2. Concretização da Educação InclusivaConcretização da Educação Inclusiva
Reconhece que cada aluno é
diferente no que se refere ao estilo e
ao ritmo da aprendizagem;
A escola inclusiva entende que os
alunos com NEE são pessoas que
apresentam desafios à capacidade
dos professores e das escolas em
oferecer uma educação para todos;
2
3. LEIS E RESOLUÇÕES QUELEIS E RESOLUÇÕES QUE
ASSEGURAM A EDUCAÇÃOASSEGURAM A EDUCAÇÃO
ESPECIALESPECIAL
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL - 1988
LDB 9394/96
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE (ECA) – 1990
RESOLUÇÃO 11/2008
3
4. Resolução SE 11, de 31-1-2008Resolução SE 11, de 31-1-2008
Dispõe sobre a educação escolar
de alunos com necessidades
educacionais especiais nas escolas
da rede estadual de ensino e dá
providências correlatas
4
5. RESOLUÇÃO 11/2008RESOLUÇÃO 11/2008
Art. 3º - O atendimento escolar a ser oferecido
ao aluno com necessidades educacionais
especiais, deverá ser orientado por avaliação
pedagógica realizada pela equipe da escola,
formada pelo Diretor, Professor Coordenador e
Professor da sala comum, podendo, ainda,
contar, com relação aos aspectos físicos,
motores, visuais, auditivos e psico-sociais, com o
apoio de professor especializado e de
profissionais da área da saúde.
5
6. RESOLUÇÃO 11/2008RESOLUÇÃO 11/2008
Art. 4º - Caberá aos Conselhos de
Classe/Ciclo/Série/Termo, ao final de cada
ano letivo, aprovar relatório
circunstanciado de avaliação, elaborado por
professor da área, contendo parecer
conclusivo sobre a situação escolar dos
alunos atendidos pelos diferentes serviços
de apoio especializado, acompanhado das
fichas de observação periódica e contínua,
em conformidade com os Anexos I, II e III
desta resolução. 6
7. RESOLUÇÃO 11/2008RESOLUÇÃO 11/2008
Art. 5º - Os alunos com deficiências que
apresentem severo grau de
comprometimento, cujas necessidades de
recursos e apoios extrapolem,
comprovadamente, as disponibilidades da
escola, deverão ser encaminhados às
respectivas instituições especializadas
conveniadas com a Secretaria da Educação.
7
8. TIMBRE DA ESCOLATIMBRE DA ESCOLA
AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA DESCRITIVA ENSINO FUNDAMENTAL - CICLO I / II REGISTROS DE HABILIDADES e
COMPETÊNCIAS
Lei Federal nº 9.394/96 (Artigo 59, Inciso II)
Resolução SE 11/08, alterada pela Resolução SE 31/08
EE ___________________________________________________________________________________________________
Identificação do aluno
Nome:
________________________________________________________________________________________________
Registro do aluno: _______________________________________________________________________________________
Idade: ________________________________________________________________________________________________
Série de origem: ________________________________________________________________________________________
Identificação do(s) professor(es) do ensino comum
Nome do (s) professor (es): ________________________________________________________________________________
HABILIDADES e COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS PELO ALUNO EM TODAS AS ÁREAS DO CURRÍCULO
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
ANEXO A SER PREENCHIDO AO FINAL DO ANO LETIVO PARA OS ALUNOS COM NEE na
área da Deficiência Intelectual
8
9. Tipos de Deficiências no Brasil
Múltipla
10%
Auditiva
15%
Física
20%
Mental
50%
Visual
0,5%
9
15. DEFICIÊNCIA INTELECTUALDEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Distingue-se pela incapacidade de
generalizar, classificar, abstrair, analisar.
A primeira suspeita vem com o seu
lento desenvolvimento motor. A criança
não engatinha, não anda no tempo
próprio, sua linguagem não é
desenvolvida, ou seja, existem sérios
comprometimentos funcionais do
encéfalo.
15
16. A criança demora a aprender,
precisando de repetição de estímulos
de maneira intensa, daí a importância
de conhecer a fisiologia do encéfalo
para favorecer a educação sensorial.
