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Processos
Psicológicos
Básicos
As bases genéticas e
comportamentais da ansiedade
PUC-Rio 2009.1
 O que é este pacote de sentimentos e reações a que chamamos de EMOÇÕES?
 De que maneira as emoções influenciam todos os outros aspectos da nossa vida
mental, moldando nossas percepções, pensamentos, sonhos ou lembranças?
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espécies de animais as possuem?
 É possível “apagarmos” nosso quadro-negro emocional, ou as memórias
emocionais possuem um caráter permanente?
Introdução ao estudo das emoções
Introdução ao estudo das emoções
 Estudar cientificamente todos os aspectos das
emoções, tanto em animais quanto em seres
humanos, é uma tarefa particularmente difícil,
por duas principais razões:
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 Emoções são difíceis de MEDIR
SUBJETIVIDADESUBJETIVIDADE
 Metodologicamente, a psicologia costuma dividir as funções mentais em vários
segmentos funcionais: percepção, memória, inteligência, emoção etc. Mas esta
divisão não ocorre na prática.
 Por exemplo, a percepção ocorre após a integração de vários sistemas sensoriais,
como o olfato, paladar, visão, tato e audição, com sistemas corticais.
 Da mesma forma, as diferentes reações emocionais são resultado da ação de
sistemas neurais distintos, cuja evolução obedeceu a razões também distintas.
 O sistema empregado para nos defendermos de um perigo não é exatamente o
mesmo utilizado na reprodução. Desta forma não existe uma única faculdade
mental da “Emoção”.
Introdução ao estudo das emoções
 É interessante observar que os diversos sistemas cerebrais geradores de
emoção mantém-se, de forma fundamental, preservados ao longo dos
vários níveis da história evolutiva.
 Devemos lembrar que todos os animais, incluindo o homem, precisam
completar certas tarefas para sobreviver neste mundo, e poderem procriar-
se.
 Isto acontece desde os animais mais simples (insetos e minhocas) até
animais que possuem espinha dorsal e cérebro (peixes, anfíbios, répteis,
pássaros e mamíferos, incluindo o homem).
 A organização neural de comportamentos e emoções relacionados a medo,
sexo ou fome, apresenta-se de uma forma maravilhosamente parecida entre
este mesmo grupo de animais.
 Não significa que os cérebros sejam iguais, mas serve ao menos para
observarmos em que somos diferentes dos animais, e no que somos
semelhantes.
Introdução ao estudo das emoções
 Quando estes sistemas emocionais específicos estão atuando num animal
consciente, manifestam-se as reações emocionais conscientes.
 Isto é bastante claro para nós humanos, mas não temos certeza de que
outros animais também possuem tal tipo de experiência.
 O importante é que, os sistemas neurais da emoção, como por exemplo, da
reação a um perigo, não necessitam de uma experiência consciente (medo)
para funcionarem.
 E a ausência de organismos auto-conscientes é uma regra e não uma
exceção no mundo animal.
 Via de regra, as reações emocionais acontecem de uma maneira
inconciente, o que Freud bem observou ao definir a consciência como a
ponta de um iceberg mental.
Introdução ao estudo das emoções
 Podemos fazer então uso de reações emocionais passíveis de mensuração
objetiva, para investigarmos o mecanismo subjacente, e também para
conhecermos melhor o sistema mental responsável pelas reações
conscientes.
 A investigação de como os sistemas geradores de emoções funcionam nos
animais é fundamental para entendermos os mecanismos que deflagram
estas mesmas reações nos seres humanos.
 Animais de laboratório.
 A maioria das doenças mentais são doenças emocionais.
Introdução ao estudo das emoções
 Emoções envolvem alguns pensamentos internos, sentimentos
e memórias, algumas vezes combinados com uma avaliação do
ambiente e mudanças fisiológicas, muitas vezes envolvendo
uma resposta emocional.
KLEINGINNA, P.R.J. & KLEINGINNA, A.M. (1981). A categorical list of emotional definitions, with
suggestions for a consensual definition. Motivation and Emotion, 5, 345-379.
Introdução ao estudo das emoções
 A avaliação de uma determinada situação.
 O resgate de nossa memória irá fornecer uma pista se
esta situação em particular é perigosa ou não.
 Este resgate será seguido por uma avaliação cognitiva
de nossos pensamentos sobre esta situação; respostas
fisiológicas (aumento dos batimentos cardíacos, por
exemplo) irão guiar nossos sentimentos.
 Este conjunto de reações levará a uma resposta
comportamental adequada à situação, como por
exemplo, sair correndo.
Consideremos a emoção do medo, que envolve:
 Existe grande concordância de que Motivação e Emoção estão intimamente
relacionados.
 A emoção seria a conseqüência de um comportamento motivado.
 Importante lembrar que a emoção não é um fenômeno unitário, varia de
pessoa para pessoa, sendo resultado de vários eventos.
 Desta forma, as emoções são poderosos fatores de motivação para futuras
ações.
