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Ler sempre
as instruções
das tarefas.
Era um alfabeto pessoal.
(As palavras escolhidas tinham de se
relacionar com o autor.)
Alguns não viram o meu exemplo.
Extensão tinha de ser razoável. Era um
comentário a propósito de cada palavra
escolhida.
Não se pretendia que dissessem
apenas que gostavam de…
um filme que gosto
um filme de que gosto
Títulos de filmes ou livros sublinham-se:
Titanic
Os Maias
É importante
não deixarem de ir
fazendo estes
trabalhos pedidos
para casa.
Bailia plena de sensualidade e colorido:
no adro da igreja de Vigo, bailava a moça
que nunca antes tinha tido um namorado,
mas que, a partir desse baile, passou a ter.
E está enamorada.
Eno sagrado = No adro da ermida
corpo velido = corpo belo
corpo delgado = corpo esbelto
ergas = exceto
No processo de leixa-prem:
• o 1.° dístico emparelha com o 2.° dístico,
mudando a palavra rimante (i > a), mas
reproduzindo o sentido;
• no 3.° dístico, o 1.° verso retoma o 2.° verso
do 1.° dístico (processo de leixa-prem,
propriamente dito), acrescentando um verso
novo;
• o 4.° dístico retoma o 2.° verso do 2.° dístico
(leixa-prem) e repete, com variação, o 2.°
verso do 3.° dístico;
• a progressão do pensamento faz-se sempre
no 2.° verso das estrofes/coblas ímpares,
culminando na penúltima estrofe/cobla.
Há paralelismo perfeito se o número de
estrofes/coblas for par.
Há várias cantigas de amigo que são
paralelísticas perfeitas, isto é, que
obedecem ao seguinte esquema de
construção:
A cantiga de amigo caracteriza-se por
uma a) estrutura estrófica e rítmica que
aproxima a b) poesia da música. Também
o paralelismo c) anafórico (com anáforas),
d) semântico (de significados) e e)
sintático (frásico) e, ainda, o f) refrão
(repetição na íntegra de verso(s) no fim de
cada g) cobla (estrofe) contribuem para a
h) memoriza-ção, essencial ao i) canto.
ca = porque
mandado = notícia, mensagem
ferido = campo de batalha
fossado = reunião anual das tropas
Santa Cecília = Ermida de Santa Cecília
Como vivo coitada, madre, por meu amigo
ca m'enviou mandado que se vai no ferido:
e por el vivo coitada!
Como vivo coitada, madre, por meu amado
ca m’enviou mandado que se vai no fossado:
e por el vivo coitada!
Ca m’enviou mandado que se vai no ferido;
eu a Santa Cecília de coraçon o digo:
e por el vivo coitada!
Ca m’enviou mandado que se vai no fossado;
eu a Santa Cecília de coraçon o falo
e por el vivo coitada!
A donzela dá conta à sua mãe da
tristeza em que vive desde que o seu
amigo lhe mandou dizer que vai partir
para a guerra.
Vou-m’a la bailada
que fazem em casa
do amor.
Mia madre velida,
vou-m’a la bailia
do amor.
Mia madre loada,
vou-m’a la bailada
do amor.
Vou-m’a la bailia
que fazem em vila,
do amor.
Vou-m’a la bailada
que fazem em casa
do amor.
Que fazem em vila
do que eu bem queria
do amor.
Que fazem em casa
do que eu muit’amava
do amor.
Do que eu bem queria;
chamar-m’am garrida
do amor.
Do que eu muit’amava;
chamar-m’am perjurada
do amor.
A donzela anuncia ternamente à sua
mãe que vai ao baile, na vila, na casa do
seu amado, mesmo sabendo que talvez a
critiquem.
A donzela anuncia ternamente à sua
mãe que vai ao baile, na vila, na casa do
seu amado, mesmo sabendo que talvez a
critiquem.
Este é um resumo possível e muito simplista
de uma cantiga (bailia), não só cheia de ritmo,
mas também plena de subtil sensualidade. Para
melhor compreender esta subtileza, o leitor
poderá atentar, por exemplo, na polissemia do
refrão, ou seja, nos diferentes modos como o
refrão se liga ao corpo das estrofes, suscitando
diversas possibilidade de leitura.
Se vistes = se vós vistes
Eu vi
Tu viste (*vistes)
Ele viu
Nós vimos
Vós vistes
Eles viram
Em «Castigadores da parvoíce» (série
Meireles), uma das atitudes parvas
castigadas é a má flexão de certas
formas verbais.
