SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  24
Télécharger pour lire hors ligne
1
CIMENTOSLIGANTES HIDRÓFILOS
CIMENTOS ESPECIAIS
Cimento Supersulfatado Constituição
Finura: 400-500m2/kg
Deteriora-se rapidamente
em ambientes humidos
Características
2
CIMENTOS CIMENTOS ESPECIAISLIGANTES HIDRÓFILOS Cimento Supersulfatado
Porém,pode ser:
- relação A/C recomendada ≥ 0,4 ⇒ + água que em cimentos Portland
- recomendado: NÃO usar menos cimento do que o correspondente a um traço 1:6
Qdo concentração de sulfatos > 1% → - resistente do que o Portland resistente a sulfatos
3
CIMENTOS CIMENTOS ESPECIAISLIGANTES HIDRÓFILOS
Cimento Aluminoso
Elevada resistência ao ataque dos sulfatos
Mto diferente do cimento Portland ⇒ aplicação mto limitada em betão estrutural
- ausência de Ca(OH)2 no cimento hidratado
- influência protectora do gel de alumina (inerte) formado durante a hidratação
Essencialmente:
- 40% alumina
- 40% óxido de cálcio
- 15% óxido de ferro
- 5% sílica
Matéria prima calcário
bauxite
Rica em alumínio
• alumina hidratada
• óxidos de ferro e titânio
• sílica (<<<) Aquecimento (T ≈ 1600 ºC) → arrefecimento →
moagem → finura: 200 a 350 m2/kg
Constituição
4
CIMENTOS CIMENTOS ESPECIAISLIGANTES HIDRÓFILOS Cimento Aluminoso
elevado consumo de energia de produção
elevado desgaste na moagem Custo elevado
Cimento aluminoso hidratado
Composição
- aluminatos cálcicos hidratados (CAH10)
- pequenas quantidades de C2AH8
- gel aluminoso (Al2O3.aq)
Conversão Quimicamente instável
3CAH10 → C3AH6 + 2AH3 + 18H
⇒ Perda de resistência do betão + aumento de porosidade
Betão com cimento aluminoso
Propriedades refractárias mto importantes para T > 1000ºC
Bom comportamento até:
- 1350ºC com agregados de tijolo refractário
- 1600ºC com agregados feitos de alumina fundida ou carburandum
- 1800ºC com cimento branco de aluminato de cálcio com agregado de alumina fundida
5
CIMENTOS CIMENTOS ESPECIAISLIGANTES HIDRÓFILOS Cimento Aluminoso
Betão refractário com cimento aluminoso – elevada resistência ao ataque por ácidos
Cimento aluminoso + agregado leve Betão leve para isolamento térmico
(T ≈ 95ºC)
densidade 500 – 1000 kg/m3
cond. térmica 0,21 – 0,29 J/m2sºC
LIGANTES HIDRÓFILOS CIMENTOS ESPECIAISCIMENTOS
Cimento Expansivo
Expande às 1ª idades
Compensando a retracção causada por secagem
Mto + dispendioso do que o Portland
Constituição dos 1ºs
Cimento Portland + agente expansivo + estabilizador
6
CIMENTOS CIMENTOS ESPECIAISLIGANTES HIDRÓFILOS Cimento Expansivo
Constituição
Cimento Portland + agente expansivo + estabilizador
Escória de alto forno
Consumo lento do excesso de sulfato de cálcio ⇒
controlo da expansão
Calcinação de
Gesso + bauxite + cré
Sulfato de cálcio + aluminato de cálcio (C3A)
+ água → etringite (sulfoaluminato de cálcio hidratado) ⇒ expansão da pasta de cimento
Constituição dos actual
Cimento Portland + agente expansivo + sulfato de cálcio
Fonte de aluminato reactivo
Etringite
nefasta em betão endurecido
formação controlada nos 1ºs dias → compensador de retracção
7
CALDAS DE INJECÇÃO
Água (A) + Cimento (C) + adjuvantes
0,36 < A/C (em massa) < 0,4
A/C (máxima) = 0,44
Aços de pré-esforço ← sensíveis
à corrosão
Utilização
Injecção de bainhas ( cabos de pré-esforço)
Ancoragens
Colmatação de fendas em maciços rochosos, etc.
Exige PROTECÇÃO
+ comum e eficaz
