O documento apresenta:
1) Instruções para os alunos trazerem os trabalhos realizados em aula de Português ordenados e sem plástico para revisão;
2) Lembra que nas últimas aulas de Português serão abordados assuntos importantes;
3) A estrutura de um sermão dividido em seis capítulos.
5. Na penúltima aula do período, devem
trazer o dossiê com as todas as folhas que
demos em aula (bem como todos os
trabalhos que fizeram em outras folhas).
Por favor, ter as folhas mais ou
menos ordenadas e fora de plásticos para
eu as poder ver.
6. Aproveito para lembrar que, na última
semana de aulas, há aulas. Em geral, em
Português as duas últimas aulas são até
especialmente relevantes.
7. Cap. I — Introdução (Exórdio)
Caps. II-V — Desenvolvimento
Louvores, em geral II
Louvores, em particular III
Repreensões, em geral IV
Repreensões, em particular V
Cap. VI — Conclusão (Peroração)
8.
9. linhas 1-7
Pregar a peixes tem uma desvan-
tagem: é os peixes não se converterem;
porém, isso sucede com tanta gente, que
já não se pode considerar caso especial.
10. por os encaminhar sempre à lembrança
destes dois fins (Céu e Inferno).
PREP + DET Infinitivo
por + os encaminhar
de + os
11. linhas 8-24
Em função de duas qualidades que
tem o sal — conservar e preservar —,
também o autor divide o seu sermão
em duas partes. Na primeira, elogiará
as virtudes dos peixes; na segunda,
repreender-lhes-á os vícios.
12. As citações (ll. 8, 15-16, 18-20) —
da Bíblia e de teólogos — servem para
dar ao texto autoridade.
13. linhas 25-97
ll. 2: ouvem e não falam
25-27: foram criados primeiro do que
os outros animais
31-32: estão em maior número
14. 32: são maiores
43-44: acudiram obedientemente
45-47: ouviram Santo António com
quietação e atenção
15. 66-67: não se deixam domar nem
domesticar
72-73: nenhum confia nos homens
73: todos fogem dos homens
17. Não se sujeitarem aos homens era uma
qualidade dos peixes que o Padre
António Vieira queria salientar, já que
lhe oferecia uma analogia com o que
defendia para os índios.
18.
19. 2.1 Ironicamente considerado um mau
auditório, os peixes apresentam duas
boas qualidades de ouvintes:
a. ouvem e falam pouco.
b. ouvem e não falam.
c. não ouvem e não falam.
20. 2.2 O facto de os peixes não se poderem
converter
a. desagrada sobremaneira ao pregador,
uma vez que os homens se convertem.
b. é uma dor tão ordinária que é difícil de
suportar.
c. é algo a que o pregador está já
acostumado com os homens.
21. 2.3 Vieira indica as funções do sal e, por
analogia, as do sermão, sendo
a. as do sal conservar o mal para o preservar e
as do sermão louvar o bem (para se preservar
dele) e repreender o mal (para o conservar).
b. as do sal conservar o são e preservá-lo para
que não se corrompa e as do sermão louvar o
bem (para o conservar) e repreender o mal
(para dele se preservar).
c. as do sal preservar o são para o corromper e
as do sermão louvar o bem (para o corromper)
e repreender o mal (para a ele se aliar).
22. 2.4 Para explicar a sua estrutura, o pregador
expõe genericamente a organização do
sermão, referindo ao auditório que o dividirá
a. em duas partes: na primeira louvará os
vícios dos peixes e na segunda repreenderá as
suas virtudes.
b. em duas partes: na primeira fará o louvor
das virtudes dos peixes e na segunda
repreenderá os seus vícios.
c. em três partes: uma introdução, um
desenvolvimento e uma conclusão.
23.
24. 3./3.1
a. Para iniciar os louvores gerais aos
peixes, o pregador refere que eles foram
os primeiros a serem criados por Deus e
são os mais importantes para Moisés,
por serem os mais numerosos e
poderosos.
25. b. O pregador salienta, de seguida,
algumas virtudes que não merecem
muito louvor, quando comparadas com
as atitudes dos homens.
c. Louva, então, a obediência, a ordem, a
tranquilidade e a atenção com que
ouviram a palavra de Deus pela boca de
Santo António.
26.
27. TPC
(1) Prepara a leitura em voz alta de
uma das metades deste capítulo II do
«Sermão de Santo António» (pp. 110-112).
Até à linha 49, a leitura caberá a
alunos dos grupos A e B.
Entre as linhas 49 e 97, a leitura será
feita por alunos dos grupos C e D.
28. (2) [Este texto pode ser-me dado até
até 1 de dezembro (no 11.ª 1.ª: 29 de
novembro) — em papel ou por mail.]
Aproveitando, ou não, as minhas
indicações no início de conto agora
devolvido, desenvolve o teu texto em
prosa, agora a computador. Aconselho
umas mil palavras, pelo menos, e também
não muito mais do isso. (E é preferível
deixar o texto ainda um pouco incompleto a
fechá-lo só para dizer que se cumpriram as
palavras todas.)
29. Ainda não será esta a versão a enviar ao
Correntes d’Escritas, mas talvez valha a pena
ir usando já corpo 12, espaço entre linhas de
1,5 e uma fonte legível (Times New Roman,
Arial, Calibri, por exemplo; a elegante
Garamond fica reservada para as nossas
folhas).
Peço também o cuidado, como aliás para
todos os nossos trabalhos, de se não recorrer
a coisas da net ou de outros autores.