A Nação das Águas Imensas tem construções peculiares. Em Maraã, a maior parte das casas são de madeiras. Veja a cor, os detalhes construtivos e a implantação. Ventilação natural pode ser mais desenvolvida. Surge grande dependência do ar-condiconado em virtude do forte calor. Aqui também alguns móveis caseiros: bancos e cadeiras. Venha com a gente nessa aventura de 7 dias no Amazonas! Observando bem, a gente sempre aprende dicas de arquitetura, até visitando o cemitério da cidade! Veja se não é verdade. Carlos Elson L. da Cunha - elsonbrasil@hotmail.com

1. A NAÇÃO DAS ÁGUAS IMENSAS MARAÃ - Casas AMAZÔNIA

4. É comum encontrar esse design particular. Muitos constroem sua própria poltrona, banco etc.

5. Esta ponte é um dos lugares mais agradáveis da cidade. Lojas de roupa, restaurante por kilo, enfim, o lado chique.

10. A tela contra muriçoca dá um efeito legal na imagem. Repara só.

11. Anselmo me cobrou R$4, pelo café com pão! Fui bem servido, teve um potinho de tapioca, Pequeno. Foi caro.

12. Só coma aqui se você estiver com a namorada e fizer questão do clima mais chegado.

15. Restaurante do Anselmo. Point vip de Maraã.

16. Encantador e original: a placa em sua casa Diz a rua e o nome da família, o comércio ou uma frase bíblica. Descobri que isto é obra de um colombiano na cidade.

24. Horta caseira. Coisa rara.

25. Casa flutuante. A prefeitura não gosta. Mas prá tirar, tem de arrumar outro local pro munícipe.

26. Prefeitura comprou este flutuante. Virou repartição.

27. Eu e uma anta.

28. Repare com atenção: eu sou o de óculos. Note, também, que as antas, normalmente não sorriem.

29. Uma casa com 3 parabólicas. Essa eu não entendi.

30. Ô lugar prá ter gente bonita!

32. É preciso aproveitar o sol para secar as roupas. Uma árvore serve bem para o varal. Ninguém se incomoda, nem mesmo o cachorro, Curtindo a sombra da tarde.

33. A casa derradeira. O cemitério. Essa arquitetura merece atenção: Proteção, ventilação, peças fixas, tudo com sobriedade e inteligência

34. Simples, funcional. Tudo resolvido.

35. Essa mexeu comigo.

37. Uma lápide encantadora, se é que isso é possível: o instrumento Desenhado junto ao nome prova que se trata de alguém Que amava seu ofício.

38. Simplesmente, Maria.

39. As sepulturas simplíssimas, quase nenhuma construção ostentosa. Lembrei do cem. do Araçá e da Consolação. Achei esse aqui mais sadio, indicando maior cuidado em viver, do que em bajular os mortos, numa competição tola.

41. Telhado refletivo.

42. Casa do seu Ventura.

44. Essas cadeiras, ninguém rouba.

45. Deixei meu preconceito de lado e aceitei o seguinte: A religião, usualmente, produz uma volumetria ousada. Amiúde bizarra, mas sempre ousada.

47. É ou não é um partido inovador? Sempre uma fachada diferente e provocativa.

53. Tarde calma, porta fechada. Os limões aguardam um comprador, Roubo? Quem ousaria?

55. Dindin não é grana. É o geladinho.

56. A casa de madeira sempre é assentada sobre Um tablado. Assim obtendo-se o nivelamento sem precisar aplainar o terreno, ganhando-se ventilação por baixo.

58. Casa do Chico Pézinho. No sertão do Amazonas a gente pergunta: Prá quem ele torce? Não é pro Nacional, Nem para o Penarol. Como todo amazonense!

60. Rede de água chegando. Esgoto? Por enquanto, não.

63. Cimento queimado + caquinho. Diferente!

66. Segui o rebanho e descobri: voltavam prá casa sozinhos.

69. O chanfrado é mais que um adorno. É o espaço para a ventilação, na janela.

70. Repara no chanfrado, de novo.

72. Uma arte em banco bem estruturada. Veja os reforços. Canto arredondado. Pés abertos num ligeiro ângulo.

73. A casa incompleta revela seus segredos estruturais.

83. A estrutura já dispõe o batente da porta.

85. O travesseiro já está ali. Lembra da cadeira do Niemeyer?

86. “Moço, tira uma foto de mim!” Pronto. Um registro para a posteridade.

88. O dono me explicou: depois fará a parte baixa.

89. Conjunto popular.

90. Rinão, o moto-táxi mais solícito de Maraã, mora aqui.

92. Galpão bem ventilado. E com 2 papagaios. Rinão

99. Minha casa, por 4 noites. Pousada do Chico Pézinho.

100. A construção em madeira ainda é muito usada, Mas com o tempo tende a ser preterida em relação à alvenaria, que tem custo menor. Penso que na cultura local a alvenaria possui mais status que a madeira, O que é uma pena, uma vez que se notam detalhes bonitos no trabalho com as ripas, nas fachadas, janelas, frontões e treliças de ventilação. Há um uso demasiado do ar-condicionado, em detrimento da busca de soluções de ventilação natural, possíveis, mas não utilizadas. O ar-condicionado nas residências empobreceu a busca de opções criativas na questão do vento. A fachada voltada para a rua domina a implantação. Despreza-se a lateral e despreza-se o rio, sempre tendo a casa com seu quintal ou fundo voltado para ele. Não se usam pátios internos, o que seria de se esperar devido ao calor. Vi um supermercado com o pé direito de uns 4,5 e ventilação cruzada. Resultado: era fresco e agradável, mesmo sem ventilador.

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