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GAME DESIGN DOCUMENT

                                             Versão 0.1


                                          JokemPDJ

                                     Autor: Rapidpt
                         Consultor (Game Design): Brainstorming
                          Consultor (Programação): Christiano

                                  PDJ Forum, 14 de Janeiro de 2006


Apresentação

       JokemPDJ é um jogo de computador ao estilo de clássico “pedra-tesoura-papel” que
conta a aventura vivida por Teseu no labirinto do Minotauro.

        Segundo a mitologia grega, Posêidon, deus do mar, enviou a Minos, rei de Creta,
um touro branco que deveria ser sacrificado em sua honra. Deslumbrado com a beleza do
animal, o monarca guardou-o para si. Em represália, Posêidon despertou na rainha Pasífae
uma doentia paixão pelo animal. Da união, nasceu o Minotauro, ser monstruoso com corpo
de homem e cabeça de touro. Logo após seu nascimento, o Minotauro foi levado ao
labirinto, construído pelo arquiteto e inventor Dédalo e de onde ninguém conseguia sair.
Anos mais tarde, Minos declarou guerra a Atenas, para vingar o assassinato de seu irmão
Androgeu. Vitorioso, exigiu que os vencidos enviassem, a cada nove anos, sete rapazes e
sete virgens para serem devorados pelo Minotauro. Quando os atenienses se preparavam
para pagar pela terceira vez o tributo, Teseu se ofereceu como voluntário. Penetrou no
labirinto, matou o Minotauro e, guiado por um fio que lhe fora dado por Ariadne, filha de
Minos, escapou de Creta em sua companhia e na de seus companheiros atenienses.1

       Neste jogo, o jogador interpreta o papel de Teseu, um aventureiro destemido, que
ousou desafiar o labirinto do Minautauro. Teseu tem que percorrer o labirinto e terá que
eliminar, também, todos os monstros que lhe surjam pelos corredores do labirinto. O
objectivo é chegar ao centro do labirinto e derrotar o minotauro.

Descrição do Jogo

Cenário
      Todo o jogo se passa no labirinto do Minotauro.
1
    http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Minotauro.html
Figura 1 – labirinto do Minotauro em versão reduzida 

       Legenda:
             I – Entrada do labirinto e localização incial do jogador.
             s – Sem saída. O jogador necessita de voltar para trás.
             c – Corredor.
             b – bifurcação.
             e – esquina.
             F – Localização do Minotauro e centro do labirinto. (objectivo)
             Monstros:
                     M_C – Centauro
                     M_C2 – Ciclope
                     M_H – Harpia
                     M_M – Medusa
                     M_P – Pégaso
                     M_Q - Quimera

Monstros
       M_C – Centauro - Na mitologia grega, os centauros eram a personificação das
forças naturais desenfreadas, da devassidão e embriaguez. Centauro era um animal
fabuloso, metade homem e metade cavalo, que habitavam as planícies da Arcádia e da
Tessália. Seu mito foi, possivelmente, inspirado nas tribos semi-selvagens que viviam nas
zonas mais agrestes da Grécia. Segundo a lenda, era filho de Ixíon, rei dos lápitas, e de
Nefele, deusa das nuvens, ou então de Apolo e Hebe. Em ambos os casos parece clara a
alusão às águas torrenciais e aos bosques. A história mitológica dos centauros está quase
sempre associada a episódios de barbárie. Convidados para o casamento de Pirítoo, rei dos
lápitas, os centauros, enlouquecidos pelo vinho, tentaram raptar a noiva, desencadeando-se
ali uma terrível batalha. O episódio está retratado nos frisos do Pártenon e foi um motivo
freqüente nas obras de arte pagãs e renascentistas. Os centauros também teriam lutado
contra Hércules, que os teria expulsado do cabo Mália. Nem todos os centauros apareciam
caracterizados como seres selvagens. Um deles, Quirão, foi instrutor e professor de
Aquiles, Heráclito, Jasão e outros heróis, entre os quais Esculápio. Entretanto, enquanto
grupo, foram notórias personificações da violência, como se vê em Sófocles. Nos tempos
helênicos se relacionavam freqüentemente com Eros e Dioniso. As representações
primitivas dos centauros os mostram como homens aos quais se acrescentava a metade
posterior de um cavalo. Mais tarde, talvez para realçar seu caráter bestial, só o busto era
humano. Foi esta a imagem que se transmitiu ao Renascimento.2