As formas que surgem mal
conjugadas são da 2.ª pessoa do
singular do Pretérito Perfeito dos verbos
«chegar», «vir», «dizer», «fazer»,
«baldar-se». As personagens dizem, por
exemplo, «ouvistes» (em vez de
«ouviste»).
As formas em -stes («ouvistes»,
etc.) até podem ser corretas, se
corresponderem à 2.ª pessoa do plural,
que usaríamos se tratássemos alguém
por «vós».
Nos textos medievais que estamos a
ler, a terminação -stes corresponde, é
claro, a esta SEGUNDA PESSOA DO
PLURAL, a forma de tratamento então
usada com interlocutores plurais (e
também para com um só indivíduo com
estatuto especialmente elevado).
Flexiona:
Eu cheguei;
tu chegaste;
ele chegou;
nós chegámos [com acento, para
distinguir do Presente];
vós chegastes;
eles chegaram.
estives-te (ouvi-sse, anda-mos, leva-va)
estiveste
Toma-se como pronome o que é parte da
forma verbal.
[Saber flexão dos verbos; experimentar
substituir falso pronome. Se fosse
pronome, pondo a forma verbal na
negativa, o pronome ficaria antes do
verbo]
pôr vírgula entre o sujeito e o predicado
não pôr vírgula entre o sujeito e o
predicado
Na oralidade, por vezes, fazemos essa
pausa.
[Ter em conta que a pontuação depende
sobretudo da análise da sintaxe, não é
mera equivalência da entoação.]
sande de mortandela
sandes (ou sanduíche)
mortadela
Derivação não afixal ainda não aceite —
«sande» seria um singular de «sandes» (e
«sandes» já é uma acomodação popular
do empréstimo «sanduíche»).
Nasalização indevida (talvez por
assimilação ao m- inicial).
houveram novidades
houve novidades
O complemento direto «novidades» é
interpretado como sujeito.
[Recordar que o verbo haver é
impessoal.]
stander
stand [no pg. do Brasil: estande]
Acomodação ao português de um
empréstimo, assumindo-se ser o final do
étimo semelhante ao de outros
anglicismos.
quaisqueres
quaisquer
Fez-se plural das duas palavras-base,
esquecendo-se que uma delas («quer») é
uma forma verbal.
á
à
Esquece-se que o acento usado na
contração a + a é grave.
[Recordar as poucas palavras com este
acento: à, às, àquele(s), àquela(s), àquilo,
àqueloutro(s), àqueloutra(s).]
à cinco anos (à tempos, à bocado, à pouco)
há cinco anos
Confunde-se o «há» destas expressões
com a contração de preposição e
determinante.
[Perceber que há sentido de ‘existência’
(«haver»), embora de tempo.]
ananaz
ananás
Faz-se erro de ortografia advertível apenas
por memória.
voçê
você
Esquece-se que ci
e ce
nunca levam cedilha.
[Ao contrário de -ça, -ço, -çu — que se
opõem a ca, co, cu — ce e ci contrastam
com que, qui.]
há muitos anos atrás
há muitos anos
Faz-se um pleonasmo: «atrás» repete o
que já está implícito em «há».
há-des
hás de
Faz-se analogia com outras pessoas do
verbo e dos verbos em geral (a 2.ª
pessoa costuma terminar em -s).
[Recordar que «de» é uma preposição.]
salchicha
salsicha
Assimila-se som da penúltima sílaba ao
da última sílaba.
deve de haver
deve haver
Usa-se regência errada.
fizestes
fizeste
Faz-se analogia com o que é habitual na
2.ª pessoa dos outros tempos verbais
(terminar em -s), o que é favorecido por
já não se usar a 2.ª pessoa do plural (que
é efetivamente em -tes).
[Conhecer o pretérito perfeito.]
Tendo em conta o que já sabes sobre
a estrutura paralelística das cantigas de
amigo — e o que indico em Alguns
constrangimentos para criação de uma
cantiga de amigo — cria uma cantiga de
amigo contemporânea.
TPC — Conclui (e melhora) a cantiga
de amigo criada. Podes até, se quiseres,
fazer ainda mais algumas estrofes
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já conhecemos). Talvez devas usar nova
folha, que me trarás. 
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Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 13-14

  • 1.
