O documento descreve o caso de um paciente com dor abdominal aguda, edema nas pernas e outros sintomas. O paciente apresenta diagnósticos como cálculo pancreático, abscesso hepático e insuficiência renal aguda. O plano de cuidados de enfermagem inclui monitorizar sinais vitais, administrar medicação, cuidados de pele e prevenção de infecções.
2. Manifestações Clínicas
Abdome globoso com dor forte e repentina
MMII edemaciadas e dolorosas
Diarreia, vômitos, febre, síncope
Pele e mucosa hipocorada,
Expressão fisionômica de tristeza e fadiga, lábios
desidratados
Palpação profunda dolorida em epigástrico
Pequenas feridas na região da Jugular
Hematoma bilateral em calcâneos
Mobilidade limitada
Equimose MSE
Incisão com Curativo oclusivo (Dreno de Kehr)
3. Diagnósticos Médicos
Pele fria e úmida
Aumento de Lípase e
Amilase
Hepatomegalia e Diarreia
Dor Aguda
Diarreia
Edema MMII
Fadiga, Diarreia
1- Cálculo na Cabeça do Pâncreas
2- Abscesso Hepático
3- Coledocolítiase /Colangite
4- Insuficiência Renal Aguda
5- Litíase Biliar (+) Bilirrubina
na Bile
Náuseas, vômitos e febre (+)
5. Cuidados de Enfermagem com os
Fármacos
Medicamentos Nefrotóxicos: os
aminoglicosídeos, anitcalcineurínicos,
rádiocontraste, vancomicina, AINES ,
deve ser rigorosamente monitorado à
procura de alterações na função renal.
Vancomicina e o
Meropenem devem ser
administrados em
horários distantes, pois
ambos podem ser
tóxicos ao rins.
A dipirona associada ao captopril,
pode diminuir o efeito do captopril
Associada ao
tramadol aumenta o
risco de convulsões.
A Ondansetrona associada ao
tramadol
Reduz a ação analgésica
do tramadol.
6. Bromoprida
Deve ser utilizada com cautela em pacientes diabéticos, pois a
insulina administrada pode começar a agir antes que os
alimentos tenham saído do estômago e levar a uma hipoglicemia.
Pode acelerar o trânsito alimentar do estômago para o intestino
e, consequentemente, a porcentagem de absorção de
substâncias, a dose de insulina e o tempo de administração
podem necessitar de ajustes em pacientes diabéticos.
Deve ser feita de forma lenta (superior a 3 minutos) após diluição
com solução fisiológica (cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%)
para evitar reações adversas como agitação, ansiedade,
sonolência e hipotensão.
8. DIAGNÓSTICOS DE
ENFERMAGEM
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM METAS
Comprometimento da
integridade cutânea;
-Estimular período alternado de repouso e de
deambulação.
-Estimular os Cuidados frequentes da pele e
higienizar.
-Massagear com cremes a pele íntegra.
-Observar possível icterícia da pele e das
escleróticas.
-Orientar os familiares sobre a necessidade da
lavagem das mãos.
-Realizar mudança de decúbito a cada 2 horas.
Integridade da
pele melhorada
Presença de lesão no
calcanhar
-Curativo com AGE, aplicar com técnica
asséptica, troca a cada 24 horas.
-Avaliar e relatar: evolução, fases, cor,
aparência e tamanho.
Ausência de
lesão no
calcanhar
Estado nutricional
comprometido
-Estimular a refeição na posição sentada, para
reduzir a pressão exercida sobre fígado.
-Avaliar e relatar mudanças que afetam a
necessidade nutricional: temperatura corporal
elevada, dor, fadiga e níveis de estresse .
-Monitorizar e relatar a eliminação das fezes.
Conscientização
da dieta
Prontidão para
status
nutricional
positivo
9. DIAGNÓSTICOS DE
ENFERMAGEM
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM METAS
Risco de infecção alta
no acesso intravenoso
- Examinar e registrar o local do cateter
venoso frequentemente
- Evitar uso de creme para massagear
- Avaliar e identificar sinais de infecção,
edema ou hematoma na pele do acesso
intravenoso.
Risco de infecção
baixa no acesso
intravenoso
Habilidade
comprometida para
caminhar
Encorajar a saída da cama para a cadeira de
rodas
- evitar sempre a mesma posição corporal
- induzir o paciente a ter força de vontade
para caminhar
Habilidade para
caminhar melhorada
Nível Alto de Pressão
sanguínea
-Monitorizar sinal vital e limites para
pressão arterial
-Restringir a ingestão de sódio como
prescrição
-Enfatizar a importância do tratamento
-Alerta para dor torácica, relatar
imediatamente
-Registrar ingesta e eliminação de líquidos
PA e frequência
cardíaca estável
10. DIAGNÓSTICOS
DE ENFERMAGEM
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM METAS
Dor no abdome
-Ajudar com a mudança frequente de decúbito,
ajustar posição confortável.
-Determinar e registrar características da dor
(intensidade, localização, inicio e duração).
-Avaliar a resposta do paciente e medidas para
controlar a dor .
-Administrar analgésicos.
-Avaliar sinais e sintomas de insuficiência
hepática.
Controle da dor
efetivo
Alto risco de
infecção com
dreno Kehr
Utilizar técnica asséptica lavagem das mãos ao
manusear o dreno.
Troca de curativo oclusivo.
Observar e registrar nível de secreção do dreno.
Comunicar anormalidades.
Observar e relatar sangramento ou secreção ao
redor do local do dreno.
Baixo risco de
infeção durante
dreno
Comprometimento
da hemoterapia
Instalar aparelho de gotejamento para
administrar o plasma
- Instruir equipe não administrar medicamento.
- Não administrado em 6 horas, encaminhar
para Serviço de Hemoterapia.
- Supervisionar tempo de infusão: 1 a 2 horas.
- Monitorar sinal vital
Comprometimento
ausente da
hemoterapia
11. DIAGNÓSTICOS DE
ENFERMAGEM
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM METAS
Padrão do sono
alterado
Reduzir os estímulos ambientais: luz
incidente do ambiente, monitorar o frio ou
calor,
Ruídos e manipulação;
Oferecer alimentação adequada durante a
noite;
Orientar sobre a importância de manter uma
rotina de sono e atividade;
Posicionar paciente de forma confortável.
Prontidão para
sono à noite
Risco de obstrução
durante SVD
Observar sinais de infecção
Manter SVD fixa para evitar trauma;
Realizar a troca da SVD a cada 15 dias;
Orientar a equipe de enfermagem sobre os
cuidados de higiene intima;
Manter o paciente limpo, seco e a pele
hidratada;
Observar e registrar eliminação de urina no
coletor.
Risco ausente de
obstrução durante
SVD
Edema total em pernas
e pés
Monitorar volume de líquidos ingeridos
Manter períodos de repouso no leito com
pernas elevadas para mobilizar o edema
proteger a pele comprometida contra traumas
e lesão
priorizar integridade da pele
Ausência de
edema em pernas
e pés
12. COMITÊ INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS (2011) -
Classificação internacional para a prática de enfermagem
(CIPE/ICN): versão 2.0 2ª ed. São Paulo, SP: Algol Editora.
NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. Tradução
Antonio Francisco Dieb Paulo,...et al. Ver e atual. RJ: Ed.
Guanabara koogan 2014.
SMELTZER; S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado
de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006
Referências Bibliográficas