                      M_C2 – Ciclope - A construção das colossais muralhas das antigas
cidades micênicas foi uma das muitas façanhas atribuídas aos ciclopes pela mitologia
grega. Segundo as lendas e obras épicas da antiga Grécia, os ciclopes eram gigantes
monstruosos, de força descomunal, que possuíam apenas um olho no meio da testa. Para
Hesíodo os ciclopes eram três, filhos de Urano, o céu, e de Gaia, a terra. Chamados
Brontes, Estéropes e Arges, forjaram os raios para Zeus e o ajudaram a derrotar seu pai,
Cronos. Homero os descreveu na Odisséia como filhos de Posêidon, deus das águas,
pertencentes a uma raça de pastores selvagens que habitavam a longínqua ilha de Trinacria,
provavelmente a Sicília. Para escapar com vida da fúria dos monstros, Ulisses cegou seu
chefe, Polifemo. Outros autores, inspirados em Hesíodo, relatam que os ciclopes
trabalharam como ferreiros para Hefesto. Habitavam o monte Etna e as profundezas
vulcânicas e realizaram importantes trabalhos para os deuses, como o capacete de Hades e
o tridente de Posêidon. Também se atribuía a eles o controle dos fenômenos atmosféricos, a
erupção dos vulcões e a edificação de construções gigantescas irrealizáveis por homens
comuns. Segundo uma das lendas, foram todos mortos por Apolo. São freqüentes as
representações desses personagens míticos nos vasos e baixos-relevos antigos.3

                      M_H – Harpia - Representadas ora como mulheres sedutoras, ora
como horríveis monstros, as Harpias traduzem as paixões obsessivas bem como o remorso
que se segue a sua satisfação. Na mitologia grega, as Harpias (do grego hárpyia,
"arrebatadora") eram filhas de Taumas e Electra e, portanto, anteriores aos olímpicos.
Procuravam sempre raptar o corpo dos mortos, para usufruir de seu amor. Por isso,
aparecem sempre representadas nos túmulos, como se estivessem à espera do morto,
sobretudo quando jovem, para arrebatá-lo. Parcelas diabólicas das energias cósmicas,
representam a provocação dos vícios e das maldades, e só podem ser afugentadas pelo
sopro do espírito. A princípio duas - Aelo (a borrasca) e Ocípite (a rápida no vôo) -
passaram depois a três com Celeno (a obscura). O mito principal das Harpias relaciona-se
ao rei da Trácia, Fineu, sobre quem pesava a seguinte maldição: tudo que fosse colocado a
sua frente, sobretudo iguarias, seria carregado pelas Harpias, que inutilizavam com seus
2
    http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Centauro.html
3
    http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Ciclopes.html
excrementos o que não pudessem carregar. Perseguidas pelos argonautas, a pedido de
Fineu, obtiveram em troca da vida a promessa de não mais atormentá-lo. A partir de então,
refugiaram-se numa caverna da ilha de Creta.4