  • 3. Era um alfabeto pessoal. (As palavras escolhidas tinham de se relacionar com o autor.)
  • 4.
  • 5. Alguns não viram o meu exemplo. Extensão tinha de ser razoável. Era um comentário a propósito de cada palavra escolhida. Não se pretendia que dissessem apenas que gostavam de…
  • 6. um filme que gosto um filme de que gosto
  • 7. Títulos de filmes ou livros sublinham-se: Titanic Os Maias
  • 8. É importante não deixarem de ir fazendo estes trabalhos pedidos para casa.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Bailia plena de sensualidade e colorido: no adro da igreja de Vigo, bailava a moça que nunca antes tinha tido um namorado, mas que, a partir desse baile, passou a ter. E está enamorada.
  • 12. Eno sagrado = No adro da ermida corpo velido = corpo belo corpo delgado = corpo esbelto ergas = exceto
  • 13.
  • 14. No processo de leixa-prem: • o 1.° dístico emparelha com o 2.° dístico, mudando a palavra rimante (i > a), mas reproduzindo o sentido; • no 3.° dístico, o 1.° verso retoma o 2.° verso do 1.° dístico (processo de leixa-prem, propriamente dito), acrescentando um verso novo;
  • 15. • o 4.° dístico retoma o 2.° verso do 2.° dístico (leixa-prem) e repete, com variação, o 2.° verso do 3.° dístico; • a progressão do pensamento faz-se sempre no 2.° verso das estrofes/coblas ímpares, culminando na penúltima estrofe/cobla.
  • 16. Há paralelismo perfeito se o número de estrofes/coblas for par. Há várias cantigas de amigo que são paralelísticas perfeitas, isto é, que obedecem ao seguinte esquema de construção:
  • 17.
  • 18.
  • 19. A cantiga de amigo caracteriza-se por uma a) estrutura estrófica e rítmica que aproxima a b) poesia da música. Também o paralelismo c) anafórico (com anáforas), d) semântico (de significados) e e) sintático (frásico) e, ainda, o f) refrão (repetição na íntegra de verso(s) no fim de cada g) cobla (estrofe) contribuem para a h) memoriza-ção, essencial ao i) canto.
  • 20.
  • 21. ca = porque mandado = notícia, mensagem ferido = campo de batalha fossado = reunião anual das tropas Santa Cecília = Ermida de Santa Cecília
  • 22. Como vivo coitada, madre, por meu amigo ca m'enviou mandado que se vai no ferido: e por el vivo coitada! Como vivo coitada, madre, por meu amado ca m’enviou mandado que se vai no fossado: e por el vivo coitada!
  • 23. Ca m’enviou mandado que se vai no ferido; eu a Santa Cecília de coraçon o digo: e por el vivo coitada! Ca m’enviou mandado que se vai no fossado; eu a Santa Cecília de coraçon o falo e por el vivo coitada!
  • 24. A donzela dá conta à sua mãe da tristeza em que vive desde que o seu amigo lhe mandou dizer que vai partir para a guerra.
  • 25.
  • 26. Vou-m’a la bailada que fazem em casa do amor.
  • 27. Mia madre velida, vou-m’a la bailia do amor. Mia madre loada, vou-m’a la bailada do amor.
  • 28. Vou-m’a la bailia que fazem em vila, do amor. Vou-m’a la bailada que fazem em casa do amor.
  • 29. Que fazem em vila do que eu bem queria do amor. Que fazem em casa do que eu muit’amava do amor.
  • 30. Do que eu bem queria; chamar-m’am garrida do amor. Do que eu muit’amava; chamar-m’am perjurada do amor.
  • 31. A donzela anuncia ternamente à sua mãe que vai ao baile, na vila, na casa do seu amado, mesmo sabendo que talvez a critiquem.
  • 32. A donzela anuncia ternamente à sua mãe que vai ao baile, na vila, na casa do seu amado, mesmo sabendo que talvez a critiquem. Este é um resumo possível e muito simplista de uma cantiga (bailia), não só cheia de ritmo, mas também plena de subtil sensualidade. Para melhor compreender esta subtileza, o leitor poderá atentar, por exemplo, na polissemia do refrão, ou seja, nos diferentes modos como o refrão se liga ao corpo das estrofes, suscitando diversas possibilidade de leitura.
  • 33.
  • 34. Se vistes = se vós vistes Eu vi Tu viste (*vistes) Ele viu Nós vimos Vós vistes Eles viram
  • 35.