INJECÇÃO DAS BAINHAS COM CALDA DE CIMENTO
Outras formas
- flexíveis com massas e óleos associados a bainhas de PE
- por aderência com o betão estrutural
8
CALDAS DE INJECÇÃO
Cabo de pré-esforço pronto a ser injectado
9
CALDAS DE INJECÇÃO
Cabeça de ancoragem e bainhas
Cabos de pré-esforço em rolos
Bainha para cabo de pré-esforço
10
CALDAS DE INJECÇÃO
Cabeça de ancoragem e bainhas
11
CALDAS DE INJECÇÃO Bainhas no local
12
CALDAS DE INJECÇÃO
13
CALDAS DE INJECÇÃO
Fabrico
2 cubas
1ª
água + cimento + adjuvante
mistura a alta velocidademistura a alta velocidade
2ª
apenas agitaçãoapenas agitação
Injecção
PressãoPressão ≥≥ 11 MPaMPa
14
CALDAS DE INJECÇÃO
Propriedades da Calda e Normalização
Dependem de:
Requisitos a satisfazer:
15
CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos a satisfazer:
16
CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos a satisfazer:
17
CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos a satisfazer:
18
CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos a satisfazer:
19
CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos a satisfazer:
Realizado segundo as normas já referidas no curso, em:
6 meios prismas resultantes do ensaio de flexão
cilindros com φ = 100mm e h = 100mm
em determinadas situações provetes cúbicos
Rcomp. (28 dias) ≥ 30MPa
Rcomp. (7 dias) ≥ 27MPa
Requisitos
Valores recomendadosValores recomendados
Ensaio de resistência à compressão
REBAP prevê
cubos 100mm de aresta
Rcomp. (7 dias) ≥ 17MPa
20
CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos
Valores recomendadosValores recomendados
a) Zona de trabalho desejável
21
CALDAS DE INJECÇÃO
Tecnologia de Injecção
Operação delicada
Exige preparação cuidada
Tem lugar após o pré-esforço e a preparação das ancoragens
Período de tempo entre o pré-esforço e a injecção deve ser o mais curto possível
Pessoal protegido com óculos, luvas e aventais
Evitar a todo o custo improvisações
Temperatura ideal de operação 17-20ºC, evitar 35ºC < T < 5ºC sem as precauções devidas
Condições a verificar antes do início dos trabalhos de injecção
22
CALDAS DE INJECÇÃO
Injecção propriamente dita
23
CALDAS DE INJECÇÃO Injecção propriamente dita (cont.)
Anomalias na Injecção
Durante a injecção
e não são solúveis
em tempo útil
+ frequentes, as relacionadas com
Equipamento, bloqueios nas bainhas, fugas de calda nas fissuras
• não reutilizar calda saída das purgas
• não aplicar calda com demasiado tempo de fabrico
Lavar a bainha com água e ar em pressão até sair água limpa
Sedimentação → bloqueios
24
Reinjecção (post-grouting)
Operação complementar da injecção
OBJECTIVO
Preencher com calda os vazios ocupados
por ar ou água após a injecção
Operação a evitar ← dispendiosa e
complica o bom andamento da obra
CALDAS DE INJECÇÃO
CUIDADOS A TER:CUIDADOS A TER:
o selecção criteriosa dos locais de reinjecção e das purgas de saída
o calda com a menor razão possível água/cimento → objectivo – diminuirdiminuir
exsudaexsudaçãçãoo
o injecção cuidadosa, atendendo a que se trata de pequenas quantidades de calda
cimento Elemento activo → mta influência nas propriedades das caldas
Alguns têm reacções anómalas com os adjuvantes →
ensaios prévios, caso não haja experiência anterior
Não utilizar
• com – de 1 semana de fabrico
• nem de presa rápida
Risco de bloqueios
Evitar
com grânulos

