SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  5
Télécharger pour lire hors ligne
ANÁLISE CRÍTICA AO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS
                         BIBLIOTECAS ESCOLARES



O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria. Conceitos
implicados.


   O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares constitui um
documento pedagógico que permite às bibliotecas escolares analisarem o
trabalho que desenvolvem e conhecerem o impacto que ele produz nas
aprendizagens dos alunos. Nesse sentido, permite “identificar as áreas de
sucesso e aquelas que, por apresentarem resultados menores, requerem maior
investimento, determinando, nalguns casos, uma inflexão das práticas.”
(Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, Gabinete da RBE).
   Trata-se de um documento orientador, que traça caminhos a seguir e
permite, através do benchmarking, melhorar o desempenho da BE nas várias
áreas da sua intervenção.


   Os conceitos implícitos neste modelo são:


      •   Noção do valor que a BE representa para a comunidade escolar, isto
          é, os benefícios que o corpo docente e discente dela retiram.
      •   Noção de mudança, visto que a avaliação não é um fim mas um
          processo que conduzirá a mudanças concretas, nomeadamente
          através de novas estratégias, capazes de contribuir para a
          concretização dos objectivos da escola.
      •   Noção de auto-avaliação constante, através de uma recolha
          sistemática de evidências (evidence-based practice), associadas ao
          trabalho do dia-a-dia, que possibilitam uma “identificação mais clara
          dos pontos fracos e fortes, o que orientará o estabelecimento de
          objectivos e prioridades, de acordo com uma perspectiva realista
          face à BE e ao contexto em que se insere” (Modelo de Auto-
          Avaliação das Bibliotecas Escolares, Gabinete da RBE).


              Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
                                                1
Subjacente ao Modelo, está a noção de que o processo deverá conduzir
        a uma melhoria contínua do desempenho da BE.


Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas
escolares.


        Apesar das bibliotecas escolares já efectuarem a sua auto-avaliação
desde há longa data, aferida pela relação directa entre os inputs e os outputs, a
existência de um Modelo de Avaliação permite conhecer, de forma objectiva, a
eficácia do trabalho que se desenvolve e o seu contributo para as
aprendizagens, para o sucesso dos alunos e para a aprendizagem ao longo da
vida.
        Instrumento facilitador da melhoria contínua, o Modelo de Avaliação das
Bibliotecas permite, mais facilmente, identificar as áreas que requerem um
maior investimento, reconhecer as boas práticas, estabelecer metas, definir
estratégias baseadas no questionamento e inquirição contínuas (Inquiry based
Learning), determinar prioridades, mostrar o valor da biblioteca através de
elementos concretos (evidências).
        Nesse sentido, a avaliação da biblioteca deve estar incluída no processo
de auto-avaliação da própria escola, articulando-se com os objectivos do
Projecto Educativo.


Organização estrutural e funcional. Adequação e constrangimentos.


        No aspecto estrutural, o modelo está bem organizado e ajusta-se às
diferentes funções de uma biblioteca escolar. Compreende quatro domínios
fundamentais da vida da BE, com os respectivos sub-domínios:


        A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
        B. Leitura e Literacias
        C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à
        Comunidade
        D. Gestão da Biblioteca Escolar



               Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
                                                 2
Da minha experiência da aplicação do modelo, considero que este é um
instrumento facilitador da identificação dos pontos fortes e fracos da BE. As
acções para melhoria nele apresentadas são de grande utilidade, uma vez que
a sua execução conduzirá a um melhor desempenho da biblioteca.
    Sendo um modelo bastante exigente, os constrangimentos que se me
depararam à sua aplicação rigorosa foram os seguintes:


    •    Dificuldade em discriminar um enorme conjunto de evidências;
    •    Dificuldade em avaliar o impacto da BE nas aprendizagens dos alunos
         através das grelhas de observação de competências;
    •    Utilização de grande parte do tempo de trabalho na BE em actividades
         de avaliação, como a recolha e contagem de dados, a análise e
         interpretação dos resultados, a elaboração do relatório final.


Integração/Aplicação à realidade da escola.


         Segundo o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (2008),
”a avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um processo
que deverá conduzir à reflexão e deverá originar mudanças concretas na
prática”.


