Compreensão textual, Implícitos, Posto e pressuposto, Gêneros textuais, Sinonímia, Contexto de produção circulação e recepção de textos, Acarretamento, Indireta.
6. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
O
texto
em
análise
defende,
muito
claramente,
a
tese
segundo
a
qual
os
bancos
são
imprescindíveis
à
existência
financeira;
eles,
entretanto,
visam
apenas
ao
lucro
e
ao
bene?cio
de
seus
donos.
Marque-‐se,
pois,
a
letra
“d”.
teorias que subjazem à construção da questão
compreensão
global,
pressuposição,
sinonímia
Vejamos,
a
seguir,
os
erros
presentes
nas
demais
opções:
a)
no
antepenúlLmo
parágrafo
[l.47
e
seguintes],
afirma-‐se
que
os
banqueiros
pagam-‐se
lucros
milionários
[logo,
não
agem
com
equidade
em
relação
ao
tecido
social];
b)
nas
linhas
42
e
seguintes,
lê-‐se
que
os
bancos
são,
segundo
o
autor,
“muito
necessários”,
pois
distribuem
capital
abundante
e
barato
mundo
afora
[l.44
e
45];
c)
de
acordo
com
o
que
se
lê
nas
linhas
55
e
seguintes,
se,
na
“fase
da
globalização
liberal,
governo
e
regulamentação
eram
sempre
ruins”,
“na
crise,
passaram
a
ser
virtude”.
8. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
O
texto
em
análise
trata
de
dois
assuntos,
a
saber:
a
crise
econômica
de
2007-‐9
e
o
papel
do
governo
e
dos
bancos
na
saúde
das
economias
nacionais.
teorias que subjazem à construção da questão
compreensão
global,
sinonímia
O
autor
do
arLgo
propõe,
já
no
primeiro
parágrafo
[também
o
faz
explicitamente
nos
parágrafos
3
e
4],
o
seguinte
debate:
qual
deve
ser
a
relação
dos
países
com
os
bancos
ou
até
onde
o
Estado
pode
recorrer
a
eles
para
salvar
as
economias,
posto
que
uma
economia
saudável
[no
mínimo,
do
ponto
de
vista
dos
bancos,
dos
economistas
e
dos
empresários]
é
aquela
em
que
não
há
intervenção
estatal
[l.
02-‐04:
“os
gastos
dos
governos
ressuscitaram
as
economias,
e
o
dinheiro
despejado
pelos
bancos
centrais
impediu
o
colapso
dos
sistemas
financeiros?
Mas
o
que
se
faz
agora?”].
No
úlLmo
parágrafo,
que
remete
o
leitor
ao
ano
de
2010
[em
tese,
período
depois
da
crise],
permanece
a
dúvida
do
arLculista
[dúvida
essa
que,
em
tese,
deu
origem
ao
arLgo
que
se
está
a
analisar]:
“Antes
era
mais
fácil.
[...]
Agora,
bem...
depende”.
Posto
isso,
deve-‐se
assinalar
a
alternaLva
“c”.
10. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
teorias que subjazem à construção da questão
pressuposição
e
sinonímia
Da
leitura
do
fragmento
em
destaque,
pode-‐se
inferir
que
os
banqueiros
pagam
a
si
mesmos
[“...
conLnuam
se
pagando”];
logo,
não
pagam
aos
poderosos
[elimine-‐
se
a
letra
“d”].
Não
se
sabe
quando
e
com
que
frequência
são
pagos
os
bônus,
mas
sabe-‐se
a
quem
se
paga
–
aos
banqueiros
–;
portanto,
é
incorreto
afirmar
que
sejam
pagos
aleatoriamente
[elimine-‐se
a
letra
“b”].
Não
é
possível
depreender,
da
leitura
do
fragmento
em
destaque,
a
finalidade
do
pagamento
[elimine-‐se,
portanto,
a
letra
“c”].
Marque-‐se,
portanto,
a
letra
“a”.
11.
12. A
roupa
nova
do
imperador.
In.:
Istoé.
8
set.
2010.
p.69-‐70.
Texto
adaptado.
14. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
teorias que subjazem à construção da questão
compreensão
global,
sinonímia,
pressuposição,
intertextualidade,
gênero
textual
A
resenha
[jornalísLca]
em
análise
visa
a
apresentar
uma
resumo
seguido
de
uma
críLca
do
livro
1822,
de
LaurenLno
Gomes.
O
texto
em
análise
afirma
que
a
obra
de
Gomes
traz
uma
visão
não
oficial
de
eventos
referentes
ao
ano
que
dá
htulo
ao
livro.
Para
confirmar
tal
asserLva,
apresentam-‐se
dados
referentes
à
vida
coLdiana
de
Dom
Pedro
I,
dentre
os
quais
a
referida
troca
de
roupa
sugerida
no
htulo
do
texto.
O
intertexto
presente
no
htulo,
entretanto,
permite
afirmar
que
o
livro
traz
uma
nova
visão
[metáfora]
acerca
dos
fatos
referentes
à
Independência
do
Brasil,
ou
seja,
traz
o
Imperador
por
uma
nova
perspecLva,
ou
melhor,
com
uma
nova
roupa[gem].
Posto
isso,
marque-‐se
a
letra
“d”.
16. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
teorias que subjazem à construção da questão
pressuposição,
compreensão
específica,
sinonímia
Da
leitura
do
texto,
é
possível
inferir
que
o
Imperador
seja
“simples”,
“sem
sofisLcação”,
pois
alimentou-‐se
de
toucinho
e
de
farinha
de
mandioca
[l.
40]
e
aceitou
trocar
de
roupa
ínLma
com
outra
pessoa
[l.
