3. rosto (ou frontispício ou portada)
são essenciais: autor, título, editora
é improvável a indicação de 1.ª edição;
pode mencionar-se tradutor;
o ano pode aparecer também.
4. dedicatória
não se espera dedicatória demasiado
pessoal (ou circunstancial), como
seria, por exemplo, a que
escreveríamos numn exemplar
oferecido
5. lista de obras (nas orelhas, por
exemplo)
num manuscrito, os títulos dos livros
sublinham-se
7. prefácio
será decerto elogioso (e não é
propriamente uma sinopse; é um texto
analítico)
8.
9. Um dialeto é
a) uma maneira de falar menos correta do
que a norma.
b) uma língua que não tem o mesmo
estatuto das línguas nacionais.
c) a língua tal como se fala num dado
espaço.
d) a língua falada num local, com
características que a tornam menos
aceitável do que a da capital.
10. O português do Brasil é
a) uma variedade socioletal do português.
b) a variante sul-americana do português.
c) um dialeto do português.
d) uma língua diferente do português
europeu.
11. Se alguém — cultíssimo e de boas famílias
— se irritar e disser palavrões, terá
sucedido que
a) esse registo demasiado informal foi
exemplo da variação situacional.
b) esse nível popular da linguagem adveio
da variação da língua em termos
socioletais.
c) ficou ilustrada a variação resultante em
função da diacronia.
d) esse calão ilustrou a variação dialetal.
12. Na variante europeia do português, em
contraste com o que acontece no
Brasil, costuma haver
a) ênclise (ou seja, posposição do
pronome) nas subordinantes.
b) ênclise nas subordinadas.
c) mesóclise nas subordinadas, desde
que no futuro ou no condicional.
d) mesóclise nas subordinantes.
13. São características do português do Brasil
a) perifrástica com gerúndio; omissão de artigo
antes de possessivo; anteposição do pronome
ao verbo.
b) omissão de –r final; abertura maior das vogais
átonas; posposição de pronome a verbo.
c) palatalização de «t» e «d» antes de i; ênclise;
«você» + 3.ª pessoa como forma de tratamento.
d) perifrástica com infinitivo; «você» + 3.ª pessoa
como tratamento; semivocalização de –l final.
14. Em Portugal são características mais
nortenhas que sulistas
a) o /ü/ (à francesa); a «troca dos bês por
vês».
b) a «troca dos bês por vês»; ditongações (/
uâ/ ou /uô/, por /ô/).
c) certa maneira de dizer sibilantes (s- dito
quase /ch/); pronúncia como /a/ do e antes
de -lh, -ch, ... («jo[a]lho», «f[a]cho»).
d) sobrevivência da 2.ª pessoa do plural;
«troca dos vês por bês»; o /ü/ (à francesa).
15. A introdução de uma vogal entre grupos
de consoantes pouco naturais no
português, que acontece muito na
variante brasileira («pineu»,
«corrupito»), constitui uma
a) crase.
b) epêntese.
c) paragoge.
d) prótese.
16. «Perífrase» é dizer
a) de modo alongado o que poderia ser
dito de modo directo e breve.
(Cfr. manuelmachadês.)
b) com palavras mais doces o que,
denotativamente, é cru.
c) com palavras mais cruas o que é,
denotativamente, desagradável.
d) algo de modo antitético.
17. Em «As lágrimas formavam um rio, as
mães ignoravam os filhos, os cocós de
cão constituíam cordilheiras
inultrapassáveis», há
a) hipérbatos.
b) oxímoros.
c) paradoxos.
d) hipérboles.
18. Há rima entre
a) Sporting / ringue -ÓRTINGUE / -INGUE
b) ranho / tenho -[α]NHO / -[α]NHO
c) estúpida / entupida -ÚPIDA / -IDA
d) diligencia / agência -IA / -ÊNCIA
19. Há rima entre
a) credo / Pedro -EDO / -EDRO
b) Benfica / fábrica -ICA / -ÁBRICA
c) estupor / stor -OR / -OR
d) diligencia / agência -IA / -ÊNCIA
20. O verso que não tem sete sílabas
métricas é
a) Estava o Arnaldo triste.
b) Dê-me esse lindo coprólito.
c) Ó Rosa, arredonda a saia.
d) Quem ela quer sabemos.