               M_M – Medusa - Tinha poderes tão extraordinários que mesmo morta podia
petrificar quem olhasse para sua cabeça. Uma mecha de seu cabelo afugentava qualquer
exército invasor e seu sangue tinha o dom de matar e ressuscitar pessoas. Personagem da
mitologia grega, Medusa era uma das três Górgonas, filhas das divindades marinhas Fórcis
e Ceto. Ao contrário de suas irmãs, Esteno e Euríale, Medusa era mortal. Temidas pelos
homens e pelos deuses, as três habitavam o extremo Ocidente, junto ao país das Hespérides.
Tinham serpentes em vez de cabelos, presas pontiagudas, mãos de bronze e asas de ouro.
Perseu foi encarregado por Polidectes de decepar a cabeça da Medusa. Para isso, o herói
muniu-se de objetos mágicos, como sandálias aladas, para pairar acima dos monstros, e o
escudo de bronze, cujo reflexo permitiu neutralizar o olhar petrificante. Com a espada dada
pelo deus Hermes, Perseu decapitou Medusa e recolheu sua cabeça, que foi posta no escudo
de Atena como proteção contra os inimigos.5

                M_P – Pégaso - O cavalo comum é um símbolo tradicional do desejo carnal.
Os centauros, metade homens, metade cavalos, são monstros que representam a
identificação do ser humano aos instintos animalescos. O cavalo alado, ao contrário, é
símbolo da sublimação e da imaginação criadora. Pégaso, segundo a mitologia grega,
nasceu do sangue da Medusa, após ser esta decapitada por Perseu. Atena domesticou o
cavalo alado e ofereceu-o ao herói grego Belerofonte, para que combatesse a Quimera.
Com ele, Belerofonte tentou aproximar-se do Olimpo, mas Zeus fez com que Pégaso
corcoveasse, provocando a queda do cavaleiro, que morreu. Transformado em constelação,
o cavalo passou desde então ao serviço de Zeus. Pégaso vivia no Parnaso, no Hélicon, no
Pindo e na Piéria, lugares freqüentados pelas Musas, filhas de Zeus e Mnemósine, e onde o
cavalo alado costumava pastar. Com um de seus coices, fez nascer a fonte de Hipocrene,
que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas. Na literatura clássica há numerosas
alusões às fontes de inspiração. A história de Pégaso tornou-se um dos temas preferidos da
literatura e das artes plásticas gregas.6

                      M_Q – Quimera - A figura mítica da quimera, oriunda da Anatólia e
cujo tipo surgiu na Grécia durante o século VII a.C., sempre exerceu atração sobre a
imaginação popular. De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um
monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o
gigantesco Tífon. Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, que
foram mortos por Hércules. Habitualmente era descrita com cabeça de leão, torso de cabra
e parte posterior de dragão ou serpente. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este
reino e o de Lícia com o fogo que vomitava incessantemente, até que o herói Belerofonte,
montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-la. A representação plástica mais
freqüente da quimera era a de um leão com uma cabeça de cabra em sua espádua. Essa foi
também a mais comum na arte cristã medieval, que fez dela um símbolo do mal. Com o
passar do tempo, chamou-se genericamente quimera a todo monstro fantástico empregado
4
  http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Harpias.html
5
  http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Medusa.html
6
  http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Pegaso.html
na decoração arquitetônica. Em linguagem popular, o termo quimera alude a qualquer
composição fantástica, absurda ou monstruosa, constituída de elementos disparatados ou
incongruentes.7


Movimentação

      Cada posição representada na figura 1 por uma letra corresponde a uma
imagem/localização no jogo. (a desenvolver)


Batalha
       Quer o jogador quer os monstros possuem experiencia de guerra e energia. Uma
guerra é disputada através da utilização de três tipos de ataque: pedra, tesoura ou papel.
Sempre que uma entidade ganha um ataque é subtraido à energia do inimigo o valor
correspondente à experiência do atacante. Sempre que o jogador derrota um monstro a sua
experiência é acrescida do valor da experiência do monstro. Quando uma entidade possuir
uma energia inferior a zero, morre.