49/50];
“brincalhão”,
“espirituoso”,
porque
era
alguém
que
“perdia
o
amigo,
mas
não
a
piada”;
e
“sedutor”,
“lascivo”,
pois,
momentos
antes
do
Grito
do
Ipiranga,
dormiu
com
uma
prosLtuta
[l.
40]
e
dedicava
seus
pensamentos
àquela
que
viria
ser
sua
amante
–
DomiLla
de
Castro
Canto
e
Melo
[l.18-‐20].
Marque-‐se,
pois,
a
letra
“a”.
18. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
teorias que subjazem à construção da questão
pressuposição
Nas
linhas
13,
14
e
15,
lê-‐se
que
a
narração
dos
eventos
acerca
da
saúde
do
Imperador
em
1822
“foi
legada
à
posteridade
por
um
relato
de
um
integrante
da
comiLva
cujo
relato
foi
banido
da
história
oficial
do
Brasil”.
Marque-‐se,
pois,
a
letra
“d”.
20. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
teorias que subjazem à construção da questão
compreensão
global,
sinonímia,
pressuposição
O
texto
em
análise
apresenta
tanto
aspectos
posiLvos
da
personalidade
de
Dom
Pedro
I
[era
popular,
simples
e
um
homem
de
ação]
quanto
negaLvos
[era
mulherengo
e,
por
vezes,
mal
educado].
Elimine-‐se,
pois,
a
letra
“a”.
Nas
linhas
25
e
26,
o
jornalista
afirma
que
o
livro
de
Gomes
“ajuda
a
desfazer
o
mito,
a
caricatura
e
o
estereóLpo”
que,
por
muito
tempo,
impregnou
a
história
oficial
do
Brasil
e,
assim,
“revela
a
face
humanizada
do
Imperador”.
É,
pois,
correta
a
letra
“b”.
De
acordo
com
o
resenhista,
a
fonte
usada
por
LaurenLno
Gomes
para
construir
seu
relato
acerca
da
vida
de
Dom
Pedro
I
foram
cartas
enviadas
à
Marquesa
de
Santos,
relatos
de
pessoas
que
conheceram
o
Imperador
e
livros
de
história,
tais
como
o
de
Octávio
Tarquínio
de
Souza.
Está,
portanto,
errada
a
letra
“c”.
Posto
que
“raLficar”
significa
“confirmar”,
é
incorreto
afirmar
que
1822
raLfica
a
imagem
negaLva
que
os
historiadores
dos
anos
1960
e
1970
possuíam
do
Imperador,
na
medida
em
que
o
livro
visa,
segundo
o
jornalista,
a
humanizar,
a
relaLvizar
tanto
a
visão
heroica
quanto
a
caricatural
que
se
Lnha
de
Pedro
I.
22. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
teorias que subjazem à construção da questão
pressuposição,
processos
interação
discursiva,
teoria
dos
gêneros
textuais
O
fragmento
em
que
aparece
o
referido
“complexo
de
vira-‐latas”
está
entre
as
linhas
28
e
30.
Nele,
lê-‐se:
“O
nosso
complexo
de
vira-‐latas
nos
faz
desprezar
um
decisivo
momento
de
nossa
história.
E
também
um
de
seus
personagens
mais
importantes.
Dom
Pedro
é
um
herói
brasileiro.”
O
pronome
“nosso”
presente
no
fragmento
transcrito
acima
refere-‐se
tanto
ao
locutor
quanto
ao
leitor.
Posto
isso,
depreende-‐se
que
tal
complexo
está
disseminado
na
sociedade
brasileira.
Posto
isso,
marque-‐se
a
letra
“b”.
24. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
teorias que subjazem à construção da questão
pressuposição,
compreensão
global
Da
leitura
do
texto
em
análise,
depreende-‐se
que
Dom
Pedro
não
punha
sempre
os
interesses
privados
acima
dos
públicos,
não
se
preocupava
tanto
com
sua
imagem
pública,
tampouco
era
pouco
afeito
às
obrigações
que
deveria
desempenhar
no
exercício
de
seu
cargo,
pois,
mesmo
doente,
conLnuou
sua
viagem
com
vistas
a
consolidar
a
separação
entre
Brasil
e
Portugal.
Sendo
assim,
assinale-‐se
a
letra
“a”.
26. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
teorias que subjazem à construção da questão
pressuposição
Posto
que
Dom
Pedro
I
viajou,
segundo
o
texto
em
análise,
para
“apaziguar
cisões
políLcas”
e
“selar
parcerias”
[l.32-‐33],
não
é
possível
afirmar
que
o
período
a
que
se
refere
o
livro
era
de
absoluta
harmonia
políLca
interna
no
Brasil.
Está,
pois,
incorreta
a
letra
“d”.
28. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
teorias que subjazem à construção da questão
sinonímia,
homonímia
No
contexto
frasal
fornecido,
“escatológico”
refere-‐se
àquilo
que
é
relaLvo
à
excreção.
Marque-‐se,
pois,
a
letra
“d”.
Em
tempo,
“escatológico”
pode
também
se
referir
aos
eventos,
às
previsões
do
“fim
dos
tempos”.
30. SOLUÇÃO COMENTADA
aspectos da compreensão textual na FUNDEP
teorias que subjazem à construção da questão
pronome
rela@vo
e
produção
de
sen@do
O
pronome
relaLvo
“cujo”
retoma
o
termo
que
vem
depois
de
si,
funciona
como
um
adjunto
adnominal
e
equivale,
normalmente,
a
“dele”,
“dela”,
“deles”,
“delas”.
Da
leitura
do
fragmento,
depreende-‐se
que
se
baniu
da
história
o
relato
de
um
integrante
da
comiLva.
Marque-‐se,
pois,
a
letra
“d”.