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Gestão de Conflitos

O que é e como entendê-lo?


  Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
O que significa conflito?
   Do latim conflictu, embate dos que lutam;
    discussão acompanhada de injúrias e
    ameaças, desavença; guerra, luta,
    combate; colisão, choque; o elemento
    básico determinante da ação dramática, a
    qual se desenvolve em função da
    oposição e luta entre diferentes forças”.
                                                   (Ferreira, 1986: 363)


                Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Definição:
 “Nós não devemos ter medo do conflito,
  porém devemos reconhecer que existe um
    modo construtivo de proceder em tais
   momentos. Na diferença em se tratar o
 conflito pode estar o sinal do saudável, uma
            profecia de progresso”.
                                 Follet (Apud Hampton, 1991:290)


             Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Duas maneiras de encará-los:
   Negativista: Encara o conflito como algo
    prejudicial, devendo ser evitado a todo custo.
   Visão positiva: verificar o que o conflito pode
    trazer de benéfico.

      Diferenças de opiniões e visões, bem como de
     possibilidades de aprendizagem e enriquecimento
               em termos pessoais e culturais.

                   Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
“Conflito é o processo que começa quando
uma parte percebe que a outra parte frustrou
       ou vai frustrar seus interesses”.




             Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
O conflito pode acontecer entre:
 Duas pessoas;
 Dois grupos;
 Um grupo e uma pessoa;
 Uma organização e um grupo;


       O conflito tem sempre como
        desencadeador a frustração.

             Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
NEGOCIAÇÃO X CONFLITO

Negociações iniciam a partir de algum tipo de
 conflito. Podendo ser:
    Conflitos de interesses
     Conflitos de necessidades
                 Conflitos de opinião

Se não houvesse nenhum tipo de conflito não haveria
             necessidade de negociação.


                Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
As organizações:
“Constituem-se em verdadeiras arenas para
  conflitos individuais e grupais, nos quais
  os participantes lutam por
       recursos limitados,
      possibilidades de progresso na carreira,

      privilégios e outras recompensas que possam ser

       proporcionadas pela empresa”.



                 Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Causas do conflito:
1. Diferenças de personalidade;
2. Existência de atividades
  interdependentes no trabalho;
3. Metas diferentes;
4. Recursos compartilhados;
5. Diferenças de informação e percepção.


              Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
1. Diferenças de personalidade:
   São sempre invocadas como explicação para as
    desavenças entre pessoas e trabalho.
   O diagnóstico preliminar ajuda a antecipar o
    conflito e auxilia no controle de desavenças,
    pois conhecendo a personalidade do oponente é
    possível saber como lidar com ele.




                 Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
2. Interdependência das tarefas no
                 trabalho
   Existem vários estudos sobre fluxos de trabalho
          e padrões de interação e relacionamentos,
        mostrando que as atividades exercidas e os
                  sentimentos pessoais geram uma
      interdepedência das tarefas, e são apontados
                  como uma das causas do conflito
                                     organizacional.
   Seqüência das operações na empresa.


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3. Metas diferentes
   As metas implantadas por um
    departamento podem entrar em conflito
    com as metas de outro departamento.
   Isso significa dizer que existe tensão e
    diferença entre os objetivos e metas das
    diversas unidades.


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4. Recursos Compartilhados
Esta causa de conflito é muito comum nas
 organizações em virtude dos seguintes
 fatores:
   Tempo   do uso do computador;
   Utilização de verbas para aquisição de
    equipamentos;
   Espaço físico limitado.



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Efeitos positivos e negativos do
               conflito
“Os sentimentos negativos intensos podem trazer
   conclusões precipitadas e descabidas sobre os
     motivos, atitudes e intenções do outro, e
  reduzir o contato entre as pessoas, estendendo
    o conflito além do seu problema original,
     levando a ruptura do relacionamento.”

              PERDA DE FOCO

               Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Aspectos negativos:
   Energia desviada para fora da consecução dos
    propósitos organizacionais.
   Fluxo de comunicação e de informações
    distorcidos. (As pessoas passam a falar apenas com
    aqueles que gostam).

      A falta de interação ou a existência de interações
    inadequadas contribuem para que decisões desacertadas
             e não compartilhadas sejam tomadas.

                   Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Resultados positivos do conflito:
 Expansão do entendimento dos assuntos;
 Mobilização dos recursos e energia das
  partes;
 Esclarecimento das soluções competitivas
  e busca criativa de alternativas;
 Maior habilidade para trabalhar em
  conjunto.

              Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Vale ressaltar:
 “Os grupos nos quais os participantes têm
    interesses diversos e expressam idéias
  diferentes, submetendo-as às críticas dos
  outros, criam sempre mais soluções e, de
              melhor qualidade”.




             Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Três tipos básicos de conflitos nas
           organizações:
     DISCUSSÃO
                                       Frutíferas e
                                        benéficas
    COMPETIÇÃO                       potencialmente


      CONFLITO                                 Nocivo


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Pré-requisitos para discussões
              produtivas:
1. A existência de uma liderança
  compartilhada, com confiança e confidência
  entre os membros do grupo.
2. As questões devem ser tratadas de forma
  que os objetivos sejam esclarecidos e a
  discussão se foque em fatos conhecidos, nas
  metas a serem perseguidas e nos métodos a
  serem utilizados.


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Competição
   Estabelecem-se padrões para um
    desempenho superior.
   Motivam-se as pessoas para produzir e
    trabalhar mais para atingir tal padrão de
    desempenho superior.

A competição só pode ser frutífera se ela for aberta, visto
    que nas competições fechadas tem-se uma pessoa
   ganhando sobre a outra, o que pode levar a conflitos
                      destrutivos.


                   Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Conflito
   O conflito como algo nocivo surge
    principalmente por três razões:
     Falta  de confiança;
     Perspectivas diferentes;
     Enfoques individuais para o tratamento dos
      conflitos.



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Porter classifica 3 tipos de enfoque
para lidar com o conflito:

 Aquele que empurra a solução do conflito;

        O que ajuda a solucioná-lo;

            Analisa o conflito.


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Aquele que empurra a solução do conflito;

   Negociador que gosta de ver as coisas feitas;
   Assertivo, entusiástico ao trazer novas idéias.
   Procura estabelecer um objetivo a ser atingido e
    proporcionar a autoridade para que isso aconteça.
   Ênfase na ação, movimento e cumprimento das
    tarefas.



                   Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
O que ajuda a solucioná-lo;
   Procura ter um comportamento bem
    benéfico aos outros.
   O negociador pondera que as pessoas
    sempre levam em conta quando há coisas
    a serem feitas e procura ajudar quando
    sente que pode beneficiar as pessoas.


               Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
O que analisa o conflito
   Age em função da lógica e ordenação.
   Gosta de procurar fatos para basear sua tomada
    de decisões.
   Preocupa-se menos com o acompanhamento
    das tarefas e com a consideração das pessoas,
    e mais com a certeza de que tudo esteja sendo
    feito corretamente, de maneira ordenada e
    lógica.


                 Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Resumindo:
    Aquele que empurra o conflito tem como
 desafio combater o opositor;
     Já o que se preocupa em auxiliar tem como
 reação normal a tentativa de deixar as coisas
 justas, mesmo que para isso deixe o seu
 caminho para atender às necessidades da outra
 parte;
     Aquele que analisa o conflito busca os fatos,
 as regras e a lógica da discussão.


               Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
O conflito não é nem positivo, nem
     negativo em si mesmo.
 “O conflito é resultado da diversidade que
     caracteriza os pensamentos, atitudes,
 crenças, percepções. Cada um tem influência
 e poder sobre o fato de o conflito tornar-se
  negativo ou não, e essa influência e poder
 encontram-se sobre a maneira como se lida
               com o conflito”


              Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Os conflitos destrutivos acontecem quando:

   As pessoas sentem-se insatisfeitas, desmotivadas;
   O conflito torna-se mais significativo do que a
    tarefa a ser desempenhada e desvia as pessoas
    de lidarem com as questões que são relevantes;
   Leva as pessoas ou os grupos a se tornarem não
    cooperativos entre si.



                   Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Os conflitos podem ser construtivos quando:

   Ajudam a abrir a discussão de uma questão ou
    resultam em um problema que está sendo
    solucionado;
   Contribui para aumentar o nível individual de
    interesse e envolvimento em uma questão;
   As pessoas descobrem habilidades que
    possuem, mas que não estavam evidentes;


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Análise dos
                                      conflitos



Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Três atitudes básicas em relação
             ao conflito:

Tentar suprimi-lo, já que ele é negativo por si só;
  Tentar curá-lo (remediá-lo), já que ele é uma
             doença organizacional;
      Reconhecê-lo e tentar administrá-lo.




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Três métodos para a análise do
          conflito:
            MECÂNICO

    DE RELAÇÕES HUMANAS

           GERENCIAL


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TEORIAS MECÂNICAS
   Também chamada teoria clássica das organizações
    (Taylor, Fayol e Weber).
   A principal suposição é a de que o conflito pode ser
    suprimido com a participação de todas as partes da
    organização;
   Se o conflito persistir é porque ou as regras da
    organização ou a postura de algumas pessoas estão
    falhas.
   Após uma reorganização a harmonia poderá ser
    restabelecida.

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TEORIA DE RELAÇÕES
              HUMANAS
   Consideram o conflito uma doença a ser curada.
   Se baseia na análise das características e
    traços individuais.
   Hipótese básica: Os conflitos existem em
    função de mal-entendidos entre as pessoas.
   Um dos objetivos dos pesquisadores
    contemporâneos: investigar as motivações para
    o trabalho.

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Resultados das pesquisas:

Os indivíduos não são motivados apenas por dinheiro,
     mas também, e principalmente, por questões
                       afetivas.


    O poder não é somente função das posições
  hierárquicas, mas também da rede de relações que
  envolve afeto, respeito e outros sentimentos entre
       indivíduos, independente de sua posição.


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TEORIA GERENCIAL
As organizações são vistas como uma rede de
  negociações. Baseada em duas suposições
  críticas:
    O predomínio do conflito – o conflito não é
     patológico.
    Conflito e negociação:
      Conflito latente - condição de oposição permanente.
      Conflito aberto – ponto de dicussão. (ponto agudo

       do conflito latente)


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Existem outras maneiras de resolver o
     conflito além da negociação:

LUTA          GUERRA                                        EXAME

  NORMAS                                    USO DA
  RÍGIDAS                                 AUTORIDADE

COMPETIÇÃO                                    SORTEIO
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Níveis de Conflito
Nível 1   Discussão – normalmente racional, aberta e objetiva.

Nível 2   Debate – generalizações e padrões de comportamento.

Nível 3   Façanhas – Falta de confiança.

Nível 4   Imagens Fixas – imagens préconcebidas do outro.

Nível 5   Loss of face – torna-se difícil uma das partes se retirar.

Nível 6   Estratégias – comunicação se restringe a ameaças.

Nível 7   Falta de humanidade – comportamentos destrutivos.

Nível 8   Ataque de nervos – autopreservação passa a ser a
          única motivação.
Nível 9   Ataques generalizados – relação ganha-perde
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Pensemos:
Quanto maior o nível que o conflito atinja,
maior será a dificuldade para solucioná-lo. Se
   o conflito é ignorado ou reprimido, ele
tende a crescer e a se agravar. Porém, se ele é
      reconhecido e são tomadas ações
  construtivas, então ele pode ser resolvido
mais facilmente, podendo inclusive tornar-se
     uma força positiva para a mudança.


              Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Modelo mental de conflito segundo
            Sparks (1992:98)
   Segundo o autor, o negociador pode tomar duas
    decisões-chave em relação a qualquer conflito:
   A 1a. é classificar o conflito com base em sua
    solubilidade:
   Conflito Terminal - parece impossível de ser
    solucionado através de um acordo.
   Conflito paradoxal – parece obscuro, mas sua
    solubilidade é questionável.
   Conflito litigioso – parece solúvel.


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Modelo mental de conflito segundo
              Sparks (1992:98)
   A 2a. é classificar o conflito com base em sua
    intensidade:
   Conflitos muito intensos – existem quando os
    interesses envolvidos têm muita importância
    para o negociador (torna-se mais enérgico).
    Conflitos menos intensos – os interesses
    envolvidos são de menor importância.
    (o negociador torna-se mais passivo)


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“Os negociadores que exercem uma disciplina
   apropriada só reagem a um conflito depois
      de tomarem ambas as decisões. Caso
  contrário, aumenta o risco de agir de modo
      incompatível com a solubilidade do
                    conflito”.



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Administração dos
                   conflitos
   Quatro modos de administrar os
     conflitos segundo Hampton.
                                                     (1991: 303)



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Acomodação

   Instrumento para manipular o conflito.
   Porém, quando os problemas são encobertos,
    eles não se resolvem por si mesmos.
   Para minimizar o problema emocional, tendem
    encobri-lo:
     Diminuindo   a seriedade do problema;
     Negando que existe qualquer problema;
     Tratando superficialmente e mantendo a aparência
      de sociabilidade.

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Dominação

   Pode ser considerada o exercício do poder
    levado ao extremo.
   Uma parte impõe sua solução preferida, e o faz
    porque tem poder para isso.
   Um prejuízo deste método: a pessoa dominada
    pode não conseguir obter nada e ressentir-se.
   Resolução rápida, porém insatisfatória.


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Compromisso

   Cada parte deverá desistir um pouco
    daquilo que procurava.
    Muitos autores contemporâneos nãp respeitam e
    mesmo não aceitam o compromisso como técnica
       de resolução de conflitos, por não satisfazer
         totalmente ambas as partes envolvidas.



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Solução integrativa de
problemas
   O método tem origem nas idéias de Mary Follett.
    Busca encontrar a solução que serve
    completamente aos interesses de cada um das
    partes.
   Contrasta frontalmente com a barganha, em
    que as partes estabelecem suas posições, e
    fortalecem seus pressupostos, detendo
    informações e fazendo ameaças.


                  Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
O método da solução integrativa de
      problemas envolve três passos:

1- Identificar as considerações básicas ou
  subjacentes a ambas as partes envolvidas.
2 – Procurar alternativas e identificar suas
  conseqüências para ambas as partes.
3 – Identificar a alternativa mais favorável.



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A eficácia da solução do problema depende:

   Da troca sincera de informações precisas;
   De uma redefinição flexível e criativa dos
    assuntos;
   Extrema confiança;
    Esse tipo de colaboração está alicerçado na idéia de
     que o processo pode ter dois ganhadores, e não um
           perdedor e um vencedor. (Ganha-ganha)


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Ações e resultados conforme o
tipo e intensidade do conflito.




