2. “Podemos definir a obra do Espírito santo como segue:
A obra do Espírito Santo consiste em manifestar a
presença ativa de Deus no mundo e especialmente na
igreja.” Wayne Grudem
3. Passagem da Objetividade para a subjetividade;
Cuidados com o Nomianismo;
Cuidados com o Antinomianismo;
Cristo realiza a obra da salvação mas o Espírito Santo é
quem a aplica na vida dos crentes;
A obra de Cristo não está acabada. Ele continua
trabalhando em Nós e através de nós por intermédio
do Espírito Santo;
4. As diferenças trinitárias não parecem tão presentes no
AT;
h;W.r
O Espírito Santo Capacitava os homens no passado;
O Espírito de Deus era sinal de Vida;
5. Algo muito semelhante as operações gerais acontece
nas ações especiais quando ele gera nova vida,
capacita-a a frutificar, conduz no desenvolvimento e
leva ao destino final.
6.
7. A aliança que Deus faz para a salvação dos
pecadores é chamada aliança da
O Mediador da aliança é chamado
cheio de
Da Sua plenitude recebemos
sobre
assim também o Espírito Santo é chamado
“Espírito da pois, Ele toma a “graça
de Cristo” e a confere a Ele.
8. No Antigo Testamento:
GRACIOSIDADE OU BELEZA
Mas a expressão mais significativa é:
FAVOR OU BOA VONTADE
Não apenas de maneira abstrata, mas, ATIVA E DINÂMICA
Esta graça (bênçãos) não são concedidas por méritos, mas,
são concedidas gratuitamente.
9. No Novo Testamento:
“REGOZIJAR- SE”; APARÊNCIA EXTERNA AGRADÁVEL,
“ENCANTO”, “AGRADO”, “ACEITABILIDADE”, BONDADE
E BENEVOLÊNCIA DO NOSSO SENHOR, FAVOR
DEMONSTRADO OU CONCEDIDO POR DEUS (bênçãos
materiais)
Mas a expressão mais significativa é:
A OPERAÇÃO DE DEUS NO CORAÇÃO DO HOMEM
EFETUADA MEDIANTE O ESPÍRITO SANTO.
10. PRECISAMOS TER EM MENTE QUE A GRAÇA É:
Atributo de Deus e uma das perfeições divinas;
Favor de Deus ao homem pecador, favor que perdoa os pecados
do homem e o livra de sua pena, de forma livre, soberana e
imerecida;
Misericórdia de Deus
Causa última do propósito eletivo de Deus
Justificação e renovação espiritual do pecador
Fontes de todas as bênçãos espirituais eternas
15. As Escrituras nos revelam que Deus abençoa aos
homens de maneira livre e soberana e não por nenhum
mérito humano – isso é graça.
A salvação não é por obras humanas – Ef 2:8,9
Mas, esta doutrina foi contestada:
PELAGIANISMO: não reconhecia que o Espírito Santo
podia operar diretamente na vontade do homem,
apenas indiretamente.
16. Em contradição a este posicionamento de Pelágio,
Agostinho tem seu pensamento denominado “teologia
da graça” – a graça é inteiramente gratuita e irresistível.
Agostinho tinha sua definição de graça como dom de
Deus ao homem decaído e que essa graça se manifesta
no perdão do pecado e na renovação e santificação da
natureza humana. Como o homem é totalmente
depravado – depravação total – a graça é o instrumento
absolutamente necessário para a salvação do mesmo e
essa graça só é possível pela operação do Espírito Santo
no homem.
17. A graça para eles era uma qualidade da
alma e não um favor imerecido de Deus
para com os pecadores.
18. Agostinho - surge do exercício interno do amor,
despertado pelas operações do Espírito Santo
Escolásticos – qualidade da alma
Reformadores - GRAÇA COMO FAVOR IMERECIDO
DE DEUS PARA COM OS PECADORES E
ABOMINAÇÃO DE TODA A IDÉIA DE QUALQUER
MÉRITO HUMANO NA GRAÇA.
19. Os Reformadores usavam o termo “a obra do Espírito
Santo” em lugar do termo “graça”
Calvino – GRAÇA COMUM – arminianos deixam a
doutrina da Reforma.
Arminianos - a vontade humana em cooperação com o
Espírito Santo, fará com que Deus confira ao homem a
graça da obediência evangélica e a graça da
perseverança, ou seja, a graça irresistível é inexistente,
pois a graça depende também da vontade do homem.
20. Amyraldus - o homem não possui
capacidade moral, mas possui capacidade
natural para crer
Pajon - dizia que o Espírito Santo não
possuía a obra de iluminar internamente os
pecadores para a salvação
21. É interessante vermos aqui o que Sproul diz em seu
livro: “O Ministério do Espírito Santo”
[...] “Na exposição paulina da regeneração há uma
forte ênfase sobre a doutrina da graça. É necessário
que crentes de todas as tendências teológicas
reconheçam, voluntária e jubilosamente, que a nossa
salvação repousa sobre o fundamento da graça. [...]
Não foi por acidente que Paulo adicionou ao seu
ensinamento sobre a regeneração que esta depende de
uma obra graciosa de Deus. Vamos examinar de novo
as palavras do apóstolo aos gentios:
22. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do
grande amor com que nos amou, e estando nós mortos
em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo,
— pela graça sois salvos... para mostrar nos séculos vin-
douros a suprema riqueza da sua graça, em bondade
para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois
salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de
Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois
somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas
obras, as quais Deus de antemão preparou para que
andássemos nelas (Efésios 2.4-10). [...] Por conseguinte,
jamais deveríamos entristecer o Espírito Santo, tomando
o crédito, para nós mesmos, daquilo que pertence
exclusivamente a Ele”.
23. Ocorreram dois movimentos que trouxeram
novamente e restauraram a doutrina da
graça salvadora: o “Avivamento Metodista”
na Inglaterra e o “Grande Despertamento”
nos Estados Unidos.
Em nossos dias a palavra graça está muito
mais ligada com graciosidade do que com o
que ela realmente representa. A palavra foi
desaparecendo da pauta de muitos teólogos.
24. “A graça de Deus é manifestada no segundo
pacto em Ele livremente prover e oferecer
aos pecadores um Mediador e a vida e a
salvação por Ele; exigindo a fé como
condição de interessá-los nEle, promete e dá
o Espírito Santo a todos os seus eleitos, para
neles operar essa fé, com todas as mais
graças salvadoras, e para os habilitar a
praticar toda a santa obediência, como
evidência da sinceridade da sua fé e gratidão
para com Deus e como o caminho que Deus
lhes designou para a salvação.