22. O verso que tem dez sílabas métricas é
a) O Benfica é melhor do que o Fofó.
b) Arnaldo era um médio da Cuf.
c) Este dinossauro fala português.
d) Aquela triste e alegre madrugada.
24. A lírica de Camões de cariz tradicional
socorre-se de versos com
a) oito ou dez sílabas métricas.
b) dez sílabas métricas. (medida nova)
c) cinco ou sete sílabas métricas.
d) cinco ou seis sílabas métricas.
25. Numa quintilha cujos versos
terminassem com –ura, -alta, -alta, -ura,
-once, haveria rima
a) interpolada, emparelhada e um verso
solto.
b) cruzada, interpolada e emparelhada.
c) emparelhada, cruzada e um verso
rosa.
d) cruzada, emparelhada e um verso
branco.
27. Uma redondilha maior
a) é a chamada «medida nova».
b) tem cinco sílabas métricas. (menor)
c) tem sete sílabas métricas.
d) tem dez sílabas métricas.
28. Se pretender saber a origem de um
apelido ou o de um nome de
localidade, consulto o
a) Professor Karamba.
b) dicionário de topónimos.
c) dicionário onomástico.
d) dicionário onomástico-etimológico.
29. Os verbetes de um dicionário
onomástico têm como cabeça
a) topónimos. (e antropónimos)
b) nomes próprios.
c) étimos.
d) antropónimos. (e topónimos)
30. Um dicionário etimológico informa sobre
a) o significado das palavras.
b) a origem das palavras.
c) o significado dos nomes próprios.
d) sinónimos e antónimos.
31. Se pretender ter acesso rápido a
palavras de um dado campo lexical,
devo usar um
a) dicionário analógico.
b) dicionário de sinónimos.
c) dicionário geral.
d) dicionário etimológico.
32. Dicionário Analógico da Língua
Portuguesa (idéias afins) (Francisco
Ferreira dos Santos Azevedo) ou
Dicionário MAIS da ideia às palavras
(Lisboa editora)
Trata-se de dicionários ditos analógicos
(organizados, em grande parte, por
lexicais). A estes dicionários dá-se, às
vezes, o nome de Thesaurus.
•
39. A referência de um livro deve fazer-se
segundo o que esteja
a) na capa.
b) no frontispício.
c) no anterrosto.
d) na ficha técnica. (só o que falte no rosto)
40. A orelha de um livro
a) tem informações sobre autor, coleção,
etc. (pode ter ou não)
b) é a contracapa.
c) tem cera.
d) é uma badana.
41. O prefácio de um romance estará
a) antes do anterrosto.
b) depois do anterrosto mas antes do
rosto.
c) antes do frontispício.
d) depois do frontispício.
42. Num texto impresso, a referência correcta é:
a) António Lobo Antunes, ‘Crónica para quem
aprecia histórias de caçadas’, «Terceiro Livro de
Crónicas», Lisboa, Dom Quixote, 2006.
b) António Lobo Antunes, «Crónica para quem
aprecia histórias de caçadas», «Terceiro Livro de
Crónicas», Lisboa, Dom Quixote, 2006.
c) António Lobo Antunes, «Crónica para quem
aprecia histórias de caçadas», Terceiro Livro de
Crónicas, Lisboa, Dom Quixote, 2006.
d) Antunes, António Lobo, «Crónica para quem
aprecia histórias de caçadas», Terceiro Livro de
Crónicas, Lisboa, Dom Quixote, 2006.
43. A alínea que não tem verbos que não
possam ser introdutores do relato do
discurso é
a) perguntar, dizer, afirmar, palitar,
retorquir.
b) lamentar, acrescentar, arriscar, repetir,
responder.
c) protestar, adiantar, jogar, ordenar, achar.
d) exclamar, nevar, inquirir, reafirmar,
opinar.
44. O que corresponde ao discurso directo «— Deus, faz-me cair
aqui um raio em cima deste estúpido exercício de
gramática — suplicou o aluno que não tinha estudado.» é
o discurso indirecto
a) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus que lhe
faça cair aí um raio em cima do estúpido exercício de
gramática.
b) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus para lhe
fazer cair ali um raio em cima daquele estúpido exercício
de gramática.
c) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus que lhe
faça cair ali um raio em cima daquele estúpido exercício de
gramática.
d) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus que lhe
fizesse cair ali um raio em cima daquele estúpido exercício
de gramática.
