SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  42
Baltasar e Blimunda constituem, ao
longo do romance, o símbolo do amor
verdadeiro, incondicional e eterno.
Amam-se mal se conhecem, unem-se
por um ritual não canónico («cerimónia» da
colher), não escondem nada um do outro
(atitude de que o amarem-se nus é o
símbolo), não necessitam de procriar para
provar o seu amor, desejam-se mesmo
quando os sinais do tempo (rugas e
cabelos brancos) já os marcam, e vivem,
em conjunto, o mesmo sonho: voar.
Este amor, que se opõe à relação
convencional do rei e da rainha, atinge o
clímax na morte de Baltasar, na fogueira,
num auto-de-fé. Aí, Blimunda aprisiona a
«vontade» do seu homem, não a
deixando subir ao céu e prendendo-o,
para sempre, dentro de si.
(120 palavras)
 
Ao contrário do que aconteceu com
os príncipes reais e com os seus
progenitores, o relacionamento de Baltasar
e de Blimunda surge repleto de
autenticidade.
Com efeito, do encontro ocasional do
par amoroso pertencente ao povo surge
uma relação pura, autêntica e emotiva, que
o fará viver um para o outro até ao dia em
que o destino fatídico fez desaparecer
Baltasar. Contudo, assiste-se, depois, à
incessante procura por parte de Blimunda
que, durante nove anos, calcorreou o país,
procurando-o e reencontrando-o no auto
de fé onde recolheu a sua vontade para
que a sua união se eternizasse.
Por isso, o amor deste casal perdurou
na vida e na morte, transformando-se num
amor espiritual, numa união eterna, que se
opõe à de D. João V e D. Maria Ana.
(129 palavras)
Comente a opinião, a seguir transcrita,
sobre a teoria do fingimento poético em
Pessoa ortónimo, referindo-se a poemas
relevantes para o tema em análise. Escreva
um texto de oitenta a cento e vinte palavras.
«É na poesia ortónima que o Pessoa ‘restante’, o que
não cabe nos heterónimos laboriosamente inventados,
se afirma e ‘normaliza’: é então que ele ‘faz’ de si e os
seus poemas são ‘chaves’ para compreender o seu
extraordinário universo literário.»
António Mega Ferreira, Visão do Século — As Grandes Figuras do Mundo nos
Últimos Cem Anos, Linda-a-Velha, Visão, 1999
A criação poética de Pessoa é, como
aponta Mega Ferreira, um «extraordinário
universo literário», composto por uma
diversidade de eus que não passam de
simulações na procura de uma verdadeira
identidade.
«Fingir é conhecer-se» diz o poeta
dos poetas. E, então, na base da criação
de uma nova teoria artística, assume que
«o poeta é um fingidor» («Autopsicografia»), é aquele que racionaliza «a dor que
deveras sente» para a dar aos outros.
Assim, um poema é um produto intelectual,
cujo processo implica uma distanciação do
real, como o refere Pessoa em «Isto»: «Por
isso escrevo em meio / Do que não está ao
pé, / Livre do meu enleio, / Sério do que
não é. / Sentir? Sinta quem lê!».
(120 palavras)
Mensagem
Ortónimo