Contenu connexe

Tendances

Cimento Portland Arq
Cimento Portland ArqCimento Portland Arq
Cimento Portland Arq
guestd71d29
 
Apresentação ceramica
Apresentação ceramica Apresentação ceramica
Apresentação ceramica
Henriqued
 
Industria cimenteira e Impermeabilizantes
Industria cimenteira e ImpermeabilizantesIndustria cimenteira e Impermeabilizantes
Industria cimenteira e Impermeabilizantes
Leonardo Rodrigues
 

Tendances (20)

Cimento portland CP IV
Cimento portland CP IVCimento portland CP IV
Cimento portland CP IV
 
Cimento Portland Arq
Cimento Portland ArqCimento Portland Arq
Cimento Portland Arq
 
Materiais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicosMateriais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicos
 
Cimento conceitos basicos
Cimento   conceitos basicos Cimento   conceitos basicos
Cimento conceitos basicos
 
Cimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de ConstruçãoCimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de Construção
 
concreto e argamassas
concreto e argamassasconcreto e argamassas
concreto e argamassas
 
Apresentação ceramica
Apresentação ceramica Apresentação ceramica
Apresentação ceramica
 
Cuidados no transporte armazenamento e uso do biodiesel b5
Cuidados no transporte armazenamento e uso do biodiesel b5Cuidados no transporte armazenamento e uso do biodiesel b5
Cuidados no transporte armazenamento e uso do biodiesel b5
 
Ficha técnica A64 Fassabortolo
Ficha técnica A64 FassabortoloFicha técnica A64 Fassabortolo
Ficha técnica A64 Fassabortolo
 
Abcp cal
Abcp   calAbcp   cal
Abcp cal
 
Apresentação forne cer alumina em revestimentos cerâmicos
Apresentação forne cer alumina em revestimentos cerâmicosApresentação forne cer alumina em revestimentos cerâmicos
Apresentação forne cer alumina em revestimentos cerâmicos
 
Industria cimenteira e Impermeabilizantes
Industria cimenteira e ImpermeabilizantesIndustria cimenteira e Impermeabilizantes
Industria cimenteira e Impermeabilizantes
 
Revestimento cerâmico
Revestimento cerâmicoRevestimento cerâmico
Revestimento cerâmico
 
0001 (1)
0001 (1)0001 (1)
0001 (1)
 
Cerâmica,
Cerâmica, Cerâmica,
Cerâmica,
 
Trabalho sobre porcelanato e cerâmica
Trabalho sobre porcelanato e cerâmicaTrabalho sobre porcelanato e cerâmica
Trabalho sobre porcelanato e cerâmica
 
Produção de cerâmica
Produção de cerâmicaProdução de cerâmica
Produção de cerâmica
 
Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015
Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015
Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015
 
Agregados
AgregadosAgregados
Agregados
 
Oxi acetileno
Oxi acetilenoOxi acetileno
Oxi acetileno
 

En vedette

Una alternativa hacia las ngn en las américas redes de banda ancha inalámbric...
Una alternativa hacia las ngn en las américas redes de banda ancha inalámbric...Una alternativa hacia las ngn en las américas redes de banda ancha inalámbric...
Una alternativa hacia las ngn en las américas redes de banda ancha inalámbric...
ACORN-REDECOM
 
Comparing the impact of decline in leased line prices in india and indonesia ...
Comparing the impact of decline in leased line prices in india and indonesia ...Comparing the impact of decline in leased line prices in india and indonesia ...
Comparing the impact of decline in leased line prices in india and indonesia ...
ACORN-REDECOM
 
The role of social networks on regulation in the
The role of social networks on regulation in theThe role of social networks on regulation in the
The role of social networks on regulation in the
ACORN-REDECOM
 

En vedette (9)

5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
 
Una alternativa hacia las ngn en las américas redes de banda ancha inalámbric...
Una alternativa hacia las ngn en las américas redes de banda ancha inalámbric...Una alternativa hacia las ngn en las américas redes de banda ancha inalámbric...
Una alternativa hacia las ngn en las américas redes de banda ancha inalámbric...
 