          Teseu (jogador)
                 Experiência: 1
                 Energia: 100

          Centauro
                Experiência: 2
                Energia: 15

          Ciclope
                Experiência: 4
                Energia: 30

          Harpia
                Experiência: 2
                Energia: 20
          Medusa
                Experiência: 6
                Energia: 15

          Pégaso
                   Experiência: 3
                   Energia: 30

          Quimera
               Experiência: 4
               Energia: 20

7
    http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Quimera.html
Minotauro (Boss)
            Experiência: 10
            Energia: 100


Interface do Jogo

Lista de Componentes do Jogo

      (a desenvolver)

Interação dos Elementos do Jogo e Sobreposição de Imagens

      (a desenvolver)

Arte Gráfica

      (a desenvolver)

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  • 1. GAME DESIGN DOCUMENT Versão 0.1 JokemPDJ Autor: Rapidpt Consultor (Game Design): Brainstorming Consultor (Programação): Christiano PDJ Forum, 14 de Janeiro de 2006 Apresentação JokemPDJ é um jogo de computador ao estilo de clássico “pedra-tesoura-papel” que conta a aventura vivida por Teseu no labirinto do Minotauro. Segundo a mitologia grega, Posêidon, deus do mar, enviou a Minos, rei de Creta, um touro branco que deveria ser sacrificado em sua honra. Deslumbrado com a beleza do animal, o monarca guardou-o para si. Em represália, Posêidon despertou na rainha Pasífae uma doentia paixão pelo animal. Da união, nasceu o Minotauro, ser monstruoso com corpo de homem e cabeça de touro. Logo após seu nascimento, o Minotauro foi levado ao labirinto, construído pelo arquiteto e inventor Dédalo e de onde ninguém conseguia sair. Anos mais tarde, Minos declarou guerra a Atenas, para vingar o assassinato de seu irmão Androgeu. Vitorioso, exigiu que os vencidos enviassem, a cada nove anos, sete rapazes e sete virgens para serem devorados pelo Minotauro. Quando os atenienses se preparavam para pagar pela terceira vez o tributo, Teseu se ofereceu como voluntário. Penetrou no labirinto, matou o Minotauro e, guiado por um fio que lhe fora dado por Ariadne, filha de Minos, escapou de Creta em sua companhia e na de seus companheiros atenienses.1 Neste jogo, o jogador interpreta o papel de Teseu, um aventureiro destemido, que ousou desafiar o labirinto do Minautauro. Teseu tem que percorrer o labirinto e terá que eliminar, também, todos os monstros que lhe surjam pelos corredores do labirinto. O objectivo é chegar ao centro do labirinto e derrotar o minotauro. Descrição do Jogo Cenário Todo o jogo se passa no labirinto do Minotauro. 1 http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Minotauro.html
  • 2. Figura 1 – labirinto do Minotauro em versão reduzida  Legenda: I – Entrada do labirinto e localização incial do jogador. s – Sem saída. O jogador necessita de voltar para trás. c – Corredor. b – bifurcação. e – esquina. F – Localização do Minotauro e centro do labirinto. (objectivo) Monstros: M_C – Centauro M_C2 – Ciclope M_H – Harpia M_M – Medusa M_P – Pégaso M_Q - Quimera Monstros M_C – Centauro - Na mitologia grega, os centauros eram a personificação das forças naturais desenfreadas, da devassidão e embriaguez. Centauro era um animal fabuloso, metade homem e metade cavalo, que habitavam as planícies da Arcádia e da Tessália. Seu mito foi, possivelmente, inspirado nas tribos semi-selvagens que viviam nas
