O documento discute os desafios da redução do uso de antibióticos em animais de produção, incluindo a retirada de promotores de crescimento e o aumento do bem-estar animal. Também aborda a evolução do consumo de antibióticos em Portugal e a importância de testes de qualidade como a homogeneidade e contaminação cruzada em alimentos medicamentosos.
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2
Nos últimos 20
anos deixamos de
produzir Animais
para produzir
CARNE
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
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3
Pessoas, Animais, Planeta
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Hoje o uso de antibióticos em
Med. Veterinária está na ribalta
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Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
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7
Seventh ESVAC report
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Distribution of sales, in mg/PCU, of veterinary antimicrobial agents
applicable mainly for food-producing animals, by administration route/form
and country, for 2015
Seventh ESVAC report
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Percentage of sales, in mg/PCU, of premixes by veterinary
antimicrobial class (according to ATCvet system) by country, for 2015
Seventh ESVAC report
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Seventh ESVAC report
colistina
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Uso de antibióticos em Produção Animal
Doença Saúde
Terapêutico Metafilático Preventivo Promotor de crescimento
Animais Doentes
• Sinais clínicos
numa % de
animais
• 100% de
segurança que
há uma infeção
em progressão
num
determinado
grupo
Animais
saudáveis na
presença de
factores de risco
(stress,
desmame,
mistura …
Animais Saudáveis
Uso Zootécnico
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
# 1
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
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Controles
de
qualidade
• Homogeneidade
• Contaminação cruzada
• Controles periódicos
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Homogeneidade
• Objetivo:
Validar o material e os procedimentos de
preparação do alimento medicamentoso
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
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Homogeneidade
• Escolher um marcador (OXT, Tilosina, Sulfadiazina,
Sulfadimetoxina, Clorotetraciclina)
• Incorporar a uma taxa mínima de 100 ppm –
respeitando as taxas de incorporação do RCM da
pré‐mistura medicamentosa
• Deve‐se realizar pelo menos uma vez por ano
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Homogeneidade:
Método de amostragem
• Os sacos e o auxiliar de recolha (colher…) devem
estar secos
• Recolher 20 amostras de 200g do alimento
medicamentoso
• Juntar uma amostra de 200g de um alimento
branco, com a mesma matriz do alimento
medicamentoso (colher antes da introdução da
pré‐mistura)
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
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Homogeneidade:
Método de amostragem
• Devem ser recolhidas num intervalo regular do
princípio ao fim do fabrico.
• As amostras devem estar claramente identificadas:
• Nº de ordem de colheita.
• Identificação do alimento.
• Molécula incorporada.
• Taxa de incorporação.
• Outras moléculas incorporadas.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Homogeneidade:
Método de amostragem
• Enviar 10 amostras (1 em cada 2) para o
laboratório para análise imediata.
• Guardar as 10 amostras restantes para uma
contra‐análise se necessário.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
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Homogeneidade:
Interpretação dos resultados
• A concentração média deve estar compreendida
entre 80% a 110% da concentração teórica.
• O coeficiente de variação total é ≤ 5% ‐ Conforme.
• Se o CV estiver compreendido entre 5%‐10% ‐
Aceitáveis,mas podem ser melhorados ‐ tomar
medidas corretivas.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Contaminações Cruzadas
• Objetivo: medir o nível de contaminação cruzada.
AVISO:
• É preferível fazer este teste após o teste de
homogeneidade (desde que este esteja compreendido
entre 80%‐110%).
• Este teste necessita, no mínimo de 2 lotes “traçadores”.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
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Contaminações Cruzadas
Princípios
• Escolher um “traçador” – aconselhável utilizar as mesmas
moléculas usadas no teste de homogeneidade e se possível o
mesmo lote de fabrico.
• A molécula escolhida como “traçador” deve estar ausente da
formulação dos lotes “coletores”.
