13. Os operários nada possuem a não ser a força dos seus braços (trabalho) que vendem ao patrão em troco de um salário São multidões de camponeses sem terra que abandonam os campos e procuram a sua sorte nas cidades (nas fábricas, nas minas, nas docas e nos armazéns, etc.) Constituem uma mão-de-obra desqualificada, numerosa e por isso mal paga, sujeitos à exploração patronal.
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16. Condições de Vida: Viviam nos bairros mais velhos e degradados das cidades. As casas era exíguas e miseráveis sem condições de higiene, partilhadas por várias famílias Alimentavam-se mal e passavam frio Eram vítimas de doenças (cólera, raquitismo, asma e tuberculose), do alcoolismo, da prostituição, da violência, da criminalidade e de envelhecimento precoce O voto censitário ou a obrigatoriedade de saber ler e escrever não lhes permitia votar
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22. Os operários começam então a organizarem-se: a) Através do Associativismo : criação de associações de socorros mútuos, que acudiam na morte, na doença, na velhice, no desemprego ou nas greves b) Através do Sindicalismo : criação de associações de trabalhadores (sindicatos) , para defesa dos seus interesses, usando como armas, a pressão junto dos patrões e as greves c) Em 1874, as Trade-Unions britânicas possuíam um milhão de sindicalizados e na Europa industrializada eram uma força capaz de convocar greves gigantescas
23. d) A reivindicação do dia de trabalho de 10 e 8 horas, a melhoria dos salários, o direito ao descanso semanal e a indemnização em caso de acidente eram as principais bandeiras (objectivos) do Movimento Operário