         É certo que o modelo indica o caminho, mas é necessário que haja uma
mobilização geral da escola para implementar o processo, o que nem sempre é
fácil.
         As práticas lectivas existentes, a necessidade de cumprir os programas
curriculares e a preparação dos alunos para os exames são constrangimentos
à aplicação de um modelo de avaliação construtivista, avançado em relação à
realidade de algumas escolas. Cabe ao professor bibliotecário adoptar uma
metodologia de sensibilização que englobe a mobilização da equipa, a
organização de jornadas formativas, a comunicação constante com a direcção
da escola, a apresentação e discussão do processo no Conselho Pedagógico,
a aproximação/diálogo com os departamentos/professores.




               Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
                                                 3
Competências do professor bibliotecário e estratégias implicadas na sua
aplicação.


   Segundo Tilke (1999), o professor bibliotecário tem um papel fundamental
   neste processo, devendo apresentar as seguintes competências:


   •   Ser um comunicador efectivo no seio da instituição;
   •   Ser proactivo;
   •   Saber exercer influencia junto dos professores e do órgão directivo;
   •   Ser útil, relevante e considerado pelos outros membros da comunidade
       educativa;
   •   Ser observador e investigativo;
   •   Ser capaz de ver o todo;
   •   Saber estabelecer prioridades;
   •   Realizar uma abordagem construtiva aos problemas e à realidade;
   •   Ser gestor de serviços de aprendizagem no seio da escola;
   •   Saber gerir recursos no sentido alto do termo;
   •   Ser promotor dos serviços e dos recursos;
   •   Ser tutor, professor e um avaliador de recursos, com objectivo de apoiar
       e contribuir para as aprendizagens;
   •   Saber gerir e avaliar de acordo com a missão e objectivos da escola;
   •   Saber trabalhar com departamentos e colegas.


   O professor bibliotecário deverá ser um profissional especializado que,
depois de uma recolha sistemática de evidências, do tratamento dos dados e
da divulgação dos resultados, definirá um plano de melhoria para a sua
biblioteca.
   O processo de auto-avaliação da biblioteca permitirá, assim, disponibilizar
informação de qualidade, capaz de apoiar o processo de avaliação da própria
escola.




              Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
                                                4
BIBLIOGRAFIA:


- Texto da sessão. Disponível na plataforma.


- Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares (2008). Disponível em:
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/76 [07/11/2009]


- Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and
evidence–based practice”. 68th IFLA Council and General Conference, August.


- Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your
Job”. School Library Journal, 9/1/2002. Disponível em:
http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html [07/11/2009]




                                                                                     A Formanda:
                                                                             Manuela Varejão




             Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
                                               5

Contenu connexe

Tendances

Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-AvaliaçãoAnálise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
mariaemilianovais
 
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
Gloria Lopes
 
Texto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessãoTexto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessão
candidamatos
 
Integracao do modelo_de_auto-avaliacao_na_escola.agrupamento
Integracao do modelo_de_auto-avaliacao_na_escola.agrupamentoIntegracao do modelo_de_auto-avaliacao_na_escola.agrupamento
Integracao do modelo_de_auto-avaliacao_na_escola.agrupamento
rosamfsilvabiblio
 
Mabe -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
Mabe  -problematicas_e_conceitos_implicados_novoMabe  -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
Mabe -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
candidamatos
 
ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
isabelborges1962
 
Af ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Jú
Af   ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO JúAf   ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Jú
Af ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Jú
Julia Martins
 
Avaliacao Be Contexto Escola Manuela Varejao
Avaliacao Be Contexto Escola Manuela VarejaoAvaliacao Be Contexto Escola Manuela Varejao
Avaliacao Be Contexto Escola Manuela Varejao
Manuela Varejao
 
Workshop 1ª Parte
Workshop 1ª ParteWorkshop 1ª Parte
Workshop 1ª Parte
MARIA NOGUE
 

Tendances (13)

Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-AvaliaçãoAnálise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
 
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
 
3ªsessão abilio
3ªsessão abilio3ªsessão abilio
3ªsessão abilio
 
Texto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessãoTexto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessão
 
Integracao do modelo_de_auto-avaliacao_na_escola.agrupamento
Integracao do modelo_de_auto-avaliacao_na_escola.agrupamentoIntegracao do modelo_de_auto-avaliacao_na_escola.agrupamento
Integracao do modelo_de_auto-avaliacao_na_escola.agrupamento
 
Mabe -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
Mabe  -problematicas_e_conceitos_implicados_novoMabe  -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
Mabe -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
 
ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
 
Af ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Jú
Af   ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO JúAf   ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Jú
Af ApresentaçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Jú
 
