CENTRO EDUCACIONAL DE NITERÓI (CEN) – Escola Experimental DESDE 1960 FAZENDO A DIFERENÇA – História – Professor Nelson DATA : ____/____/______ Aluno(a):____________________________