Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 83-84
1.
2. No monólogo na cena IV, Telmo
expressa várias emoções. Explica-as.
3. Telmo mostra-se confuso, repartido
entre emoções díspares. Pressente que
vai saber notícias sobre D. João de
Portugal, por quem esperava havia vinte e
um anos. Ao mesmo tempo, preocupa-o
agora Maria, por quem foi ganhando
devoção que já ultrapassa a que tinha
pelo antigo amo. Este debate leva-o a
pedir a Deus a própria morte, adiando
assim «algum tempo» a da frágil Maria.
6. A pergunta de Telmo («Romeiro, quem
és tu?») repete a penúltima fala do ato II,
por Jorge. A resposta do Romeiro fora
então «Ninguém», que, no seu minima-
lismo, era sentida mais crua e tragica-
mente. Desta vez, ao responder «Ninguém,
se nem já tu me conheces!», se é certo que
se mantém o tom desiludido, ao nomear-se
o aio há já um esclarecimento implícito e
uma abertura à continuação do diálogo,
logo uma possibilidade de aproximação
que era coartada a Jorge no final do ato II.
7.
8. Na cena V, como reage o Romeiro ao
tomar conhecimento das diligências de D.
Madalena aquando do seu desapareci-
mento?
9. Ao saber que Madalena («a mais
virtuosa dama que tem Portugal») o fizera
procurar insistentemente e tudo tentara
para, se possível, o resgatar, D. João fica
arrependido de vir destruir a família
entretanto constituída e pede a Telmo que
negue o que dissera o Romeiro, que
atribua essas alegações a uma conspi-
ração dos inimigos de Manuel.
10.
11.
12. Madalena debate-se entre dúvidas,
entrevê possibilidades de solução
benigna, apela aos outros, estranha
reações frias. (Nem Manuel nem Jorge a
esclarecem ou ajudam muito.)
13. Sam vive em conflito interior, mostra-se
esquivo, agride-se e agride os outros,
porque pretende desabafar. (Só Grace
percebe que ele tem alguma pena a
remir.)
14. Final é trágico (quando Madalena hesita,
e Telmo e João combinam estratégia
salvadora, os irmãos Manuel e Jorge
impedem uma solução
contemporizadora).
15. Final só por pouco não é trágico (na
cena do desespero-quase-suicídio de
Sam, ação do irmão Tommy é crucial
para se poder evitar desfecho mortal).
16. Expiação da culpa é obtida por ingresso
na vida religiosa e por morte de Maria.
17. Expiação da culpa é obtida pelo
internamento e pela confissão a Grace.
18. Final é relativamente fechado, embora
haja pontos por esclarecer (destino de
João). Abre-se para os protagonistas um
novo ciclo, puramente religioso (mas
essa já não é a história contada no
drama — mesmo se, historicamente,
quase só agora comece o escritor Frei
Luís de Sousa).
19. Final é aberto. (Não fica claro o
desfecho. Supõe-se para breve a
recuperação da felicidade anterior da
família?)
20.
21. TPC — Lança no ficheiro respetivo
as emendas que fiz ao comentário sobre
canção e Frei Luís de Sousa e envia-mo.
(A classificação — que será relativa à
primeira versão, sobretudo, mas
depende da verificação segunda — ficará
junto dos textos em Gaveta de Nuvens.)
Vai já trazendo o teu exemplar de Os
Maias, sem esquecer também o manual.
22. (Lembro a quem não chegou a
entregar a gravação de apreciação crítica
pedida ainda no 1.º período, nem mesmo
no prazo que estabeleci já neste 2.º
período, que, a manter-se, essa falta terá
consequências antipáticas na
classificação deste período.)