Plano - Workshop
Plano - WorkshopPlano - Workshop
Plano - Workshop
 
Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Auto-avaliação das Bibliotecas EscolaresAuto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
 
Avaliacao Be Contexto Escola Manuela Varejao
Avaliacao Be Contexto Escola Manuela VarejaoAvaliacao Be Contexto Escola Manuela Varejao
Avaliacao Be Contexto Escola Manuela Varejao
 
Plano Do Workshop
Plano Do WorkshopPlano Do Workshop
Plano Do Workshop
 
Workshop 1ª Parte
Workshop 1ª ParteWorkshop 1ª Parte
Workshop 1ª Parte
 

En vedette

Analise Relatorios Manuela Varejao
Analise Relatorios Manuela VarejaoAnalise Relatorios Manuela Varejao
Analise Relatorios Manuela Varejao
Manuela Varejao
 
Accoes Futuras D.2 Manuela Varejao
Accoes Futuras D.2 Manuela VarejaoAccoes Futuras D.2 Manuela Varejao
Accoes Futuras D.2 Manuela Varejao
Manuela Varejao
 
SessãO4 Plano De Avaliacao Manuela Varejao
SessãO4 Plano De Avaliacao Manuela VarejaoSessãO4 Plano De Avaliacao Manuela Varejao
SessãO4 Plano De Avaliacao Manuela Varejao
Manuela Varejao
 
Texto De Orientacao Manuela Varejao
Texto De Orientacao Manuela VarejaoTexto De Orientacao Manuela Varejao
Texto De Orientacao Manuela Varejao
Manuela Varejao
 
Tabela D.2 Manuela Varejao
Tabela D.2 Manuela VarejaoTabela D.2 Manuela Varejao
Tabela D.2 Manuela Varejao
Manuela Varejao
 
Comentario Ao Trabalho Colega Anabela Aguiar
Comentario Ao Trabalho Colega Anabela AguiarComentario Ao Trabalho Colega Anabela Aguiar
Comentario Ao Trabalho Colega Anabela Aguiar
Manuela Varejao
 

En vedette (8)

Analise Relatorios Manuela Varejao
Analise Relatorios Manuela VarejaoAnalise Relatorios Manuela Varejao
Analise Relatorios Manuela Varejao
 
Workshop Tarefa 1 Mv If
Workshop Tarefa 1 Mv IfWorkshop Tarefa 1 Mv If
Workshop Tarefa 1 Mv If
 
Accoes Futuras D.2 Manuela Varejao
Accoes Futuras D.2 Manuela VarejaoAccoes Futuras D.2 Manuela Varejao
Accoes Futuras D.2 Manuela Varejao
 
SessãO4 Plano De Avaliacao Manuela Varejao
SessãO4 Plano De Avaliacao Manuela VarejaoSessãO4 Plano De Avaliacao Manuela Varejao
SessãO4 Plano De Avaliacao Manuela Varejao
 
Workshop Tarefa 2 Mv If
Workshop Tarefa 2 Mv IfWorkshop Tarefa 2 Mv If
Workshop Tarefa 2 Mv If
 
Texto De Orientacao Manuela Varejao
Texto De Orientacao Manuela VarejaoTexto De Orientacao Manuela Varejao
Texto De Orientacao Manuela Varejao
 
Tabela D.2 Manuela Varejao
Tabela D.2 Manuela VarejaoTabela D.2 Manuela Varejao
Tabela D.2 Manuela Varejao
 
Comentario Ao Trabalho Colega Anabela Aguiar
Comentario Ao Trabalho Colega Anabela AguiarComentario Ao Trabalho Colega Anabela Aguiar
Comentario Ao Trabalho Colega Anabela Aguiar
 

Similaire à Analise Critica Maabe Manuela Varejao

Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação
Análise crítica ao Modelo de Auto-AvaliaçãoAnálise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação
Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação
mariaemilianovais
 
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
nelidavbn
 
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo BeAnalise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
Cristina Felício
 
AnáLise CríTica Susana
AnáLise CríTica SusanaAnáLise CríTica Susana
AnáLise CríTica Susana
Susana Martins
 
Mabe -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
Mabe  -problematicas_e_conceitos_implicados_novoMabe  -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
Mabe -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
candidamatos
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
anamariabpalma
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
guest7716cf
 
Sintese sessao 3
Sintese sessao 3Sintese sessao 3
Sintese sessao 3
Anaigreja
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2  análise crítica ao modelo de avaliaçãoSessão 2  análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
guest1d174ffe
 