Restricted mobility or restricted competition fixed mobile convergence and un...
Restricted mobility or restricted competition fixed mobile convergence and un...Restricted mobility or restricted competition fixed mobile convergence and un...
Restricted mobility or restricted competition fixed mobile convergence and un...
 
Universal service a new definition james alleman, paul rappoport, aniruddha...
Universal service a new definition   james alleman, paul rappoport, aniruddha...Universal service a new definition   james alleman, paul rappoport, aniruddha...
Universal service a new definition james alleman, paul rappoport, aniruddha...
 
Comparing the impact of decline in leased line prices in india and indonesia ...
Comparing the impact of decline in leased line prices in india and indonesia ...Comparing the impact of decline in leased line prices in india and indonesia ...
Comparing the impact of decline in leased line prices in india and indonesia ...
 
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSAS
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSASCATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSAS
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSAS
 
The role of social networks on regulation in the telecommunication industry t...
The role of social networks on regulation in the telecommunication industry t...The role of social networks on regulation in the telecommunication industry t...
The role of social networks on regulation in the telecommunication industry t...
 
The role of social networks on regulation in the
The role of social networks on regulation in theThe role of social networks on regulation in the
The role of social networks on regulation in the
 
De la tiza al ratón. escenarios de enseñanza en la formación de periodistas d...
De la tiza al ratón. escenarios de enseñanza en la formación de periodistas d...De la tiza al ratón. escenarios de enseñanza en la formación de periodistas d...
De la tiza al ratón. escenarios de enseñanza en la formación de periodistas d...
 

Similaire à Aula10

Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3
profNICODEMOS
 

Similaire à Aula10 (20)

aula 4 CIMENTO 2023.pptx
aula 4 CIMENTO 2023.pptxaula 4 CIMENTO 2023.pptx
aula 4 CIMENTO 2023.pptx
 
Apostila de caldeira]
Apostila de caldeira]Apostila de caldeira]
Apostila de caldeira]
 
vapor.ppt
vapor.pptvapor.ppt
vapor.ppt
 
vapor.ppt
vapor.pptvapor.ppt
vapor.ppt
 
Caldeira tratamento-químico
Caldeira tratamento-químicoCaldeira tratamento-químico
Caldeira tratamento-químico
 
cimento_v.a..ppt
cimento_v.a..pptcimento_v.a..ppt
cimento_v.a..ppt
 
3
33
3
 
Ceramica
CeramicaCeramica
Ceramica
 
Ceramica 140621192036-phpapp01
Ceramica 140621192036-phpapp01Ceramica 140621192036-phpapp01
Ceramica 140621192036-phpapp01
 
Apresentação revestimento e cimentação
Apresentação revestimento e cimentaçãoApresentação revestimento e cimentação
Apresentação revestimento e cimentação
 
Materiais revestimentos ceramicos
Materiais   revestimentos ceramicosMateriais   revestimentos ceramicos
Materiais revestimentos ceramicos
 
NR 20- LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS, INFLAMÁVEIS E GASES 005.pptx
NR 20- LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS, INFLAMÁVEIS E GASES 005.pptxNR 20- LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS, INFLAMÁVEIS E GASES 005.pptx
NR 20- LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS, INFLAMÁVEIS E GASES 005.pptx
 
aciaria acidentes.ppt
aciaria acidentes.pptaciaria acidentes.ppt
aciaria acidentes.ppt
 
Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3
 
Indústria de vidro
Indústria de vidroIndústria de vidro
Indústria de vidro
 
Aula 2 cimento e outros aglomerantes
Aula 2  cimento e outros aglomerantes Aula 2  cimento e outros aglomerantes
Aula 2 cimento e outros aglomerantes
 
1202991902 betuminosos
1202991902 betuminosos1202991902 betuminosos
1202991902 betuminosos
 
A8 - Tratamento de aguas.pdf
A8 - Tratamento de aguas.pdfA8 - Tratamento de aguas.pdf
A8 - Tratamento de aguas.pdf
 