• A molécula deve ser incorporada no alimento medicamentoso a
uma taxa suficiente para que, dado o seu limiar de deteção, se
possa detetar uma eventual contaminação mínima de 0,5% e uma
quantificação mínima de 1% dentro dos lotes “coletores”.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Contaminações Cruzadas
Fabricação dos lotes necessários para o teste
Vários lotes do mesmo alimento devem ser fabricados:
1. No mínimo, 2 lotes de AM “traçadores” são fabricados
consecutivamente : T1/T2 ( T2 pode ser o lote para o teste de
homogeneidade).
2. Aplicar imediatamente as medidas habituais de esvaziamento
e limpeza.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
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Contaminações Cruzadas
Fabricação dos lotes necessários para o teste
3. No mínimo 2 lotes de alimento dito “coletor” devem ser
fabricados consecutivamente: C1/C2 (alimentos que não
contenham a molécula utilizada como traçador). Quando
apropriado pode ser fabricado um terceiro lote “coletor”
C3.
4. Juntar uma amostra de um alimento branco com a mesma
matriz dos lotes “coletores”. Esta amostra branca servirá
para determinar os limites de deteção (LD) e de
quantificação (LQ) do método analítico do alimento.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Contaminações Cruzadas
Método de amostragem
• Recolher 30 amostras de maneira regular de cada lote
“coletor” (mínimo 2 lotes): C1, C2.
• Fornecer cerca de 100 g de C1 e C2 brancos ( quer dizer sem a
molécula de contaminação procurada).
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
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Contaminações Cruzadas
Método de amostragem
• Retirar um mínimo de
100 g de cada
amostra, segundo a
tabela, e misturá‐los
bem.
Amostra Amostragem inicial Etiqueta a colocar Enviar para o laboratório
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
150 g da mistura obtida
AMOSTRA GRUPO A
150 g da mistura obtida
AMOSTRA GRUPO B
150 g da mistura obtida
AMOSTRA GRUPO C
100g por amostra a misturar Total 200g
100 g por amostra e misturar Total 2,5 Kg
100 g por amostra e misturar Total 500g
Colector 1 ‐ Amostra 1
Colector 2 ‐ Amostra 2
Colector 3‐ Amostra 3
• Repetir para o grupo
“traçador”.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Contaminações Cruzadas
Interpretação dos resultados
1. A contaminação do lote “coletor” 1 deve ser ≤ 5% do lote “traçador”.
2. A contaminação do lote “coletor” 2 deve ser ≤ 1% do lote “traçador”.
Cálculo:
A concentração média do lote “coletor” (CMC)deve ser calculada pela fórmula
seguinte:
CMC = [CA x 2 + CB x (N‐7) + Cc x 5] / N
N= Número total de amostras recolhidas do lote “coletor”.
CA = Concentração do “traçador” nas amostras do grupo A.
Cb = Concentração do “traçador” nas amostras do grupo B.
Cc = Concentração do “traçador” nas amostras do grupo C.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
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Controles periódicos
Objetivo:
Avaliar a performance dos processos de fabrico.
Frequência:
1. Fabricas com produção < 2,000 Toneladas AM –Trimestral.
2. Fabricas com produção >2,000 e < 8, 000Toneladas AM – 2
X trimestre.
3. Fabricas com produção > 8,000 Toneladas AM – Mensal.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Controles periódicos
Princípio:
• Escolher entre estas moléculas: OXT, Tilosina, Sulfadiazina,
Flubendazol, Clorotetraciclina, Oxibendazol,
Sulfadimetoxina, Amoxiciclina, Outras (consultar
laboratório).
• Se possível alternar as moléculas a fim de ter um controlo
representativo dos produtos utilizados.
• Antes de incorporar a pré‐mistura medicamentosa, recolher
uma amostra de alimento branco de 200g.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
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Controles periódicos
Método de análise
Número de amostras a recolher por lote de alimento medicamentoso:
Lote de ≤ 2,5 T – recolher 7 amostras de 600g a intervalos regulares.