Ana Silva 2ª Tarefa
Ana Silva 2ª TarefaAna Silva 2ª Tarefa
Ana Silva 2ª Tarefa
anabraga
 

Similaire à Analise Critica Maabe Manuela Varejao (20)

Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação
Análise crítica ao Modelo de Auto-AvaliaçãoAnálise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação
Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação
 
Joao Reis Workshopformativo SessãO2
Joao Reis Workshopformativo SessãO2Joao Reis Workshopformativo SessãO2
Joao Reis Workshopformativo SessãO2
 
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
 
Plano - Workshop
Plano - WorkshopPlano - Workshop
Plano - Workshop
 
Plano Do Workshop
Plano Do WorkshopPlano Do Workshop
Plano Do Workshop
 
Plano Do Workshop
Plano Do WorkshopPlano Do Workshop
Plano Do Workshop
 
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo BeAnalise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
Analise Critica Ao Modelo De Auto AvaliaçAo Be
 
AnáLise CríTica Susana
AnáLise CríTica SusanaAnáLise CríTica Susana
AnáLise CríTica Susana
 
Tarefa 2 Parte1 Act2
Tarefa 2 Parte1 Act2Tarefa 2 Parte1 Act2
Tarefa 2 Parte1 Act2
 
Mabe -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
Mabe  -problematicas_e_conceitos_implicados_novoMabe  -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
Mabe -problematicas_e_conceitos_implicados_novo
 
3º Tarefa 2
3º   Tarefa 23º   Tarefa 2
3º Tarefa 2
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
 
Sintese sessao 3
Sintese sessao 3Sintese sessao 3
Sintese sessao 3
 
Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3
Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3
Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3
 
Tarefa 2.Docx
Tarefa 2.DocxTarefa 2.Docx
Tarefa 2.Docx
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2  análise crítica ao modelo de avaliaçãoSessão 2  análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
 
O Modelo De Auto Avaliacao Das Bibliotecas Escolares Filo E Vete
O Modelo De Auto Avaliacao Das Bibliotecas Escolares Filo E VeteO Modelo De Auto Avaliacao Das Bibliotecas Escolares Filo E Vete
O Modelo De Auto Avaliacao Das Bibliotecas Escolares Filo E Vete
 
Ana Silva 2ª Tarefa
Ana Silva 2ª TarefaAna Silva 2ª Tarefa
Ana Silva 2ª Tarefa
 
2ªTarefa 2.2
2ªTarefa 2.22ªTarefa 2.2
2ªTarefa 2.2
 

Dernier

19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Dernier (20)

Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

Analise Critica Maabe Manuela Varejao

  • 1. ANÁLISE CRÍTICA AO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria. Conceitos implicados. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares constitui um documento pedagógico que permite às bibliotecas escolares analisarem o trabalho que desenvolvem e conhecerem o impacto que ele produz nas aprendizagens dos alunos. Nesse sentido, permite “identificar as áreas de sucesso e aquelas que, por apresentarem resultados menores, requerem maior investimento, determinando, nalguns casos, uma inflexão das práticas.” (Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, Gabinete da RBE). Trata-se de um documento orientador, que traça caminhos a seguir e permite, através do benchmarking, melhorar o desempenho da BE nas várias áreas da sua intervenção. Os conceitos implícitos neste modelo são: • Noção do valor que a BE representa para a comunidade escolar, isto é, os benefícios que o corpo docente e discente dela retiram. • Noção de mudança, visto que a avaliação não é um fim mas um processo que conduzirá a mudanças concretas, nomeadamente através de novas estratégias, capazes de contribuir para a concretização dos objectivos da escola. • Noção de auto-avaliação constante, através de uma recolha sistemática de evidências (evidence-based practice), associadas ao trabalho do dia-a-dia, que possibilitam uma “identificação mais clara dos pontos fracos e fortes, o que orientará o estabelecimento de objectivos e prioridades, de acordo com uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que se insere” (Modelo de Auto- Avaliação das Bibliotecas Escolares, Gabinete da RBE). Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares 1
  • 2. Subjacente ao Modelo, está a noção de que o processo deverá conduzir a uma melhoria contínua do desempenho da BE. Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares. Apesar das bibliotecas escolares já efectuarem a sua auto-avaliação desde há longa data, aferida pela relação directa entre os inputs e os outputs, a existência de um Modelo de Avaliação permite conhecer, de forma objectiva, a eficácia do trabalho que se desenvolve e o seu contributo para as aprendizagens, para o sucesso dos alunos e para a aprendizagem ao longo da vida. Instrumento facilitador da melhoria contínua, o Modelo de Avaliação das Bibliotecas permite, mais facilmente, identificar as áreas que requerem um maior investimento, reconhecer as boas práticas, estabelecer metas, definir estratégias baseadas no questionamento e inquirição contínuas (Inquiry based Learning), determinar prioridades, mostrar o valor da biblioteca através de elementos concretos (evidências). Nesse sentido, a avaliação da biblioteca deve estar incluída no processo de auto-avaliação da própria escola, articulando-se com os objectivos do Projecto Educativo. Organização estrutural e funcional. Adequação e constrangimentos. No aspecto estrutural, o modelo está bem organizado e ajusta-se às diferentes funções de uma biblioteca escolar. Compreende quatro domínios fundamentais da vida da BE, com os respectivos sub-domínios: A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular B. Leitura e Literacias C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade D. Gestão da Biblioteca Escolar Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares 2
  • 3. Da minha experiência da aplicação do modelo, considero que este é um instrumento facilitador da identificação dos pontos fortes e fracos da BE. As acções para melhoria nele apresentadas são de grande utilidade, uma vez que a sua execução conduzirá a um melhor desempenho da biblioteca. Sendo um modelo bastante exigente, os constrangimentos que se me depararam à sua aplicação rigorosa foram os seguintes: • Dificuldade em discriminar um enorme conjunto de evidências; • Dificuldade em avaliar o impacto da BE nas aprendizagens dos alunos através das grelhas de observação de competências; • Utilização de grande parte do tempo de trabalho na BE em actividades de avaliação, como a recolha e contagem de dados, a análise e interpretação dos resultados, a elaboração do relatório final. Integração/Aplicação à realidade da escola. Segundo o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (2008), ”a avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um processo que deverá conduzir à reflexão e deverá originar mudanças concretas na prática”. É certo que o modelo indica o caminho, mas é necessário que haja uma mobilização geral da escola para implementar o processo, o que nem sempre é fácil. As práticas lectivas existentes, a necessidade de cumprir os programas curriculares e a preparação dos alunos para os exames são constrangimentos à aplicação de um modelo de avaliação construtivista, avançado em relação à realidade de algumas escolas. Cabe ao professor bibliotecário adoptar uma metodologia de sensibilização que englobe a mobilização da equipa, a organização de jornadas formativas, a comunicação constante com a direcção da escola, a apresentação e discussão do processo no Conselho Pedagógico, a aproximação/diálogo com os departamentos/professores. Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares 3
  • 4. Competências do professor bibliotecário e estratégias implicadas na sua aplicação. Segundo Tilke (1999), o professor bibliotecário tem um papel fundamental neste processo, devendo apresentar as seguintes competências: • Ser um comunicador efectivo no seio da instituição; • Ser proactivo; • Saber exercer influencia junto dos professores e do órgão directivo; • Ser útil, relevante e considerado pelos outros membros da comunidade educativa; • Ser observador e investigativo; • Ser capaz de ver o todo; • Saber estabelecer prioridades; • Realizar uma abordagem construtiva aos problemas e à realidade; • Ser gestor de serviços de aprendizagem no seio da escola; • Saber gerir recursos no sentido alto do termo; • Ser promotor dos serviços e dos recursos; • Ser tutor, professor e um avaliador de recursos, com objectivo de apoiar e contribuir para as aprendizagens; • Saber gerir e avaliar de acordo com a missão e objectivos da escola; • Saber trabalhar com departamentos e colegas. O professor bibliotecário deverá ser um profissional especializado que, depois de uma recolha sistemática de evidências, do tratamento dos dados e da divulgação dos resultados, definirá um plano de melhoria para a sua biblioteca. O processo de auto-avaliação da biblioteca permitirá, assim, disponibilizar informação de qualidade, capaz de apoiar o processo de avaliação da própria escola. Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares 4
  • 5. BIBLIOGRAFIA: - Texto da sessão. Disponível na plataforma. - Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (2008). Disponível em: http://www.rbe.min-edu.pt/np4/76 [07/11/2009] - Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence–based practice”. 68th IFLA Council and General Conference, August. - Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”. School Library Journal, 9/1/2002. Disponível em: http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html [07/11/2009] A Formanda: Manuela Varejão Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares 5