  • 3. zonas mais agrestes da Grécia. Segundo a lenda, era filho de Ixíon, rei dos lápitas, e de Nefele, deusa das nuvens, ou então de Apolo e Hebe. Em ambos os casos parece clara a alusão às águas torrenciais e aos bosques. A história mitológica dos centauros está quase sempre associada a episódios de barbárie. Convidados para o casamento de Pirítoo, rei dos lápitas, os centauros, enlouquecidos pelo vinho, tentaram raptar a noiva, desencadeando-se ali uma terrível batalha. O episódio está retratado nos frisos do Pártenon e foi um motivo freqüente nas obras de arte pagãs e renascentistas. Os centauros também teriam lutado contra Hércules, que os teria expulsado do cabo Mália. Nem todos os centauros apareciam caracterizados como seres selvagens. Um deles, Quirão, foi instrutor e professor de Aquiles, Heráclito, Jasão e outros heróis, entre os quais Esculápio. Entretanto, enquanto grupo, foram notórias personificações da violência, como se vê em Sófocles. Nos tempos helênicos se relacionavam freqüentemente com Eros e Dioniso. As representações primitivas dos centauros os mostram como homens aos quais se acrescentava a metade posterior de um cavalo. Mais tarde, talvez para realçar seu caráter bestial, só o busto era humano. Foi esta a imagem que se transmitiu ao Renascimento.2 M_C2 – Ciclope - A construção das colossais muralhas das antigas cidades micênicas foi uma das muitas façanhas atribuídas aos ciclopes pela mitologia grega. Segundo as lendas e obras épicas da antiga Grécia, os ciclopes eram gigantes monstruosos, de força descomunal, que possuíam apenas um olho no meio da testa. Para Hesíodo os ciclopes eram três, filhos de Urano, o céu, e de Gaia, a terra. Chamados Brontes, Estéropes e Arges, forjaram os raios para Zeus e o ajudaram a derrotar seu pai, Cronos. Homero os descreveu na Odisséia como filhos de Posêidon, deus das águas, pertencentes a uma raça de pastores selvagens que habitavam a longínqua ilha de Trinacria, provavelmente a Sicília. Para escapar com vida da fúria dos monstros, Ulisses cegou seu chefe, Polifemo. Outros autores, inspirados em Hesíodo, relatam que os ciclopes trabalharam como ferreiros para Hefesto. Habitavam o monte Etna e as profundezas vulcânicas e realizaram importantes trabalhos para os deuses, como o capacete de Hades e o tridente de Posêidon. Também se atribuía a eles o controle dos fenômenos atmosféricos, a erupção dos vulcões e a edificação de construções gigantescas irrealizáveis por homens comuns. Segundo uma das lendas, foram todos mortos por Apolo. São freqüentes as representações desses personagens míticos nos vasos e baixos-relevos antigos.3 M_H – Harpia - Representadas ora como mulheres sedutoras, ora como horríveis monstros, as Harpias traduzem as paixões obsessivas bem como o remorso que se segue a sua satisfação. Na mitologia grega, as Harpias (do grego hárpyia, "arrebatadora") eram filhas de Taumas e Electra e, portanto, anteriores aos olímpicos. Procuravam sempre raptar o corpo dos mortos, para usufruir de seu amor. Por isso, aparecem sempre representadas nos túmulos, como se estivessem à espera do morto, sobretudo quando jovem, para arrebatá-lo. Parcelas diabólicas das energias cósmicas, representam a provocação dos vícios e das maldades, e só podem ser afugentadas pelo sopro do espírito. A princípio duas - Aelo (a borrasca) e Ocípite (a rápida no vôo) - passaram depois a três com Celeno (a obscura). O mito principal das Harpias relaciona-se ao rei da Trácia, Fineu, sobre quem pesava a seguinte maldição: tudo que fosse colocado a sua frente, sobretudo iguarias, seria carregado pelas Harpias, que inutilizavam com seus 2 http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Centauro.html 3 http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Ciclopes.html
  • 4. excrementos o que não pudessem carregar. Perseguidas pelos argonautas, a pedido de Fineu, obtiveram em troca da vida a promessa de não mais atormentá-lo. A partir de então, refugiaram-se numa caverna da ilha de Creta.4 M_M – Medusa - Tinha poderes tão extraordinários que mesmo morta podia petrificar quem olhasse para sua cabeça. Uma mecha de seu cabelo afugentava qualquer exército invasor e seu sangue tinha o dom de matar e ressuscitar pessoas. Personagem da mitologia grega, Medusa era uma das três Górgonas, filhas das divindades marinhas Fórcis e Ceto. Ao contrário de suas irmãs, Esteno e Euríale, Medusa era mortal. Temidas pelos homens e pelos deuses, as três habitavam o extremo