Apresenta dificuldades na
discriminação dos objetos, percepção
exata que, por deficiência dos
sentidos, prejudicam o aprendizado.
16
17. Deficiência Intelectual
(AAIDD, 2002)
• Deficiência intelectual é uma incapacidade
caracterizada por significativa limitação no
funcionamento intelectual bem como no
comportamento adaptativo expresso nas habilidades
conceituais, sociais
e pragmáticas.
17
18. Funcionamento AdaptativoFuncionamento Adaptativo
Habilidades Conceituais, Sociais e PráticasHabilidades Conceituais, Sociais e Práticas
O comportamento adaptativo é definido
como o “conjunto de habilidades
conceituais, sociais e práticas adquiridas
pela pessoa para corresponder às
demandas da vida cotidiana”.
(LUCKASSON, 2002).
18
19. Habilidades AdaptativasHabilidades Adaptativas
Comunicação: diz respeito às habilidades para
compreender e expressar informações por meio
de comportamentos simbólicos ou não simbólicos.
Auto cuidado: refere-se às habilidades que
assegurem higiene pessoal, alimentação, vestuário,
uso de sanitário, etc.
Vida do lar: diz respeito às habilidades para uma
adequada funcionalidade do lar (ALMEIDA, 2004).
19
20. Habilidades AdaptativasHabilidades Adaptativas
Habilidades Sociais: dizem respeito às trocas
sociais com outros indivíduos.
Desempenho na Comunidade: habilidades
relacionadas ao uso apropriado dos recursos da
comunidade.
Auto-direção: se refere às habilidades de fazer
escolhas planejamento; tomar iniciativas;
resolver problemas familiares ou em situações
novas; auto-advocacia (ALMEIDA, 2004)
20
21. Habilidades AdaptativasHabilidades Adaptativas
Saúde e Segurança: dizem respeito às habilidades para cuidar
da saúde em termos de alimentação, identificação de
tratamento e prevenção de doenças, cuidar da própria
segurança, etc.
Habilidades acadêmicas funcionais: habilidades cognitivas
relacionadas à aprendizagem dos conteúdos curriculares (foco
na aquisição);
Lazer: diz respeito às habilidades para desenvolver interesses
e participar de atividades de entretenimento individual e
coletivo;
Trabalho: refere-se às habilidades para manter um trabalho
em tempo parcial/total: autogerenciamento (ALMEIDA, 2004).
21
22. Tipos de Apoio – Classificação daTipos de Apoio – Classificação da
deficiência intelectualdeficiência intelectual
Apoio Intermitente: É oferecido de acordo com a
necessidade do indivíduo, pois a pessoa nem
sempre necessita de apoio. Vc vai oferecendo
apoio e ele vai evoluindo. É o que mais se
confunde com dificuldade de aprendizagem.
Apoio Limitado: A intensidade de apoio é
caracterizada por consistência ao longo do tempo.
A pessoa precisa de apoio mais consistente
embora por um tempo limitado. Ex: apoio na
transição da vida escolar para a vida adulta.
22
23. Apoio amplo: é caracterizado pelo apoio
regular (por exemplo, apoio diário) em pelo
menos alguns ambientes, no trabalho, na
escola, nas atividades de vida diária).
Apoio permanente: apoio caracterizado
pela constância e alta intensidade. É
oferecido nos ambientes onde a pessoa vive
e é de natureza vital para sustentação da
vida do indivíduo.
23
24. Uma pessoa com deficiência intelectual
apresenta comprometimentos
qualitativos:
1. Na comunicação;
2. Na interação social;
3. No uso da imaginação;
25. Instrumento para AvaliaçãoInstrumento para Avaliação
PedagógicaPedagógica
Estudo de caso;
Anexo I (Resolução SE 11/2008);
Entrevista com Pais, Professores e
alunos;
Avaliação diagnóstica;
Avaliação dos aspectos adaptativos;
Registros/prontuário
25
26. Como atender às pessoas com NEEComo atender às pessoas com NEE
Não existe um modelo ideal e podemos
considerar que o método adequado é um
conjunto de combinações entre as alternativas
de atendimentos possíveis.