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Conflito terminal
Os conflitos terminais que envolvem um ponto de
  alta importância geram ações de ganha-perde:
   Abraçar a própria posição como louvável. A
    pessoa acredita que sua posição é a única.
   Atacar a outra parte, depreciando a sua posição.
    A subjetividade é fomentada.
   Desenvolver um esteriótipo negativo da outra
    parte. São corroídos o respeito e a confiança na
    outra parte.

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O conflito terminal deturpa a capacidade do
  negociador de pensar com clareza sobre o
   conflito e de compreendê-lo. As ações
  tornam-se incompreensíveis, enquanto o
motivo do ganho domina a lógica e a razão.
   São realçadas as diferenças entre as duas
 partes e minimizado o que há de comum.


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Uma batalha ganha-perde tem 3
       resultados possíveis:
 Enraizam-se os sentimentos competitivos e
      atitudes de mútua desconfiança.

   Fica bloqueada a percepção de que os
 oferecimentos de ambas as partes são bem
                intencionados.
São produzidos e reforçados o antagonismo, a
        hostilidade e a desconfiança.


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Conflito paradoxal
   Sugere-se a utilização do métodos “por de lado”:
    trata-se de um reordenamento na ordem em que
    as questões serão discutidas.
   Permite esfriar os ânimos e levar ambos os
    lados pensarem melhor no assunto.
   Ao passar para outras questões, ambas as
    partes isolam, temporariamente, a questão por
    meio da neutralidade.


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Conflito Litigioso
Fomenta ações de ganha-ganha:
 Sentir-se otimista em relação a si próprio e a outra parte.
  Clima de compreensão e respeito, sem reduzir os
  impulsos competitivos.
   Esclarece a questão através da definição.
   Desenvolve uma escalada de possíveis acordos. (Evita-
    se uma única resposta).
   Acordo alcançado por ambas as partes, mesmo que não
    tenha valor igual para as duas.

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O conflito litigioso de menor intensidade envolve
  ações de permuta de uma ou ambas as partes:

   Troca – divide-se a diferença entre as posições;
    ambas as partes ajustam conscientemente suas
    posições para evitar um embate forçado.
   Privação – Abre-se mão de parte dos próprios
    recursos. É preferível uma perda parcial, já que
    não chegar ao acordo pode significar uma perda
    total.


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Situações de conflito
       na organizações



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As organizações são fontes
           inevitáveis de conflitos
   Cada departamento vai desenvolver objetivos, metas e
    valores apropriados a sua missão.
   Esses podem se chocar com os objetivos de outras
    áreas.
   Quanto maior a organização, maior a tendência de
    existirem conflitos.
   Em certas situações o conflito é inerente à função. Ex:
    auditor interno.
   Competição por recursos limitados.

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Natureza do conflito
   QUANTO AOS COMPORTAMENTOS


      QUANTO AOS CONTRÁRIOS


   QUANTO AOS MOMENTOS DA AÇÃO



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Classificação quanto aos comportamentos:

A – Falhas conflitantes: são falhas que não
existem a não ser na aparência, já que não existe
um verdadeiro desacordo latente.

B – Conflitos de opinião: Toca em questões da
personalidade. Difíceis de solucionar.

C – Conflitos de interesses: os interesses são
diferentes, mas não necessariamente as opiniões.


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Classificação quanto aos contrários:
A – Conflitos individuais: residem no nível interpessoal.
B – Conflitos de igual para igual: entre vizinhos, irmãos…
C – Conflitos hierárquicos: envolve chefe e subordinado…
D – Conflitos raciais: diferenciação entre raças.
E – Conflitos entre instituições e organizações da sociedade.
F – Conflitos neutros ideologicamente: os adversários não
se separam, tendo apenas uma contestação técnica.
G – Conflitos espontâneos e voluntários: resultados de
manobras deliberadas.
H – Conflitos de posse: partilha de recursos.

                      Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Classificação quanto aos momentos da
ação:
Sobre os fatos: as pessoas percebem os fatos de
maneiras diferentes.
Sobre as causas: a interpretação dos fatos está
condicionada pelos sistemas de referência de cada um.
Sobre os obstáculos: Difíceis de identificar, sobretudo se
ele contêm partes ocultas.
Sobre os objetivos: os objetivos geralmente são
diferentes.
Sobre os meios: estratégia e tática diferentes

Sobre os valores: Diferentes critérios de avaliação (sobre
o plano moral, prático ou político)
                   Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Resolução dos
                             conflitos
              Cinco enfoques segundo
                         Weeks (1992:16)


Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
1. Enfoque da Conquista:
   Busca-se a vitória, derrotar o oponente.
   O conflito de torna uma batalha a ser
    vencida.
   Um esforço para levar vantagem ou ter
    domínio no relacionamento.



                 Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
1. Enfoque da Conquista:
Principais desvantagens:
   O fato de o poder ser entendido e usado de uma
    maneira destrutiva.
   O uso do poder de uma forma coerciva.
   Polariza posições e restringe opções para a
    resolução do conflito.
   Leva sempre a um perdedor.
   Não faz nada para melhorar o relacionamento.

                 Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
2. Enfoque de se Esquivar
   Trata-se de um enfoque sedutor e complexo.
   Acredita que o conflito desaparecerá se se
    pretende que ele não exista.
   Ignora o conflito e as pessoas que divergem em
    opiniões.
   Falta de “autoconfiança” faz com que as
    pessoas ignorem os conflitos.


                  Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
2. Enfoque de se Esquivar
Principais desvantagens:
   Tolher importantes oportunidades de crescimento
    pessoal.
   O fato de não se enfrentar os problemas efetivamente
    existentes.
   Frustrações são exacerbadas e as percepções
    equivocadas.
   Retira a oportunidade de se utilizar das diferenças para
    purificar o relacionamento.

                     Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
3. Enfoque da barganha
   Trata a resolução de conflito como um jogo.
   Há muitas demandas e interesses a serem
    tratados.
   O sucesso é definido em função de quanto cada
    parte concede.
   Uma resolução de conflito efetiva e sustentada
    não é assegurada por esse enfoque, pois as
    partes envolvem ajustes (nem sempre
    adequados)
                  Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
3. Enfoque da barganha
Principais desvantagens:
   Se ater apenas às demanda da outra parte,
    ignorando as percepções, necessidades e
    valores dos outros envolvidos.
   Definir o poder em termos daquilo que uma
    parte pode usar como coerção para fazer a
    outra parte desistir.
   Ocultar o valor relativo de necessidades e
    interesses envolvidos no conflito.

                  Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
4. Enfoque bandaid (solução rápida)
Principais desvantagens:
   Cria a ilusão de que os problemas forma
    resolvidos, resultando em uma piora do conflito.
   Produz falta de confiança na resolução do
    conflito.
   Premia temporariamente aquele que busca
    acordo rápido (independente da efetividade).
   Não enriquece as partes envolvidas no
    processo.
                  Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
5. Enfoque do Role-player
   Quando as pessoas lidam com conflitos
    de modo que dependam de papéis para
    determinar o resultado, elas podem estar
    entrando em uma armadilha.
   Não é muito comum que se escondam
    atrás de seus papéis para lidar com
    conflitos.

                Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
5. Enfoque do Role-player
Principais desvatagens:
 Pode perpetuar um relacionamento ou sistema
  insatisfatório, bem como bloquear mudanças
  necessárias.
 Limita o processo de resolução de conflito, ao perder as
  contribuições de pessoas em papéis de menor poder
  social.
 Restringe as opções para resolução de conflitos.
 Pode criar relacionamento de inimizade, que prejudica
  as possibilidades positivas no futuro.


                   Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Passos para                      8. Estabelecer acordos de
                                  benefícios mútuos.
  resolução
                            7. Desenvolver degraus para a
de conflitos:               ação.
                      6. Gerar opções
                 5. Olhar para o futuro e
                 aprender com o passado
             4. Construir um poder positivo
             compartilhado.
         3. Focalizar em necessidades
         individuais e compartilhadas
     2. Esclarecer as percepções
 1. Criar uma atmosfera efetiva

                       Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
“Conflitos não resolvidos deturpam a
importância de futuros conflitos. Portanto, é
 melhor tentar resolver todas as questões ou
  tentar desembaraçar-se delas por acordo
 mútuo, pois se alguma questão é deixada de
  lado, sem ser resolvida, ela poderá acabar
   emergindo no pior momento possível”


             Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Para se negociar em
situações de conflito:
                       Seis passos, segundo
                            Hodgson (1996:216)


Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Buscar um enfoque de solução de
          problemas

Deve ser lembrado que se for possível para a
outra parte obter o que pretende, ficará mais
      fácil obter aquilo que se deseja.




             Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Saber ouvir

Este é um ponto muito importante. Saber
 ouvir o que o outro tem a dizer pode ser
 muito difícil, visto que a tendência é ficar
  pensando naquilo que se pretende dizer.




             Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Formular questões

Possibilita conhecer mais as propostas e pontos
    de vista dos outros lados envolvidos. As
    questões servem também para se testar a
              própria compreensão.




               Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Manter a mente sempre aberta

Buscar novas opções tanto para si próprio
quanto para o outro lado envolvido pode ser
    muito importante no desenrolar da
               negociação.




            Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Movimentos
Os movimentos são a única maneira de se
 estabelecer progressos. Isso se dá tanto no
 sentido de se mover em direção ao outro
lado, como o outro lado se mover sem sua
                  direção.




             Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Isolar o problema das pessoas
           envolvidas

Concentrar-se em negociar uma solução e
 esquecer-se da personalidade das pessoas
envolvidas na negociação também pode ser
  questão de fundamental importância.




            Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Mediação e arbitragem
da solução de conflitos




Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Mediação e Arbitragem
   É útil contar como uma terceira pessoa para
    auxiliar no encaminhamento da solução.
   Deve ser alguém que não esteja diretamente
    envolvido na situação.
   Deve ser imparcial, podendo ser:
     Um amigo em comum;
     Uma pessoa absolutamente neutra;
     Um profissional habilitado para tal atividade.



                    Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Teremos:
   Mediação: intervenção pacífica de acerto
    de conflitos para produzir um acordo. A
    solução será sugerida e não imposta.
   Arbitragem: processo de julgamento com
    veredito de um árbitro, a partir das
    necessidades das partes.


                Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
As principais vantagens:
   As partes ganham tempo para se acalmar; já que
    interropem e descrevem para uma 3a.parte;
   A comunicação pode ser melhorada;
   As partes dvem determinar as questões mais
    importantes, visto que a 3a. parte pode priorizar alguns
    aspectos;
   O clima organizacional pode ser melhorado, visto que as
    partes podem descarregar a raiva e a hostilidade;


                     Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
As principais vantagens:
   As partes podem procurar melhorar o relacionamento,
    principalmente se essa tarefa for facilitada pela 3a.
    pessoa.
   A estrutura do tempo para resolver a disputa pode ser
    estabelecida e revista.
   Os custos crescentes de permanecer no conflito podem
    ser controlados, principalmente se continuar na disputa
    estiver custando dinheiro.
   Aprender a resolver conflitos no futuro sem a ajuda de
    terceiros.


                     Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Mediação
   Baseada em regras e procedimentos preestabelecidos;
   O objetivo do mediador é: ajudar as partes a negociarem
    de maneira mais efetiva.
   O mediador não resolve o problema, nem dá a solução.
   Sua função é ajudá-los a encontrar o melhor caminho.
   O mediador tem controle sobre o processo, mas não
    sobre o resultado.
   Ele maximiza a utilização das habilidades das partes.



                    Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Na negociação mediada:
   As partes vêm com uma primeira solução,
    melhor do que aquela que poderia ser
    apresentada pelo mediador.
   O relacionamento entre as partes é uma
    questão fundamental, e eles buscam
    desenvolver ao máximo suas habilidades para
    resolver os problemas no conflito.


                 Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
O papel do mediador:
   Este é um papel ativo no processo.
   Inicia o processo fazendo uma reunião com as
    partes envolvidas, visando estabelecer regras
    gerais de como o processo irá acontecer.
   O mediador não deve resolver a disputa, mas
    fazer com que as partes cheguem à melhor
    solução por sua própria conta.
   Ele tenta ouvir as partes isoladamente e em
    conjunto, identificando interesses e prioridades.

                   Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Fase final do processo:
   Faz-se um acordo, que pode se tornar público,
    através de uma declaração, que pode ser por
    escrito (Isso aumenta o comprometimento).
   O mediador, além de facilitar a própria
    negociação em si, pode auxiliar as partes
    envolvidas em suas concessões, nos acordos e
    desacordos que surgem no processo.



                  Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
A mediação pode ser útil em várias
         situações, dentre elas:
 Relações de trabalho;
 Negociações contratuais;
 Pequenas exigências;
 Divórcios;
 Disputas civis ou comunitárias;




              Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Para uma mediação bem sucedida:
 O mediador tem que ser visto pelos envolvidos no
   conflito como neutro, imparcial e sem vieses.
 O mediador deve ser um expert no campo no qual
             aquela disputa ocorre.
 Tem que haver consciência por parte dos envolvidos
de que o fator tempo é fundamental para a mediação.
 Tem que haver disposição das partes envolvidas em
   fazer concessões e encontrar uma solução de
                  compromisso.
                 Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
“A mediação pode consumir muito mais
  tempo do que a arbitragem,visto que as
partes costumam utilizar um tempo muito
 longo explicando a disputa para a terceira
parte, e depois participando do processo de
                 solução”.



            Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Arbitragem
   Cada parte apresenta sua posição para o árbitro, que
    por sua vez estabelece uma regra ou um conjunto de
    regras a respeito das questões envolvidas.
   Os pedidos das partes podem ser aceitos ou não
    dependendo das partes do processo.
   As decisões do árbitro podem ser voluntárias ou
    obrigatórias, dependendo das regras.
   São muito utilizadas em conflitos empresariais, em
    disputa entre empresas e união de trabalhadores, em
    relações trabalhistas



                     Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
A solução proposta pelo árbitro:
    Tanto pode optar pela solução proposta por um
    dos participantes, como pode ele mesmo propor
    uma solução completamente diferente, ou ainda
    chegar ao meio termo.
   Nos procedimentos formais, que são regidos por
    lei ou acordos contratuais, como questões
    trabalhistas, há uma posição clara e rígida sobre
    um conjunto de políticas sobre as quais as
    regras de arbitragem devem apoiar-se.