Ocidente, junto ao país das Hespérides. Tinham serpentes em vez de cabelos, presas pontiagudas, mãos de bronze e asas de ouro. Perseu foi encarregado por Polidectes de decepar a cabeça da Medusa. Para isso, o herói muniu-se de objetos mágicos, como sandálias aladas, para pairar acima dos monstros, e o escudo de bronze, cujo reflexo permitiu neutralizar o olhar petrificante. Com a espada dada pelo deus Hermes, Perseu decapitou Medusa e recolheu sua cabeça, que foi posta no escudo de Atena como proteção contra os inimigos.5 M_P – Pégaso - O cavalo comum é um símbolo tradicional do desejo carnal. Os centauros, metade homens, metade cavalos, são monstros que representam a identificação do ser humano aos instintos animalescos. O cavalo alado, ao contrário, é símbolo da sublimação e da imaginação criadora. Pégaso, segundo a mitologia grega, nasceu do sangue da Medusa, após ser esta decapitada por Perseu. Atena domesticou o cavalo alado e ofereceu-o ao herói grego Belerofonte, para que combatesse a Quimera. Com ele, Belerofonte tentou aproximar-se do Olimpo, mas Zeus fez com que Pégaso corcoveasse, provocando a queda do cavaleiro, que morreu. Transformado em constelação, o cavalo passou desde então ao serviço de Zeus. Pégaso vivia no Parnaso, no Hélicon, no Pindo e na Piéria, lugares freqüentados pelas Musas, filhas de Zeus e Mnemósine, e onde o cavalo alado costumava pastar. Com um de seus coices, fez nascer a fonte de Hipocrene, que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas. Na literatura clássica há numerosas alusões às fontes de inspiração. A história de Pégaso tornou-se um dos temas preferidos da literatura e das artes plásticas gregas.6 M_Q – Quimera - A figura mítica da quimera, oriunda da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia durante o século VII a.C., sempre exerceu atração sobre a imaginação popular. De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tífon. Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules. Habitualmente era descrita com cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia com o fogo que vomitava incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-la. A representação plástica mais freqüente da quimera era a de um leão com uma cabeça de cabra em sua espádua. Essa foi também a mais comum na arte cristã medieval, que fez dela um símbolo do mal. Com o passar do tempo, chamou-se genericamente quimera a todo monstro fantástico empregado 4 http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Harpias.html 5 http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Medusa.html 6 http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Pegaso.html
  • 5. na decoração arquitetônica. Em linguagem popular, o termo quimera alude a qualquer composição fantástica, absurda ou monstruosa, constituída de elementos disparatados ou incongruentes.7 Movimentação Cada posição representada na figura 1 por uma letra corresponde a uma imagem/localização no jogo. (a desenvolver) Batalha Quer o jogador quer os monstros possuem experiencia de guerra e energia. Uma guerra é disputada através da utilização de três tipos de ataque: pedra, tesoura ou papel. Sempre que uma entidade ganha um ataque é subtraido à energia do inimigo o valor correspondente à experiência do atacante. Sempre que o jogador derrota um monstro a sua experiência é acrescida do valor da experiência do monstro. Quando uma entidade possuir uma energia inferior a zero, morre. Teseu (jogador) Experiência: 1 Energia: 100 Centauro Experiência: 2 Energia: 15 Ciclope Experiência: 4 Energia: 30 Harpia Experiência: 2 Energia: 20 Medusa Experiência: 6 Energia: 15 Pégaso Experiência: 3 Energia: 30 Quimera Experiência: 4 Energia: 20 7 http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Quimera.html
  • 6. Minotauro (Boss) Experiência: 10 Energia: 100 Interface do Jogo Lista de Componentes do Jogo (a desenvolver) Interação dos Elementos do Jogo e Sobreposição de Imagens (a desenvolver) Arte Gráfica (a desenvolver)