Comportamento termico
Comportamento termicoComportamento termico
Comportamento termico
 
placas.pdf
placas.pdfplacas.pdf
placas.pdf
 

Aula10

  • 1. 1 CIMENTOSLIGANTES HIDRÓFILOS CIMENTOS ESPECIAIS Cimento Supersulfatado Constituição Finura: 400-500m2/kg Deteriora-se rapidamente em ambientes humidos Características
  • 2. 2 CIMENTOS CIMENTOS ESPECIAISLIGANTES HIDRÓFILOS Cimento Supersulfatado Porém,pode ser: - relação A/C recomendada ≥ 0,4 ⇒ + água que em cimentos Portland - recomendado: NÃO usar menos cimento do que o correspondente a um traço 1:6 Qdo concentração de sulfatos > 1% → - resistente do que o Portland resistente a sulfatos
  • 3. 3 CIMENTOS CIMENTOS ESPECIAISLIGANTES HIDRÓFILOS Cimento Aluminoso Elevada resistência ao ataque dos sulfatos Mto diferente do cimento Portland ⇒ aplicação mto limitada em betão estrutural - ausência de Ca(OH)2 no cimento hidratado - influência protectora do gel de alumina (inerte) formado durante a hidratação Essencialmente: - 40% alumina - 40% óxido de cálcio - 15% óxido de ferro - 5% sílica Matéria prima calcário bauxite Rica em alumínio • alumina hidratada • óxidos de ferro e titânio • sílica (<<<) Aquecimento (T ≈ 1600 ºC) → arrefecimento → moagem → finura: 200 a 350 m2/kg Constituição
  • 4. 4 CIMENTOS CIMENTOS ESPECIAISLIGANTES HIDRÓFILOS Cimento Aluminoso elevado consumo de energia de produção elevado desgaste na moagem Custo elevado Cimento aluminoso hidratado Composição - aluminatos cálcicos hidratados (CAH10) - pequenas quantidades de C2AH8 - gel aluminoso (Al2O3.aq) Conversão Quimicamente instável 3CAH10 → C3AH6 + 2AH3 + 18H ⇒ Perda de resistência do betão + aumento de porosidade Betão com cimento aluminoso Propriedades refractárias mto importantes para T > 1000ºC Bom comportamento até: - 1350ºC com agregados de tijolo refractário - 1600ºC com agregados feitos de alumina fundida ou carburandum - 1800ºC com cimento branco de aluminato de cálcio com agregado de alumina fundida
  • 5. 5 CIMENTOS CIMENTOS ESPECIAISLIGANTES HIDRÓFILOS Cimento Aluminoso Betão refractário com cimento aluminoso – elevada resistência ao ataque por ácidos Cimento aluminoso + agregado leve Betão leve para isolamento térmico (T ≈ 95ºC) densidade 500 – 1000 kg/m3 cond. térmica 0,21 – 0,29 J/m2sºC LIGANTES HIDRÓFILOS CIMENTOS ESPECIAISCIMENTOS Cimento Expansivo Expande às 1ª idades Compensando a retracção causada por secagem Mto + dispendioso do que o Portland Constituição dos 1ºs Cimento Portland + agente expansivo + estabilizador
  • 6. 6 CIMENTOS CIMENTOS ESPECIAISLIGANTES HIDRÓFILOS Cimento Expansivo Constituição Cimento Portland + agente expansivo + estabilizador Escória de alto forno Consumo lento do excesso de sulfato de cálcio ⇒ controlo da expansão Calcinação de Gesso + bauxite + cré Sulfato de cálcio + aluminato de cálcio (C3A) + água → etringite (sulfoaluminato de cálcio hidratado) ⇒ expansão da pasta de cimento Constituição dos actual Cimento Portland + agente expansivo + sulfato de cálcio Fonte de aluminato reactivo Etringite nefasta em betão endurecido formação controlada nos 1ºs dias → compensador de retracção
  • 7. 7 CALDAS DE INJECÇÃO Água (A) + Cimento (C) + adjuvantes 0,36 < A/C (em massa) < 0,4 A/C (máxima) = 0,44 Aços de pré-esforço ← sensíveis à corrosão Utilização Injecção de bainhas ( cabos de pré-esforço) Ancoragens Colmatação de fendas em maciços rochosos, etc. Exige PROTECÇÃO + comum e eficaz INJECÇÃO DAS BAINHAS COM CALDA DE CIMENTO Outras formas - flexíveis com massas e óleos associados a bainhas de PE - por aderência com o betão estrutural