Lote > 2,5 T – Recolher √ 20 vezes o numero de toneladas do lote.
Exp: um lote de 5T, recolher √20 X 5 = 10 amostras.
Misturar em seguida as amostras elementares para constituir uma
amostra global o tamanho não deve ser inferior a 4Kg.
Enviar ao laboratório 500g da amostra global. Conservar o resto.
Se possível enviar 200g de AM farinado, antes da granulação ( para ser
utilizado caso haja maus resultados no granulado).
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012
Controles periódicos
Interpretação resultados
1. Considerado como conforme se o teor do princípio ativo
está compreendido entre 80% ‐ 110% do teor teórico.
2. Considerado como aceitável se o teor do princípio ativo
está compreendido entre 75% ‐ 115% do teor teórico.
Fonte: BPFDAM, 25 Outubro 2012Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
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# 4
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Corresponde à situação em que um medicamento ou
medicamento veterinário é utilizado numa espécie‐
alvo diferente ou quando é utilizado nas espécies‐
alvo autorizadas, mas para uma indicação diferente
(que podem ou não necessitar de uma dose diferente)
à especificada no RCMV ou quando é utilizado um
medicamento veterinário de acordo com um RCMV
não autorizado em Portugal.
Médico Veterinário pode tratar os animais de uma determinada exploração pecuária com:
a) Um medicamento veterinário autorizado;
b) Se não existir o medicamento veterinário autorizado, utilizar:
i) Um medicamento autorizado para uso humano;
ii) Um medicamento veterinário autorizado noutro Estado membro,
para utilização na mesma espécie ou noutra espécie animal produtora de
géneros alimentícios, para a mesma doença ou para doenças diferentes;
c) Se não existirem os medicamentos referidos, é admitida a utilização, mediante
receita médico ‐veterinária normalizada, de uma preparação medicamentosa, magistral
ou oficinal.
a) 7 dias para os ovos;
b) 7 dias para o leite;
c) 28 dias para a carne de aves de capoeira e de mamíferos, incluindo gorduras e vísceras;
d) 500 graus‐dia para o peixe.
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Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
23. 25/11/2017
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Restrição da combinação de pré-misturas
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Consequências
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
26. 25/11/2017
26
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
• Redução do substrato para as
bactérias
• Compensação pela perda dos
nutrientes
• Controlo do crescimento
bacteriano
• Recuperação do epitélio
intestinal
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Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
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Bom Diagnóstico
• Uma correta anamnese
• Uma correta recolha de amostras
• Uma correta submissão de amostras
• Uma correta Interpretação dos resultados
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Definição de Caso
Diarreia grau 4, com
sangue em animais de
20 semanas
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
31. 25/11/2017
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Biossegurança
“Diseases are easy to gain, hard to lose”
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Cadeia de Infeção em Epidemiologia:
Como se propaga a doença - Abordagem individual (hospedeiro)
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
33. 25/11/2017
33
Estrutura do contacto e transmissão:
Infectado Suscetível
Contacto
Nº de agentes transmitidos
por contacto:
• Tipo de contacto
• Higiene
Taxa de contacto Nº de indivíduos no contacto
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Nº de agentes transmitidos:
Tipo de contacto: Directo ou Indirecto
Mãos
Equipamento
Roupa/Botas
Vetores
Ar
…
Qual o factor
determinante?
Densidade (m2 )
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
34. 25/11/2017
34
•R0 da vacinação com uma única dose da vacina de
Aujesky é 3,4 mas reduz para 1,5 com a dupla
vacinação (Stegeman et al., 1995)
•Embora R0 entre os porcos > 1 com a vacinação em
massa consegue‐se a erradicação
Contacto entre porcos engorda
Vacinados contra a Doença de Aujesky
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
P = 0,25
P = 1-(1-p)n
P: probabilidade total de transmissão
p: probabilidade de transmissão por contacto
n: número de contactos
P = 0,68 (n=4)
Taxa de contacto
Especialmente importante na transmissão indirecta
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
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39
Responsibility Reduce Refine Replace Review
5 R’s do Stewardship
TransparênciaManuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
“Stewardship”
1. Responsabilidade de um diagnóstico
apropriado e estabelecimento de uma
definição de caso PRECISA e FUNCIONAL
2. Há alguma alternativa que vai prevenir,
controlar ou tratar APROPRIADAMENTE
esta doença ?