 Mas podem nos trazer problemas também...
Emoção e Motivação...
Emoção e Motivação...
 Medo X Ansiedade
 Desejo X Ganância
 Contrariedade X Raiva
 Raiva X Ira
 Amizade X Inveja
 Amor X Obsessão
 Prazer X Vício
 Podem ser úteis ou patológicas.
Teoria Visão das Emoções Patologia Plano de
tratamento
Psicodinâmica Expressões do “transbordamento” da
energia psíquica, assumindo a forma
de transtornos neuróticos e
mecanismos de defesa.
A doença é vista como o resultado do
afeto “estrangulado” e da inadequada
descarga da energia psíquica.
Insights sobre os conflitos psíquicos e
impulsos negados, feito através da
relação transferencial e das
interpretações do terapeuta.
Comportamental Respostas condicionadas que podem
servir de estímulos discriminativos
para outras respostas. Produzem
indesejável efeito sobre a organização
do comportamento
Os padrões desadaptativos do
comportamento emocional são fruto de
deficiências de habilidade ou de
condicionamentos patogênicos.
“Contra-condicionar” as respostas
indesejáveis (dessensibilização,
extinção, técnicas massivas), com o
objetivo de eliminar ou controlar estas
respostas.
Humanista Valiosas experiências, guiando nossa
sensação, a ação e reflexão das
pessoas. As emoções atuam na ação e
consciência.
Ocorre quando as emoções são
negadas, interrompidas ou suprimidas
(“inacabadas”)
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experencial, emocional e expressiva.
Emoções como valiosos guias para a
atividade pessoal.
Cognitiva Racionalista Emoções são produtos de pensamentos
e imagens, além da interpretação da
percepção.
Emoções negativas são efeito dos
padrões de pensamento incorretos e
irracionais.
Eliminação, controle ou substituição
dos afetos negativos através da
alteração no padrão de pensamento
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Processos primitivos e poderosos de
conhecimento, representando padrões
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MAHONEY, M.J. Processos Humanos de Mudança – As Bases Científicas da Psicoterapia. Trad. Fábio Apolinário. Porto Alegre:
ArtMEd, 1998.
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Aula de cerebro

  • 1. Processos Psicológicos Básicos As bases genéticas e comportamentais da ansiedade PUC-Rio 2009.1
  • 2.  O que é este pacote de sentimentos e reações a que chamamos de EMOÇÕES?  De que maneira as emoções influenciam todos os outros aspectos da nossa vida mental, moldando nossas percepções, pensamentos, sonhos ou lembranças?  Por que muitas vezes nos parece tão difícil entendermos nossas próprias emoções?  Nós temos controle sobre as emoções, ou são elas que exercem controle sobre nós?  Elas são definidas geneticamente ou transmitidas ao cérebro pelo meio ambiente?  Animais (que não os seres humanos) possuem emoções? Neste caso todas as espécies de animais as possuem?  É possível “apagarmos” nosso quadro-negro emocional, ou as memórias emocionais possuem um caráter permanente? Introdução ao estudo das emoções
  • 3. Introdução ao estudo das emoções  Estudar cientificamente todos os aspectos das emoções, tanto em animais quanto em seres humanos, é uma tarefa particularmente difícil, por duas principais razões:  Emoções são difíceis de DEFINIR  Emoções são difíceis de MEDIR SUBJETIVIDADESUBJETIVIDADE
  • 4.  Metodologicamente, a psicologia costuma dividir as funções mentais em vários segmentos funcionais: percepção, memória, inteligência, emoção etc. Mas esta divisão não ocorre na prática.  Por exemplo, a percepção ocorre após a integração de vários sistemas sensoriais, como o olfato, paladar, visão, tato e audição, com sistemas corticais.  Da mesma forma, as diferentes reações emocionais são resultado da ação de sistemas neurais distintos, cuja evolução obedeceu a razões também distintas.  O sistema empregado para nos defendermos de um perigo não é exatamente o mesmo utilizado na reprodução. Desta forma não existe uma única faculdade mental da “Emoção”. Introdução ao estudo das emoções
  • 5.  É interessante observar que os diversos sistemas cerebrais geradores de emoção mantém-se, de forma fundamental, preservados ao longo dos vários níveis da história evolutiva.  Devemos lembrar que todos os animais, incluindo o homem, precisam completar certas tarefas para sobreviver neste mundo, e poderem procriar- se.  Isto acontece desde os animais mais simples (insetos e minhocas) até animais que possuem espinha dorsal e cérebro (peixes, anfíbios, répteis, pássaros e mamíferos, incluindo o homem).  A organização neural de comportamentos e emoções relacionados a medo, sexo ou fome, apresenta-se de uma forma maravilhosamente parecida entre este mesmo grupo de animais.  Não significa que os cérebros sejam iguais, mas serve ao menos para observarmos em que somos diferentes dos animais, e no que somos semelhantes. Introdução ao estudo das emoções
  • 6.  Quando estes sistemas emocionais específicos estão atuando num animal consciente, manifestam-se as reações emocionais conscientes.  Isto é bastante claro para nós humanos, mas não temos certeza de que outros animais também possuem tal tipo de experiência.  O importante é que, os sistemas neurais da emoção, como por exemplo, da reação a um perigo, não necessitam de uma experiência consciente (medo) para funcionarem.  E a ausência de organismos auto-conscientes é uma regra e não uma exceção no mundo animal.  Via de regra, as reações emocionais acontecem de uma maneira inconciente, o que Freud bem observou ao definir a consciência como a ponta de um iceberg mental. Introdução ao estudo das emoções
  • 7.
