O documento lista 5 discentes e sua professora em uma disciplina de Antropologia e História da Alimentação. Ele também discute os princípios e desafios dos cuidados paliativos, com foco no controle da dor e sofrimento dos pacientes terminais. Por fim, destaca a importância da nutrição nesses cuidados para melhorar a qualidade de vida mesmo sem cura possível.
1. Discentes:
•Anna Paula Mota
•Ialana Vitória da Costa Gama
•Jarson Pedro da Costa Pereira
•Luis Henrique Dantas Mendes
•Renatha Celiana da S. Brito
Docente: Anne Cristine Damasio
Disciplina: Antropologia e História da
Alimentação
2. Cuidar global do paciente, que não
apresenta mais respostas aos
tratamentos;
Proporcionar melhor qualidade de vida
do individuo terminal e aos familiares;
Com enfoque, principalmente: no
controle da dor, sofrimento e melhora
dos sintomas.
3. A visão filosófica dos cuidados paliativos está pautada
em princípios fundamentais: valoriza a vida e considera
a morte como um processo natural; nem abrevia e nem
prolonga a vida.
Sua prática, é um desafio que demanda assistência de
uma equipe interdisciplinar treinada e capacitada ao
atendimento humanizado. Cada profissional integrado à
equipe decidirá junto com a família e o próprio paciente
qual será a melhor conduta.
Comunicação: fundamental no cuidado ao paciente.
4. Os cuidados paliativos tratam
frequentemente o tema bioética, pois lidam
com a dor, a perda, o sofrimento e a morte.
Nessa concepção, o paciente, ainda que sem
possibilidade de cura ou em fase
terminal, deve ser tratado com dignidade.
Na alimentação, é comum encontrar dilemas
com a bioética, pois está relacionada ao estilo
de vida e bem-estar, cultura, prazer e à vida.
5. A alimentação é considerada um
ícone associado à saúde e ao
bem-estar, essencial à
sobrevivência humana, com
representatividades social e
emocional, tornando-se
importante nos cuidados
paliativos. Sendo fonte de vida, a
sua privação significa atentar
contra a vida. Não poder ou não
conseguir se alimentar
significa, portanto, em muitos
casos, a piora da saúde.
6. Objetivo do cuidado nutricional: melhorar a
qualidade de vida, através do controle de
sintomas associado ao consumo de alimentos.
Avaliação Subjetiva Global: recomendada na
doença terminal, após a internação do
paciente.
Qualquer instrumento de avaliação nutricional
que possa gerar desconforto físico ou
emocional não deve ser utilizado.
7. Os pacientes com doença avançada podem
apresentar sinais e sintomas como
náuseas, vômitos, alteração no
paladar, saciedade
precoce, anorexia, fraqueza e dispneia. Esse
quadro é de relevância clínica, uma vez que
leva à menor ingestão de
alimentos, resultando em efeitos
consideráveis, na medida em que agrava o
quadro clínico e prejudica a qualidade de
vida.
8.
9. No momento em que o paciente percebe
mudanças na sua autoimagem, ocorre um
forte impacto negativo, pois simboliza a
aproximação da morte, a perda de
autonomia, a fraqueza física e
psicológica, refletindo diretamente na piora
da sua qualidade de vida.
10. Há situações em que a
recusa voluntária de
alimentos e água pelo
paciente está relacionada
à intenção de apressar a
morte, em decorrência de
depressão, que, se
tratada, pode reverter
esse quadro.
11.
12. A nutrição é uma importante ferramenta nos cuidados
paliativos, podendo ajudar os pacientes nos cuidados
físicos e psicológicos, além de promover o bem-estar e
a qualidade de vida, mesmo não efetuando a sua função
principal, que é de recuperar e garantir o estado
nutricional adequado em sua totalidade.
A sensibilidade e criatividade farão a diferença durante
a avaliação e o aconselhamento nutricionais. Deve-se
respeitar o paciente e considerar os recursos
terapêuticos para o controle de sintomas, valorizando
os alimentos preferenciais, a adequação da dieta e o
desejo do próprio paciente por alimentos.
13. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(9):1875-
1882, set, 2009. 1875. Bioética e nutrição em
cuidados paliativos oncológicos em adultos.
SILVA, Rudval Souza da; AMARAL, Juliana Bezerra do;
MALAGUTTI, William. ENFERMAGEM EM CUIDADOS
PALIATIVOS: CUIDANDO PARA UMA BOA MORTE.
1.ed. Martinari, 2013. 427 p.
http://www.clinicaacallanto.com.br/news/campanhas
/0810-dia-mundial-de-cuidados-paliativos
http://www.newsfarma.pt/agenda/dia-mundial-dos-
cuidados-paliativos-2013