• eu fragmentado
• fingimento poético
• dor de pensar
• nostalgia da infância
Heterónimos
a.
O poeta observa-se atentamente / e
reconhece a sua multiplicação em
«pessoas diversas».
O poeta não só se observa atentamente /
mas também reconhece a sua
multiplicação em «pessoas diversas».
b.
O sujeito poético recorre à repetição
expressiva dos adjetivos «disperso /
dispersas» e «diverso / diversas» / a fim
de que [para que] reforce a ideia de
fragmentação do «eu».
c.
A personalidade do eu lírico divide-se em
«pedaços», / que o transformam num ser
«impreciso e diverso», / como o universo
se dispersa por vários elementos.
Assim como o universo se dispersa por
vários elementos, / também a
personalidade do eu lírico se divide em
«pedaços», / que o transformam num ser
«impreciso e diverso».
Como o universo se dispersa por vários
elementos, / [assim] a personalidade do
eu lírico se divide em «pedaços», / que o
transformam num ser «impreciso e
diverso».
Cerca de metade deste poema é uma
série de declarações da estranheza do
poeta por si mesmo («Não sei quantas
almas tenho»; «Continuamente me
estranho»; «Nunca me vi nem achei»;
«Diverso, móbil e só, não sei sentir-me
onde estou»).
Entretanto, os versos «Sou minha
própria paisagem» e «vou lendo / como
páginas meu ser» servem de metáfora
da necessidade que o poeta tem de se
auto-analisar. Também remetem para a
fragmentação do eu, na medida em que
parecem supor uma consciência
exterior ao próprio poeta (que o
pudesse observar de fora).
Podemos encontrar no poema dois
momentos significativos.
No primeiro momento (as duas
primeiras estrofes), o sujeito poético
reconhece-se como um ser multifacetado,
que continuamente se vai revelando,
resultando daí uma espécie de
desencanto consigo mesmo («Nunca me
vi nem achei»). Este ser excessivo vai
criar uma grande inquietação no sujeito
poético («Quem tem alma não tem calma»,
«Não sei sentir-me onde estou») e, ao
mesmo tempo, uma distanciação,
responsável por uma postura passiva em
relação ao desfile dos outros eus.
O segundo momento (última estrofe),
introduzido pelo conector «por isso»,
constitui uma sequência relativamente ao
primeiro, tentativa de conhecimento de si
próprio como se de um livro se tratasse:
«vou lendo / Como páginas, meu ser». O
resultado é, porém, um estranhamento,
acabando por responsabilizar Deus pelo
acto de escrita, que lhe pertence. Numa
atitude de humildade, o sujeito poético não
atribui a si próprio o mérito do ato de
criação. Saliente-se ainda a atitude de
alheamento do poeta, responsável pelo
sentimento de solidão.
Os sentimentos que dominam o sujeito
poético são a angústia e a inquietação,
provocados pela incapacidade de controlar
as várias manifestações do seu eu. As
expressões que melhor documentam este
estado de espírito são «Quem tem alma não
tem calma» e «Assisto à minha passagem /
Diverso, móbil e só». O verso que melhor
sintetiza o conteúdo do poema é
«Continuamente me estranho».
A nível formal verifica-se uma certa
regularidade estrófica (três oitavas),
métrica (redondilha maior) e rimática
(rima cruzada e emparelhada), a qual nos
pode remeter para a ideia de regularidade de fragmentação do eu poético.
Esta regularidade a nível formal pode
justificar-se ainda por uma necessidade
de busca de unidade.
a. Com a introdução do conector «por
isso» (v. 17),
1. o enunciador estabelece um nexo de
causalidade.
b. Com a utilização do adjetivo «alheio»
(v. 17),
7. o enunciador contribui com
informação não essencial para a sua
caracterização.
c. Com o uso do complexo verbal «vou
lendo» (v. 17),
2. o enunciador confere à ação uma ideia
de continuidade.
d. Com o recurso a «como» (v. 18),
4. o enunciador estabelece uma relação
de comparação.
e. Com o uso de aspas em «Fui eu?» (v.
23),
5. o enunciador isola uma passagem
discursiva em discurso direto.
a = 1; b = 7; c = 2; d = 4; e = 5.
(Fernando Pessoa / Ana Lains, Paulo Loureiro)

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê.
Quem sente não é quem é.
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce, e não meu.
Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo, «Fui eu?»
Deus sabe, porque o escreveu.
(Mário de Sá-Carneiro / Adriana Calcanhoto)

Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Fevereiro de 1914
Resolve o ponto 1.2.1 da p. 55 (nas
linhas que sobram na folha).
TPC — A ficha 1 (de modelos de
grupo II de exame) nas pp. 25-26 do
Caderno de atividades é a continuação da
citação B, de Maria Luísa Couto Soares,
na p. 65 do manual. Ensaia resolvê-la
(tens as soluções no final do Caderno;
porei reprodução desta ficha e das
soluções em Gaveta de Nuvens, para
aqueles que não têm o caderno de
atividades). No manual, lê o texto
expositivo «A poesia de Fernando Pessoa
ortónimo» (p. 63).
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 78-79
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 78-79