45. O que corresponde ao discurso directo «— Alfredo,
ontem, entregaste o texto sobre a tua palavra
favorita? perguntou a traiçoeira Adriana.» é o
discurso indirecto
a) A traiçoeira Adriana perguntou ao Alfredo se, na véspera,
tinha entregue o texto sobre a sua palavra favorita.
b) A traiçoeira Adriana perguntou se, na véspera, Alfredo
entregara o texto sobre a sua palavra favorita.
c) A traiçoeira Adriana perguntou a Alfredo se, na véspera,
entregara o texto sobre a sua palavra favorita.
d) A traiçoeira Adriana perguntou a Alfredo se, na véspera,
entregou o texto sobre a sua palavra favorita.
46. «— Na sexta, dezasseis de março, não darei
aulas às dez horas — diz o professor.» ficaria,
em discurso indirecto,
a) O professor diz que, naquela sexta, dezasseis
de março, não daria aulas às dez horas.
b) O professor disse que, na sexta, dezasseis de
março, não daria aulas às dez horas.
c) O professor diz que, na sexta, dezasseis de
março, não dará aulas às dez horas.
d) O professor diz que, na sexta, dezasseis de
março, não vai dar aulas às dez horas.
47. Se, no discurso directo, o verbo introdutor
estiver no Perfeito do Indicativo, não
acontecerá a seguinte mudança de
tempos do discurso directo para o
indirecto:
a) presente / imperfeito
b) perfeito / mais-que-perfeito
c) futuro / condicional
d) presente / perfeito
48. Se um professor disser «Ernesto, já viste
que horas são?», há provavelmente um
a) ato direto cujo objetivo ilocutório é
expressivo (‘mostrar descontentamento’).
b) ato indireto cujo objetivo ilocutório é
diretivo (‘ordem para começar a trabalhar’).
c) ato direto cujo objetivo é declarativo
(‘explicitar irritação’).
d) ato indireto cujo objetivo ilocutório é
compromissivo [diretivo] (‘levar a que
Ernesto trabalhe’).
49. Se o professor disser a Ernesto «Nomeio-te
delegado da turma», está a praticar um
a) ato direto cujo objetivo ilocutório é declarativo
(‘Ernesto passa a ser efetivamente delegado’).
b) ato indireto cujo objetivo ilocutório é assertivo
(‘afirma-se a verdade do que se está a dizer’).
c) ato direto cujo objetivo ilocutório é
compromissivo (‘promete-se a Ernesto o
exercício daquele cargo’).
d) ato indireto cujo objetivo ilocutório é
expressivo (‘felicita-se Ernesto pela nova
responsabilidade’).
50. O período em que o demonstrativo é um
termo anafórico (e não um deítico) é
a) Dá-me aquele olho de vidro e a
prótese que está nesse saco azul.
b) O tempo estava macambúzio: essa é
que era a verdade.
c) Essas vossas pernas de pau não
parecem tão verdadeiras como este
meu braço metálico.
d) Aquelas flores murcharam.
51. A alínea em que o demonstrativo é um deítico
(e não termo catafórico nem anáfora) é
a) Essa trazia-a fisgada. Mandar-lhe a boca na
altura devida ia ser óptimo.
b) Isabel e Elisabete aperaltaram-se. Estas
raparigas sabiam arranjar-se.
c) Elisabete e Isabel, tragam as sandes de
couratos. Este papo-seco com marmelada
não presta.
d) Queria ter pensamentos mais puros.
Aqueles não o eram.
52. O pronome pessoal é termo catafórico (e
não uma anáfora) em
a) Catricoto, olha o Mwepu, mas não o
rasteires.
b) Cada vez lhe achava mais piada, ao
raio do tubarão.
c) Camolas era um avançado gorducho,
ainda que Conhé e Tibi o temessem.
d) O jogador de que mais gostava era
Araponga e até lhe dedicou um soneto.
53. O hiperónimo não funciona como termo
anafórico em
a) O ministro da Educação é falso. O
governante mente com quantos dentes
tem na boca.
b) Os políticos são assim mesmo. Nuno
Crato é um aldrabão.
c) A Académica vai à final da Taça. O
clube de Coimbra pode até vencer.
d) Belmiro de Azevedo é do F. C. Porto.