                  Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
As principais vantagens da arbitragem:

   Torna-se possível uma solução clara para as partes
(Embora possa não ser a opção principal de uma ou ambas as partes).

  Há a opção de escolher ou não a solução indicada.
Os árbitros são escolhidos por serem justos, imparciais
    e sábios. Assim, a solução vem de uma forma
               respeitada e com crédito.
    Os custos de prolongar a disputa são evitados.


                      Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Desvantagens da arbitragem:
   As partes tendem a abandonar o controle sobre
    os resultados.
   A solução proposta pode não ser aquele que se
    prefere.
    As partes não participam no processo de formar
    os resultados. (Menor comprometimento com o
    resultado, haverá menor comprometimento com
    a implementação).


                  Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
Desvantagens da arbitragem:
   As pesquisas em arbitagens, mostra que há um
    efeito frio no comportamento dos negociadores.
   Perde-se o interesse pela negociação ao saber das
    recorrências às arbitragens. Tornam-se passivos e
    desenvolvem dependência da 3a. parte.
   Com a recorrência à arbitragem, os resultados são
    cada vez menos satisfatórios.
   Árbitros percebidos como não imparciais.


                   Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com

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Gestão de conflitos

  • 1. Gestão de Conflitos O que é e como entendê-lo? Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 2. O que significa conflito?  Do latim conflictu, embate dos que lutam; discussão acompanhada de injúrias e ameaças, desavença; guerra, luta, combate; colisão, choque; o elemento básico determinante da ação dramática, a qual se desenvolve em função da oposição e luta entre diferentes forças”. (Ferreira, 1986: 363) Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 3. Definição: “Nós não devemos ter medo do conflito, porém devemos reconhecer que existe um modo construtivo de proceder em tais momentos. Na diferença em se tratar o conflito pode estar o sinal do saudável, uma profecia de progresso”. Follet (Apud Hampton, 1991:290) Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 4. Duas maneiras de encará-los:  Negativista: Encara o conflito como algo prejudicial, devendo ser evitado a todo custo.  Visão positiva: verificar o que o conflito pode trazer de benéfico. Diferenças de opiniões e visões, bem como de possibilidades de aprendizagem e enriquecimento em termos pessoais e culturais. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 5. “Conflito é o processo que começa quando uma parte percebe que a outra parte frustrou ou vai frustrar seus interesses”. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 6. O conflito pode acontecer entre:  Duas pessoas;  Dois grupos;  Um grupo e uma pessoa;  Uma organização e um grupo; O conflito tem sempre como desencadeador a frustração. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 7. NEGOCIAÇÃO X CONFLITO Negociações iniciam a partir de algum tipo de conflito. Podendo ser: Conflitos de interesses Conflitos de necessidades Conflitos de opinião Se não houvesse nenhum tipo de conflito não haveria necessidade de negociação. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 8. As organizações: “Constituem-se em verdadeiras arenas para conflitos individuais e grupais, nos quais os participantes lutam por  recursos limitados,  possibilidades de progresso na carreira,  privilégios e outras recompensas que possam ser proporcionadas pela empresa”. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 9. Causas do conflito: 1. Diferenças de personalidade; 2. Existência de atividades interdependentes no trabalho; 3. Metas diferentes; 4. Recursos compartilhados; 5. Diferenças de informação e percepção. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 10. 1. Diferenças de personalidade:  São sempre invocadas como explicação para as desavenças entre pessoas e trabalho.  O diagnóstico preliminar ajuda a antecipar o conflito e auxilia no controle de desavenças, pois conhecendo a personalidade do oponente é possível saber como lidar com ele. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 11. 2. Interdependência das tarefas no trabalho  Existem vários estudos sobre fluxos de trabalho e padrões de interação e relacionamentos, mostrando que as atividades exercidas e os sentimentos pessoais geram uma interdepedência das tarefas, e são apontados como uma das causas do conflito organizacional.  Seqüência das operações na empresa. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 12. 3. Metas diferentes  As metas implantadas por um departamento podem entrar em conflito com as metas de outro departamento.  Isso significa dizer que existe tensão e diferença entre os objetivos e metas das diversas unidades. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 13. 4. Recursos Compartilhados Esta causa de conflito é muito comum nas organizações em virtude dos seguintes fatores:  Tempo do uso do computador;  Utilização de verbas para aquisição de equipamentos;  Espaço físico limitado. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 14. Efeitos positivos e negativos do conflito “Os sentimentos negativos intensos podem trazer conclusões precipitadas e descabidas sobre os motivos, atitudes e intenções do outro, e reduzir o contato entre as pessoas, estendendo o conflito além do seu problema original, levando a ruptura do relacionamento.” PERDA DE FOCO Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 15. Aspectos negativos:  Energia desviada para fora da consecução dos propósitos organizacionais.  Fluxo de comunicação e de informações distorcidos. (As pessoas passam a falar apenas com aqueles que gostam). A falta de interação ou a existência de interações inadequadas contribuem para que decisões desacertadas e não compartilhadas sejam tomadas. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 16. Resultados positivos do conflito:  Expansão do entendimento dos assuntos;  Mobilização dos recursos e energia das partes;  Esclarecimento das soluções competitivas e busca criativa de alternativas;  Maior habilidade para trabalhar em conjunto. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 17. Vale ressaltar: “Os grupos nos quais os participantes têm interesses diversos e expressam idéias diferentes, submetendo-as às críticas dos outros, criam sempre mais soluções e, de melhor qualidade”. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 18. Três tipos básicos de conflitos nas organizações: DISCUSSÃO Frutíferas e benéficas COMPETIÇÃO potencialmente CONFLITO Nocivo Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 19. Pré-requisitos para discussões produtivas: 1. A existência de uma liderança compartilhada, com confiança e confidência entre os membros do grupo. 2. As questões devem ser tratadas de forma que os objetivos sejam esclarecidos e a discussão se foque em fatos conhecidos, nas metas a serem perseguidas e nos métodos a serem utilizados. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 20. Competição  Estabelecem-se padrões para um desempenho superior.  Motivam-se as pessoas para produzir e trabalhar mais para atingir tal padrão de desempenho superior. A competição só pode ser frutífera se ela for aberta, visto que nas competições fechadas tem-se uma pessoa ganhando sobre a outra, o que pode levar a conflitos destrutivos. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 21. Conflito  O conflito como algo nocivo surge principalmente por três razões:  Falta de confiança;  Perspectivas diferentes;  Enfoques individuais para o tratamento dos conflitos. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 22. Porter classifica 3 tipos de enfoque para lidar com o conflito: Aquele que empurra a solução do conflito; O que ajuda a solucioná-lo; Analisa o conflito. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 23. Aquele que empurra a solução do conflito;  Negociador que gosta de ver as coisas feitas;  Assertivo, entusiástico ao trazer novas idéias.  Procura estabelecer um objetivo a ser atingido e proporcionar a autoridade para que isso aconteça.  Ênfase na ação, movimento e cumprimento das tarefas. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 24. O que ajuda a solucioná-lo;  Procura ter um comportamento bem benéfico aos outros.  