Contenu connexe

Tendances

Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 74-75
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 74-75Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 74-75
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 74-75
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 26-27
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 26-27Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 26-27
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 26-27
luisprista
 
Ficha de trabalho, analise poema
Ficha de trabalho, analise poemaFicha de trabalho, analise poema
Ficha de trabalho, analise poema
Diogo Tavares
 
Gato que brincas na rua
Gato que brincas na ruaGato que brincas na rua
Gato que brincas na rua
estado
 
Análise de poemas de Fernando Pessoa
Análise de poemas de Fernando PessoaAnálise de poemas de Fernando Pessoa
Análise de poemas de Fernando Pessoa
Margarida Rodrigues
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22
luisprista
 
"Cansa sentir quando se pensa" - Fernando Pessoa Ortónimo
"Cansa sentir quando se pensa" - Fernando Pessoa Ortónimo"Cansa sentir quando se pensa" - Fernando Pessoa Ortónimo
"Cansa sentir quando se pensa" - Fernando Pessoa Ortónimo
Oxana Marian
 
Análise ela canta pobre ceifeira alunos
Análise ela canta pobre ceifeira   alunosAnálise ela canta pobre ceifeira   alunos
Análise ela canta pobre ceifeira alunos
Paulo Portelada
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 103-104
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 103-104Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 103-104
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 103-104
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 18-19
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 18-19Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 18-19
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 18-19
luisprista
 

Tendances (20)

Linhas de análise ela canta pobre ceifeira
Linhas de análise ela canta pobre ceifeiraLinhas de análise ela canta pobre ceifeira
Linhas de análise ela canta pobre ceifeira
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 74-75
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 74-75Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 74-75
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 74-75
 
Ceifeira
CeifeiraCeifeira
Ceifeira
 
resumos
resumosresumos
resumos
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 26-27
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 26-27Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 26-27
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 26-27
 
Ficha de trabalho, analise poema
Ficha de trabalho, analise poemaFicha de trabalho, analise poema
Ficha de trabalho, analise poema
 
Síntese fernando pessoa
Síntese fernando pessoaSíntese fernando pessoa
Síntese fernando pessoa
 
Gato que brincas na rua
Gato que brincas na ruaGato que brincas na rua
Gato que brincas na rua
 
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoFernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
 
Análise de poemas de Fernando Pessoa
Análise de poemas de Fernando PessoaAnálise de poemas de Fernando Pessoa
Análise de poemas de Fernando Pessoa
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22
 
"Cansa sentir quando se pensa" - Fernando Pessoa Ortónimo
"Cansa sentir quando se pensa" - Fernando Pessoa Ortónimo"Cansa sentir quando se pensa" - Fernando Pessoa Ortónimo
"Cansa sentir quando se pensa" - Fernando Pessoa Ortónimo
 
Análise ela canta pobre ceifeira alunos
Análise ela canta pobre ceifeira   alunosAnálise ela canta pobre ceifeira   alunos
Análise ela canta pobre ceifeira alunos
 
áLvaro de campos
áLvaro de camposáLvaro de campos
áLvaro de campos
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 103-104
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 103-104Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 103-104
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 103-104
 
"Há tanto tempo que não sou capaz" de Álvaro de Campos.
"Há tanto tempo que não sou capaz" de Álvaro de Campos. "Há tanto tempo que não sou capaz" de Álvaro de Campos.
"Há tanto tempo que não sou capaz" de Álvaro de Campos.
 