  • 36. Em «Castigadores da parvoíce» (série Meireles), uma das atitudes parvas castigadas é a má flexão de certas formas verbais.
  • 37. As formas que surgem mal conjugadas são da 2.ª pessoa do singular do Pretérito Perfeito dos verbos «chegar», «vir», «dizer», «fazer», «baldar-se». As personagens dizem, por exemplo, «ouvistes» (em vez de «ouviste»).
  • 38. As formas em -stes («ouvistes», etc.) até podem ser corretas, se corresponderem à 2.ª pessoa do plural, que usaríamos se tratássemos alguém por «vós». Nos textos medievais que estamos a ler, a terminação -stes corresponde, é claro, a esta SEGUNDA PESSOA DO PLURAL, a forma de tratamento então usada com interlocutores plurais (e também para com um só indivíduo com estatuto especialmente elevado).
  • 39. Flexiona: Eu cheguei; tu chegaste; ele chegou; nós chegámos [com acento, para distinguir do Presente]; vós chegastes; eles chegaram.
  • 40.
  • 41. estives-te (ouvi-sse, anda-mos, leva-va) estiveste Toma-se como pronome o que é parte da forma verbal. [Saber flexão dos verbos; experimentar substituir falso pronome. Se fosse pronome, pondo a forma verbal na negativa, o pronome ficaria antes do verbo]
  • 42. pôr vírgula entre o sujeito e o predicado não pôr vírgula entre o sujeito e o predicado Na oralidade, por vezes, fazemos essa pausa. [Ter em conta que a pontuação depende sobretudo da análise da sintaxe, não é mera equivalência da entoação.]
  • 43. sande de mortandela sandes (ou sanduíche) mortadela Derivação não afixal ainda não aceite — «sande» seria um singular de «sandes» (e «sandes» já é uma acomodação popular do empréstimo «sanduíche»). Nasalização indevida (talvez por assimilação ao m- inicial).
  • 44. houveram novidades houve novidades O complemento direto «novidades» é interpretado como sujeito. [Recordar que o verbo haver é impessoal.]
  • 45. stander stand [no pg. do Brasil: estande] Acomodação ao português de um empréstimo, assumindo-se ser o final do étimo semelhante ao de outros anglicismos.
  • 46. quaisqueres quaisquer Fez-se plural das duas palavras-base, esquecendo-se que uma delas («quer») é uma forma verbal.
  • 47. á à Esquece-se que o acento usado na contração a + a é grave. [Recordar as poucas palavras com este acento: à, às, àquele(s), àquela(s), àquilo, àqueloutro(s), àqueloutra(s).]
  • 48. à cinco anos (à tempos, à bocado, à pouco) há cinco anos Confunde-se o «há» destas expressões com a contração de preposição e determinante. [Perceber que há sentido de ‘existência’ («haver»), embora de tempo.]
  • 49. ananaz ananás Faz-se erro de ortografia advertível apenas por memória.
  • 50. voçê você Esquece-se que ci e ce nunca levam cedilha. [Ao contrário de -ça, -ço, -çu — que se opõem a ca, co, cu — ce e ci contrastam com que, qui.]
  • 51. há muitos anos atrás há muitos anos Faz-se um pleonasmo: «atrás» repete o que já está implícito em «há».
  • 52. há-des hás de Faz-se analogia com outras pessoas do verbo e dos verbos em geral (a 2.ª pessoa costuma terminar em -s). [Recordar que «de» é uma preposição.]
  • 53. salchicha salsicha Assimila-se som da penúltima sílaba ao da última sílaba.
  • 54. deve de haver deve haver Usa-se regência errada.
  • 55. fizestes fizeste Faz-se analogia com o que é habitual na 2.ª pessoa dos outros tempos verbais (terminar em -s), o que é favorecido por já não se usar a 2.ª pessoa do plural (que é efetivamente em -tes). [Conhecer o pretérito perfeito.]
  • 56.
  • 57. Tendo em conta o que já sabes sobre a estrutura paralelística das cantigas de amigo — e o que indico em Alguns constrangimentos para criação de uma cantiga de amigo — cria uma cantiga de amigo contemporânea.
  • 58.
  • 59. TPC — Conclui (e melhora) a cantiga de amigo criada. Podes até, se quiseres, fazer ainda mais algumas estrofes (cumprindo as características formais que já conhecemos). Talvez devas usar nova folha, que me trarás.