Qualquer modalidade de atendimento a
potenciais diferenciados denuncia e explicita a
necessidade de flexibilização das estratégias
educativas, de forma que atenda à diversidade
apresentada em qualquer grupo humano.
26
27. Como iniciar o trabalho com pessoas que apresentamComo iniciar o trabalho com pessoas que apresentam
Necessidades Educacionais Especiais (NEE)?Necessidades Educacionais Especiais (NEE)?
...pensando em ambientes educacionais flexíveis,
que levem em conta as capacidades e o ritmo de
cada um alinhavando-os com as habilidades e
ritmos de outros, em produções significativas
para todos.
A escola deve oferecer, criar oportunidades para
que todos possam desenvolver suas habilidades,
para tanto fazem-se necessários, também;
27
28. Utilizar-se de experiências concretas
para aprender;
Estímulos e motivação para
aprender;
Elogios e recompensa, individual ou
em grupo;
Atenção individual.
28
29. O que é viável desenvolver?O que é viável desenvolver?
Aprofundamento no estudo do assunto
Desenvolvimento de projetos
interdisciplinares
Favorecer o convívio e relação harmoniosa
das pessoas com NEE com os demais alunos
e profissionais.
Criar planos individuais de trabalho
Registrar a produção e os processos vividos
na escola.
Utilizar as salas de recursos.
29
30. Adaptação CurricularAdaptação Curricular
A adaptação curricular implica no planejar
pedagógico e na ação docente e não deve
ser entendida como um processo que
envolve apenas professor e aluno, mas
também a equipe escolar. A decisão de
efetuar a adaptação curricular deve ser
precedida de avaliação criteriosa do aluno,
da análise do contexto familiar e escolar
(BRASIL, PCN-AC,1999).
30
31. Adaptação CurricularAdaptação Curricular
É o conjunto de modificações necessárias
seja nos:
Objetivos;
Conteúdos;
Metodologias;
Atividades;
Avaliações;
Para atender as dificuldades no princípio da
individualização.
31
32. Adaptação Curricular está fundamentadaAdaptação Curricular está fundamentada
em quatro critérios básicos:em quatro critérios básicos:
1. O quê o aluno deve aprender;
2. Como e quando aprender;
3. Que formas de organização do ensino
são eficientes no processo de
aprendizagem;
4. O quê, como e quando avaliar o aluno;
32
33. Introduzir reforço de aprendizagem e a
retomada de determinados conteúdos
para garantir o seu domínio;
Sequenciar os contéudos que requeiram
processos gradativos;
Eliminar os conteúdos menos relevantes
ou secundários para dar mais enfoque
aos conteúdos essenciais.
33
44. Atualmente a maior esperança
para atender as crianças com dificuldades
de processamento da linguagem são o
reconhecimento e a intervenções
precoces.
44
47. 47
Nosso olharNosso olhar
Aparece em número cada vez maior de
crianças muito em função do momento
histórico em que vivemos:
Alto grau de estimulação pelo excessivo
número de informações que o
desenvolvimento tecnológico oportuniza,
Não são as causas do transtorno mas
facilitam o desencadeamento dos sintomas.
48. 48
Características – ExemplosCaracterísticas – Exemplos
“...até uma mosca tira a atenção dele...”
◦ Desatenção
“...ele parece ligado no 220V...”
◦ Hiperatividade
“...não tem paciência para nada...”
◦ Impulsividade
51. 51
Dificuldades em tarefas queDificuldades em tarefas que
envolvemenvolvem
Funções Executivas do cérebroFunções Executivas do cérebro
Planejamento
Organização
Priorização de passos das tarefas
Memória de Trabalho
52.
53.
54.
55.
56.
57.
58.
59.
60. 60
Reações dos adultos ao TDAHReações dos adultos ao TDAH
NegaçãoNegação
RaivaRaiva
DecepçãoDecepção
AfliçãoAflição
Com:Com:
Irritabilidade dos pais e professoresIrritabilidade dos pais e professores
Conflito interfamiliar, na escola e outrosConflito interfamiliar, na escola e outros
grupos sociaisgrupos sociais
Sensação de desorganizaçãoSensação de desorganização
61. 61
SociabilizaçãoSociabilização
Toleram pouco as frustrações. Discutem com
os pais, professores, adultos e amigos. Fazem
birras e seu humor flutua rapidamente.