  • 8. 8 CALDAS DE INJECÇÃO Cabo de pré-esforço pronto a ser injectado
  • 9. 9 CALDAS DE INJECÇÃO Cabeça de ancoragem e bainhas Cabos de pré-esforço em rolos Bainha para cabo de pré-esforço
  • 10. 10 CALDAS DE INJECÇÃO Cabeça de ancoragem e bainhas
  • 11. 11 CALDAS DE INJECÇÃO Bainhas no local
  • 13. 13 CALDAS DE INJECÇÃO Fabrico 2 cubas 1ª água + cimento + adjuvante mistura a alta velocidademistura a alta velocidade 2ª apenas agitaçãoapenas agitação Injecção PressãoPressão ≥≥ 11 MPaMPa
  • 14. 14 CALDAS DE INJECÇÃO Propriedades da Calda e Normalização Dependem de: Requisitos a satisfazer:
  • 15. 15 CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos a satisfazer:
  • 16. 16 CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos a satisfazer:
  • 17. 17 CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos a satisfazer:
  • 18. 18 CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos a satisfazer:
  • 19. 19 CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos a satisfazer: Realizado segundo as normas já referidas no curso, em: 6 meios prismas resultantes do ensaio de flexão cilindros com φ = 100mm e h = 100mm em determinadas situações provetes cúbicos Rcomp. (28 dias) ≥ 30MPa Rcomp. (7 dias) ≥ 27MPa Requisitos Valores recomendadosValores recomendados Ensaio de resistência à compressão REBAP prevê cubos 100mm de aresta Rcomp. (7 dias) ≥ 17MPa
  • 20. 20 CALDAS DE INJECÇÃO Requisitos Valores recomendadosValores recomendados a) Zona de trabalho desejável
  • 21. 21 CALDAS DE INJECÇÃO Tecnologia de Injecção Operação delicada Exige preparação cuidada Tem lugar após o pré-esforço e a preparação das ancoragens Período de tempo entre o pré-esforço e a injecção deve ser o mais curto possível Pessoal protegido com óculos, luvas e aventais Evitar a todo o custo improvisações Temperatura ideal de operação 17-20ºC, evitar 35ºC < T < 5ºC sem as precauções devidas Condições a verificar antes do início dos trabalhos de injecção
  • 23. 23 CALDAS DE INJECÇÃO Injecção propriamente dita (cont.) Anomalias na Injecção Durante a injecção e não são solúveis em tempo útil + frequentes, as relacionadas com Equipamento, bloqueios nas bainhas, fugas de calda nas fissuras • não reutilizar calda saída das purgas • não aplicar calda com demasiado tempo de fabrico Lavar a bainha com água e ar em pressão até sair água limpa Sedimentação → bloqueios
  • 24. 24 Reinjecção (post-grouting) Operação complementar da injecção OBJECTIVO Preencher com calda os vazios ocupados por ar ou água após a injecção Operação a evitar ← dispendiosa e complica o bom andamento da obra CALDAS DE INJECÇÃO CUIDADOS A TER:CUIDADOS A TER: o selecção criteriosa dos locais de reinjecção e das purgas de saída o calda com a menor razão possível água/cimento → objectivo – diminuirdiminuir exsudaexsudaçãçãoo o injecção cuidadosa, atendendo a que se trata de pequenas quantidades de calda cimento Elemento activo → mta influência nas propriedades das caldas Alguns têm reacções anómalas com os adjuvantes → ensaios prévios, caso não haja experiência anterior Não utilizar • com – de 1 semana de fabrico • nem de presa rápida Risco de bloqueios Evitar com grânulos