O documento discute como o desenvolvimento da ciência e da tecnologia levou à instrumentalização da razão humana e à industrialização da cultura. A ciência passou a dominar o saber humano e a influenciar todas as esferas da vida. Isso levou o homem a ser definido por aquilo que produz em vez de por sua essência. A cultura foi transformada em mercadoria e a sociedade passou a ser medida pelo poder de consumo.
2. A ciência e a instrumentalização
da razão
A partir do mundo moderno
(século XVIII), a ciência
se transformou no mais
importante mecanismo
do saber, graças à sua
realidade prática,
que atinge todas as
esferas dimensionais do
humano.
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4. Com o surgimento da ciência moderna,
os pensadores deste período almejavam
e significavam, na razão científica, a
instauração de um mundo melhor, um
ambiente novo, democrático, aberto, igualitário
e livre.
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A ciência e a instrumentalização
da razão
6. A industrialização da cultura
Com o desenvolvimento da ciência, surgiu a
técnica, que também passa a ser simbolizada
pelo poder de influências dominantes.
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10. Política
Numa democracia, o poder político é exercido
pelas instituições democráticas, constituídas:
Por um lado, pela rede constitucional
(Legislativo, Executivo, Judiciário).
Por outro lado, pela pluralidade de partidos,
pela sociedade civil organizada e pelos centros
formadores de opinião pública.
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12. Nesta perspectiva, a Ética nos impulsiona a:
desenvolver uma nova consciência participativa,
junto às classes populares;
buscar a redefinição do papel do Estado,
questionando o modelo de Estado Mínimo proposto
pelo neoliberalismo;
buscar o fortalecimento do poder local, da
municipalização das decisões e das políticas
públicas, para possibilitar uma maior fiscalização e
cobrança da sociedade organizada;
afirmar a pluralidade e a diversidade como valor.
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Política
13. Referências
ARANHA, Maria L. Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo:
Moderna,1986.
ALVES, Giovanni. Globalização como processo civilizatório humano-
genérico. In: Estudos de sociologia, Araraquara, 13-14, p. 37-48,
2002/2003.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses
e a centralidade do trabalho. São Paulo: Cortez/Unicamp, 1995.
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa:
Edições 70, 2008.
PASCAL, Georges. Compreender Kant. Petrópolis: Vozes, 2005.
PECORARO, Rossano. Os filósofos: clássicos da filosofia. Petrópolis:
Vozes; Rio de Janeiro: PUC, 2008. v. 2.
VALLS, Álvaro L. M., O que é ética. Ed. Brasiliense. Coleção Primeiros
Passos. São Paulo. 1986.
VÁZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2001.
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15. (Questão adaptada – UEL) O misterioso da forma
da mercadoria reside no fato de que ela reflete aos
homens as características sociais do seu próprio
trabalho, como características objetivas dos próprios
produtos do trabalho e, ao mesmo tempo, também
da relação social dos produtores com o trabalho total
como uma relação social existente fora deles, entre
objetos.
(Adaptado: MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 71.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o
tema, é correto afirmar que, para Marx:
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a) As mercadorias, por serem objetos, são
destituídas de qualquer vinculação com os seus
produtores.
b) As mercadorias materializam a harmonia
presente na realização do trabalho alienado.
c) Os trabalhadores, independentemente da
maneira como produzem a mercadoria, são
alijados do processo de produção.
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d) As mercadorias constituem-se em um elemento
pacificador das relações entre patrões e
trabalhadores.
e) A mercadoria, no contexto do modo capitalista
de produção, possui caráter fetichista, refletindo
os aspectos sociais do trabalho.