O filho reconhece que o pai gostaria de protegê-lo dos sofrimentos da vida, aliviando seus fardos e construindo um mundo perfeito para ele. No entanto, o filho sabe que a presença e força do pai o ajudam a enfrentar as dores, levantar após as quedas, e não temer o futuro. O filho é grato por ter o pai para orientá-lo.
1. Carta de um Filho…
Prof. Luís M. Cavaleiro Veiga
2009-2010
Pai, eu sei que gostarias
que houvesse um jeito de
me fazeres entrever a
vida através dos teus
olhos bem mais
experientes, poupando-
me de tropeçar pelo
caminho.
E sei que gostarias de ter as
costas mais largas para carregar
também os meus fardos, para me
aliviares de pesos.
2. Carta de um Filho…
Prof. Luís Cavaleiro Veiga
2009-2010
Pai, eu sei que às vezes o mundo é
cruel e que viver nele pode ser
uma árdua tarefa, mas sei também
… onde não houvesse pessoas
capazes de “ferir-me”, onde eu
pudesse apenas brincar, viver.
Eu sei que gostarias de dar-me esse
presente.
que gostarias de construir um mundo
onde só houvesse o melhor para mim e
onde o tempo não fosse tão curto
para aprendermos a vida.
3. Carta de um Filho…
Prof. Luís Cavaleiro Veiga
2009-2010
Pai, eu sei da tristeza
que sentes por não
poderes impedir que eu
sofra, que eu fique
doente, que os perigos
me rondem…
Sei das cicatrizes que carregas,
provocadas por ferimentos que já me
atingiram no passado.
Sei das tuas angústias e sobressaltos,
quando algo ameaça o meu tempo
presente.
4. Carta de um Filho…
Prof. Luís Cavaleiro Veiga
2009-2010
Sei das tuas vontades
e ansiedades voltadas
para o meu futuro!
Ah, Pai, que maravilhoso futuro tu gostarias que
eu vivesse!
Eu sei disso, Pai…
5. Carta de um Filho…
Prof. Luís Cavaleiro Veiga
2009-2010
E por saber tanto, eu te peço que
ouças:
Se dores eu sofro, maiores elas
serão sem a tua presença;
Se em pedras, muitas vezes eu
tropeço e caio, lembro-me que és tu
que me ensinas a levantar;
Se olho o futuro e sinto medo, ele
se vai assim que eu recordo a força
que sempre implantas em mim.
6. Carta de um Filho…
Prof. Luís Cavaleiro Veiga
2009-2010
Pai, eu agradeço, por alguém te
ter escolhido para orientar os
meus passos.
É contigo que eu aprendo que quando o
trabalho se torna difícil, “Alguém” nos toma
nos braços.