Análise da prova de língua portuguesa da PUC-MG 2015/2
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Este documento apresenta resumos de várias questões de uma prova de língua portuguesa da PUC-MG em 2015, abordando diversos tópicos como gêneros textuais, figuras de linguagem e teorias de compreensão textual. As soluções comentadas analisam itens das questões e apontam a alternativa correta com base nas teorias subjacentes à construção das mesmas.
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Análise da prova de língua portuguesa da PUC-MG 2015/2
- 4. SOLUÇÃO COMENTADA O item I é verdadeiro, pois o número de crianças trabalhadoras com menos de 10 anos caiu de 1,8 para 04. Do mesmo modo, os itens II e III são corretos, pois o índice de crianças com idade entre 5 e 14 anos que trabalham passou de 8,6 para 3,4, e a taxa laboral para as crianças mais novas, de 5 a 9 anos, passou de 1,8 para 0,4. Marque-se, pois, a letra “d”. teorias que subjazem à construção da questão gênero textual: gráfico; posto e pressuposto; acarretamento
- 6. SOLUÇÃO COMENTADA Análise dos itens: I: Verdadeiro: em 2005, comparaZvamente a 2004, há aumento no número de crianças que têm aZvidade laboral; II. Falso: Não é possível inferir que a criança que não trabalha frequente a escola; III: Verdadeiro: é possível perceber que, quanto mais idade tem a criança, mais chances de exercer aZvidade laboral. Marque- se, pois, a letra “b”. teorias que subjazem à construção da questão gênero textual: gráfico; posto e pressuposto; acarretamento
- 8. SOLUÇÃO COMENTADA Em todos os textos, há mais de um senZdo para a sequência textual responsável pela produção de humor, exceto no transcrito na alternaZva “a”. Senão, vejamos: b) “Eu não atendo bêbado”: o médico não atende pacientes alcoolizados/ o médico não atende os pacientes porque está alcoolizado; c) “não posso vê-lo agora”: não posso ver o paciente, porque ele está invisível/ não posso atender o paciente, porque estou ocupado; d) “O senhor bebe”: o senhor faz uso regular de bebida alcoólica/o senhor aceita uma bebida alcoólica? teorias que subjazem à construção da questão ironia, ambiguidade, denotação, conotação, polissemia
- 11. SOLUÇÃO COMENTADA Assinale-se a alternaZva “a”, pois no enunciado “Não precisava ter levado para o lado pessoal”, entrevê-se que Mafalda percebeu que sua fala foi entendida de modo diferente do pretendido. teorias que subjazem à construção da questão ambiguidade, polissemia, teorias da enunciação, pressuposição e acarretamento
- 14. SOLUÇÃO COMENTADA De acordo com o conto de Heloísa Seixas, é a consciência da finitude que faz o homem tentar preservar a memória por meio da arte. Tal afirmação pode ser entrevista no seguinte fragmento: “o impulso daquelas pessoas … foi comparado ao dos arZstas da humanidade: escritores, pintores, músicos, todos os que tentaram, através da arte, deixar marcas de sua passagem sobre a terra, na esperanças, quase sempre vã, de driblar a finitude da vida”. Marque-se a letra “c”. teorias que subjazem à construção da questão gêneros literários; elementos do gênero épico
- 16. SOLUÇÃO COMENTADA Análise dos itens: I: Verdadeiro: apesar de o texto, metalinguisZcamente, referir-se a si como “conto”, percebe-se, no quinto parágrafo, que o locutor indica que entrou em contato com o tema do texto que está sendo construído por meio a imprensa; tal recurso narraZvo, mesmo que não passe de pura corZna de fumaça que visa a conferir verossimilhança ao texto, acaba por aproximá-lo da espécie narraZva “crônica”. II: Falso: a citação direta é delimitada por aspas duplas ou pelo uso de itálico. III: Verdadeiro: o simples fato de o gtulo do texto remeter a uma espécie textual consiste em metalinguagem. Marque-se, pois, a letra “b”. teorias que subjazem à construção da questão gênero épico, elementos da narraZva, crônica, verossimilhança, modalidades intertextuais
- 19. SOLUÇÃO COMENTADA Os versos 1 (“É o vento que me leva”) e 12 (“E esta tentação de me encontrar”) confirmam a tese levantada na alternaZva “d”: no poema, a idenZdade nacional (portuguesa, no caso,) mistura-se à pessoal. Nesse senZdo, é importante salientar que, nessa fusão de trajetórias, a viagem a que se refere o sujeito poéZco adquire contornos espaciais, temporais e existenciais. teorias que subjazem à construção da questão metáfora, elementos do gênero lírico
- 21. SOLUÇÃO COMENTADA Se se considerar que o paradoxo é uma modalidade de angtese, é correto assinalar a alternaZva “b”. Em tempo: posto que os contrários se fundem em “loucura mansa” e em “tudo alcança/ sem alcançar”, há, no distrator referido, paradoxo! teorias que subjazem à construção da questão figuras de linguagem
- 24. SOLUÇÃO COMENTADA A narraZva em análise, apesar de arZcular-se como transcrição de um relato ouvido pelo narrador, apresenta níZdos contornos míZcos. Tal asserZva pode ser comprovada pelos fragmentos transcritos a seguir: “Farida era filha do Céu”, “Caso uma enxada, nesse tempo, ferisse a terra, as chuvas deixariam de cair para sempre”, “Enterraram a menina no pequeno bosque sagrado… sem quase nenhuma terra lhe cobrir” e “Assim as nuvens lembrar-se-iam sempre da obrigação de molhar a terra”. Marque-se, pois, a letra “a”. teorias que subjazem à construção da questão figuras de linguagem, narraZvas míZcas, alegorias
- 25. ANÁLISE GLOBAL DA PROVA DE PORTUGUÊS DA PUC-MG À construção das questões analisadas nesta aula, subjazem teorias de compreensão textual, a saber: >pos e gêneros textuais, enunciadores, efeitos irônicos, ambiguidade e polissemia, pressuposição e acarretamento. Merecem destaque, ainda, as questões que exploram o texto literário, que envolvem a capacidade de interpretar os níveis de conotação, a linguagem figurada, metalinguagem, intertextualidades, além das espécies do gênero lírico e do gênero épico. Por ser uma prova textual de forte tendência analíZca, seria conveniente que o candidato fizesse uma revisão das teorias indicadas ao longo da aula.