Guião
GuiãoGuião
Guião
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 18-19
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 18-19Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 18-19
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 18-19
 
Análise do poema cecília meireles
Análise do poema  cecília meirelesAnálise do poema  cecília meireles
Análise do poema cecília meireles
 
Fernando Pessoa-Ortónimo
Fernando Pessoa-OrtónimoFernando Pessoa-Ortónimo
Fernando Pessoa-Ortónimo
 

En vedette

Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 80-81
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 80-81Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 80-81
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 80-81
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 15
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 15Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 15
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 15
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 98-99
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 98-99Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 98-99
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 98-99
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 21-22Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 21-22
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 5
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 5Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 5
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 5
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 93-94
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 93-94Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 93-94
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 93-94
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 53-54
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 53-54Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 53-54
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 53-54
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 105-106
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 105-106Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 105-106
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 105-106
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 87
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 87Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 87
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 87
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 61-62
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 61-62Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 61-62
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 61-62
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 8-9
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 8-9Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 8-9
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 8-9
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 10
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 10Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 10
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 10
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 97
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 97Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 97
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 97
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 50
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 50Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 50
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 50
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 56-57
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 56-57Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 56-57
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 56-57
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 68-69
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 68-69Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 68-69
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 68-69
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 36-37
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 36-37Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 36-37
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 36-37
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 72
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 72Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 72
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 72
luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 25
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 25Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 25
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 25
luisprista
 

En vedette (20)

Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 80-81
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 80-81Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 80-81
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 80-81
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 15
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 15Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 15
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 15
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 98-99
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 98-99Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 98-99
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 98-99
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 21-22Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 21-22
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 5
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 5Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 5
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 5
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 93-94
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 93-94Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 93-94
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 93-94
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 53-54
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 53-54Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 53-54
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 53-54
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 105-106
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 105-106Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 105-106
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 105-106
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 87
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 87Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 87
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 87
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 61-62
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 61-62Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 61-62
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 61-62
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 8-9
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 8-9Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 8-9
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 8-9
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 10
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 10Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 10
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 10
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 97
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 97Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 97
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 97
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 50
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 50Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 50
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 50
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 56-57
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 56-57Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 56-57
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 56-57
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 68-69
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 68-69Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 68-69
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 68-69
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 36-37
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 36-37Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 36-37
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 36-37
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 72
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 72Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 72
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 72
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 25
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 25Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 25
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 25
 

Similaire à Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 78-79

Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Fernanda Pantoja
 
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 44
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 44ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 44
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 44
luisprista
 
2782472-Sintese-da-materia-de-12º-ano-Portugues-preparacao-para-o-exame.doc
2782472-Sintese-da-materia-de-12º-ano-Portugues-preparacao-para-o-exame.doc2782472-Sintese-da-materia-de-12º-ano-Portugues-preparacao-para-o-exame.doc
2782472-Sintese-da-materia-de-12º-ano-Portugues-preparacao-para-o-exame.doc
Paula Duarte
 
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 46
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 46ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 46
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 46
luisprista
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
MarluceBrum1
 
Fernando pessoa ortónimos e heterónimos
Fernando pessoa   ortónimos e heterónimosFernando pessoa   ortónimos e heterónimos
Fernando pessoa ortónimos e heterónimos
Mariana338866
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 82-83
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 82-83Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 82-83
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 82-83
luisprista
 

Similaire à Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 78-79 (20)

heteronimos
heteronimosheteronimos
heteronimos
 
Fernando pessoa ortónimo
Fernando pessoa ortónimoFernando pessoa ortónimo
Fernando pessoa ortónimo
 
Análise do poema Nao sei quantas almas tenho
Análise do poema Nao sei quantas almas tenhoAnálise do poema Nao sei quantas almas tenho
Análise do poema Nao sei quantas almas tenho
 
13557335 teste-pessoa
13557335 teste-pessoa13557335 teste-pessoa
13557335 teste-pessoa
 
Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15
Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15
Pessoa ortónimo proposta para análise de poemas 14_15
 
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
 
Pessoa ortónimo o enigma do ser
Pessoa ortónimo   o enigma do serPessoa ortónimo   o enigma do ser
Pessoa ortónimo o enigma do ser
 
Fernando Pessoa e Heterónimos
Fernando Pessoa e HeterónimosFernando Pessoa e Heterónimos
Fernando Pessoa e Heterónimos
 
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 44
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 44ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 44
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 44
 
Crítica ao livro «A Pedra Que Chora Como Palavras» de João Ricardo Lopes
Crítica ao livro «A Pedra Que Chora Como Palavras» de João Ricardo LopesCrítica ao livro «A Pedra Que Chora Como Palavras» de João Ricardo Lopes
Crítica ao livro «A Pedra Que Chora Como Palavras» de João Ricardo Lopes
 