  • 8.  Podemos fazer então uso de reações emocionais passíveis de mensuração objetiva, para investigarmos o mecanismo subjacente, e também para conhecermos melhor o sistema mental responsável pelas reações conscientes.  A investigação de como os sistemas geradores de emoções funcionam nos animais é fundamental para entendermos os mecanismos que deflagram estas mesmas reações nos seres humanos.  Animais de laboratório.  A maioria das doenças mentais são doenças emocionais. Introdução ao estudo das emoções
  • 9.  Emoções envolvem alguns pensamentos internos, sentimentos e memórias, algumas vezes combinados com uma avaliação do ambiente e mudanças fisiológicas, muitas vezes envolvendo uma resposta emocional. KLEINGINNA, P.R.J. & KLEINGINNA, A.M. (1981). A categorical list of emotional definitions, with suggestions for a consensual definition. Motivation and Emotion, 5, 345-379.
  • 10. Introdução ao estudo das emoções
  • 11.  A avaliação de uma determinada situação.  O resgate de nossa memória irá fornecer uma pista se esta situação em particular é perigosa ou não.  Este resgate será seguido por uma avaliação cognitiva de nossos pensamentos sobre esta situação; respostas fisiológicas (aumento dos batimentos cardíacos, por exemplo) irão guiar nossos sentimentos.  Este conjunto de reações levará a uma resposta comportamental adequada à situação, como por exemplo, sair correndo. Consideremos a emoção do medo, que envolve:
  • 12.  Existe grande concordância de que Motivação e Emoção estão intimamente relacionados.  A emoção seria a conseqüência de um comportamento motivado.  Importante lembrar que a emoção não é um fenômeno unitário, varia de pessoa para pessoa, sendo resultado de vários eventos.  Desta forma, as emoções são poderosos fatores de motivação para futuras ações.  Mas podem nos trazer problemas também... Emoção e Motivação...
  • 13. Emoção e Motivação...  Medo X Ansiedade  Desejo X Ganância  Contrariedade X Raiva  Raiva X Ira  Amizade X Inveja  Amor X Obsessão  Prazer X Vício  Podem ser úteis ou patológicas.
  • 14. Teoria Visão das Emoções Patologia Plano de tratamento Psicodinâmica Expressões do “transbordamento” da energia psíquica, assumindo a forma de transtornos neuróticos e mecanismos de defesa. A doença é vista como o resultado do afeto “estrangulado” e da inadequada descarga da energia psíquica. Insights sobre os conflitos psíquicos e impulsos negados, feito através da relação transferencial e das interpretações do terapeuta. Comportamental Respostas condicionadas que podem servir de estímulos discriminativos para outras respostas. Produzem indesejável efeito sobre a organização do comportamento Os padrões desadaptativos do comportamento emocional são fruto de deficiências de habilidade ou de condicionamentos patogênicos. “Contra-condicionar” as respostas indesejáveis (dessensibilização, extinção, técnicas massivas), com o objetivo de eliminar ou controlar estas respostas. Humanista Valiosas experiências, guiando nossa sensação, a ação e reflexão das pessoas. As emoções atuam na ação e consciência. Ocorre quando as emoções são negadas, interrompidas ou suprimidas (“inacabadas”) Autoconscientização, liberdade experencial, emocional e expressiva. Emoções como valiosos guias para a atividade pessoal. Cognitiva Racionalista Emoções são produtos de pensamentos e imagens, além da interpretação da percepção. Emoções negativas são efeito dos padrões de pensamento incorretos e irracionais. Eliminação, controle ou substituição dos afetos negativos através da alteração no padrão de pensamento irracional. Cognitiva Construtivista Processos primitivos e poderosos de conhecimento, representando padrões de organização e desorganização da experiência individual. Emoções negativas ou dolorosas refletem tentativas individuais imperfeitas para o desenvolvimento. Por vezes, esta desorganização é ocasionada pela reorganização sistema geral. Experiência e na expressão apropriada das emoções, e na exploração de seu desenvolvimento, funções e papéis desempenhados no desenvolvimento. Dependendo de cada indivíduo, as experiências emocionais representam oportunidades de mudança. MAHONEY, M.J. Processos Humanos de Mudança – As Bases Científicas da Psicoterapia. Trad. Fábio Apolinário. Porto Alegre: ArtMEd, 1998.