2. a) Qual é o pressuposto
da personagem que
defende o acordo
ortográfico entre os
países de língua
portuguesa? Por que
esse pressuposto é
inadequado?
b) Explique como, na tira
ao lado, esse
pressuposto é quebrado.
3. Nessa tirinha da famosa Mafalda do argentino Quino, o humor é
construído fundamentalmente por um produtivo jogo de referência.
a) Explicite como o termo “estrangeiro” é entendido pela personagem
Mafalda e pelo personagem Manolito.
b) Identifique duas palavras que, nessa tirinha, contribuem para a
construção desse jogo de referência, explicando o papel delas.
4. Nessa propaganda do dicionário Aurélio, a expressão “bom pra
burro” é polissêmica, e remete a uma representação de
dicionário.
a) Qual é essa representação? Ela é adequada? Justifique.
b) Explique como o uso da expressão “bom pra burro” produz
humor nessa propaganda.
5. a) Nessa tira de Laerte a graça é produzida por um
deslizamento de sentido. Qual é ele?
b) Descreva esse deslizamento quadro a quadro, mostrando
a relação das imagens com o que é dito.
6. A carta abaixo reproduzida foi publicada em outubro de 2007,
após declaração sobre a legalização do aborto feita por Sérgio
Cabral, governador do Estado do Rio de Janeiro.
Sobre a declaração do governador fluminense, Sérgio Cabral, de
que “as mães faveladas são uma fábrica de produzir marginais”,
cabe indagar: essas mães produzem marginais apenas quando
dão à luz ou também quando votam? (Juarez R. Venitez,
Sacramento-MG, seção Painel do Leitor, Folha de São Paulo,
29/10/2007.)
a) Há uma forte ironia produzida no texto da carta. Destaque a
parte do texto em que se expressa essa ironia. Justifique.
b)Nessa ironia, marca-se uma crítica à declaração do governador do
Rio de Janeiro. Entretanto, em função da presença de uma
construção sintática, a crítica não incorre em uma oposição.
Indique a construção sintática que relativiza essa crítica.
Justifique.