O negociador pondera que as pessoas sempre levam em conta quando há coisas a serem feitas e procura ajudar quando sente que pode beneficiar as pessoas. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 25. O que analisa o conflito  Age em função da lógica e ordenação.  Gosta de procurar fatos para basear sua tomada de decisões.  Preocupa-se menos com o acompanhamento das tarefas e com a consideração das pessoas, e mais com a certeza de que tudo esteja sendo feito corretamente, de maneira ordenada e lógica. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 26. Resumindo: Aquele que empurra o conflito tem como desafio combater o opositor; Já o que se preocupa em auxiliar tem como reação normal a tentativa de deixar as coisas justas, mesmo que para isso deixe o seu caminho para atender às necessidades da outra parte; Aquele que analisa o conflito busca os fatos, as regras e a lógica da discussão. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 27. O conflito não é nem positivo, nem negativo em si mesmo. “O conflito é resultado da diversidade que caracteriza os pensamentos, atitudes, crenças, percepções. Cada um tem influência e poder sobre o fato de o conflito tornar-se negativo ou não, e essa influência e poder encontram-se sobre a maneira como se lida com o conflito” Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 28. Os conflitos destrutivos acontecem quando:  As pessoas sentem-se insatisfeitas, desmotivadas;  O conflito torna-se mais significativo do que a tarefa a ser desempenhada e desvia as pessoas de lidarem com as questões que são relevantes;  Leva as pessoas ou os grupos a se tornarem não cooperativos entre si. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 29. Os conflitos podem ser construtivos quando:  Ajudam a abrir a discussão de uma questão ou resultam em um problema que está sendo solucionado;  Contribui para aumentar o nível individual de interesse e envolvimento em uma questão;  As pessoas descobrem habilidades que possuem, mas que não estavam evidentes; Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 30. Análise dos conflitos Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 31. Três atitudes básicas em relação ao conflito: Tentar suprimi-lo, já que ele é negativo por si só; Tentar curá-lo (remediá-lo), já que ele é uma doença organizacional; Reconhecê-lo e tentar administrá-lo. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 32. Três métodos para a análise do conflito: MECÂNICO DE RELAÇÕES HUMANAS GERENCIAL Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 33. TEORIAS MECÂNICAS  Também chamada teoria clássica das organizações (Taylor, Fayol e Weber).  A principal suposição é a de que o conflito pode ser suprimido com a participação de todas as partes da organização;  Se o conflito persistir é porque ou as regras da organização ou a postura de algumas pessoas estão falhas.  Após uma reorganização a harmonia poderá ser restabelecida. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 34. TEORIA DE RELAÇÕES HUMANAS  Consideram o conflito uma doença a ser curada.  Se baseia na análise das características e traços individuais.  Hipótese básica: Os conflitos existem em função de mal-entendidos entre as pessoas.  Um dos objetivos dos pesquisadores contemporâneos: investigar as motivações para o trabalho. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 35. Resultados das pesquisas: Os indivíduos não são motivados apenas por dinheiro, mas também, e principalmente, por questões afetivas. O poder não é somente função das posições hierárquicas, mas também da rede de relações que envolve afeto, respeito e outros sentimentos entre indivíduos, independente de sua posição. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 36. TEORIA GERENCIAL As organizações são vistas como uma rede de negociações. Baseada em duas suposições críticas:  O predomínio do conflito – o conflito não é patológico.  Conflito e negociação:  Conflito latente - condição de oposição permanente.  Conflito aberto – ponto de dicussão. (ponto agudo do conflito latente) Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 37. Existem outras maneiras de resolver o conflito além da negociação: LUTA GUERRA EXAME NORMAS USO DA RÍGIDAS AUTORIDADE COMPETIÇÃO SORTEIO Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 38. Níveis de Conflito Nível 1 Discussão – normalmente racional, aberta e objetiva. Nível 2 Debate – generalizações e padrões de comportamento. Nível 3 Façanhas – Falta de confiança. Nível 4 Imagens Fixas – imagens préconcebidas do outro. Nível 5 Loss of face – torna-se difícil uma das partes se retirar. Nível 6 Estratégias – comunicação se restringe a ameaças. Nível 7 Falta de humanidade – comportamentos destrutivos. Nível 8 Ataque de nervos – autopreservação passa a ser a única motivação. Nível 9 Ataques generalizados – relação ganha-perde Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 39. Pensemos: Quanto maior o nível que o conflito atinja, maior será a dificuldade para solucioná-lo. Se o conflito é ignorado ou reprimido, ele tende a crescer e a se agravar. Porém, se ele é reconhecido e são tomadas ações construtivas, então ele pode ser resolvido mais facilmente, podendo inclusive tornar-se uma força positiva para a mudança. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 40. Modelo mental de conflito segundo Sparks (1992:98)  Segundo o autor, o negociador pode tomar duas decisões-chave em relação a qualquer conflito:  A 1a. é classificar o conflito com base em sua solubilidade:  Conflito Terminal - parece impossível de ser solucionado através de um acordo.  Conflito paradoxal – parece obscuro, mas sua solubilidade é questionável.  Conflito litigioso – parece solúvel. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 41. Modelo mental de conflito segundo Sparks (1992:98)  A 2a. é classificar o conflito com base em sua intensidade:  Conflitos muito intensos – existem quando os interesses envolvidos têm muita importância para o negociador (torna-se mais enérgico).  Conflitos menos intensos – os interesses envolvidos são de menor importância. (o negociador torna-se mais passivo) Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 42. “Os negociadores que exercem uma disciplina apropriada só reagem a um conflito depois de tomarem ambas as decisões. Caso contrário, aumenta o risco de agir de modo incompatível com a solubilidade do conflito”. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 43. Administração dos conflitos Quatro modos de administrar os conflitos segundo Hampton. (1991: 303) Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 44. Acomodação  Instrumento para manipular o conflito.  Porém, quando os problemas são encobertos, eles não se resolvem por si mesmos.  Para minimizar o problema emocional, tendem encobri-lo:  Diminuindo a seriedade do problema;  Negando que existe qualquer problema;  Tratando superficialmente e mantendo a aparência de sociabilidade. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 45. Dominação  Pode ser considerada o exercício do poder levado ao extremo.  Uma parte impõe sua solução preferida, e o faz porque tem poder para isso.  Um prejuízo deste método: a pessoa dominada pode não conseguir obter nada e ressentir-se.  Resolução rápida, porém insatisfatória. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 46. Compromisso  Cada parte deverá desistir um pouco daquilo que procurava. Muitos autores contemporâneos nãp respeitam e mesmo não aceitam o compromisso como técnica de resolução de conflitos, por não satisfazer totalmente ambas as partes envolvidas. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 47. Solução integrativa de problemas  O método tem origem nas idéias de Mary Follett.  Busca encontrar a solução que serve completamente aos interesses de cada um das partes.  Contrasta frontalmente com a barganha, em que as partes estabelecem suas posições, e fortalecem seus pressupostos, detendo informações e fazendo ameaças. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 48. O método da solução integrativa de problemas envolve três passos: 1- Identificar as considerações básicas ou subjacentes a ambas as partes envolvidas. 2 – Procurar alternativas e identificar suas conseqüências para ambas as partes. 3 – Identificar a alternativa mais favorável. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 49. A eficácia da solução do problema depende:  Da troca sincera de informações precisas;  De uma redefinição flexível e criativa dos assuntos;  Extrema confiança; Esse tipo de colaboração está alicerçado na idéia de que o processo pode ter dois ganhadores, e não um perdedor e um vencedor. (Ganha-ganha) Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 50. Ações e resultados conforme o tipo e intensidade do conflito. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 51. Conflito terminal Os conflitos terminais que envolvem um ponto de alta importância geram ações de ganha-perde:  Abraçar a própria posição como louvável. A pessoa acredita que sua posição é a única.  Atacar a outra parte, depreciando a sua posição. A subjetividade é fomentada.  Desenvolver um esteriótipo negativo da outra parte. São corroídos o respeito e a confiança na outra parte. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 52. O conflito terminal deturpa a capacidade do negociador de pensar com clareza sobre o conflito e de compreendê-lo. As ações tornam-se incompreensíveis, enquanto o motivo do ganho domina a lógica e a razão. São realçadas as diferenças entre as duas partes e minimizado o que há de comum. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 53. Uma batalha ganha-perde tem 3 resultados possíveis: Enraizam-se os sentimentos competitivos e atitudes de mútua desconfiança. Fica bloqueada a percepção de que os oferecimentos de ambas as partes são bem intencionados. São produzidos e reforçados o antagonismo, a hostilidade e a desconfiança. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 54. Conflito paradoxal  Sugere-se a utilização do métodos “por de lado”: trata-se de um reordenamento na ordem em que as questões serão discutidas.  Permite esfriar os ânimos e levar ambos os lados pensarem melhor no assunto.  Ao passar para outras questões, ambas as partes isolam, temporariamente, a questão por meio da neutralidade. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 55. Conflito Litigioso Fomenta ações de ganha-ganha:  Sentir-se otimista em relação a si próprio e a outra parte. Clima de compreensão e respeito, sem reduzir os impulsos competitivos.  Esclarece a questão através da definição.  Desenvolve uma escalada de possíveis acordos. (Evita- se uma única resposta).  Acordo alcançado por ambas as partes, mesmo que não tenha valor igual para as duas. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 56. O conflito litigioso de menor intensidade envolve ações de permuta de uma ou ambas as partes:  Troca – divide-se a diferença entre as posições; ambas as partes ajustam conscientemente suas posições para evitar um embate forçado.  Privação – Abre-se mão de parte dos próprios recursos. É preferível uma perda parcial, já que não chegar ao acordo pode significar uma perda total. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 57. Situações de conflito na organizações Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 58. As organizações são fontes inevitáveis de conflitos  Cada departamento vai desenvolver objetivos, metas e valores apropriados a sua missão.  Esses podem se chocar com os objetivos de outras áreas.  Quanto maior a organização, maior a tendência de existirem conflitos.  Em certas situações o conflito é inerente à função. Ex: auditor interno.  Competição por recursos limitados. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 59. Natureza do conflito QUANTO AOS COMPORTAMENTOS QUANTO AOS CONTRÁRIOS QUANTO AOS MOMENTOS DA AÇÃO Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 60. Classificação quanto aos comportamentos: A – Falhas conflitantes: são falhas que não existem a não ser na aparência, já que não existe um verdadeiro desacordo latente. B – Conflitos de opinião: Toca em questões da personalidade. Difíceis de solucionar. C – Conflitos de interesses: os interesses são diferentes, mas não necessariamente as opiniões. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 61. Classificação quanto aos contrários: A – Conflitos individuais: residem no nível interpessoal. B – Conflitos de igual para igual: entre vizinhos, irmãos… C – Conflitos hierárquicos: envolve chefe e subordinado… D – Conflitos raciais: diferenciação entre raças. E – Conflitos entre instituições e organizações da sociedade. F – Conflitos neutros ideologicamente: os adversários não se separam, tendo apenas uma contestação técnica. G – Conflitos espontâneos e voluntários: resultados de manobras deliberadas. H – Conflitos de posse: partilha de recursos. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 62. Classificação quanto aos momentos da ação: Sobre os fatos: as pessoas percebem os fatos de maneiras diferentes. Sobre as causas: a interpretação dos fatos está condicionada pelos sistemas de referência de cada um. Sobre os obstáculos: Difíceis de identificar, sobretudo se ele contêm partes ocultas. Sobre os objetivos: os objetivos geralmente são diferentes. Sobre os meios: estratégia e tática diferentes Sobre os valores: Diferentes critérios de avaliação (sobre o plano moral, prático ou político) Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 63. Resolução dos conflitos Cinco enfoques segundo Weeks (1992:16) Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 64. 1. Enfoque da Conquista:  Busca-se a vitória, derrotar o oponente.  O conflito de torna uma batalha a ser vencida.  Um esforço para levar vantagem ou ter domínio no relacionamento. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 65. 1. Enfoque da Conquista: Principais desvantagens:  O fato de o poder ser entendido e usado de uma maneira destrutiva.  O uso do poder de uma forma coerciva.  Polariza posições e restringe opções para a resolução do conflito.  Leva sempre a um perdedor.  Não faz nada para melhorar o relacionamento. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 66. 2. Enfoque de se Esquivar  Trata-se de um enfoque sedutor e complexo.  Acredita que o conflito desaparecerá se se pretende que ele não exista.  Ignora o conflito e as pessoas que divergem em opiniões.  Falta de “autoconfiança” faz com que as pessoas ignorem os conflitos. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 67. 2. Enfoque de se Esquivar Principais desvantagens:  Tolher importantes oportunidades de crescimento pessoal.  O fato de não se enfrentar os problemas efetivamente existentes.  Frustrações são exacerbadas e as percepções equivocadas.  Retira a oportunidade de se utilizar das diferenças para purificar o relacionamento. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 68. 3. Enfoque da barganha  Trata a resolução de conflito como um jogo.  Há muitas demandas e interesses a serem tratados.  O sucesso é definido em função de quanto cada parte concede.  Uma resolução de conflito efetiva e sustentada não é assegurada por esse enfoque, pois as partes envolvem ajustes (nem sempre adequados) Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 69. 3. Enfoque da barganha Principais desvantagens:  Se ater apenas às demanda da outra parte, ignorando as percepções, necessidades e valores dos outros envolvidos.  Definir o poder em termos daquilo que uma parte pode usar como coerção para fazer a outra parte desistir.  Ocultar o valor relativo de necessidades e interesses envolvidos no conflito. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 70. 4. Enfoque bandaid (solução rápida) Principais desvantagens:  Cria a ilusão de que os problemas forma resolvidos, resultando em uma piora do conflito.  Produz falta de confiança na resolução do conflito.  Premia temporariamente aquele que busca acordo rápido (independente da efetividade).  Não enriquece as partes envolvidas no processo. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 71. 5. Enfoque do Role-player  Quando as pessoas lidam com conflitos de modo que dependam de papéis para determinar o resultado, elas podem estar entrando em uma armadilha.  Não é muito comum que se escondam atrás de seus papéis para lidar com conflitos. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 72. 5. Enfoque do Role-player Principais desvatagens:  Pode perpetuar um relacionamento ou sistema insatisfatório, bem como bloquear mudanças necessárias.  Limita o processo de resolução de conflito, ao perder as contribuições de pessoas em papéis de menor poder social.  Restringe as opções para resolução de conflitos.  Pode criar relacionamento de inimizade, que prejudica as possibilidades positivas no futuro. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 73. Passos para 8. Estabelecer acordos de benefícios mútuos. resolução 7. Desenvolver degraus para a de conflitos: ação. 6. Gerar opções 5. Olhar para o futuro e aprender com o passado 4. Construir um poder positivo compartilhado. 