3. Seleção de um antibiótico que
tenha demonstrado ser seguro
e eficaz para este fim.
4. Assegurar que o uso deste
antibiótico demonstra ser
seguro e eficaz.
5. É necessário
continuar com o uso do
Antibiótico?
Se não…
Enquanto…
SIM…
Enquanto
Perguntando…
Adpatado: ApleyManuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
42. 25/11/2017
42
5 D’s do Stewardship
• Diagnóstico : A condição requer o recurso ao antibiótico?
• Droga: A(s) Bactéria(s) são suscetíveis?
• Dose: Qual a dose recomendada?
• Duração: Qual a duração recomendada?
• “De‐escalation” – Qual o tratamento adequado e a via de
administração?
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Registos de Tratamentos
(individual/grupo parental/oral)
Mínimos
• Identificação do
animal/lote/parque
• Motivo tratamento
• Medicamento
• Dose
• Intervalo de administração
• Duração tratamento
• Resultado tratamento
• Intervalo segurança
Adicional
• Peso
• Local e via de administração
• Temperatura
• Transferência parque
• Severidade da doença
Necrópsias
Consumo de Antibióticos
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
43. 25/11/2017
43
Monitorização de consumos
Antimicrobiano Uso mg/PCU
Tratamento com doxiciclina durante uma
semana em porcos de 40 kg
Terapêutico 39,6
Tratamento com enrofloxacina durante 3
dias em porcos de 40 kg
Terapêutico 4,1
Tratamentos com amoxicilina e colistina na
ração durante toda a recria
Profilático 169
Tratamento com tiamulina e
clorotetraciclina na ração a entrada de
engorda
Profilático 63
Adaptado: Miguel Higuera
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Medir na Exploração:
exemplo de um closeout
Oxitetraciclina Florfenicol
6 Ton Ração Medicada
800PPM OXT
4 Frascos 250 ml
75.000 mg /frasco
AB consumido 4. 800 mg 300.000 mg
Kg carne tratada
9.450 Kg
(15 animais * 630Kg)
96.000 kg 15.000 kg
10,15 1,58
11,73(indicador global)
Tratamentos
Posologia 20 mg/Kg/PV 20 mg/Kg/PV
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44. 25/11/2017
44
Um plano de saúde deve incluir:
• Monitorização da saúde (epidemiologia, avaliação clínica)
• Diagnóstico da doença (teste laboratórios e confirmação)
• Prevenção da doença (biossegurança, maneio sanitário, vacinação)
• Tratamento e controlo da doença (biossegurança,
aclimatização, tratamento)
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Curso Alimentação Suínos Módulo 3 - Bloco 7 24 Novembro 2017
45. 25/11/2017
45
Se queremos manter os antibióticos
• Os Médicos Veterinários devem controlar todos os usos
dos antibióticos nos animais
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
“ONE FARM, ONE VET”
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
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46
Se queremos manter os antibióticos
• Os Médicos Veterinários devem controlar todos os usos dos
antibióticos nos animais.
• Os Produtores e os Médicos Veterinários devem praticar um
verdadeiro “Stewardship”.
• Mais Investigação : Diagnóstico, PK/PD ….
• Continuar a ênfase na Prevenção – Biossegurança.
• Protocolos e Registos – Monitorização.
Manuel F. Joaquim ‐ Curso Alimentação Suínos ‐ FMV‐UL 24/11/2017
Maneio
Biossegurança
Nutrição / Alimentação
Antibioterapia
Desafio e Consequências:
Mudanças de Gestão
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