2782472-Sintese-da-materia-de-12º-ano-Portugues-preparacao-para-o-exame.doc
2782472-Sintese-da-materia-de-12º-ano-Portugues-preparacao-para-o-exame.doc2782472-Sintese-da-materia-de-12º-ano-Portugues-preparacao-para-o-exame.doc
2782472-Sintese-da-materia-de-12º-ano-Portugues-preparacao-para-o-exame.doc
 
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 46
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 46ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 46
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 46
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
 
Fernando pessoa ortónimos e heterónimos
Fernando pessoa   ortónimos e heterónimosFernando pessoa   ortónimos e heterónimos
Fernando pessoa ortónimos e heterónimos
 
Especial água viva
Especial água vivaEspecial água viva
Especial água viva
 
Fernando_Pessoa_ele-mesmo.ppt
Fernando_Pessoa_ele-mesmo.pptFernando_Pessoa_ele-mesmo.ppt
Fernando_Pessoa_ele-mesmo.ppt
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 82-83
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 82-83Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 82-83
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 82-83
 
Teoria da literatura
Teoria da literaturaTeoria da literatura
Teoria da literatura
 
Poesia Heterônima de Alberto Caiero
 Poesia Heterônima de Alberto Caiero Poesia Heterônima de Alberto Caiero
Poesia Heterônima de Alberto Caiero
 
Eu, poetificando
Eu, poetificandoEu, poetificando
Eu, poetificando
 

Plus de luisprista

Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 73-74
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 73-74Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 73-74
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 73-74
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 71-72
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 71-72Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 71-72
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 71-72
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 69-70
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 69-70Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 69-70
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 69-70
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 67-68
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 67-68Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 67-68
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 67-68
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 65-66
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 65-66Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 65-66
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 65-66
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 61-62
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 61-62Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 61-62
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 61-62
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 63-64
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 63-64Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 63-64
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 63-64
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 57-58
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 57-58Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 57-58
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 57-58
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 59-60
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 59-60Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 59-60
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 59-60
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 55-56
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 55-56Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 55-56
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 55-56
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 53-54
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 53-54Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 53-54
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 53-54
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 49-50
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 49-50Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 49-50
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 49-50
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 51-52
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 51-52Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 51-52
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 51-52
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 47-48
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 47-48Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 47-48
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 47-48
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 45-46
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 45-46Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 45-46
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 45-46
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 41-42
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 41-42Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 41-42
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 41-42
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 43-44
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 43-44Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 43-44
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 43-44
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 39-40
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 39-40Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 39-40
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 39-40
luisprista
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
luisprista
 

Plus de luisprista (20)

Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 73-74
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 73-74Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 73-74
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 73-74
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 71-72
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 71-72Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 71-72
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 71-72
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 69-70
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 69-70Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 69-70
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 69-70
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 67-68
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 67-68Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 67-68
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 67-68
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 65-66
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 65-66Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 65-66
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 65-66
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 61-62
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 61-62Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 61-62
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 61-62
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 63-64
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 63-64Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 63-64
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 63-64
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 57-58
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 57-58Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 57-58
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 57-58
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 59-60
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 59-60Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 59-60
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 59-60
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 55-56
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 55-56Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 55-56
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 55-56
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 53-54
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 53-54Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 53-54
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 53-54
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 49-50
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 49-50Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 49-50
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 49-50
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 51-52
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 51-52Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 51-52
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 51-52
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 47-48
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 47-48Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 47-48
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 47-48
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 45-46
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 45-46Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 45-46
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 45-46
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 41-42
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 41-42Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 41-42
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 41-42
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 43-44
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 43-44Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 43-44
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 43-44
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 39-40
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 39-40Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 39-40
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 39-40
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
 

Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 78-79

  • 1.
  • 2. Baltasar e Blimunda constituem, ao longo do romance, o símbolo do amor verdadeiro, incondicional e eterno. Amam-se mal se conhecem, unem-se por um ritual não canónico («cerimónia» da colher), não escondem nada um do outro (atitude de que o amarem-se nus é o símbolo), não necessitam de procriar para provar o seu amor, desejam-se mesmo quando os sinais do tempo (rugas e cabelos brancos) já os marcam, e vivem, em conjunto, o mesmo sonho: voar.
  • 3. Este amor, que se opõe à relação convencional do rei e da rainha, atinge o clímax na morte de Baltasar, na fogueira, num auto-de-fé. Aí, Blimunda aprisiona a «vontade» do seu homem, não a deixando subir ao céu e prendendo-o, para sempre, dentro de si. (120 palavras)
  • 4.   Ao contrário do que aconteceu com os príncipes reais e com os seus progenitores, o relacionamento de Baltasar e de Blimunda surge repleto de autenticidade. Com efeito, do encontro ocasional do par amoroso pertencente ao povo surge uma relação pura, autêntica e emotiva, que o fará viver um para o outro até ao dia em que o destino fatídico fez desaparecer Baltasar. Contudo, assiste-se, depois, à
  • 5. incessante procura por parte de Blimunda que, durante nove anos, calcorreou o país, procurando-o e reencontrando-o no auto de fé onde recolheu a sua vontade para que a sua união se eternizasse. Por isso, o amor deste casal perdurou na vida e na morte, transformando-se num amor espiritual, numa união eterna, que se opõe à de D. João V e D. Maria Ana. (129 palavras)
  • 6.
  • 7. Comente a opinião, a seguir transcrita, sobre a teoria do fingimento poético em Pessoa ortónimo, referindo-se a poemas relevantes para o tema em análise. Escreva um texto de oitenta a cento e vinte palavras. «É na poesia ortónima que o Pessoa ‘restante’, o que não cabe nos heterónimos laboriosamente inventados, se afirma e ‘normaliza’: é então que ele ‘faz’ de si e os seus poemas são ‘chaves’ para compreender o seu extraordinário universo literário.» António Mega Ferreira, Visão do Século — As Grandes Figuras do Mundo nos Últimos Cem Anos, Linda-a-Velha, Visão, 1999
  • 8. A criação poética de Pessoa é, como aponta Mega Ferreira, um «extraordinário universo literário», composto por uma diversidade de eus que não passam de simulações na procura de uma verdadeira identidade. «Fingir é conhecer-se» diz o poeta dos poetas. E, então, na base da criação de uma nova teoria artística, assume que «o poeta é um fingidor» («Autopsicografia»), é aquele que racionaliza «a dor que deveras sente» para a dar aos outros.
  • 9. Assim, um poema é um produto intelectual, cujo processo implica uma distanciação do real, como o refere Pessoa em «Isto»: «Por isso escrevo em meio / Do que não está ao pé, / Livre do meu enleio, / Sério do que não é. / Sentir? Sinta quem lê!». (120 palavras)
  • 10. Mensagem Ortónimo • eu fragmentado • fingimento poético • dor de pensar • nostalgia da infância Heterónimos
  • 11.
  • 12. a. O poeta observa-se atentamente / e reconhece a sua multiplicação em «pessoas diversas». O poeta não só se observa atentamente / mas também reconhece a sua multiplicação em «pessoas diversas».
  • 13. b. O sujeito poético recorre à repetição expressiva dos adjetivos «disperso / dispersas» e «diverso / diversas» / a fim de que [para que] reforce a ideia de fragmentação do «eu».
  • 14. c. A personalidade do eu lírico divide-se em «pedaços», / que o transformam num ser «impreciso e diverso», / como o universo se dispersa por vários elementos. Assim como o universo se dispersa por vários elementos, / também a personalidade do eu lírico se divide em «pedaços», / que o transformam num ser «impreciso e diverso».
  • 15. Como o universo se dispersa por vários elementos, / [assim] a personalidade do eu lírico se divide em «pedaços», / que o transformam num ser «impreciso e diverso».
  • 16.
  • 17. Cerca de metade deste poema é uma série de declarações da estranheza do poeta por si mesmo («Não sei quantas almas tenho»; «Continuamente me estranho»; «Nunca me vi nem achei»; «Diverso, móbil e só, não sei sentir-me onde estou»).