O empresário gosta de futebol.
54. O termo anafórico é um pronome em
a) Comi-o bem, ao belo esparregado.
b) Gosto dos limoeiros. São árvores doces.
c) A salada de pêssego da Colina está cada
vez melhor. Delicio-me com ela.
d) Cada vez mais bonita a Deolinda. Está
uma bela rapariga, não achas?
55. A correferência implica que haja
a) termos sucedentes.
b) termos antecedentes.
c) um referente comum.
d) vários termos referenciais.
56. Os Lusíadas, Auto da Barca do Inferno, um
qualquer soneto de Camões pertencem,
respetivamente, aos modos
a) lírico, dramático, lírico.
b) épico, teatral, poético.
c) épico, teatral, dramático.
d) narrativo, dramático, lírico.
57. Num requerimento, usa-se a
a) 1.ª pessoa do singular.
b) 3.ª pessoa do singular.
José da Silva, [identificação], vem requerer ...
c) 1.ª pessoa do plural.
d) 2.ª pessoa do plural.
58. A fórmula de fecho típica dos requerimentos
é
a) «Pede deferimento. / [Data] / [Fulano]».
b) «Anexo cheque (é apenas uma
atençãozinha). / [Data] / [Fulano]».
c) «Com os melhores cumprimentos. /
[Data] / [Fulano]».
d) «Beijinhos. / [Data] / [Fulano]»
59.
60. TPC (para férias)
1. Emendar e enviar (ou trazer) texto
sobre «A Minha Palavra Favorita».
(Se não chegaste a entregar-me a
«palavra favorita» passada a
computador para eu reformular, podes
ultrapassar essa fase e passar já a este
outro tepecê, que eu corrigirei já a
versão de computador.)
61. 2. Continuar, ou começar, a leitura
de livros que a certa altura
combinámos. Como já disse, não
pretendo fazer depois controlo duro
dessas leituras, mas fica prometida
para o terceiro período alguma
sondagem leve sobre esta não-tarefa.
Para já, valerá a pena registares
apenas a referência bibliográfica do(s)
livro(s) que fores lendo, ou que já
tenhas lido nestes meses recentes.
62. • trabalhos corrigidos (isto é, levados
por mim para casa)
– feitos em aula
– feitos em casa (alguns alunos falham
muito aqui — o que os fará baixar
relativamente às capacidades que têm)
• outras tarefas em aula (sobretudo de
leitura e de gramática — a aferição é pela
observação da capacidade de ir fazendo as
fichas)
63. • História de/vida (tepecê da aula 26)
• Conto sobre cooperação/solidariedade (tepecê da
aula 31)
• Conto sobre cooperação/solidariedade (tepecê da
aula 32)
• Conto sobre cooperação/solidariedade (tepecê da
aula 33)
• Reformulação do conto (tepecê da aula 34/35)
• Carta a desportista (tepecê da aula 36)
• Carta a desportista (tepecê da aula 37)
• Capa para o conto (tepecê da aula 38)
• Reformulação e passagem a computador de
«Palavra favorita» (tepecê da aula 41)
• Verbete de palavra inventada (tepecê da aula 47)
64. • Leitura em voz alta, coloquial, da História
de/vida (aula 30)
• Leitura em voz alta de soneto de Camões [=
segunda leitura da fase de grupos] (aula 40, ...)
• Leitura em voz alta, expressiva, de redondilha
de Camões [= oitavos de final da Liga dos
Campeões ou fase de grupos da Liga Europa]
(aula 44, ...)
• Recitação de soneto ou poema contemporâneo
de extensão semelhante (aula 47)
65. • assiduidade (quando se falta, há que fazer
à mesma o tepecê e, eventualmente, alguns
trabalhos de escrita da aula)
• é penalizador microfilme não ter sido
entregue
• nota é cumulativa
66. • não entrego ainda a apreciação sobre
pintura
• e o verbete agora recebido
67. • CRE/Biblioteca escolheu para
representar a escola no Concurso
Cooperação/Solidariedade conto/capa
de Inês Pires (10.º 1.ª); devolvo-lhes os
trabalhos depois.