A criança hiperativa muitas vezes se sente
isolada e segregada dos colegas, mas não
entende por que é tão diferente. Fica
perturbada com suas próprias incapacidades.
62. 62
TRATAMENTO :TRATAMENTO :
Tratamento medicamentoso acompanhado por
um médico – neuropediatra ou neuropsiquiatra;
Psicoterapia e/ou Psicopedagogia com a criança;
Orientação aos pais e professores.
65. 65
Como conseqüência,Como conseqüência, mau desempenhomau desempenho
escolarescolar caracterizado por:caracterizado por:
Alocação em turmas especiaisAlocação em turmas especiais
RepetênciaRepetência
Notas baixasNotas baixas
SuspensãoSuspensão
66. 66
Conseqüências a longo prazoConseqüências a longo prazo
Menos anos de educação completadosMenos anos de educação completados
Mais abuso de drogasMais abuso de drogas
Menor auto-estima, habilidades sociaisMenor auto-estima, habilidades sociais
pobres, mais tentativas de suicídio, maiorpobres, mais tentativas de suicídio, maior
isolamento social, maior número deisolamento social, maior número de
comorbidades psiquiátricascomorbidades psiquiátricas
Mais acidentes e de maior gravidadeMais acidentes e de maior gravidade
67.
68.
69.
70.
71.
72.
73. 73
Sugestão para a dinâmica de aulasSugestão para a dinâmica de aulas
INTRODUÇÃO
Faça um resumo das atividades do dia;
Faça uma revisão das aulas dadas sobre o assunto
abordado;
Esclareça o que se espera que o aluno alcance naquela
aula;
Deixe claro quais os materiais necessários para a aula
que você dará (regras específicas);
Forneça detalhes de como o estudante pode aumentar o
seu conhecimento sobre o que está sendo abordado;
Simplifique a agenda, as instruções e as escolhas do
aluno;
74. 74
Conduzindo as aulasConduzindo as aulas
Monitore o barulho em sala
Seja previsível, com estrutura e consistência
Orientações orais específicas para os estudantes com TDAH
após a orientação geral
Orientações adicionais por escrito: abuse!!
Cartazes com regras resumidas
Mantenha a participação: evite comentários sarcásticos seus
ou dos alunos
Use materiais audio-visuais
Confira o desempenho do estudante
Dê tempo suficiente para o estudante responder
Ajude-os a corrigir os próprios erros…
75. 75
Conduzindo as AulasConduzindo as Aulas
Divida o trabalho em pequenas unidades
Exercícios matemáticos
Sublinhe informações importantes nos
trabalhos
Evite testes com tempo: use outros métodos
de avaliação
Estratégias de aprendizado cooperativo
Use tecnologia
76. 76
Concluindo a aulaConcluindo a aula
Forneça informações sobre o término da
aula (e.g. vamos terminar em 5 minutos)
Confira as tarefas que a criança
completou
Faça um “Cenas do Próximo Capítulo”
77.
78. www.rededosaber.sp.gov.brwww.rededosaber.sp.gov.br
menu à esquerda:videotecamenu à esquerda:videoteca
Orientações sobre Dislexia e TDAH
Entendendo a Dislexia
Identificando e atendendo o aluno com
deficiência intelectual
CAPE – Identificando Necessidades
Educacionais: Deficiência Mental TGD e
TDHA
SUGESTÃO DE FILME: COMO ESTRELAS
NA TERRA
78
79. Bibliografia:Bibliografia:
Singularidade na Inclusão: Estratégias
e Resultados. São José dos Campos:
Pulso Editorial, 2007.
Smith, Corinne. Dificuldades de
aprendizagem de a-z: guia completo
para educadores e pais / Corinne
Smith e Lisa Strike. – Porto Alegre:
Penso, 2012.
79