  • 18. Entretanto, os versos «Sou minha própria paisagem» e «vou lendo / como páginas meu ser» servem de metáfora da necessidade que o poeta tem de se auto-analisar. Também remetem para a fragmentação do eu, na medida em que parecem supor uma consciência exterior ao próprio poeta (que o pudesse observar de fora).
  • 19.
  • 20. Podemos encontrar no poema dois momentos significativos.
  • 21. No primeiro momento (as duas primeiras estrofes), o sujeito poético reconhece-se como um ser multifacetado, que continuamente se vai revelando, resultando daí uma espécie de desencanto consigo mesmo («Nunca me vi nem achei»). Este ser excessivo vai criar uma grande inquietação no sujeito poético («Quem tem alma não tem calma», «Não sei sentir-me onde estou») e, ao mesmo tempo, uma distanciação, responsável por uma postura passiva em relação ao desfile dos outros eus.
  • 22. O segundo momento (última estrofe), introduzido pelo conector «por isso», constitui uma sequência relativamente ao primeiro, tentativa de conhecimento de si próprio como se de um livro se tratasse: «vou lendo / Como páginas, meu ser». O resultado é, porém, um estranhamento, acabando por responsabilizar Deus pelo acto de escrita, que lhe pertence. Numa atitude de humildade, o sujeito poético não atribui a si próprio o mérito do ato de criação. Saliente-se ainda a atitude de alheamento do poeta, responsável pelo sentimento de solidão.
  • 23. Os sentimentos que dominam o sujeito poético são a angústia e a inquietação, provocados pela incapacidade de controlar as várias manifestações do seu eu. As expressões que melhor documentam este estado de espírito são «Quem tem alma não tem calma» e «Assisto à minha passagem / Diverso, móbil e só». O verso que melhor sintetiza o conteúdo do poema é «Continuamente me estranho».
  • 24. A nível formal verifica-se uma certa regularidade estrófica (três oitavas), métrica (redondilha maior) e rimática (rima cruzada e emparelhada), a qual nos pode remeter para a ideia de regularidade de fragmentação do eu poético. Esta regularidade a nível formal pode justificar-se ainda por uma necessidade de busca de unidade.
  • 25.
  • 26. a. Com a introdução do conector «por isso» (v. 17), 1. o enunciador estabelece um nexo de causalidade.
  • 27. b. Com a utilização do adjetivo «alheio» (v. 17), 7. o enunciador contribui com informação não essencial para a sua caracterização.
  • 28. c. Com o uso do complexo verbal «vou lendo» (v. 17), 2. o enunciador confere à ação uma ideia de continuidade.
  • 29. d. Com o recurso a «como» (v. 18), 4. o enunciador estabelece uma relação de comparação.
  • 30. e. Com o uso de aspas em «Fui eu?» (v. 23), 5. o enunciador isola uma passagem discursiva em discurso direto.
  • 31. a = 1; b = 7; c = 2; d = 4; e = 5.
  • 32.
  • 33. (Fernando Pessoa / Ana Lains, Paulo Loureiro) Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem achei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê. Quem sente não é quem é.
  • 34. Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e não eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce, e não meu. Sou minha própria paisagem, Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou.
  • 35. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo, «Fui eu?» Deus sabe, porque o escreveu.
  • 36.
  • 37. (Mário de Sá-Carneiro / Adriana Calcanhoto) Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro. Fevereiro de 1914
  • 38.
  • 39. Resolve o ponto 1.2.1 da p. 55 (nas linhas que sobram na folha).
  • 40. TPC — A ficha 1 (de modelos de grupo II de exame) nas pp. 25-26 do Caderno de atividades é a continuação da citação B, de Maria Luísa Couto Soares, na p. 65 do manual. Ensaia resolvê-la (tens as soluções no final do Caderno; porei reprodução desta ficha e das soluções em Gaveta de Nuvens, para aqueles que não têm o caderno de atividades). No manual, lê o texto expositivo «A poesia de Fernando Pessoa ortónimo» (p. 63).