3. Focalizar em necessidades individuais e compartilhadas 2. Esclarecer as percepções 1. Criar uma atmosfera efetiva Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 74. “Conflitos não resolvidos deturpam a importância de futuros conflitos. Portanto, é melhor tentar resolver todas as questões ou tentar desembaraçar-se delas por acordo mútuo, pois se alguma questão é deixada de lado, sem ser resolvida, ela poderá acabar emergindo no pior momento possível” Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 75. Para se negociar em situações de conflito: Seis passos, segundo Hodgson (1996:216) Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 76. Buscar um enfoque de solução de problemas Deve ser lembrado que se for possível para a outra parte obter o que pretende, ficará mais fácil obter aquilo que se deseja. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 77. Saber ouvir Este é um ponto muito importante. Saber ouvir o que o outro tem a dizer pode ser muito difícil, visto que a tendência é ficar pensando naquilo que se pretende dizer. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 78. Formular questões Possibilita conhecer mais as propostas e pontos de vista dos outros lados envolvidos. As questões servem também para se testar a própria compreensão. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 79. Manter a mente sempre aberta Buscar novas opções tanto para si próprio quanto para o outro lado envolvido pode ser muito importante no desenrolar da negociação. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 80. Movimentos Os movimentos são a única maneira de se estabelecer progressos. Isso se dá tanto no sentido de se mover em direção ao outro lado, como o outro lado se mover sem sua direção. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 81. Isolar o problema das pessoas envolvidas Concentrar-se em negociar uma solução e esquecer-se da personalidade das pessoas envolvidas na negociação também pode ser questão de fundamental importância. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 82. Mediação e arbitragem da solução de conflitos Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 83. Mediação e Arbitragem  É útil contar como uma terceira pessoa para auxiliar no encaminhamento da solução.  Deve ser alguém que não esteja diretamente envolvido na situação.  Deve ser imparcial, podendo ser:  Um amigo em comum;  Uma pessoa absolutamente neutra;  Um profissional habilitado para tal atividade. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 84. Teremos:  Mediação: intervenção pacífica de acerto de conflitos para produzir um acordo. A solução será sugerida e não imposta.  Arbitragem: processo de julgamento com veredito de um árbitro, a partir das necessidades das partes. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 85. As principais vantagens:  As partes ganham tempo para se acalmar; já que interropem e descrevem para uma 3a.parte;  A comunicação pode ser melhorada;  As partes dvem determinar as questões mais importantes, visto que a 3a. parte pode priorizar alguns aspectos;  O clima organizacional pode ser melhorado, visto que as partes podem descarregar a raiva e a hostilidade; Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 86. As principais vantagens:  As partes podem procurar melhorar o relacionamento, principalmente se essa tarefa for facilitada pela 3a. pessoa.  A estrutura do tempo para resolver a disputa pode ser estabelecida e revista.  Os custos crescentes de permanecer no conflito podem ser controlados, principalmente se continuar na disputa estiver custando dinheiro.  Aprender a resolver conflitos no futuro sem a ajuda de terceiros. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 87. Mediação  Baseada em regras e procedimentos preestabelecidos;  O objetivo do mediador é: ajudar as partes a negociarem de maneira mais efetiva.  O mediador não resolve o problema, nem dá a solução.  Sua função é ajudá-los a encontrar o melhor caminho.  O mediador tem controle sobre o processo, mas não sobre o resultado.  Ele maximiza a utilização das habilidades das partes. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 88. Na negociação mediada:  As partes vêm com uma primeira solução, melhor do que aquela que poderia ser apresentada pelo mediador.  O relacionamento entre as partes é uma questão fundamental, e eles buscam desenvolver ao máximo suas habilidades para resolver os problemas no conflito. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 89. O papel do mediador:  Este é um papel ativo no processo.  Inicia o processo fazendo uma reunião com as partes envolvidas, visando estabelecer regras gerais de como o processo irá acontecer.  O mediador não deve resolver a disputa, mas fazer com que as partes cheguem à melhor solução por sua própria conta.  Ele tenta ouvir as partes isoladamente e em conjunto, identificando interesses e prioridades. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 90. Fase final do processo:  Faz-se um acordo, que pode se tornar público, através de uma declaração, que pode ser por escrito (Isso aumenta o comprometimento).  O mediador, além de facilitar a própria negociação em si, pode auxiliar as partes envolvidas em suas concessões, nos acordos e desacordos que surgem no processo. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 91. A mediação pode ser útil em várias situações, dentre elas:  Relações de trabalho;  Negociações contratuais;  Pequenas exigências;  Divórcios;  Disputas civis ou comunitárias; Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 92. Para uma mediação bem sucedida: O mediador tem que ser visto pelos envolvidos no conflito como neutro, imparcial e sem vieses. O mediador deve ser um expert no campo no qual aquela disputa ocorre. Tem que haver consciência por parte dos envolvidos de que o fator tempo é fundamental para a mediação. Tem que haver disposição das partes envolvidas em fazer concessões e encontrar uma solução de compromisso. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 93. “A mediação pode consumir muito mais tempo do que a arbitragem,visto que as partes costumam utilizar um tempo muito longo explicando a disputa para a terceira parte, e depois participando do processo de solução”. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 94. Arbitragem  Cada parte apresenta sua posição para o árbitro, que por sua vez estabelece uma regra ou um conjunto de regras a respeito das questões envolvidas.  Os pedidos das partes podem ser aceitos ou não dependendo das partes do processo.  As decisões do árbitro podem ser voluntárias ou obrigatórias, dependendo das regras.  São muito utilizadas em conflitos empresariais, em disputa entre empresas e união de trabalhadores, em relações trabalhistas Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 95. A solução proposta pelo árbitro:  Tanto pode optar pela solução proposta por um dos participantes, como pode ele mesmo propor uma solução completamente diferente, ou ainda chegar ao meio termo.  Nos procedimentos formais, que são regidos por lei ou acordos contratuais, como questões trabalhistas, há uma posição clara e rígida sobre um conjunto de políticas sobre as quais as regras de arbitragem devem apoiar-se. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 96. As principais vantagens da arbitragem: Torna-se possível uma solução clara para as partes (Embora possa não ser a opção principal de uma ou ambas as partes). Há a opção de escolher ou não a solução indicada. Os árbitros são escolhidos por serem justos, imparciais e sábios. Assim, a solução vem de uma forma respeitada e com crédito. Os custos de prolongar a disputa são evitados. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 97. Desvantagens da arbitragem:  As partes tendem a abandonar o controle sobre os resultados.  A solução proposta pode não ser aquele que se prefere.  As partes não participam no processo de formar os resultados. (Menor comprometimento com o resultado, haverá menor comprometimento com a implementação). Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com
  • 98. Desvantagens da arbitragem:  As pesquisas em arbitagens, mostra que há um efeito frio no comportamento dos negociadores.  Perde-se o interesse pela negociação ao saber das recorrências às arbitragens. Tornam-se passivos e desenvolvem dependência da 3a. parte.  Com a recorrência à arbitragem, os resultados são cada vez menos satisfatórios.  Árbitros percebidos como não imparciais. Profa. Isabela L. Arteiro - isabelalemos@gmail.com